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resumo sobre peixes na reprodução natural, Esquemas de Piscicultura

resumo sobre peixes, texto sobre inseminação artificial e natural

Tipologia: Esquemas

2020

Compartilhado em 23/06/2020

janaina-alves-dutra
janaina-alves-dutra 🇧🇷

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Não perca as partes importantes!

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PARTE THARIC
SLIDE 1
O que determina o processo de reprodução dos peixes? Então, vai depender do fato
de serem ovíparos, vivíparos ou ovovíparos. Vamos ver como é o processo de acordo
com cada classe: que são os ovíparos, vivíparos e ovovíparos.
SLIDE 2
Ovíparos. Nesse caso, os óvulos vão navegar pela água acompanhados do
espermatozoide do macho. Alguns conseguem navegar, enquanto que outros acabam
indo para o fundo do mar. No entanto, os peixes podem proteger os seus ovos para
que o nascimento aconteça, guardando-os em sua boca ou protegendo-os em bolhas
d’água.
SLIDE 3
Os vivíparos dão à luz a crias que foram formadas no interior do seu corpo, dão a luz
a peixes parecidos com adultos, mas em desenvolvimento
SLIDE 4
Os ovovíparos têm o processo de fecundação no seu interior, como os vivíparos,
mas, ao invés de dar à luz a crias, botam ovos. O peixe macho coloca os ovos em seu
interior, e esses vão se desenvolver ali até estarem prontos para serem expulsos para
o exterior. Algo curioso das fêmeas desse tipo de peixe é que mais tarde podem botar
os ovos sem a ajuda do macho, pois guardam um pouco do esperma da primeira
cópula.
SLIDE 5
Você sabia que existem peixes hermafroditas?
Explicar como se reproduzem os peixes hermafroditas é um processo interessante e
agradável, já que os hermafroditas não têm sexo definido e podem se tornar fêmea ou
macho de maneira aleatória, de acordo com a necessidade do acasalamento. Isso é
chamado de hermafroditismo simultâneo.
No entanto, existe outro tipo de hermafroditismo em que os peixes são machos na
primeira fase da vida, para, em seguida, se tornarem fêmeas. A isso dá-se o nome de
hermafroditismo protândrico, ao passo que, no caso contrário, (primeiro, fêmea e, em
seguida, macho) se denomina hermafroditismo protogênico
SLIDE 6
Como se reproduzem os peixes: as migrações
As migrações durante a época de reprodução são comuns para muitos tipos de
peixes. Eles fazem isso sozinhos ou em casais, e a distância percorrida varia conforme
o tipo de peixe e a época do ano.
Fazem isso em busca do local de acasalamento que eles considerem seguro
Um exemplo é o peixe salmão, O salmão é um dos peixes que mais se conhece sobre
os processos de migração. Estes peixes migram apenas 2 vezes na vida, primeiro eles
partem dos rios (onde eles nascem) e vão em direção ao mar e depois quando estão
aptos a reprodução, conseguem identificar os locais onde nasceram com exatidão e
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Baixe resumo sobre peixes na reprodução natural e outras Esquemas em PDF para Piscicultura, somente na Docsity!

PARTE THARIC

SLIDE 1

O que determina o processo de reprodução dos peixes? Então, vai depender do fato de serem ovíparos, vivíparos ou ovovíparos. Vamos ver como é o processo de acordo com cada classe: que são os ovíparos, vivíparos e ovovíparos. SLIDE 2 Ovíparos. Nesse caso, os óvulos vão navegar pela água acompanhados do espermatozoide do macho. Alguns conseguem navegar, enquanto que outros acabam indo para o fundo do mar. No entanto, os peixes podem proteger os seus ovos para que o nascimento aconteça, guardando-os em sua boca ou protegendo-os em bolhas d’água. SLIDE 3 Os vivíparos dão à luz a crias que foram formadas no interior do seu corpo, dão a luz a peixes parecidos com adultos, mas em desenvolvimento SLIDE 4 Os ovovíparos têm o processo de fecundação no seu interior, como os vivíparos, mas, ao invés de dar à luz a crias, botam ovos. O peixe macho coloca os ovos em seu interior, e esses vão se desenvolver ali até estarem prontos para serem expulsos para o exterior. Algo curioso das fêmeas desse tipo de peixe é que mais tarde podem botar os ovos sem a ajuda do macho, pois guardam um pouco do esperma da primeira cópula.

