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Guias e Dicas
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Terceira semana do desenvolvimento - Embriologia, Resumos de Embriologia

Resumo sobre a terceira semana do desenvolvimento humano

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 19/10/2020

mariana-zanoni-7
mariana-zanoni-7 🇧🇷

4.5

(7)

7 documentos


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Baixe Terceira semana do desenvolvimento - Embriologia e outras Resumos em PDF para Embriologia, somente na Docsity! 1 Mariana Zanoni – 71B TERCEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO Acontece durante a semana de ausência do período menstrual: 5 semanas após o primeiro dia do último período normal. 3 semanas após a concepção, uma gestação normal pode ser detectada por ultrassonografia. GASTRULAÇÃO: FORMAÇÃO DAS CAMADAS GERMINATIVAS Disco embrionário bilaminar é convertido em disco embrionário trilaminar 3 camadas germinativas: ectoderma, endoderma e mesoderma. Início da morfogênese: aparecimento da linha primitiva. LINHA PRIMITIVA Faixa linear espessada do epiblasto que aparece no início da terceira semana. Resulta da proliferação e migração de células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário. Se alonga pela adição de células na extremidade caudal, enquanto a extremidade cranial prolifera e forma o nó primitivo. Um sulco primitivo se desenvolve na linha primitiva e termina em uma pequena depressão no nó primitivo, a fosseta primitiva. A linha primitiva forma o eixo craniocaudal do embrião, permitindo identificar as superfícies dorsal e ventral e os lados direito e esquerdo. Aparecimento da linha primitiva; Desenvolvimento da notocorda; Diferenciação das três camadas germinativas. 2 Mariana Zanoni – 71B Pouco depois do aparecimento da linha primitiva, as células abandonam sua superfície profunda e formam o mesoblasto (mesênquima). As células do epiblasto migram pelo sulco primitivo formando o endoderma e o mesoderma. As células mesenquimais têm potencial de se proliferar e diferenciar em diversos tipos celulares, tais como: fibroblastos, condroblastos e osteoblastos. Rede frouxa de TC embrionário que forma os tecidos de sustentação do embrião. Influência de fatores de crescimento embrionários, incluindo a sinalização da BMP (proteína morfogênica óssea). 5 Mariana Zanoni – 71B PLACA NEURAL E TUBO NEURAL Neurulação: processos envolvidos na formação da placa neural, das pregas neurais e seu fechamento para formar o tubo neural. Se completa ao fim da 4ª semana. Placa neural: formada pelo espessamento do ectoderma embrionário acima da notocorda. É uma placa alongada e espessa de células neuroepteliais. O ectoderma da placa neural (neuroectoderma) dá origem ao SNC e outras estruturas, como a retina. Inicialmente, a placa neural tem o comprimento da notocorda. Ela aparece cefalicamente ao nó primitivo e dorsalmente à notocorda e ao mesorderma adjacente a ela. Enquanto a notocorda se alonga, a placa neural se alarga e se entende cefalicamente até a membrana orofaríngea. Por volta do 18º dia, a placa neural se invagina em torno do eixo central, formando um sulco neural longitudinal e mediano com pregas neurais em ambos os lados. Final da 3ª semana: as pregas neurais começam a se aproximar e fusionar, convertendo a placa neural em tubo neural. Esse processo é complexo e multifatorial. As pregas neurais tornam-se proeminentes na extremidade cefálica do embrião e constituem os primeiros sinais do desenvolvimento do encéfalo. 6 Mariana Zanoni – 71B O tubo neural se separa do ectoderma da superfície. As margens livres do ectoderma se fusionam e formam uma camada contínua acima do tubo neural e do dorso do embrião. Posteriormente, o ectoderma da superfície se diferencia em epiderme da pele. FORMAÇÃO DA CRISTA NEURAL Quando o tubo neural se separa do ectoderma da superfície, as células da crista neural migram dorsolateralmente de cada lado do tubo neural. Crista neural: massa achatada e irregular entre o tubo neural e o ectoderma da superfície adjacente. A crista neural se separa em partes direita e esquerda e migram em onda para os aspectos dorsolaterais do tubo neural. Elas também migram dentro do mesênquima e se diferenciam e vários tipos celulares, A neurulação se completa durante a quarta semana. 7 Mariana Zanoni – 71B incluindo gânglios espinais e gânglios do sistema nervoso autônomo. Além disso, também formam as bainhas dos nn. Periféricos, a pia-máter e a aracnoide. DESENVOLVIMENTOS DOS SOMITOS Mesoderma paraxial: coluna longitudinal e espessa formada pela proliferação do mesoderma intraembrionário durante a formação da notocorda e tubo neural. Cada coluna é contínua lateralmente ao mesoderma intermediário, que se estreita para formar uma camada de mesoderma lateral. fim da terceira semana: o mesoderma paraxial se diferencia e começa a dividir em pares de corpos cuboides chamados somitos. O primeiro par de somitos aparece no final da 3ª semana, próximo à extremidade cranial da notocorda. Os pares subsequentes se formam em uma sequência cefalocaudal. DESENVOLVIMENTO DO CELOMA INTRAEMBRIONÁRIO O primórdio do celoma intraembrionário, a cavidade do corpo do embrião, surgem como espaços celômicos pequenos e isolados no mesoderma lateral e no mesoderma cardiogênico. Esses espaços se aglutinam formando celoma intraembrionário, uma única cavidade em forma de ferradura. Como os somitos são muito proeminentes durante a 4ª e 5ª semanas, eles são usados como um dos critérios para determinar a idade do embrião. Os somitos dão origem à maior parte do esqueleto axial e aos músculos associados, assim como à derme da pele adjacente. 10 Mariana Zanoni – 71B No início da 3ª semana o mesênquima penetra nas vilosidades coriônicas primárias formando um eixo de tecido mesenquimal conjuntivo frouxo. As vilosidades coriônicas secundárias passam a cobrir toda a superfície do saco coriônico. Quando os capilares ficam visíveis, a vilosidades são chamadas de vilosidades coriônicas terciárias. Os capilares se fundem formando redes arteriocapilares que se conectam ao coração por meio dos vasos que se diferenciam dentro do mesênquima do córion e do pedículo de conexão. Final da 3ª semana: o sangue embrionário começa a fluir lentamente através dos capilares das vilosidades coriônicas. Capa citotrofoblástica: formada pro células citotrofoblásticas que se se proliferam das vilosidades e se estendem através do sinciciotrofoblasto. Ela envolve o saco coriônico gradualmente e se prende ao endotélio. Vilosidades que se prendem ao tecido materno por meio da capa citotrofoblástica = vilosidades-tronco (vilosidades de ancoragem). As células mesenquimais nas vilosidades se diferenciam em capilares e células sanguíneas. O oxigênio e os nutrientes no sangue materno nos espaços intervilosos se difundem por meio das paredes das vilosidades e penetram no sangue do embrião. O CO2 e refugos se difundem do sangue dos capilares fetais por meio da parede das vilosidades para o sangue materno. 11 Mariana Zanoni – 71B Vilosidades que crescem das vilosidades-tronco: violosidades coriônicas terminais (vilosidades terminais). É através de suas paredes que se dá a maior parte da troca de material entre o sangue materno e o do embrião. As vilosidades terminais são banhadas por sangue materno no espaço interviloso.