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Trabalho de pesquisa sobre termografia, Exercícios de Matérias técnicas

O que é termografia, como é feito o procedimento, práticas recomendação para escutar a inspeção, prática de teste em painéis energizados, prática para avaliação e gestão de anomalias térmicas, registro de resultados e áreas e equipamentos onde se pode utilizar

Tipologia: Exercícios

2023

Compartilhado em 09/05/2023

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Etec Prof. Basilides de Godoy
João Gabriel
Matheus Luongo
Paloma Mello
TERMOGRAFIA
São Paulo
2023
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Baixe Trabalho de pesquisa sobre termografia e outras Exercícios em PDF para Matérias técnicas, somente na Docsity!

Etec Prof. Basilides de Godoy

João Gabriel

Matheus Luongo

Paloma Mello

TERMOGRAFIA

São Paulo

O que é?

A termografia nada mais é do que uma técnica que se utiliza do espectro infravermelho para proporcionar uma distinção de áreas de diferentes temperaturas. Assim, é possível mapear diferentes superfícies de modo a constatar variações de temperaturas. O infravermelho, aliás, é uma frequência eletromagnética emitida por qualquer corpo, tendo a sua intensidade proporcional a sua temperatura, fazendo assim que seja possível a diferenciação. Com a captação dessas emissões, se formam os termogramas, que são as imagens técnicas que permitem a visualização da distribuição do calor da superfície que está sendo analisada. Dessa forma, a depender dos equipamentos utilizados, é possível obter termogramas que demonstram faixas de temperatura que vão desde – 40ºC a 1500 ºC. Com isso, é possível detectar problemas que a olho nu não seria possível, evitando que ocorra situações indesejadas com determinados equipamentos de uma fábrica, por exemplo.

Como é feito o procedimento de termografia

Para a realização dos testes termográficos são necessários os seguintes equipamentos e materiais abaixo:

- Câmera termográfica calibrada e adequada ao tipo de inspeção a ser realizada; - Termo- higroanemômetro calibrado para determinação das condições ambientais; - Alicate tipo amperímetro categoria III ou IV, quando aplicável; - Máquina fotográfica digital; - Inventário com informações relevantes sobre a última inspeção, com equipamentos mapeados segundo uma rota lógica sequencial de inspeção eficiente e segura.

PRÁTICAS RECOMENDADAS PARA EXECUTAR A INSPEÇÃO

- Efetuar o ajuste de parâmetros no termovisor no início dos trabalhos de inspeção. Este ajuste pode ser modificado cada vez que parâmetros como emissividade, distância do objeto, umidade do ar, temperatura ambiente, atmosférica e refletida ou a presença de janelas infravermelhas sofrerem alteração;

- Utilizar a lente adequada às distâncias e às dimensões dos pontos a serem inspecionados; - Evitar posicionar a câmera termográfica próximo de equipamentos elétricos com emissão de campo eletromagnético elevado para prevenir eventuais interferências eletromagnéticas no processo de formação de imagem e danos à câmera. Esta observação é especialmente válida se a câmera possuir visor baseado em tubo de raios catódicos; - Convém que o assistente habilitado auxilie o termografista em suas anotações e na observação de seu deslocamento pela área, uma vez que o inspetor estará concentrado na análise termográfica.

PRÁTICA DE TESTE EM PAINÉIS ENERGIZADOS

- A inspeção em painéis elétricos deve atender aos requisitos de segurança. Observar EPI e zona livre para posicionamento do termografista; - Convém que o assistente qualificado realize uma inspeção visual verificando possíveis anormalidades no interior do painel, como peças soltas, existência de componentes danificados, presença de objetos estranhos ou animais, ou qualquer outra situação de risco existente; - Caso seja necessário efetuar quaisquer medições elétricas complementares ou anotações gerais sobre o equipamento, recomenda-se que estas sejam de responsabilidade do assistente qualificado.

