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Apostila de Usinagem: Pronatec - Fresagem, Notas de estudo de Engenharia Mecânica

Apostila de usinagem: aprenda sobre as fresadoras, tipos de fresas, cálculos e segurança na disciplina de usinagem do curso pronatec. Conheça os diferentes tipos de fresadoras, como as verticais, horizontais, universais, omniversais, ferramenteiras e pantográficas. Saiba quais são os tipos fundamentais de fresagem: cilíndrica, frontal e sentido discordante/concordante. Ensaie suas conhecimentos com exercícios práticos.

O que você vai aprender

  • Quais são os objetivos do Pronatec?
  • Quais são os tipos fundamentais de fresagem?
  • Qual é a finalidade do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec)?
  • Quais são as principais características de uma fresa?
  • Quais tipos de fresadoras existem?

Tipologia: Notas de estudo

2020

Compartilhado em 21/07/2020

felipe-fideles
felipe-fideles 🇧🇷

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Ministério da Educação - MEC
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC)
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará
Técnico em Fabricação Mecânica
Usinagem Convencional (Fresagem)
Prof. Msc. Doroteu Afonso Coelho Pequeno
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Baixe Apostila de Usinagem: Pronatec - Fresagem e outras Notas de estudo em PDF para Engenharia Mecânica, somente na Docsity!

Ministério da Educação - MEC Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará

Técnico em Fabricação Mecânica

Usinagem Convencional (Fresagem)

Prof. Msc. Doroteu Afonso Coelho Pequeno

1

CRÉDITOS

Presidente Dilma Vana Rousseff

Ministro da Educação Aloizio Mercadante Oliva

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Marco Antonio de Oliveira

Reitor do IFCE Cláudio Ricardo Gomes de Lima

Pró-Reitor de Extensão Gutenberg Albuquerque Filho

Pró-Reitor de Ensino Gilmar Lopes Ribeiro

Pró-Reitor de Administração Virgilio Augusto Sales Araripe

Diretor Geral Campus Fortaleza Antonio Moises Filho de Oliveira Mota

Diretor de Ensino Campus Fortaleza José Eduardo Souza Bastos

Coordenador Geral - Reitoria Jose Wally Mendonça Menezes Coordenador Adjunto - Reitoria Armênia Chaves Fernandes Vieira Supervisão - Reitoria Daniel Ferreira de Castro André Monteiro de Castro

Coordenador Adjunto - Campus Fortaleza Fabio Alencar Mendonça

Elaboração do conteúdo Prof. Msc. Doroteu Afonso Coelho Pequeno Equipe Técnica Manuela Pinheiro dos Santos Kaio Lucas Ribeiro de Queiroz Vanessa Barbosa da Silva Dias Edmilson Moreira Lima Filho Vitor de Carvalho Melo Lopes Rogers Guedes Feitosa Teixeira

2

CRÉDITOS

Presidente Dilma Vana Rousseff

Ministro da Educação Aloizio Mercadante Oliva

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Marco Antonio de Oliveira

Reitor do IFCE Cláudio Ricardo Gomes de Lima

Pró-Reitor de Extensão Fco Gutenberg Albuquerque Filho

Pró-Reitor de Ensino Gilmar Lopes Ribeiro

Pró-Reitor de Administração Virgilio Augusto Sales Araripe

Coordenador Geral Jose Wally Mendonça Menezes

Coordenador Adjunto Lorem ipsum dolor sit amet

Elaboração do conteúdo Lorena Braga Moura

Equipe Técnica Lorem ipsum dolor sit amet

Coordenador Adjunto Campus Lorem ipsum dolor sit amet

Supervisor(es) Curso(s) Lorem ipsum dolor sit amet

Orientador(es) Curso(s) Lorem ipsum dolor sit amet

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O QUE É O PRONATEC?

