Baixe Resumo Embriologia, Primeira e segunda semana gestacional e outras Notas de estudo em PDF para Embriologia, somente na Docsity! MONITORIA - CITO HISTO EMBRIOLOGIA 2019.2 TEMA: EMBRIOLOGIA - Primeira e Segunda Semana do Desenvolvimento PROF. ORIENTADOR: DELANO MACEDO MONITORAS: ANTONIA JULIANA VASCONCELOS FRANÇA – ENFERMAGEM ISADORA DE ALMEIDA GOMES - BIOMEDICINA JULYANA VAN-DERLINDEN FARES – NUTRIÇÃO LETICIA BERNARDO BARBOSA – BIOMEDICINA SARAH DE MORAIS ALVES - ENFERMAGEM Fecundação União de um espermatozoide com um ovócito secundário, que ocorre normalmente na ampola da tuba uterina, formando o zigoto. 1) Reação acreossômica- Passagem do Sptz através da corona radiata do ovócito. Tal reação é auxiliada pela ação da enzima Hialuronidas e, liberada no acrossoma do Sptz e também pelo movimento da cauda do Sptz. 2) Penetração na zona pelúcida- Formação de um caminho na zona pelúcida através da ação de enzimas. Assim que o Sptz penetra na zoa pelúcida, desencadeia o fim da segunda meiose e uma reação zonal, mudanças nas propriedades da zona pelúcida que a torna impermeável a entrada de outros Sptz. 3) Fusão das membranas - Ocorre a fusão das membranas do ovócito e do Sptz. A cabeça e a cauda do Sptz entram no citoplasma do ovócito, na área de fusão. 4) Fim da segunda divisão meiótica do ovócito - Formação do ovócito maduro (pronúcleo feminino) e o segundo corpo polar. 5) Formação do pronúcleo masculino - Dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do Sptz aumenta a fim de formar o pronúcleo masculino, enquanto que a cauda do Sptz se degenera. Durante o crescimento, os pronúcleos replicam o seu DNA. 6) Lise da membrana do pronúcleo - Ocorre a agregação dos cromossomos para a divisão celular mitótica e a primeira clivagem do zigoto Bloqueio à poliespermia: A poliespermia é quando mais de um Sptz lança material genético no ovócito. Existem mecanismos que impedem a poliespermia. Assim que o primeiro Sptz toca a região da zona pelúcida (membranado ovócito), ocorre um estímulo para a liberação de grânulos corticais para a zona pelúcida e a inativação do Sptz. Primeira Semana do Desenvolvimento Clivagem do Zigoto A clivagem, também chamada de segmentação, consiste em uma série de divisões mitóticas do zigoto, resultando em um rápido aumento do número de células. As novas células que surgem são os blastômeros que, a cada divisão, tornam-se menores. À medida que ocorre a clivagem, forma-se uma bola de células. Quando já existem 12 a 32 blastômeros, o ser humano em desenvolvimento é chamado de mórula. Durante o terceiro dia após a fecundação, a mórula já formada, ainda circundada pela zona pelúcida, cai na cavidade uterina. A mórula permanece livre no útero por cerca de um dia, até que se transforme em blastocisto. Formação do Blastocisto O blastocisto se caracteriza por seu formato esférico e oco. Logo após a mórula ter alcançado o útero, cerca de 4 dias após a fecundação, através da zona pelúcida um líquido uterino começa a atravessar a zona pelúcida e a se espelhar entre os blastômeros. A entrada desse líquido promove uma nova organização das células. Um grupo forma um envoltório (trofoblasto) e outro se polariza (embrioblasto). O líquido, por sua vez, fica armazenado em uma cavidade central (cavidade do blastocisto ou blastocele). Durante esses eventos ocorre a degeneração da zona pelúcida. Por volta do 6º-7º dia após a fecundação, o blastocisto adere-se superficialmente ao endométrio através das células do polo embrionário (início da implantação). Se ocorre a não-disjunção (falha na separação dos cromossomos) durante as divisões iniciais da clivagem do zigoto, forma-se um embrião com duas ou mais linhagens celulares com número cromossômico diferente. Condição chamada de mosaicismo. Segunda Semana do Desenvolvimento Ao final da primeira semana o blastocisto encontrava-se superficialmente implantado no endométrio. A implantação total do blastocisto completa-se na segunda semana do desenvolvimento embrionário. À medida que esse processo prossegue, ocorrem mudanças estruturais no embrioblasto, resultando na formação do disco embrionário bilaminar. → O trofoblasto se diferenciou em duas camadas: uma interna, o citotrofoblasto, e uma externa de células fundidas, o sinciciotrofoblasto. → O embrioblasto também se diferencia em duas camadas: uma de pequenas células cúbicas, conhecida como hipoblasto, e uma de células colunares próximas à cavidade amniótica, o epiblasto. → Essas duas camadas (epiblasto e hipoblasto) constituem o disco embrionário bilaminar.