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Guias e Dicas
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resumos arquitetura e urbanismo, Resumos de Gerenciamento de Projetos Arquitetônicos

resumos arquitetura e urbanismo - pup, sistemas estruturais e thau

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 23/09/2022

danielle-karnaks
danielle-karnaks 🇧🇷

5 documentos


Pré-visualização parcial do texto

Baixe resumos arquitetura e urbanismo e outras Resumos em PDF para Gerenciamento de Projetos Arquitetônicos, somente na Docsity! ARTE MODERNA Possui agora um novo conceito de natureza, que seria uma natureza artificial (artefato) A partir das habitações que se constrói a cidade. Mestres da arquitetura moderna: Le Courbousier, Miss Van der e Walter Gropius *um dos grandes fundadores da escola de Bahaus) A arquitetura moderna tem sua origem na Europa, no contexto da Revolução Industrial e do desenvolvimento tecnológico. É nesse momento que técnicas novas são utilizadas para a construção de arranhas-céus e da Torre Eiffel. Materiais de ferro e vidro foram uma grande inovação nas técnicas construtivas Não existe mais ornamentos nem simetria. A arquitetura tinha que ser a mais simples possível, porque tem que ser racional. Palácio de Cristal - Grande Exposição de 1851- era uma estufa para mostrar toda a exposição, construída com ferro e vidro. Foram acolhidos mais de 14 mil expositores vindos de todo o mundo nos 92 mil metros quadrados de espaço de exibição, onde foram mostrados exemplos das últimas tecnologias desenvolvidas na Revolução Industrial. Desenhado por Joseph Paxton, o edifício da Grande Exposição tinha 564 metros de comprimento, com uma altura interior de 33 metros. O Palácio de Cristal foi um grande sucesso não só pela novidade dos processos técnicos, mas também pela criação de um novo conceito de espaço. O Palácio de Cristal possuía uma espécie de sistema de climatização. Era decorado com diferentes cores como o azul, vermelho e amarelo. Tinha também alguns elementos do estilo gótico, apesar da sua racionalização e simplicidade. Foi Corbusier que propôs, em 1926, os 5 pontos da arquitetura moderna, empregados em grande parte das obras modernistas: Planta livre: construções sem paredes e divisórias, de maneira que as reformas não causassem danos às estruturas. Caso fosse necessário construir paredes, elas podem ser feitas de gesso ou qualquer outro material, proporcionando mais flexibilidade no uso do espaço. Fachada livre: a fachada livre é uma consequência da planta livre. Como as paredes não fazem parte da estrutura, não há necessidade de compatibilizar a estrutura com a fachada. Janelas em fita: as janelas são aberturas longas que muitas vezes cortam a extensão de todo o edifício. Permitem maior iluminação natural e vistas panorâmicas da parte externa. Pilotis: pilotis são os canos de aço que elevam as estruturas. Corbusier defendia esse vão para permitir que as pessoas passassem por baixo dos edifícios, ou seja, que eles não se tornassem barreiras físicas para o ir e vir. Terraço jardim: utilização dos terraços das casas como jardins e espaços de convivência. A ideia era dar funcionalidade a uma parte das construções que é geralmente inutilizada. Antes, as obras arquitetônicas tinham como destaque as grandes igrejas com estilo rebuscado e cheias de ornamentos. Mas, com a revolução, novos materiais produzidos em larga escala puderam ser introduzidos na arquitetura, como aço, vidro e concreto. Esses materiais permitiam a construção de obras com estruturas mais leves, formas diferenciadas e que davam espaço à simplicidade. Então, passaram a ser utilizados na construção da paisagem urbana, incluindo grandes prédios, estradas e pontes. ESCOLA BAUHAUS – WALTER GROPIUS O marco inicial da Arte Moderna na arquitetura foi a escola de Bauhaus na Alemanha, onde as construções eram projetadas com foco na funcionalidade e na simplicidade das formas. A escola surgiu logo após a Primeira Guerra Mundial, momento em que o mundo vivia uma fase industrial e o país precisava produzir em escala para atender as necessidades da população. Arte x artesanato x indústria  Escola de Bauhaus inovou a Arte Moderna, destacando-se como um movimento (Movimento Bauhaus) que demonstrava interesse na produção em escala industrial, mas sem abrir mão da beleza e funcionalidade em cada projeto. Com ela, foi possível aproximar o mundo da arte com o mundo da industrialização. O auge da Escola de Bauhaus aconteceu no mesmo período em que Adolf Hitler assumia o poder. A partir daí a instituição começou a ser perseguida, pois os nazistas acusaram a escola de ser propagadora de concepções artísticas um pouco “degeneradas”.  