Criado no dia 26 de Outubro de 2011 com a sanção da Lei nº 12.513/2011 pela Presidenta Dilma Rousseff, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) tem como objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) para a população brasileira. Para tanto, prevê uma série de subprogramas, projetos e ações de assistência técnica e financeira que juntos oferecerão oito milhões de vagas a brasileiros de diferentes perfis nos próximos quatro anos. Os destaques do Pronatec são:

  • Criação da Bolsa-Formação;
  • Criação do FIES Técnico;
  • Consolidação da Rede e-Tec Brasil;
  • Fomento às redes estaduais de EPT por intermédio do Brasil Profissionalizado;
  • Expansão da Rede Federal de Educação Profissional Tecnológica (EPT). A principal novidade do Pronatec é a criação da Bolsa-Formação, que permitirá a oferta de vagas em cursos técnicos e de Formação Inicial e Continuada (FIC), também conhecidos como cursos de qualificação. Oferecidos gratuitamente a trabalhadores, estudantes e pessoas em vulnerabilidade social, esses cursos presenciais serão realizados pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, por escolas estaduais de EPT e por unidades de serviços nacionais de aprendizagem como o SENAC e o SENAI.

Objetivos

  • Expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional Técnica de nível médio e de cursos e programas de formação inicial e continuada de trabalhadores;
  • Fomentar e apoiar a expansão da rede física de atendimento da Educação Profissional e Tecnológica;
  • Contribuir para a melhoria da qualidade do Ensino Médio Público, por meio da Educação Profissional;
  • Ampliar as oportunidades educacionais dos trabalhadores por meio do incremento da formação profissional.

Ações

  • Ampliação de vagas e expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica;
  • Fomento à ampliação de vagas e à expansão das redes estaduais de Educação Profissional;
  • Incentivo à ampliação de vagas e à expansão da rede física de atendimento dos Serviços Nacionais de Aprendizagem;
  • Oferta de Bolsa-Formação, nas modalidades:
  • Bolsa-Formação Estudante;
  • Bolsa-Formação Trabalhador.
  • Atendimento a beneficiários do Seguro-Desemprego;

SUMÁRIO

    1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA..........................................................................
    1. O QUE É FRESAGEM
    1. TIPOS DE FRESADORAS
    1. OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS DE FRESAGEM
    1. FRESAS
    1. MÉTODOS E ACESSÓRIOS PARA FIXAÇÃO DAS PEÇAS:
    1. DIMENSIONAMENTO DE ENGRENAGENS
    1. EMPREGO DE MESAS E APARELHOS DIVISORES
    1. CÁLCULOS DE USINAGEM
    1. AULAS PRÁTICAS:
    1. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Usinagem tem o objetivo propiciar aos alunos o conhecimento técnico necessário para usar corretamente as fresadoras na fabricação de peças, empregar as ferramentas adequadas para cada tipo de operação, bem como efetuar os cálculos necessários ao processo de usinagem e ao dimensionamento e confecção de engrenagens, observando as normas de segurança cabíveis em cada caso.

A disciplina de Usinagem possui um total de 120 horas aula programada para ser ministrada obedecendo a distribuição da carga horária em 36 horas aula teóricas, complementando-se a carga horária com aulas práticas, através de atividades no setor de fresadoras, do Laboratório de Máquinas Operatrizes (LMO) no bloco do curso de Mecânica Industrial.

As avaliações dos alunos serão realizadas em duas formas, verificações escrita relativa aos conteúdos teóricos ministrados ao longo do desenvolvimento da disciplina e outra relativa às atividades práticas individuais desenvolvidas no LMO.

Sobre as avaliações das atividades práticas, as mesmas consistirão em avaliar as peças executadas por grupos de alunos, tendo-se como referência as medidas e acabamento das mesmas conforme desenho e suas tolerâncias, sendo que na nota incidirá ainda um conceito relativo: ao uso adequado das ferramentas, conhecimento técnico, iniciativa, organização, raciocínio lógico, criatividade, qualidade de serviço, disciplina, higiene e segurança.

Os alunos terão orientação sobre os procedimentos adequados a serem observados e cumpridos nas dependências onde serão ministradas as aulas e as atividades práticas além das informações técnicas e de segurança necessárias para desenvolvimento de todas as atividades a serem realizadas durante sua permanência no curso.

