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Trabalho de Pesquisa sobre protozoarios, Manuais, Projetos, Pesquisas de Biologia

Conceito de protozoarios, classificacao dos protozoarios e doencas causadas por protozoarios

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2021

Compartilhado em 20/05/2021

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INSTITUTO POLITÉCNICO DE TECNOLOGIA E EMPREENDEDORISMO
TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO
Estudo dos principais Protozoários de importância Médica
Discentes:
Dionila Mariamo Feremo
Ester Fernando Verniz Cavalaria
Maria Fernanda Carlos Gamala
Tete,
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INSTITUTO POLITÉCNICO DE TECNOLOGIA E EMPREENDEDORISMO

TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO

Estudo dos principais Protozoários de importância Médica

Discentes: Dionila Mariamo Feremo Ester Fernando Verniz Cavalaria Maria Fernanda Carlos Gamala

Tete, 2020

INSTITUTO POLITÉCNICO DE TECNOLOGIA E EMPREENDEDORISMO

Estudo dos principais Protozoários de importância Médica

Trabalho científico de carácter avaliativo recomendado na cadeira de Microbiologia, orientado pelo docente Savimbi Tomás Raice Kofe

Tete, 2020

1. INTRODUÇÃO

O reino Protista é constituído por aproximadamente 60.000 espécies conhecidas, das quais 10.000 são parasitas de diferentes animais, sendo que apenas umas dezenas de espécies infectam o homem. No reino Protista, encontram-se os protozoários. Alguns protozoários parasitas podem causar diversas doenças que afectam a saúde da população.

O presente trabalho tem como principal objectivo descrever os principais protozoários de importância médica. Não se trata de um enfoque cabal, o mesmo realça alguns aspectos básicos sobre o tema supracitado.

A elaboração do presente trabalho foi baseada na consulta de diversas obras de autores que abordam sobre a temática em questão e pesquisas na internet.

Para a materialização deste trabalho usou-se as seguintes metodologias: Pesquisa exploratória e pesquisa bibliográfica.

2. Objectivos da Pesquisa

2.1. Objectivo Geral

 Descrever os principais protozoários de importância médica.

2.2. Objectivos Específicos

 Falar dos aspectos gerais dos protozoários;  Identificar os principais protozoários de importância médica.

3. Metodologia

Os procedimentos metodológicos que sustentam a realização deste trabalho enquadram- se, com base em Andrade (2001), nas seguintes modalidades: Exploratório e Bibliográfica.

Exploratório : trata-se de abordagem adoptada para a busca de maiores informações sobre determinado assunto. Possui um planeamento flexível e é indicada quando se tem pouco conhecimento do assunto.  Bibliográfica : trata-se de estudo para conhecer as contribuições científicas sobre determinado assunto. Tem como objectivo recolher, seleccionar, analisar e interpretar as contribuições teóricas já existentes sobre determinado assunto.

4.1.1. Plasmodium

4.1.1.1. Morfologia De acordo com Camargo (2009), o Plasmodium é um parasita unicelular protozoário, que infecta os eritrócitos, causando a malária. São parasitas esporozoides das células sanguíneas. Têm diversas formas, de acordo com a fase do ciclo de vida, e em média cerca de 1-2 micrómetros de diâmetro (a hemácia tem cerca de 7 micrómetros). Têm duas fases de reprodução, desenvolvimento assexual e formação dos microgametas no ser humano e formação sexual dos esporozoítos no mosquito.

4.1.1.2. Ciclo evolutivo Segundo Gollin (2007), o ciclo de vida dos anenomenos inicia-se com a picada de uma pessoa por um mosquito fêmea do gênero Anopheles que, antes de sugar o sangue dos capilares, injecta uma pequena quantidade de saliva anticoagulante rica em plasmódios na corrente sanguínea,

O ciclo de vida do parasita da malária. Parasitas entram no hospedeiro vertebrado através da picada de um mosquito fêmea do gênero Anopheles. Esporozoítos entram na pele e viajam para o fígado através do sistema circulatório sanguíneo, onde eles multiplicam em merozoítos, os quais retornam ao sistema circulatório. Merozoítos infectam hemácias, onde se desenvolvem através de vários estágios para produzir mais merozoítos, ou gametócitos. Gametócitos são ingeridos por um mosquito Anopheles que venha a picar a pessoa infectada (infectando também o mosquito), continuando o ciclo, (Gollin, 2007).