SLIDE 5

Você sabia que existem peixes hermafroditas? Explicar como se reproduzem os peixes hermafroditas é um processo interessante e agradável, já que os hermafroditas não têm sexo definido e podem se tornar fêmea ou macho de maneira aleatória, de acordo com a necessidade do acasalamento. Isso é chamado de hermafroditismo simultâneo. No entanto, existe outro tipo de hermafroditismo em que os peixes são machos na primeira fase da vida, para, em seguida, se tornarem fêmeas. A isso dá-se o nome de hermafroditismo protândrico, ao passo que, no caso contrário, (primeiro, fêmea e, em seguida, macho) se denomina hermafroditismo protogênico SLIDE 6 Como se reproduzem os peixes: as migrações As migrações durante a época de reprodução são comuns para muitos tipos de peixes. Eles fazem isso sozinhos ou em casais, e a distância percorrida varia conforme o tipo de peixe e a época do ano. Fazem isso em busca do local de acasalamento que eles considerem seguro Um exemplo é o peixe salmão, O salmão é um dos peixes que mais se conhece sobre os processos de migração. Estes peixes migram apenas 2 vezes na vida, primeiro eles partem dos rios (onde eles nascem) e vão em direção ao mar e depois quando estão aptos a reprodução, conseguem identificar os locais onde nasceram com exatidão e

voltam para desovar. A reprodução do salmão é externa, ou seja, a fêmea deposita os ovos no fundo do rio que depois são fecundados pelo macho. Os ovos levam entre 3 e 12 semanas para eclodir e após um período, que pode variar de 1 mês até 2 anos, dependendo da espécie, eles voltam para o mar. Poucos salmões adultos sobrevivem após a reprodução.

SLIDE 7

Peixes não migratórios ( LER SLIDE)

PARTE DANGELO

SLIDE 8

Reprodução

Grande parte das espécies de peixes possui reprodução ovulípara

(as fêmeas não protegem os ovos) e fecundação externa (a fêmea

e o macho liberam seus gametas na água.

De uma maneira geral, dimorfismo sexual é toda diferença entre

sexos de uma espécie, que não seja as dos órgãos diretamente

envolvidos no processo reprodutivo (gônadas e órgãos copulatórios)

- SLIDE 9

Fecundação externa

As fêmeas costumam depositar os óvulos em locais de águas

calmas ou, até mesmo, constroem ninhos.

A reprodução tem início, geralmente, quando o macho deposita

espermatozoides na água, possibilitando a fecundação dos óvulos.,

liberam gametas na agua após a fecundação do ovulo por um

espermatozoide na forma de zigoto. É chamado de fecundação

indireta.

Na imagem podemos observar vários locais reprodução, aonde as

femeas colocaram seus ovos

D) Larva recém-nascida com o saco vitelínico

SLIDE 13

Desenvolvimento

O peixe é o único animal que cresce constantemente, mesmo

depois de atingir a fase adulta.

É também o único vertebrado que apresenta todos os tipos de

reprodução: Bissexual, Hermafrodita e Partenogenética. Por esse

motivo podemos explicar o grande número de espécies existentes.

IMAGEM

SLIDE 14

A subida dos peixes em direção à nascente dos rios tem o nome de

piracema.

Atenção: durante a piracema é proibido pescar.

A palavra vem do tupi e significa “subida do peixe”. O processo

recebe esse nome porque, todos os anos, eles nadam rio acima

para realizar a desova.

Durante a piracema, os peixes nadam contra a correnteza. Esse

processo é extremamente importante para o sucesso reprodutivo,

uma vez que o esforço físico aumenta a produção de hormônios e

causa a queima de gordura. Os testículos dos peixes machos nesse

período aumentam de tamanho, ficando repletos de sêmen.

Durante o fenômeno da piracema, a pesca é geralmente proibida

por lei, uma vez que os grandes cardumes encontram-se no seu

período de reprodução. A captura de grande quantidade desses

peixes nesse período pode ocasionar uma diminuição da população

de uma determinada espécie. Vale lembrar que o desrespeito à lei

pode ocasionar multa e apreensão do material pescado, portanto,

antes de arrumar seus apetrechos e curtir uma pescaria, informe-se

a respeito das espécies que podem ser capturadas, certificando-se

de que não estão em fase reprodutiva.

ARTIFICIAL

Introdução SLIDE 14 Vou explicar um pouquinho como acontece a reprodução dos peixes na forma artificial, abordando quais as operações necessárias para a produção comercial de alevinos das principais espécies de peixes nativos do Brasil. Informar como deve ser feita a escolha e a seleção da espécie até o cultivo e a comercialização dos alevinos produzidos. Trata ainda de aspectos relacionados à infraestrutura e ao manejo geral na piscicultura, e esclarece medidas e cuidados a serem tomados para possibilitar maior produtividade, manutenção da saúde dos peixes. A produção e a comercialização de alevinos requerem maior conhecimento e dedicação do produtor e dos trabalhadores envolvidos, bem como uma infraestrutura mais complexa em relação à etapa de engorda. O produtor rural que optar por atuar nessa atividade deverá avaliar principalmente os aspectos relacionados à propriedade rural, se tem disponibilidade de área e de água (volume disponível e qualidade), e ao mercado de alevinos em sua região, como número de piscicultores, volume de produção e espécies mais cultivadas, bem como a disponibilidade de mão de obra capacitada. Aspectos climáticos, como a distribuição e o volume das chuvas, bem como a variação na temperatura ao longo do ano também devem ser considerados na escolha da espécie e no cronograma de manejo reprodutivo.

