Baixe Respiração Aeróbica e Fermentação nas Plantas e outras Resumos em PDF para Biologia, somente na Docsity! Índice Capitulo I: Introdução ............................................................................................................... 3 1.0 Contextualização ................................................................................................................. 3 1.2 Objectivos ............................................................................................................................ 4 1.2.1 Geral: ................................................................................................................................ 4 1.2.2 Específicos: ...................................................................................................................... 4 Capitulo II: Desenvolvimento ................................................................................................... 5 2.0 Respiração Aeróbica ............................................................................................................ 5 2.1 Estrutura e função da mitocôndria ....................................................................................... 6 2.1.1 Glicólise ............................................................................................................................ 6 2.1.2 Ciclo de krebs ................................................................................................................... 7 2.1.3 Cadeia respiratória ............................................................................................................ 7 2.2 Respiração anaeróbia ........................................................................................................... 8 2.3Tipos de fermentação ........................................................................................................... 9 2.3.1 Fermentação alcoólica ...................................................................................................... 9 2.3.2 Fermentação láctica .......................................................................................................... 9 2.3.3 Importância da fermentação ............................................................................................. 9 2.4 Reprodução ........................................................................................................................ 10 2.4.1 Tipos de reprodução das plantas ..................................................................................... 10 2.4.2 Reprodução assexuada .................................................................................................... 10 2.4.3 Importância da reprodução assexuada ............................................................................ 11 2 2.4.4 Técnicas de reprodução assexuada ................................................................................. 11 2.5 Reprodução sexuada .......................................................................................................... 11 2.5.1 Tipos de reprodução sexuada ......................................................................................... 13 III. CONCLUSÃO ................................................................................................................... 15 IV: BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................. 16 5 CAPITULO II: DESENVOLVIMENTO 2.0 Respiração Aeróbica A respiração aeróbica é um dos ciclos mais importantes do metabolismo primário. A respiração aeróbica apresenta o oxigênio (O2) como agente para a oxidação dos substratos. Os principais subprodutos desse processo são o dióxido de carbono (CO2) e a água (H2O). A glicose (monossacarídeo) utilizada na respiração é obtida, principalmente, a partir da hidrólise de moléculas de sacarose (dissacarídeo) ou de polissacarídeos de reserva (amido). Para plantas, todavia, a sacarose tem sido considerada, recentemente, como o principal substrato da respiração (BEWLEY, J. D. 1994). Na oxidação da glicose ou da sacarose, as suas moléculas são quebradas, sendo os átomos de hidrogênio removidos e, posteriormente, combinados com o oxigênio que, por sua vez, é reduzido à água. No processo, os elétrons vão de níveis mais altos de energia para níveis mais baixos, liberando assim energia para a produção de ATP. Além da respiração aeróbia, cujo rendimento energético é maior, a respiração celular também pode ocorrer em ausência de oxigênio, embora esse processo apresente um rendimento energético (produção de ATP) bastante reduzido. Os motivos dessa diferença e as suas peculiaridades serão discutidos mais adiante (John Wiley & Sons, Inc., 2000, 512p). Do ponto de vista químico, a respiração aeróbica pode ser expressa como a oxidação da molécula de 12 carbonos da sacarose e a redução de 12 moléculas de H2O: C12H22O11 + 13 H2O → 12 CO2 + 48 H+ + 48 e- 12 O2 + 48 H+ + 48 e- → 24 H2O Resultando na seguinte reação líquida: C12H22O11 + 12 O2 → 12 CO2 + 11 H2O - 1.380 kcal/mol ou - 5.760 kJ/mol (1 caloria = 4,1865 joules) 6 2.1 Estrutura e função da mitocôndria A mitocôndria é o organelo celular responsável pela respiração aeróbia. A mitocôndria é um organelo constituído por duas membranas, uma externa e a outra interna, sepadas por um espaço intermembranar. A membrana interna forma uma série de pregas, as cristas mitocôndrias. A parte central e ocupada por fluido, matriz. Fig.1 estrutura de mitocôndria A respiração aeróbica processa-se em três etapas: Glicólise; Ciclo de krebs; Cadeia respiratória. 2.1.1 Glicólise A glicólise ocorre no hiaplasma. Consiste na transformação de uma molécula de glicose, ao longo de várias etapas, em duas moléculas de ácido pirúvico. Neste processo são libertados hidrogénios que se combinam com moléculas de uma substância celular capaz de recebê-los, o NAD, que se transforma em NADH. Durante o processo, é libertado energia para a síntese de duas moléculas de ATP. 7 2.1.2 Ciclo de krebs O ciclo de krebs é um conjunto de reações metabólicas que conduz a oxidação completa da glicose. Estas reações ocorrem na matriz da mitocôndria. Na presença de oxigénio, o ácido pirúvico entra na mitocôndria, e é descarboxilado (perde uma molécula CO2) e oxidado (perde um hidrogénio). O hidrogénio é usado para reduzir o NAD+, formando NADH. Por cada molécula de glicose degradada, formam- se no ciclo de krebs seis moléculas de NADH2, duas moléculas de ATP e quatro moléculas de CO2 (PIRES, CRISTIANO,1990). 