I. Assexuado Os plasmódios estão na fase de esporozoíto, e chegam em menos de 30 min pela corrente sanguínea ao fígado, onde invadem os hepatócitos. Os esporozoítos dentro dos hepatócitos transformam-se em esquizontes, maiores e multinucleares. Esses dividem-se por reprodução assexuada, gerando milhares (mais se forem Plasmodium f alciparum , menos se outras espécies) de merozoítos, uma fase que dura seis dias ( Plasmodium falciparum ) ou algumas semanas (outras espécies). São os merozóitos que invadem os eritrócitos (glóbulos vermelhos). No caso do Plasmodium f alciparum , todos os esquizontes se transformam em merozóitos, mas nas outras espécies alguns ficam dormentes no fígado, uma forma conhecida como hipnozoite, e a infecção pode reaparecer, mesmo se aparentemente curada, muitos anos depois (frequente em Portugal nos retornados de África, ainda hoje). Os merozóitos dividem-se assexuadamente no

interior dos eritrócitos, até ocorrer lise, saindo a descendência e substâncias tóxicas para o sangue que irá infectar mais eritrócitos, (Gollin, 2007)

II. Sexuado Para Gollin (2007), alguns merozóitos transformam-se em formas sexuais após meiose. As formas sexuais (macrogametas e microgametas) são aspiradas por novo mosquito Anopheles quando este pica a pele. No estômago do mosquito o microgameta sofre exflagelação e funde-se com o macrogameta, gerando um zigoto. Este diferencia-se em oocineto, uma forma móvel, que atravessa a parede do estômago e se aloja na membrana basal diferenciando-se em oocisto e desenvolvendo-se em esporozoítos, estourando o oocisto e migrando para as glândulas salivares do inseto, de onde invadem um novo hóspedeiro humano. Podem exisitir muitos oocisto no estômago do Anopheles , mas os danos causados a parede do estômago quando os oocistos eclodem não parecem ter efeito negativo na longevidade do mosquito.

4.1.1.3. Caracteres diferenciais Segundo Camargo (2009), há seis espécies que infectam humanos: Plasmodium falciparum, Plasmodium vivax, Plasmodium ovale, Plasmodium malariae, Plasmodium knowlesi e Plasmodium simium.

I. Plasmodium falciparum

Existe em todas as regiões tropicais. É a espécie que causa a malária mais grave. A incubação é curta, de seis a dez dias. Invade todos os eritrócitos, imaturos, envelhecidos ou de meia-idade. Os seus números por mililitro são muito superiores aos das outras espécies, infectando por vezes 20% dos eritrócitos totais a cada instante. Causa malária maligna (terciária com ciclos de 48 h). No entanto, inicialmente as crises podem ser diárias. As características clínicas da sua infecção são muito mais graves, com vômitos, náuseas, diarreia, fortes dores de cabeça, convulsões, défices mentais, delírio e - não infrequentemente - coma e morte (se não tratada). É uma emergência médica, (Camargo, 2009).

Microscopicamente, é visto como meia-lua na periferia do glóbulo. Infecta mais frequentemente os eritrócitos que se encontram no fígado ou baço, e muitas vezes é detectado no sangue periférico na forma de microgametas para infeccionar a fêmea do Anopheles e de esquizontes para reprodução no fígado, sendo chamada de merozoitos a forma circulante no sangue humano. As hemácias estão com tamanho aumentado e

4.1.1.5. Sintomatologia Os sinais e sintomas da malária manifestam-se geralmente entre 8 a 25 dias após a infecção. No entanto, os sintomas podem-se manifestar mais tarde em indivíduos que tenham tomado medicação anti-malárica de prevenção. As manifestações iniciais da doença, iguais em todas as espécies de malária, são semelhantes aos sintomas da gripe, podendo ainda ser semelhantes aos de outras doenças virais e condições clínicas como a sepse ou gastroenterite. Entre os sinais incluem-se dores de cabeça, febre, calafrios, dores nas articulações, vómitos, anemia hemolítica, icterícia, hemoglobina na urina, lesões na retina e convulsões, (Gollin, 2007 e Camargo, 2009),

O sintoma clássico da malária são ataques paroxísticos, a ocorrência cíclica de uma sensação súbita de frio intenso seguida por calafrios e posteriormente por febre e sudação. Estes sintomas ocorrem a cada dois dias em infecções por Plasmodium vivax e Plasmodium ovale e a cada três dias em infecções por Plasmodium malariae. A infecção por Plasmodium falciparum pode provocar febre recorrente a cada 36-48 horas ou febre menos aguda, mas contínua, (Gollin, 2007).

De acordo com Camargo (2009), os casos mais graves de malária são geralmente provocados por Plasmodium falciparum, variante que é muitas vezes denominada "malária falciparum". Os sintomas desta variante manifestam-se entre 9 a 30 dias após a infecção. Os indivíduos com ‘’’malária cerebral’’’ apresentam muitas vezes sintomas neurológicos, entre os quais postura anormal, nistagmo, paralisia do olhar conjugado (incapacidade de mover em conjunto os olhos na mesma direção), opistótono, convulsões ou coma.