ARTS & CRAFTS A Revolução Industrial foi um processo radical e mudanças social e econômica. A energia foi um impulso importante para a transformação de uma sociedade agrícola em sociedade industrial. Em meados do século XIX, a energia gerada pela força do vapor aumentou, e durante as últimas três décadas do século, a eletricidade e os motores movidos a gasolina aumentaram ainda mais a produtividade. O sistema fabril movido ou maquinas e baseado na divisão de trabalho foi desenvolvido. Novas matérias primas, o ferro e o aço, tornaram-se disponíveis e as cidades cresceram rapidamente, a medida que levas de pessoas abandonavam a vida no campo e buscavam emprego nas fabricas. A tecnologia reduziu os custos unitários de diversos produtos, antes feitos à mão, e aumentou a produção em massa nas fábricas, com isso as artes manuais diminuíram. Á medida que se encerrava o século XIX, o movimento Arts and Crafts apareceu na Inglaterra e buscava o design e um retorno aos ofícios manuais. O movimento propôs evitar que os processos industriais fossem representados na arte, algo que era muito presente na época devido à Segunda Revolução Industrial. Diferentemente do Arts and Crafts, o Art Nouveau dialoga com a produção industrial em série, utilizando grandemente os novos materiais do mundo moderno como o ferro, vidro e o cimento, valorizando a lógica e a racionalidade da ciência e da engenharia. ECLETISMO Possui platibanda, fachada neorrenascentista, o interior possui estrutura de ferro, iluminação zenital, ainda usa linguagem da antiguidade (exemplo: coluna com capitel). Busca expandir os espaços HAUSMANN As ruas eram planejadas seguindo os princípios da orientação solar, largura, perfis transversais, tipo de pavimentação, diferença de cotas entre outros. As paisagens, praças e quadras deveriam interagir entre si, além de serem elementos harmônicos na cidade. A partir desses aspectos, fez uma relação dos edifícios com o número de usuários (exemplo: hospital para tantas pessoas que moram perto do edifício). VIENA – OTTO WAGNER Vienna, no século XIX, era formada por uma cidade interna, a área mais antiga e ainda cercada por uma muralha com uma faixa no entorno, não construída. Além desse cinturão, a cidade havia se estendido em direção aos subúrbios, que ficaram isolados do núcleo urbano pelas fortificações e a área militar ao redor. Essa grande extensão de terra no centro da cidade foi uma consequência do atraso histórico, uma vez que a cidade manteve suas fortificações medievais mesmo depois que as outras cidades europeias já haviam demolido suas muralhas. Após a Revolução de 1848 (conhecida como Primavera dos Povos), os liberais tomaram o poder e exigiram o direito a autogestão municipal, acabando com o domínio imperial e as decisões tomadas no Congresso de Vienna, onde, com o fim da Era Napoleônica, os países vencedores sentiram a necessidade de selar um tratado reestabelecendo a paz e a estabilidade política na Europa ao redefinir as fronteiras europeias, temendo uma nova revolução Ao mesmo tempo, a cidade passa por uma fase de desenvolvimento econômico, o que leva ao aumento da população pelas migrações, tornando Vienna o centro econômico e cultural da Áustria, porém provocando uma crise habitacional, gerando a necessidade de efetuar reformas na estrutura urbana da cidade. Vienna então adota algumas intervenções para ter melhores condições como: a canalização do rio Danúbio, para evitar inundações; um sistema eficiente de fornecimento de água; um sistema sanitário público e a construção do primeiro hospital público. Porém, a reforma em