2.1.3 Cadeia respiratória A cadeia respiratória ocorre nas cristas mitocondriais. As moléculas de NADH formadas durantes as etapas anteriores da reações que transportam eletrões, que vão passar uma série de proteínas ate serem captados por um aceitador final – o oxigénio (O2). Estas proteínas aceitadoras de eletrões constituem a cadeia transportadora de eletrões ou cadeia respiratória. A função da cadeia respiratória é a formação de molécula de ATP. O oxigénio, depois de receber os eletrões, capta os H+ presentes na matriz da mitocôndria, formando-se a água (H2O). Nesta etapa forma-se 34 moléculas de ATP e seis de água na figura abaixo o processo simplificado e as respectivas etapas : 10 fabrico de pão. Na produção de pão, o álcool vaporiza-se e o dióxido de carbono forma bolhas, tornando massa do pão mais fofa. É o chamado ‗‘levedar‘‘ do pão. Os lactobacilos (bactérias presentes no leite) utilizam a lactose (açúcar do leite) para efectuarem a fermentação láctica, em que o produto final é o ácido láctico. Os queijos e os iogurtes são exemplos deste tipo de fermentação. 2.4 Reprodução A reprodução é muito importante porque assegura a continuidade da vida, isto é, cada ser vivo, ao reproduzir-se, permite que as gerações se sucedam umas as outras. 2.4.1 Tipos de reprodução das plantas As formas de reprodução utilizadas pelas plantas, embora variadas, podem ser agrupadas em dois tipos: Reprodução assexuada; Reprodução sexuada. 2.4.2 Reprodução assexuada A reprodução assexuada, também chamada multiplicação vegetativa, é um processo realizado sem fecundação, por meio do qual um único indivíduo origina outro semelhante a si próprio, com as mesmas características genéticas – sexo, cor, tamanho, entre outras. Este processo permite o surgimento de um grande número de descendentes em pouco tempo. Nas plantas, tanto as raízes como o caule e as folhas tem capacidade de multiplicação vegetativa. Esta reprodução é feita naturalmente pelas próprias plantas. A bananeira (rizoma), o alho, a cebola (bolbo), a batata (tubérculo), o morangueiro (estolhos) e a mandioca (raiz tuberculosa) são exemplos de plantas que se propagam vegetativamente. Algumas plantas formam, na margem das folhas, pequenas gemas (plântulas) que se destacam da planta-mãe, caem no solo e enraízam, tornando-se novas plantas. 11 2.4.3 Importância da reprodução assexuada O ser Homem utiliza o conhecimento dos processos de reprodução assexuada para obter, com grande facilidade, um grande número de plantas iguais a planta original que possua características valiosas para a agricultura, silvicultura (cultura de árvores, especialmente espécies fruteiras) ou floricultura. Na multiplicação vegetativa, as caracteristicas genéticas são conservadas, isto é, os descendentes são a cópia exata da planta-mãe. Este facto é vantajoso para o ser humano, porque assim podem-se obter muitas plantas com as caracteristicas pretendidas. 2.4.4 Técnicas de reprodução assexuada As técnicas de reproduҫão assexuada mais usadas pelo Homem são: Estacaria, Enxertia Mergulhia e, Enxertia de tecidos 2.5 Reprodução sexuada Na reprodução sexuada os novos individuo surgem da fusão de duas células especializadas, denominadas gâmetas. Nas angiospérmicas o gâmeta feminino, óvulo, forma se no ovário, e o gâmeta masculino forma-se na antera, o grão de pólen. A parte masculina da flor – constituída por antera, e filite seu conjunto forma estame, conjunto de estames formam androceu, como mostra afigura abaixo. 12 A parte feminina da flor – constituída por estigma, estilete e ovário, seu conjunto forma carpelo e, conjunto de carpelos formam gineceu, como mostra afigura abaixo. A reprodução sexuada é caracteristica das plantas com flor, como a mangueira, o abacateiro, a goiabeira, o limoeiro, o milheiro, a mapira, o tomateiro, o girassol, o feijão, a couve e muitas, outras espécies. A reprodução sexuada é importante porque origina uma descendência que apresenta grande variabilidade genética, o que permite uma maior adaptação as alterações do meio. 15 III. CONCLUSÃO A respiração divide-se em duas fases: a anaeróbia, que compreende a etapa da glicólise, que ocorre na ausência do oxigênio no citoplasma das células eucariótica e procariótica, e aeróbia que ocorre na presença do oxigênio. A fase aeróbia divide-se em duas etapas: o ciclo de Krebs que ocorre na matriz mitocondrial das células eucarióticas e no citoplasma das células procarióticas, e a cadeia respiratória que ocorre nas cristas mitocondriais e próximas à face interna da membrana plasmática, em eucariotos e procariotos, respectivamente. A fermentação ocorre na ausência do oxigênio no citosol da célula eucariótica e procariótica. A glicose é degradada em substâncias mais simples, como o ácido lático (fermentação lática) e o álcool etílico (fermentação alcoólica). Tanto na fermentação lática como alcoólica há um saldo de apenas 2 moléculas de ATP e, em ambos os processos, iniciam com o ácido pirúvico obtido da glicólise, como descrito na respiração aeróbia. 16 IV: BIBLIOGRAFIA PIRES, CRISTIANO at all,Biologia, plantassolo,9ª classe, edições asa,1990. OKUTO, GODFREY e NDWIGA, MARGARET, Biology access,jkf editores , Kenia 1998. BEWLEY, J. D., BLACK, M. SEEDS: Physiology of Development and Germination. 2nd ed. New York, Plenum Press, 1994, 445p. FERRI, M. G. (Coord.) Fisiologia Vegetal, v. 1. 2nd ed. São Paulo: EPU, 1985, 361p. HOPKINS, W. G. Introduction to Plant Physiology. 2nd ed. New York: John Wiley & Sons, Inc., 2000, 512p. SALISBURY, F. B., ROSS, C. W. Plant Physiology. 4th ed. California: Wadsworth Publishing Company, Inc., 1991, 682p. TAIZ, L., ZEIGER, E. Plant Physiology. 2nd ed. Massachusetts: Sinauer Associates, 1998, 792p.