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RESUMO DO CAPÍTULO
24 ESPAÇOS AMOSTRAIS E EVENTOS
211 Experimentos Alestócios
2.2 Espaços Amostais
213 Eventos
2-14 Técnicas de Contagem
22 INTERPRETAÇÕES DE PROBABILIDADE
22 Introdução
22.2 Axiomas da Probabilidade
2.3 REGRAS DE ADIÇÃO
2-4 PROBABILIDADE CONDICIONAL
25 REGRAS DA MULTIPLICAÇÃO E DA PROBABILIDADE
TOTAL
2:51 Regra da Multiplicação
2.52 Regra da Probabilidade Total
26 INDEPENDÊNCIA
27 TEOREMA DE BAYES
28 VARIÁVEIS ALEATÓRIAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Depois de um cuidadoso estudo deste capítulo, você deve ser. capaz de:
1. Entender e descrever espaços amosteais e eventos para experimentos aleatórios com gráficos, tabelas, listas ou diagramas em
fonna de árvore
2. Interpretar probabilidades e usar probabilidades de resultados para calcular probabilidades de eventos em espaços amostrais
discretos
3, Usar permutação e combinações para contar o número de resultados tanto em um evento como no espaço amostral
4, Calcular as probabilidades de eventos conjuntos, tais como uniões e interseções das probabilidades de eventos individuais
5. Interpretar e calcular probabilidades condicionais de eventos
é. Determinar à independência de eventos e usar a independência para calcular probabilidades
7. Usaro teorema de Bayes para calcular probabilidades condicionais
8. Entender variáveis aleatórias
2-1 ESPAÇOS AMOSTRAIS E EVENTOS
2-1.1 Experimentos Aleatórios
Se medirmos a corrente em um fia fino de cobre, estaremos con-
duzindo um experimento. Entretanto, em repetições diárias da
medida, os resultados poderão diferir levemente, por causa de
pequenas variações em variáveis que não estejam controladas em
nosso experimenta, incluindo variações nas temperaturas ambi-
entes, leves variações nos medidores e pequenas impurezas na
composição química do fio, se diferentes localizações forem
selecionadas é se a fonte da corrente oscilar. Conseqientemen-
1e, esse experimento (assim como muitos que conduzimos) é dito
ter um componente aleatório, Em alguns casos, as variações
aleatórias que experimentamos são suficientemente pequenas,
relativas aos nossos objetivos experimentais, que podem ser jg-
noradas. No entanto, não importa quão cuidadosamente nosso
experimento tenha sido planejado e conduzida, a variação está
quase sempre presente e sua magnitude pode ser suficientemen-
te grande de tal sorte que as conclusões importantes de nosso
experimento podem não ser óbvias. Nesses casos, os métodos
apresentados neste livro para modelar e anatisar resultados ex-
pesimentais são bem valiosos.
Nosso objetiva é compreender, quantificar e modelar o tipo
de variações que encontramos com frequência. Quando incompo-
ramos à variação em nosso pensamento € análises, podemos fa-
zer julgamentos baseados em nossos resultados que sejam vali-
dados pela variação.
Modelos e análises que incluem variação não são diferentes
dos modelos usados em outras áreas de engenharia e ciências, A
Figura 2-1 apresenta os componentes importantes. Um modelo
(ou abstração) matemática do sistema físico é desenvolvido. Ele
não nevessita ser uma abstração perfeita. Por exemplo, as leis de
Newton não são descrições perfeitas de nosso universo físico.
Além disso, eles são modelos úteis que podem ser estudados e
analisados para quantificar o desempenho de uma larga faixa de
Medidas Anália
Figura 21 Interação contínua entre 0 modelo & o sistema físico.
Varais
comido
Figura 2-2 Variáveis com mudo afetam à transformação de entradas em saídas.
produtos de engenharia. Dada uma abstração matemática que seja
validada com medidas de nosso sistema, podemos usar o mode-
Jo para entender, descrever e quantificar aproximadamente as-
pectos importantes do sistema físico e prever à resposta do siste-
ma à alimentação de dados (inputs).