SLIDE 15

A grande diversidade de peixes nativos que temos e a ocupação de diferentes tipos de ambientes (rios, riachos, lagos etc.) levaram ao desenvolvimento de características reprodutivas próprias entre as espécies. Mas a maior parte dos peixes brasileiros de água doce cultivada é de espécies reofílicas, ou seja, que realizam migração anual para reprodução (piracema) como já explicamos. Estas espécies apresentam algumas características reprodutivas em comum, por esses motivos algumas medidas devem ser tomadas para que a reprodução artificial desses peixes seja feita de forma correta.

SLIDE 19

Nas fêmeas, a aplicação do EBHC completa a maturação final dos ovócitos e induz à ovulação, enquanto nos machos ocorre o aumento na produção espermática e volume de sêmen a ser coletado. As fêmeas de peixes nativos migradores, desovam quando são submetidas a uma aplicação inicial de 0,5 a 1 mg/kg de EBHC, Seguida por uma segunda aplicação de 5 a 6 mg/kg da substância, com 10 a 14 h de intervalo entre aplicações. Já os machos, em geral, recebem apenas uma aplicação de EBHC em doses variando de 0,5 a 3 mg/kg no momento da aplicação da segunda dose nas fêmeas. SLIDE 20 No Brasil, existem 52 espécies de peixes nativos que já estão sendo cultivadas ou que têm potencial para produção em cativeiro, de forma artificial. Vou falar brevemente sobre algumas espécies que estão destacadas que juntas representam cerca de 51% da produção total da piscicultura no país. Esses peixes são destacados pelos seguintes pontos na sua característica reprodutiva;  temperatura de cultivo entre 23o^ C e 30o^ C  boa resposta à reprodução induzida  período reprodutivo compreendido na estação chuvosa  aceitação de ração comercial; e consumo de alimento natural nas fases iniciais, como larvas de insetos, pequenos peixes etc). SLIDE 21

- Tambaqui (Colossoma macropomum) - Origem: Bacia Amazônica. - Idade à maturidade sexual: 3 a 4 anos. - Hábito alimentar: onívoro – alimenta-se de organismos animais e vegetais, como pequenos peixes, insetos, crustáceos, algas, frutos etc. - Observação: peixe nativo mais cultivado no Brasil. - Pirapitinga da Amazônia ( Piractus brachypomus ) Origem: bacias Amazônica e Araguaia-Tocantins. Idade à maturidade sexual: 3 anos. Hábito alimentar: onívoro. Observação: geralmente o macho não necessita de indução.

Pacu ( Piaractus mesopotamicus ) Origem: bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai. Idade à maturidade sexual: 3 a 4 anos. Hábito alimentar: onívoro. Matrinxã ( Brycon amazonicus ) Origem: bacias Amazônica e Araguaia-Tocantins. Idade à maturidade sexual: 2 a 3 anos. Hábito alimentar: onívoro. Observação: canibalismo acentuado durante a larvicultura.

- E o Piau / piauçu / piapara / piava ( Leporinus spp. ) Essas quatro espécies pertencem ao mesmo gênero (Leporinus spp.), sendo o piauçu a mais cultivada entre as quatro. Existem muito mais espécies, porém, irei perder muito tempo se citar todas as 52 espécies SLIDE 22

Antes de tudo, deve ser obtido a licença ambiental para a

atividade de reprodução de peixes e produção de formas

jovens.

A atividade de reprodução de peixes e produção de formas jovens (alevinos) deve ser licenciada junto ao órgão ambiental antes do início das atividades de construção ou operação da estrutura. SLIDE 23 Como implantar a infraestrutura Antes de tudo, devemos ter um local apropriado para a reprodução desses peixes, respeitando o seu bem estar, as exigências de cada espécie. No local deve ter  Viveiro para estocagem de reprodutores separados por espécie  Viveiro para larvicultura e alevinagem  Laboratório de reprodução  Tanques para treinamento alimentar no caso de peixes carnívoros

O laboratório

Para realizar a reprodução induzida de peixes nativos, é necessária uma estrutura laboratorial mínima, com as seguintes estruturas e equipamentos:

- Estrutura física (galpão ou construção em alvenaria); Imagem - Incubadoras de fluxo ascendente para ovos de peixes; - As incubadoras de fluxo ascendente são confeccionadas em fibra de vidro e comercializadas

geralmente em volumes de 60 a 200 l. A quantidade e o tamanho das incubadoras no

laboratório dependem do volume de ovos a ser incubado, sendo utilizado de 1 a 2 g de ovos por litro de incubadora

**- Compressor radial para oxigenação dos tanques;

  • Tanques para manutenção e manipulação de matrizes e reprodutores;
  • Controle de temperatura da água para tanques de manutenção e incubadoras;** Cada espécie de peixe possui uma temperatura ideal em que se obtém o melhor desempenho produtivo e reprodutivo, chamada de temperatura de conforto térmico.  Filtro para agua das incubadoras e tanques de larvicultura  Mesa ou bancada para manipulação dos peixes;Recipientes plásticos (caixas, baldes, bacias e peneiras);Microscópio;Vidrarias (placa de Petri, proveta, e béquer);Armários para guarda de equipamentos e produtos.