4.1.1.6. Diagnóstico clinico e laboratorial Segundo Camargo (2009), devido à natureza não específica dos sintomas, o diagnóstico de malária em regiões onde não seja endémica exige confirmação redobrada e deve levar em conta factores de diagnósticos auxiliares, como o histórico recente de viagens, aumento de volume do baço, febre, número reduzido de plaquetas no sangue e quantidade de bilirrubina no sangue superior ao normal com quantidade normal de glóbulos brancos.

De acordo com Gollin (2007) e Camargo (2009), a malária é geralmente confirmada através de exame microscópico de esfregaços ou através de testes de diagnóstico rápido (TDR) baseados na deteção de antígenos. A microscopia é o método mais comum na deteção do parasita. No entanto, apesar do seu uso generalizado, o diagnóstico por

microscopia tem duas desvantagens: muitos locais, sobretudo em meios rurais, não têm equipamento para a realização do exame e a precisão dos resultados depende da destreza do examinador e da quantidade de parasitas no sangue. A sensibilidade dos esfregaços varia entre 75–90% em condições normais, podendo diminuir até 50%. Os testes de diagnóstico rápido disponíveis são mais precisos a determinar a presença de parasitas da malária do que a análise microscópica, embora a sua sensibilidade e especificidade dependam do fabricante e não sejam capazes de determinar o número de parasitas.

4.1.2. Toxoplasma

4.1.2.1. Morfologia De acordo com Levison (2010), o Toxoplasma é um protozoário parasita intracelular obrigatório do grupo dos Apicomplexa, como outros parasitas como o Plasmodium. Há pouca variação entre os toxoplasmas presentes em diferentes partes do globo, podendo- se dizer que há, basicamente, três estirpes. A estirpe 1 é altamente virulenta e responsável pelos casos de encefalite grave em imunodeprimidos e passagem transplacentária. As estirpes 2 e 3 são avirulentas.

4.1.2.2. Ciclo evolutivo O Toxoplasma assume diferentes formas em diferentes estágios do seu ciclo. Segundo Levison (2010), o ciclo inicia-se pela ingestão de cistos presentes em carne (por exemplo, de porco, rato ou coelho), pelos felídeos. A parede do cisto é dissolvida por enzimas proteolíticas do estômago e intestino delgado, o parasito é liberado do cisto, penetra nos enterócitos (células da mucosa intestinal) do animal e replica-se assexuadamente dando origem a várias gerações de Toxoplasma (taquizoítos) através da reprodução assexuada. Após cinco dias dessa infecção, inicia-se o processo de reprodução sexuada, em que os merozoítos formados na reprodução assexuada dão origem aos gâmetas. Os gâmetas masculino (microgameta) e feminino (macrogameta), descendentes do mesmo parasita ou de dois diferentes, fundem-se dando origem ao ovo ou zigoto, que após segregar a parede cística dá origem ao oocisto. Este é expulso com as fezes dos animais após nove dias (cada gato expulsa mais de 500 milhões de oocistos em cada defecação).

Já no exterior, sofre divisão meiótica (esporulação) após 1 a 5 dias dependendo da temperatura e disponibilidade de oxigênio, formando-se dois esporocistos cada um com quatro esporozoítos. Uma forma altamente resistente a desinfectante pode durar cinco

  • Dor de cabeça e garganta;
  • Manchas avermelhadas espalhadas pelo corpo;
  • Febre;
  • Confusão mental;
  • Perda da coordenação motora;
  • Aumento do fígado e do baço;
  • Aumento dos linfonodos;
  • Convulsões;
  • Problemas de audição e
  • Problemas na retina.

4.1.2.5. Diagnóstico clínico e laboratorial O diagnóstico é geralmente feito com análises ao sangue para detectar a presença de anticorpos ou da análise ao líquido amniótico para detectar o ADN do parasita. Estão disponíveis exames rápidos para determinar se a pessoa já foi exposta anteriormente ao parasita e, consequentemente, se está imune durante a gravidez, (Levison, 2010). 4.1.3. Entamoeba 4.1.3.1. Morfologia De acordo com Levison (2010), há grande semelhança as espécies, por isso a distinção é dificultada, principalmente no trofozóito a fresco, por tanto para um diagnóstico diferencial preciso, se faz necessário a análise de vários exemplares e várias estruturas. Assim são distintas de acordo com:  Número e forma das inclusões citoplasmáticas;  Tamanho do trofozóito e do cisto,  Número de núcleos no cisto.

