Baixe SLIDE ARQUITETURA E URBANISMO e outras Notas de aula em PDF para Teoria Social, somente na Docsity! Antecedentes “Explosão demográfica “: a Europa do sec VI ao ano 1800 não ultrapassou 180 millhões de habitantes. Revolução industrial De 1800 a 1914, em um pouco mais de um século, passa de 180 milhões a 460 milhões de pessoas concentradas em grandes aglomerações a favor da grande indústria. É o fenômeno da urbanização ! Imagens da revolução industrial Gravura do pintor Philipp Jakob Loutherbourg: Coalbrookdale em 1801. Gravura do ilustrador Gustave Duré: Londres - Dudley Street, 1872 IMPORTANTE: ANGELS, F. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra O Urbano Uma forma especial de ocupação do espaço por uma população, a saber um aglomerado resultante de uma forte concentração e de uma densidade relativamente alta, tendo como correlato previsível uma diferenciação funcional e social maior (Manuel Castells). Cidades pré-industriais Os 1os. Aglomerados sedentários e com forte densidade de população : Mesopotâmia por volta de 3.500 aC.; Egito 300 aC, China e Índia 300-2500 aC. Aparecem no fim do neolítico, quando as técnicas, e que as condições sociais e naturais do trabalho permitiram aos agricultores produzirem mais do que tinham necessidade para subsistência. A partir daí um sistema de divisão e distribuição se desenvolve, como expressão e desdobramento de uma capacidade técnica e de um nível de organização social (Gideon Jorberg) O Urbanismo Urbanismo: a ciência da organização humana sobre o solo ( Town Planning, Städtebau) Problemas estéticos: a cidade não tem por missão apenas dispor os homens lado a lado num espaço social de 3 dimensões, mas ainda de Le supor na longa duração. Com efeito, a cidade pela sua materialização plástica das necessidades e ideais do homem, é a maior obra de arte coletiva! Cada cidade tem sua personalidade: pelas suas cores, sua silhueta, espaços cheios e vazio, o seu sítio humanizado, pelo número de sua população pela sua história! Problemas intelectuais e espirituais: no Renascimento o homem descobre o humano. Tendo voltado seu olhar sobre ele mesmo, o homem se põe a se adorar enquanto criador, no lugar de continuar a se portar como uma criatura submissa a ordem da criação. O resultado é uma cidade sem Deus (ou deuses), uma cidade que ignora qualquer outra finalidade que não seja a perfeição humana exclusivamente terrestre. Se a histeria industrial negligenciou todos os valores humanos profundos, as utopias socialistas (Howard por ex.) visam o bem estar . Missão do “urbanista” Reencontrar as estruturas a escala humana, dar melhores condições de conforto aos homens, mas em vista de sua plenitude espiritual. Esses modelos do pré-urbanismo são: Progressista e Culturalista. Progressista – a base deste modelo é a concepção do indivíduo humano como tipo e percebe-se um certo racionalismo. Neste modelo o pensamento é dominado pela idéia de progresso e pela higiene, recusava a herança do passado; destacava a importância do alojamento standard e para Choay este modelo é limitador e repressivo. Modelo Culturalista – o ponto de partida deste modelo é a nostalgia, a possibilidade de reviver o passado. A chave é o conceito de cultura. A estética seria importante, mas havia também um certo “anti-industrialismo” Choay discute, em seguida, a “Crítica sem modelo de Engels e Marx”: haveria nesses autores uma tendência a um pragmatismo e à redução da questão urbana à habitação. Choay conclui a primeira parte comentando o “Anti-Urbanismoo Americano”, a partir da nostalgia da natureza, mas que não teria formado um método. Culturalista,entre seus fundadores:Camillo Sitte e Ebenezer Howard. Nesta nova versão deste modelo a totalidade se imporia às partes e o cultural sobre o material. O modelo seria nostálgico e cultuaria os valores do passado. Naturalista: baseado na corrente anti- urbana norte americana, a partir do modelo Broadacre-city, de Wright. A natureza seria o meio contínuo e todas as funções urbanas estariam dispersas e isoladas. A partir da Segunda Guerra Mundial o urbanismo é colocado em questão. Começa pela Tecnotopia, ou seja, a tentativa, pelos técnicos, arquitetos e engenheiros, de pensar a cidade do século XX em função das novas técnicas de construção e do estilo de vida, e das necessidades próprias do homem do século XX. A cidade torna-se um objeto técnico, inteiramente determinado e encerrado. Antrópolis: é a critica humanista ao urbanismo progressista que teria sido efetuada pelos sociólogos, historiadores, economistas, juristas e psicólogos, sobretudo anglo-saxões Geddes, examina os estabelecimentos humanos, com a ajuda do maior número possível de setores da realidade(survey), com influência das idéias evolucionistas. Estas idéias foram desenvolvidas por Mumford, que propôs a integração da natureza ao meio urbano Planejamento ambiental O planejamento ambiental teve seus precursores no início do sec XIX com pensadorescomo john ruskin, na Inglatera; Viollet Le Duc, na França e Henry David Thoureau, George Perkins Marsh, frederick Law Olmsted e outros nos EUA. Origem da crise urbana e ambiental O plano da cidade barroca rompe as muralhas das cidades européias, impondo o traçado geométrico, alargando vias e destruindo o antigo tecido medieval, dando passagem a um ovo complexo socio culturaltrazendo consigo novas concepções de espaços e de ordenação do território. A cidade barroc enfatiza a avenida em relação ao traçado urbano, e com isso perde o espa’co do cidadão. Ex rigtrass em Viena As etapas do planejamento urbano Os estudos preliminares A elaboração do plano diretor Lei que regulamenta o plano Aplicação do plano Diretor Para Platão a importância na escolha do sítio é prioritário quanto à salubridade da cidade, como também é preciso estar atento às vantagens econômicas e também quanto ao clima psicológico e moral, o que o conduz a desaconselhar os sítios marítimos. Fixa também o número de habitantes ideal e preconiza a criação de uma acrópole onde seriam instalados os principais santuários e as habitações dos guerreiros. Outra idéia é a de que é melhor que a cidade não possua pontos fortificados, sua presença somente debilitaria a coragem dos cidadãos. Para Aristóteles –a escolha do sítio não deve ocorrer somente quanto a salubridade, mas também deve permitir um abastecimento fácil, devendo tirar partido tanto do mar quanto do campo. É a favor das fortificações. Quanto à estrutura urbana, defende uma especialização dos bairros quanto a sua função. Preconiza criação de duas praças bem distintas, uma reservada à vida pública e a outra à atividades comerciais; as ruas retas; dispostas regularmente