Através de todo este texto, discutitemos modelos que permiti-
ão variações nas saídas (outputs) de um sistema, muito embora
as vartáveis que controlamos não estejam variando proposital-
mente durante nosso estudo. A Figura 2-2 apresenta graficamente
o modelo que incorpora uma alimentação incontrolada (ruído)
que combina com uma alimentação controlada para produzir a
safda de nosso Sistema, Por causa da alimentação incontrolada,
osmesmos cenários para a alimentação controlada não resultam
saídas idênticas cada vez que 0 sistema é medido.
Experimento Aleatório
Umexperimento que pode fomecer diferentes resultados, muí-
fo embora seja repetido toda vez da mesma maneira, é cha-
rmado de um experimento aleatório.
Para o exemplo da medição de corrente em um fio de cobre,
nosso modelo para o sistema deve, simplesmente, sera lei de
Ohm. Por causa das alimentações não-controláveis, são espera-
das variações nas medicas das correntes. À lei de Ohm pode ser
uma aproximação adequada. Entretanto, se as variações forem
grandes, relativas ao uso intencionado do equipamento sob es-
fado, podemos necessitar estender nosso modelo para incluir a
variação. Veja Figura 2-3.
Como um outro exemplo, no projeto de um sistema de comu-
nicação, tais como uma rede de computadores ou uma rede de
telefonia, a capacidade de informação disponível para serviços
individuais usando a rede é uma consideração importante de pro-
Jeto. Para a telefonia, linhas extemas suficientes necessitam ser
compradas de uma companhia telefônica, de modo à encontrar
Os requerimentos de um negócio. Supondo que cada linha possa
suportar somente uma conversação simples, quantas linhas de-
Correm
Votagem
Figara 2-3 Um exame detalhado do sistema identifica desvios do modelo.
Probabilidade 11
me O
neo |
me LI
me
ras
Figura 2-4 Variação causa interrupções no sistema.
vem sercompradas? Se poucas linhas forem compradas, chama-
das podem ser atrasadas ou perdidas. A compra de excessivas
linhas aumenta o custo. Cada vez mais, o desenvolvimento de
projeto e de produto é requerido para encontrar as necessidades
dos consumidores a um custo competitivo.
No projeto do sistema de telefonia, um modelo é necessário
parao número de chamadas e para a duração delas. Não é sufici-
ente saber que, em média, chamadas ocorrem a cada cinco mi-
“tutos e que elas duram cinco minutos. Se chamadas chegassem
precisamente a cada intervalo de cinco minutos e durassem exa-
tamente cinco minutos, então uma linha telefônica seria sufici-
ente, No entanto, a mais leve variação no número de chamadas
ou na duração resultaria em algumas chamadas sendo bloquea-
das poroutras. Veja Figura 2.4. Um sistema projetado sem con-
siderar variação será pesarosamente inadequado para uso práti-
co. Nosso modelo para o número e a duração das cliamadas ne-
cessita incluir a variação como um componente integral, Uma
anáfise de modelos incluindo a vatiação é importante para o pro-
jeto do sistema de telefonia.
2-1.2 Espaços Amostrais
Para modelar e analisar um experimento aleatório, temos de en-
tender o conjunto de resultados possíveis de um experimento.
Nesta introdução à probabilidade, fazemos uso dos conceitos
básicos de conjuntos e operações com conjuntos. Considera-se
que o leitor esteja familiarizado com esses tópicos.
Espaço Amostral
O conjunto de tndos os resultados possíveis de um experimen-
to aleatório é chamado de espaço amostral do experimento.
O espaço amostral é denotado por 5.
Um espaço amostral é usualmente definido baseado nos objeti-
vos da análise.