I. Entamoeba histolytica

  • Trofozóito de 20 a 40 mm podendo chegar a 60 mm na forma invasiva;
  • Possui endo e ectocitoplasma;
  • Geralmente um só núcleo;
  • A fresco: pleomórfico, activo, alongado, com emissão continua a rápida de pseudópodes;
  • Pré-cisto, oval e ligeiramente arredondado e menor que o trofozóito;
  • Cisto de 8 a 20 mm de diâmetro;
  • Metacisto, multinucleado onde depois de divisões da origem ao trofozóito;
  • Cariossoma pequeno e no centro do núcleo. II. Entamoeba coli
  • Trofozóito de 20 a 50 mm;
  • Citoplasma não diferenciado em endo e ectocitoplasma;
  • Núcleo de cromatina irregular e grosseira;
  • Cariossoma grande e excêntrico;
  • Corpos cromatóides finos.

III. Entamoeba gingivalis

  • Trofozóito de 5 a 35 mm;
  • Comum no tártaro dentário e processos inflamatórios da gengiva;
  • Transmissão ocorre pelo contato directo (beijo).
  • Não patogênica. IV. Entamoeba hartmanni
  • Trofozóitos de 7 a 12 mm;
  • Cisto de 5 a 10 mm de diâmetro;
  • Citoplasma diferenciado;
  • A estrutura nuclear, frequentemente semelhante a E. histolytica;
  • Vive como comensal na luz do intestino grosso. 4.1.3.2. Ciclo evolutivo Trofozóito – Pré-Cisto – Cisto – Metacisto Em sequência, ocorrem a partir da ingestão dos cistos maduros, junto com água e alimentos contaminados. Os cistos passam pelo estômago, resistindo à acção do suco gástrico, chegam ao final do intestino delgado ou início do intestino grosso, onde ocorre o descencistamento, (Melo et al. 2004). Em seguida, o cisto sofre sucessivas divisões nucleares e citoplasmáticas, dando origem a quatro e depois oito trofozóito, chamados de trofozóitos metacísticos. Esses trofozóitos migram para o intestino grosso, onde se colonizam. Em geral, os trofozoítos ficam aderidos à mucosa do intestino, vivendo como comensal, alimentando-se de detritos e de bactérias. Sob certas circunstâncias, ainda não muito bem conhecidas, podem desprender-

4.1.3.6. Diagnóstico clínico e laboratorial No diagnóstico clínico, já que os sintomas são comuns a outros tipos de doenças, portanto é incerto. Na grande maioria dos casos, especialmente na fase aguda, a amebíase pode ser facilmente confundida como disenteria bacilar, salmoneloses, síndrome de cólon irritado e esquistossomose. Porem mediante o diagnostico laboratorial é mais preciso e tem o objectivo de encontrar cisto e/ou trofozóitos nas fezes, este pode ser a fresco, directo ou indirecto. Outros exames como o de soro e exsudatos podem determinar a infecção por Entamoeba histolytica, (Levison, 2010).

5. Conclusão

Os Protozoários são seres eucariontes, ou seja, possuem núcleo celular organizado dentro de uma carioteca, sendo a maioria heterótrofos, embora alguns sejam autótrofos, produzem clorofila e com ela fazem a fotossíntese, e assim conseguem produzir seus próprios alimentos.

O Plasmodium é um parasita unicelular protozoário, que infecta os eritrócitos, causando a malária. São parasitas esporozoides das células sanguíneas. As espécies causadoras da malária humana são quatro: Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum, Plasmodium malariae e Plasmodium ovale. O falciparum é responsável por uma forma muito grave de malária, outrora chamada de terçã maligna. Das mortes anuais devidas à malária, mais de 95% são causadas pelo falciparum. O vivax causa uma doença mais branda, a terçã benigna, que, no entanto, tem o inconveniente de retornar após ter sido aparentemente curada e isso porque, nas células do fígado do homem infectado, podem permanecer algumas formas em hibernação.

O gênero Entamoeba tem várias espécies; no entanto, as mais importantes no contexto da saúde humana são: Entamoeba Histolytica e Entamoeba coli. São organismos unicelulares que se deslocam por meio de pseudópodes. As espécies de ameba do gênero Entamoeba apresentam-se em duas formas: o trofozoíto e o cisto.

A Entamoeba histolytica é o agente etiológico da amebíase, um importante problema de saúde pública que leva ao óbito, anualmente, cerca de 100.000 pessoas no mundo.

O Toxoplasma gondii é o agente etiológico da toxoplasmose, tem o gato como hospedeiro definitivo, e o homem, suínos, caprinos, aves, animais silvestres, cães, e a maioria dos vertebrados terrestres como hospedeiros intermediários. Os alimentos vegetais contaminados com oocistos e os de origem animal com cistos são os maiores responsáveis pela infecção humana e no cão. Além dos alimentos, também estão na contaminação dos hospedeiros o solo contaminado e roedores infectados, ingeridos parcial ou totalmente, como consequência dos hábitos carnívoros exercidos por estes animais. Esta doença pode provocar graves lesões sistêmicas, variando de sinais neurológicos, ósteo-musculares, respiratórios e oculares.