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Guias e Dicas
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Ultrassonografia em Obstetrícia: Formação, Objetivos e Exames, Resumos de Obstetrícia

UltrassonografiaDiagnóstico PrenatalMedicina Obstetrícia

Este documento aborda a ultrassonografia em obstetrícia, sua história, formação da imagem, objetivos, exames até a 12 semanas e datação da gravidez. Além disso, discute-se sobre a ultrassonografia morfológica de primeiro e segundo trimestre, parâmetros para determinação da idade gestacional ultrassonográfica e conclusões finais.

O que você vai aprender

  • Qual a história da ultrassonografia em obstetrícia?
  • Como a ultrassonografia forma a imagem de um feto?
  • Quais são os objetivos da ultrassonografia na obstetrícia?

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 11/10/2022

adriely-melo
adriely-melo 🇧🇷

3 documentos

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Pré-visualização parcial do texto

Baixe Ultrassonografia em Obstetrícia: Formação, Objetivos e Exames e outras Resumos em PDF para Obstetrícia, somente na Docsity! Ultrassonografia em obstetrícia História -Começou a ser usado na medicina no início da década de 60. A partir da década de 90 houve um grande desenvolvimento dessa tecnologia. -No início revelava poucas informações sobre o feto. Formação da imagem -O ultrassom é uma onda mecânica sonora acima do que o ouvido humano consegue detectar (acima de 20.000 Hz). -EFEITO PIEZOELÉTRICO: a vibração mecânica das partículas de cristais gera pulsos elétricos. -EFEITO PIEZOELÉTRICO REVERSO: os pulsos elétricos geram energia mecânica, ou seja, contração e expansão dos cristais (a onda sonora). -A imagem do ultrassom, portanto, é formada quando a vibração dos cristais presentes na sonda gera uma onda mecânica que bate no meu objeto. Essa onda será absorvida e refletida pelo objeto (de acordo com a densidade do objeto), e volta em direção a sonda, comprimindo novamente os cristais. Essa vibração mecânica formam os sinais elétricos que serão interpretados pelo aparelho de ultrassom, formando-se a imagem. Objetivos da USG na obstetrícia -Esclarecimento pontual de H.D. Ex: altura uterina não compatível com a IG, acima do esperado. Hipótese dx: bebê maior do que deveria ou aumento de líquido; -Acompanhar uma população de risco. Ex: idade materna avançada; -Rastreamento na população geral. Somente 10-15% desses achados são encontrados em população de risco! Por isso, o ideal é rastrear com o USG morfológico a população geral. OBS: Essa não é a realidade do SUS. Qual a frequência preconizada? OBS: Isso ai é o ideal e o que é feito na rede privada. OBS II: Não há comprovação de teratogenicidade do USG. Ultrassonografia até 12 semanas -Primeira USG na gravidez (entre 7 e 12 semanas sendo o ideal entre 7 e 9 semanas), um exame rápido e que fornece informações muito importantes! A datação da gravidez é fundamental e o quanto mais precoce a realização desse USG, mais fidedigno será o cálculo da IG. -Localiza se a gravidez é intraútero ou ectópica • Rastreamento para pré-eclâmpsia: avaliação das artérias uterinas. Em uma gestação normal há 2 ondas de invasão trofoblástica das artérias uterinas, sendo que na segunda vai até a camada muscular. Na pré-eclâmpsia percebe-se que não há essa segunda invasão, e nota-se uma artéria uterina rígida com pouco fluxo de sangue durante a diástole. Pacientes alto risco: AAS. • Rastreamento de sd genéticas pela avaliação da: transluscência nucal: a maioria dos pacientes com sd de down tem alterações cardíacas que culminam em edema, que se manifesta principalmente na nuca. Se eu estiver diante de um feto com sd de down e sem ICC, provavelmente o exame apontará um falso negativo. Da mesma forma, se um feto tiver ICC por outro motivo, o risco alto para síndrome de down poderá ser irreal; osso nasal: sua ausência é marcador de sd de Down; ducto venoso: quando alterado mostra um fluxo “reverso” nesse ducto. • Biometria fetal. OBS: É o último momento com boa visualização da cavidade pélvica. OBS: A avançar da idade materna guarda íntima relação com aumento na incidência de anomalias cromossômicas. A sd de Down é menos comum em negros (e por isso a raça entra no calcula do risco para a anomalia do 23, por ex). Ultrassonografia morfológica de 2º trimestre -Deve ser realizado entre 18 a 24 semanas. O ideal: 22-24 sem. -Especificamente: nova avaliação da morfologia fetal (procurando má-formações), e avaliação do comprimento do colo uterino via transvaginal para avaliar risco aumentado de parto pré-termo. -Avalia-se crânio (dá pra identificar, por exemplo, hidrocefalia); coluna (onfalocele); morfologia cardíaca (más formações cardíacas são muito comuns ao nascimento e sempre que possível complementar com ecocardiofetal no 3º trim); órgãos abdominais (rim policístico); ossos longos; genitália (genitália ambígua); -Na primeira imagem exemplo de um colo normal e na segunda um colo com tamanho diminuído, representando risco de gravidez pré- matura. Pode-se fazer uterolíticos como progesterona para tratar. Ultrassonografia obstétrica de 2/3º trimestre - A ultrassonografia obstétrica de rotina do terceiro trimestre pode ser realizada após 34 semanas de gestação -> ZUGAIB; -SLIDE DELA: entre 28 e 34 semanas, com frequência após isso variando de caso em caso. (???) -De modo geral, avalia-se o bem estar geral do feto, apresentação, movimentação, e se seu crescimento está adequado (com cálculo de **** ****