EXEMPLO 2-1
Peça Plástica Moldada
Considere um experimento em que você seleciona uma peça plástica
moldada, tal como um conector, é mede sua espessura. Os valores pos-
síveis da espessura dependem da resolução do instrumento de medição
é também dos limites superior e inferior ds espessura. Entretanto, pode
ser conveniente definir o espaço amostral conto simplesmente a linha
teal positiva
S=Rt=(dr>0)
porque um valor negativo para a espessura não pode ocorrer,
HM Capítuo?
Podemos também estar interessados em descrever novos even-
tos a partir de combinações de eventos existentes. Pelo fato de
eventos serem subconjuntos, podemos usar operações básicas de
conjuntos, tais como uniões, inferseções é complementos, para
formar outros eventos de interesse. Algumas das operações bási-
cas de conjuíitos são resumidas a seguir, em termos de eventos:
* A união de dois eventos é o evento que consiste em todos
os resultados que estão contidos em cada um dos dois even-
tos. Denotamos a união por E, U E
A interseção de dois eventos é o evento que consiste em
todos os resultados que estão contidos nos dois eventos,
simultancamente. Denotamos a interseção por E) 1 Ep.
O complemento de um evento em um espaço amostral é
o conjunto das resultados no espaço amostral que não es-
tão no evento. Denotamos o complemento do evento E por
E". A notação EC é também usada em outra literatura para
denotar o complemento.
EXEMPLO 2.6
Considere o espaço amostral S = (55, st, ns; ni) no Exemplo 2-2. Su-
ponha que o subconjunto de resultados para 6s quais, no mínimo, uma
pega é conforme seja denoiado como E, Então,
Ej= (ss sm, sh
O evento em que ambas as peças são não conformes, denotado como
E,. contém somente o único resultado, E; = tr). Outros exemplos de
eventos são E, = 85,0 conjunto nulo, e E, = 5, o espaço amostral. Se
E,= (em, ns, om),
EUE=S ENE=(nn) E
inn)
BEMPLOZ
Medidas da espessura de um conector plástico devem ser modeladas com
o espaço amostral S = R*, o conjunto de números reais positivos. Seja
E=losr<12) e E=bli<r<1s)
Então,
EUE=tlOs:<15) e ENB=(ll<r<i2
Temibém,
E=(|r<0oul2sa e ENE = GllZsx< 15)
EXEMPLO 2-8
Plástico de Policarbenaso
“Amostras do plástico de policarbonato são analisadas com relação à
sesistência a arranhões e a choque. Os resultados de 50 amostras estão
resumidos a seguir
ncia à choque
alta baixa
resistência a arranhões alta ao 4
baixa 1 5
Seja 4 o evento em que uma amostra tem alta resistência a choque e
seja Bo evento em que a amostra tem alta resistência a arranhões. De-
termine o número de amostrasem À NB, 4' CA UR.
O evento AN E consiste em 40 amostras para as quais asreistênciasa
arranhões e a choque são alas, O evento 4º consiste as 9 amostras emque
aresistênciaa choque é baixa O evento 4 U E consiste nas 45amostrasem
quea resistência a choque, a resistência à arranhões ou ambas são atas
Diagramas são fregilentemente usados par retratar relações
entre conjuntos, sendo esses diagramas também usados para des-
crever relações entre eventos, Podemos usar os diagramas de
Venn para representar um espaço amostral é eventos em um es-
paço amostral, Por exemplo, na Figura 2-8(4), o espaço amos-
tral do experimento aleatório é representado como pontos no re-
tângulo.S. Os eventos À e B são os subconjuntos dos pontos nas
regiões indicadas, As Figuras. 2-8(b) a 2-8(A) ilustram eventos
conjuntos adicionais. À Figura 2-9 ilustra dois eventos com ne-
nhum resultado em comum.
Eventos Mutwamente Excludentes
Dois eventos, denotados por E; e E, tal que
ENE-O,
são chamados de mutuamente excludentes.
tm
Espaço amoctai com eventos 4 a
muBinc
Figura 2:8 Diagramas de Venm.