PRÁTICA PARA AVALIAÇÃO E GESTÃO DE ANOMALIAS TÉRMICAS

Ao localizar algum ponto com provável anomalia térmica, recomenda-se:

- Realizar a melhor imagem possível, ajustando o foco, distância e ângulo; - Registrar e corrigir os valores medidos segundo os critérios de correção de temperatura adotados e previamente acordados com o usuário final; - Registrar a velocidade do vento, temperaturas ambiente e atmosférica, umidade relativa do ar e o que for pertinente;

- Obter e registrar a corrente elétrica do circuito ou equipamento sob ensaio e verificar se houve grande variação na curva de carga no período de 1 h que antecedeu ao ensaio. Caso positivo, aguardar o equilíbrio térmico; - Identificar e registrar os dados que permitam a localização do ponto, como informações do equipamento, fase, número do circuito e tensão de operação; - Realizar, além do termograma, uma imagem visual da anomalia e, sempre que possível, um termograma de uma referência; - Nos casos de dúvida quanto à classificação das anomalias identificadas, recomenda-se acordar com o usuário final o melhor momento para uma reinspeção, considerando melhores condições de carga e ambientais; - É recomendável o emprego de softwares de gerenciamento de inspeções termográficas que auxiliem na elaboração do relatório e facilitem a consulta do histórico de um determinado equipamento; - A avaliação da severidade da anomalia térmica deve ser realizada seguindo os critérios próprios do usuário final, requisitos normativos, quando eventualmente adotados, ou recomendações do fabricante; - Após ações corretivas da equipe de manutenção o usuário final deve solicitar nova inspeção para assegurar que as anomalias foram sanadas.

REGISTRO DOS RESULTADOS

- Recomenda-se que os registros da inspeção por termografia sejam feitos em relatório, contendo pelo menos; - Identificação do equipamento e componente inspecionado; - Condições operacionais do equipamento; - Especificação do termovisor utilizado (fabricante e modelo do termovisor, com suas características essenciais e data de calibração); - Modelo e data de calibração do termo-higroanemômetro e demais instrumentos; - Auxiliares porventura utilizados; - Descrição dos parâmetros de ensaio utilizados (emissividade, temperaturas ambiente, atmosférica e refletida, velocidade do vento, umidade relativa do ar);

Ao analisar uma instalação elétrica, deve-se ter conhecimento da temperatura máxima sob a qual cada elemento analisado pode funcionar sem riscos de dano. As instalações elétricas costumam ficar embutidas na parede dos edifícios e casas. Havendo uma suspeita de algum fio danificado, seria necessário quebrar a parede no ponto suspeito e talvez em toda a extensão dos conduítes. Isso traz um custo extra desnecessário à manutenção. Há casos, por exemplo, em que o problema não está no componente, e sim na maneira como está sendo usado. Pode ser apenas um mau contato ou um parafuso mal apertado. Para melhores resultados da análise termográfica em instalações elétricas, recomenda-se também o uso conjunto de um alicate amperímetro.  Edifícios e casas A termografia é uma maneira rápida, econômica e eficiente de detectar danos nas construções. Fissuras, deformidades e infiltrações são facilmente detectáveis por meio de uma análise qualitativa de uma imagem infravermelha que apresenta diferentes tons de cores. É possível também enxergar tubulações de água e esgoto e drenos de ar-condicionado, verificando se há ocorrência de vazamentos. Também é possível localizar elementos estruturais, informação extremamente útil, principalmente em edifícios antigos que não possuam o projeto de estrutura. Para uso doméstico, é possível usar uma câmera termográfica em seu smartphone! Com esse acessório, pode-se fazer uma análise preliminar do problema antes de chamar um técnico, poupando tempo e dinheiro. Todos os usos da termografia em instalações elétricas também são aplicáveis a edifícios e casas, já que estes possuem instalações elétricas.

Relatório Termográfico

(com nossos comentários) Painel de Tomadas e Iluminação (Cabine Secundária)

Faixa de Medição : 25,0°C até 40,5°C;  Maior Temperatura Medida: 40,5ºC (borne 2);  Observações: O borne 2 do disjuntor está com a temperatura um pouco mais elevada, mas não apresenta nenhum risco iminente;  Recomendações: Realizar troca do terminal do cabo e refazer sua conexão no borne. Banco de Capacitores QD CAPFaixa de Medição: 25,3°C até 45,9°C;  Temperatura Máxima Medida: 45,9ºC;  Observações: Apesar de os pontos estarem com temperatura um pouco elevada, se tratam de resistores de descarga dos capacitores. Portanto, não há nenhuma anormalidade registrada;  Recomendações: Nenhuma. QDGFaixa de Medição: 25,7°C até 33,7°C;  Temperatura Máxima Medida: 33,7°C (borne 3);  Observações: A temperatura não está apresentando risco algum para o equipamento ou circuito nesse ponto;  Recomendações: Nenhuma.