3. TIPOS DE FRESADORAS

As fresadoras podem ser classificadas quanto à posição do eixo-árvore em relação à superfície da mesa de coordenadas ou quanto à aplicação. Podem ser: Fresadoras Verticais; Fresadoras Horizontais; Fresadoras Universais; Fresadoras Omniversais; Fresadoras Ferramenteiras; Fresadoras Pantográficas (Gravadoras) Fresadoras Copiadoras; Fresadoras para Engrenagens; Fresadoras com mais de um cabeçote;

Figura 4 - Fresadora Vertical Figura 5 - Fresadora Universal

Figura 6 - Fresadora Universal Figura 7 - Fresadora Ferramenteira

Figura 8 - Fresadoras para Engrenagens

3.1. Principais características de uma fresadora:

 Comprimento e largura da mesa;  Máximo deslocamento longitudinal da mesa;  Máximo deslocamento transversal da mesa;  Máximo deslocamento vertical do suporte da mesa;

 Giro da mesa em ambos os sentidos;  Máxima altura da superfície da mesa ao eixo principal;  Faixa de rotações do eixo principal;  Avanços da mesa em mm/min;  Velocidade e potencia do motor principal;  Peso máximo suportado pela mesa.

Furação e alargamento de furos; Fresagem de engrenagens externas e internas de dentes retos e helicoidais; Fresagem de estrias externas e internas, superfícies poligonais (quadrados, hexágonos, etc).

4.1. Tipos fundamentais de fresagem

Fresagem Cilíndrica – quando o eixo da fresa é paralelo à superfície de trabalho.

Fresagem Frontal ou de Topo – quando o eixo da fresa é perpendicular à superfície de trabalho;

O movimento de avanço pode levar a peça contra o movimento de giro do dente da fresa (sentido discordante) ou levá-la no mesmo sentido do movimento do dente da fresa (sentido concordante).

Usinagem Discordante Usinagem Concordante

Nas fresadoras com sistemas de avanço da mesa com porca e parafuso, o ideal é usar o movimento discordante, pois a folga (que surge com o tempo e desgaste da máquina) não influi no deslocamento da mesa, resultando em um movimento de avanço mais uniforme e em melhor acabamento da peça. Se o movimento concordante for usado, a folga será empurrada pelo dente da fresa no mesmo sentido de deslocamento da mesa, fazendo com que a mesa execute movimentos irregulares, que prejudicam o acabamento da peça ou danificar fresa e peça.

5.2. Classificação

A classificação das fresas pode ser realizada segundo vários critérios:

  1. Método de fresamento
  2. Tipo de construção das fresas
  3. Forma geométrica das fresas
  4. Tipo de flanco ou superfície de incidência das fresas
  5. Forma dos dentes das fresas e dos canais entre os dentes
  6. Quanto à fixação das fresas na máquina;
  7. Material a ser usinado.

5.2.1. Quanto ao método de fresamento

Fresas para fresamento periférico, também denominado tangencial;

Fresas para fresamento frontal

5.2.2. Quanto ao tipo de construção das fresas Tipo corpo ou bloco único – inteiriça Corpo com dentes soldados

Corpo com dentes substituíveis, fixados com grampos e/ou parafusos

5.2.3. Quanto a forma geométrica das fresas Corpo cilíndrico com grande largura ou comprimento (fresa cilíndrica).

Corpo cilíndrico com pequena largura (fresa de disco). Pequena largura e, além dos dentes periféricos, gumes em uma ou ambas as laterais do disco.

Corpo cônico, com ou sem haste própria para fixação (angular) São fresas que têm dois gumes principais, formando um ângulo entre si.

Corpo com forma especial ou particular (com perfil constante)

Fresas convexas - Usadas para fresar ranhuras semicirculares.

Fresas côncavas - Podem ser inteiriças ou acopladas (bipartidas). Usadas para executar superfícies semicirculares.

Fresas para engrenagem, usada com aparelho divisor.

Fresa para engrenagem tipo Caracol, usada em geradoras de engrenagens.

Idem, para engrenagens de correntes de rolos

5.2.4. Quanto ao tipo de flanco ou superfície de incidência das fresas Com superfície de incidência fresada Com superfície de incidência detalonada

Obs: As fresas de topo, são usadas para facear, ranhurar, executar rebaixos, matrizes, gravações, rasgos de todos os tipos e tamanhos, fresar contornos. Cortam tanto na periferia como na parte frontal, podendo ser usadas em fresadoras verticais e horizontais. Podem ser de haste cilíndrica, de haste cônicas ou fixadas através de furos.

Figura 10 -Fresa de haste cilíndrica para ranhuras T

Figura 11 - Fresas para ranhura Woodruff