«8
«a
Probabilidade 15
EXEMPLO 2.9
No projeto de uma proteção para vota caixa de marchas, podemas usar
quatro tipos diferentes de amerradores e três diferentes comprimentos.
elocalizações de parafusos. Da regra da multiplicação, 4X 3 x 3 = 36
projetos diferentes são possíveis.
Figura 2-9 Eventos muvamente excludentes, Permutações
Um omtro cáleulo útil é o número de segiências ordenadas dos
mai - : nt junto. j é
Resultados adicionais envolvendo eventos são resumidos a. “lementos de um conjunto. Considere um conjunto de clemem
ae r tos, tal como $ = fa, bc). Uma permutação dos elementos é
A definição di :
seguir, À definição do complemento de um evento implica que q, enjgência ordenada dos elementos, Por exemplo, abc, acb,
EY=E bee, eba, cab e cha são todas permutações dos elementos de 5.
A Jei distributiva para operações com conjuntos implica que
AUBNC=ANQUENDE Onúmero de permutações den elementos diferentesént!, sendo
ANBUC=(AVONÇBUO n=nX(p-DXW-DX..X2X10 (1)
A lei de DeMorgan implica que .
Esse resultado é decorrente da regra da multiplicação, Uma per-
(AUBP=A NB e (ANBY=AUB mutação pode ser construída colocando-se o elemento na primeira
Da mesma forma, lembre-se de que posição da segência de n elementos, selecionando então 0 ele-
mento para à segunda posição dos » — 1 elementos restantes,
ANB=BNA e AUB=BUA colocando o elemento na terceira posição dos n — 2 clementos
restantes e assim por diante. Permutações como essas são referi-
2-1.4 Técnicas de Contagem das algumas vezes como permutações lineares.
Em muitos dos exemplos no Capítolo 2, é fácil determinar o Bim algumas situações, estamos interessados no número de
número de resultados em cada evento. Em exemplos mais com- arranjos de somente alguns dos elementos de um conjunto. O
plicados, a determinação de resultados que compreendem o es- Seguinte resultado é decorrente também da regra da multpli-
paço amostal (ou um evento) se torna difícil. Em vez disso, a Cação:
contagem dos aúmeros de resultados no espaço amostral e os
vários eventos são usados para analisar os experimentos aleató- Permutações de Subconjuntos
rios. Esses métodos são referidos como técnicas de contagem... | O número de permutações de subconjuntos de r elementos se-
Algumas regras simples podem ser usadas para simplificar os | Jecionados de um conjunto de » elementos diferentes é
cálenlos
No Exemplo 2-4, um fabricante de automóveis fornece vel. | Pr=nX(n>1)X(R-DX..X(n>1+1
culos equipados com opcionais selecionados. Cada pedido de
compra de um veículo pode ser
Com ou sem transmissão automática
Com ou sem ar condicionado EXEMPLO 210
Com uma de três escolhas de sistema estérco RR
Com uma de quatro cores exteriores Placa de Circuito Impresso
. Uma placa de circuito impresso tera oito localizações diferentes em que
O diagrama em forma de árvore da Figura 2-6 descreve O espa- — um componente pode ser colocado. Se quatro componentes diferentes
go amostral de todos os tipos possíveis de veículos. O tamanho — forem colocados na placa, quantos projetos diferentes são possíveis?
do espaço amosttal é igual ao número de ramos no último nível Cada projeto consiste em selecionar uma localização das oito loca-
da árvore, sendo então iguala 2 X 2X 3 X 4= 48. Isso levaao . lizações pará O primeiro componente, uma localização das sete restam-
seguinte resultado útil. tes para o segundo componente, uma localização das sis restames para
o terceiro componente e uma localização das cinco restames para O
quarto componente. Portanto,
1
8
PE=BXTX6X 5 = = 1680 projetos diferentes são possíveis.