si foi baseada pensando nos interesses da classe mais rica, ou seja, a corte que vivia no núcleo da cidade, sem a preocupação de melhorar a vida daqueles que viviam na periferia, do lado de fora do cinturão livre, conhecido como Ringstrasse. As muralhas foram demolidas e, em seu lugar, foi feita uma rua circular ligando novas instituições políticas e culturais. Em um período caracterizado pelo acelerado adensamento urbano e uma inevitável escassez de habitação, a proposta do ‘Ringstrasse’ parecia ideal. Este grande anel compreendia um extenso complexo de edifícios públicos e residenciais privados, devidamente espaçados para permitir a ventilação entre construções.  Foi um projeto que manteve a parte histórica da cidade encerrada e preservada e incentivava uma expansão moderna para além dos limites dessa região. Concluída no século XIX, lá estão os principais edifícios históricos da cidade:  a Prefeitura, a Bolsa de Valores, o Parlamento, a Igreja, a Universidade de Viena, o Museu de História da Arte e o Museu de História Natural. A via principal que circunda o núcleo central foi construída em escala monumental para dificultar a construção de barricadas, nela não se passa carros. Apesar dos extraordinários edifícios monumentais, a maior parte construída na Ringstrasse era ocupada por edifícios residenciais As construções características na Ringstrasse foram os edifícios de apartamentos, com 4 a 6 andares e com poucos apartamentos. Na periferia a quantidade de unidades era maior para abrigar a população operária. As construções eram divididas e ocupadas de acordo com o poder aquisitivo dos moradores. O térreo era geralmente destinado ao comércio, o primeiro pavimento possuía espaços mais nobres; do segundo pavimento em diante a qualidade dos espaços eram menor. Os primeiros andares eram os mais valorizados. Essa estratificação era evidenciada também no tratamento da fachada. Elementos marcantes da arquitetura urbana traduziam-se em estilo barroco, renascentista, neoclássico ou gótico, dando nota da convivência da diversidade que o novo arco de valores desta urbanística buscava conotar. CIDADE JARDIM – EBENEZER HOWARD Howard propôs um sistema de cidades fosse construído dentro de distâncias não muito grandes. Assim, tão logo a população da primeira cidade-jardim atingisse seu máximo, outra cidade seria construída em local próximo, cuidando, entretanto, para que uma área rural fosse mantida entre as duas. Estas seriam conectadas por estradas de ferro, que se encarregariam de possibilitar o intercâmbio de mercadorias. Após o período da revolução industrial, muitas cidades europeias testemunharam um crescimento em ritmo acelerado, intensificado pelo movimento das pessoas do campo para os centros urbanos na busca por maiores oportunidades. Mas, se de um lado as cidades tornavam-se cada vez mais atrativas, também se intensificaram problemas como a poluição e o crescimento das ocupações irregulares. Em outro contexto, se o campo permitia o contato próximo à natureza e uma abundância de recursos naturais, também sofria com certo isolamento e redução nas possibilidades de emprego. A concepção das cidades jardim envolveria a criação de uma série de pequenas cidades capazes de combinar, simultaneamente, os benefícios de ambos os contextos. A Grande Avenida dividiria a cidade em duas partes e possuiria 128 m de largura. Ela constituiria, na verdade, mais um parque, e nela estariam dispostas, em seis grandes lotes, as escolas públicas. Também nessa avenida estariam localizadas as igrejas necessárias para atender à diversidade de crenças existentes na cidade. Defronte à Quinta Avenida e ao Palácio de Cristal, existiria um conjunto de casas ocupando lotes amplos e independentes. Mais adiante, estariam os lotes comuns, de cerca de 6,1 x 40m No anel externo estariam os armazéns, mercados, carvoarias, serrarias, etc., todos em frente à via férrea que circunda a cidade. Dessa forma, o escoamento da produção e a recepção de mercadorias e matéria-prima seria facilitado (e barateado), evitando também a circulação do tráfego pesado pelas ruas da cidade, diminuindo a necessidade de manutenção.