Regra da Multiplicação (pera técnicas de contagem)
Se uma operação puder ser descrita como uma segiência de.
ketapase
se O niúmiero de maneiras de completar a etapa £ for n; e
se o número de maneiras de completar actapa 2 form, pára
cada maneira de completar a etapa 1 é
sé o númer6 de maneiras de completar a etapa 3 for, para
cada marigira de completar à capa 2 e assirt por diante,
Algumas vezes estamos interessados em contar o número de
sequências ordenadas pera objetos que não são tados diferentes.
O seguinte resultado é um cálculo útil e geral.
Permutações de Objetos Similares
o mímero total de maneiras de completar a operação será O número de permutações den = 1,4 m, + .. + 1, objetos
Bm Xm XX dos quais n, são de um tipo, my são de um segundo tipo, ..., e
16 Capítulo?
são de rásimo tipo é
nt
mt rio! el
EXEMPLO 2-1]
Programação de uma Oficina de Usinagem
“Considere uma operação de usinagem em que dois orifícios, comídiâme-
tros idênticos, dois encaixes de mesmo tamanho necessitam ser feitosem.
uma peça metálica. Seja p uma operação de perfuração e e uma operação
de encaixe, Na determinação de uma programação para uma oficina de
usimagem, devernos estar interessados no número de possíveis segiências
diferentes das quatro operações. O número de segiências possíveis para
as duas operações de perfuração e para as duas operações de encaixe são:
a
na”
As seis segiências são facilmente resumidas: ppee, pepe, peep,eppe,
epep, espp.
EXEMPLO 2.12
Código de Barras
Uma peça é marvada pela impressão de quatro inhas espessas, trs li-
nas médias e duas linhas finas. Se cada ordenação das nove linhas re-
presenta uma marca diferente, quantas marcas diferentes podem ser
“geradas pelo usa desse esquema?
Da Equação 23, 0 número de marcas possíveis é
a
arara o
Combinações
Um outro problema de contagem de interesse € o número de
subeonjuntos de r elementos que pode ser selecionado a partir
de um conjunto de » elementos. Aqui, a ordem não é importan-
te. Esses problemas são chamados de combinações. Cada sub-
conjuntode rejementos pode ser indicado pela fistagem dos ele-
mentos no conjunto e marcar cada elemento com um “*”, se for
para incluí-o no subconjunto. Consegientemente, cada perum-
tação de r*'sem — r vazios indica um subconjunto diferente e
o número desses subconjuntos é obtido da Equação 2-3.
Por exemplo, se o conjunto é 5 = fa, bc, d), o subconjunto
fa, e) pode ser indicado como
Combinações -
“Ó nnierode combinações, subenjtcs de Ein, que
pode férselecionádo dé vim corijânio dem elementos, é deno-
tado como (3ou Cre
(ae
24
EXEMPLO 2.13
Um componente pode ser colocado em oito Iocalizações diferentesem
uma placa de circuito impresso, Se cinco componentes idênticos forem.
colocados na placa, quantos projetos diferentes serão possíveis?
Cada projeto é um subconjunto das oito localizações que devem
conter os Componentes. Da Equação 2.4, o número de projetos posst-
seis é
e
EEN
O exemplo seguinte usa a regra da multiplicação em combina-
ção com a Equação 2-4 para responder a uma questão mais diff-
cil, porém comum.
EXEMPLO 2-14
Amostragem sem Reposição
Um silo de 50 itens ftbricados contêm três itens defeitnosos e 47 itens.
não-defeituosos. Uma amostra de seis itens é selecionada dos SO itens.
Os itens selecionados não são repostos. Ou seja, cada item pode somente
ser selecionado uma única vez e a amostra é um subconjunto dos 50 itens.
Quantas amostras diferentes existem, de tamanho seis, que contêm exa-
temente dois itens defeituosos?
Um subconjunto contendo exatamente dois itens defeituosos pode
ser formado escolhendo primeiro os dois itens defeituosos dos três itens
defeituosos. Usando a Equação 2-4, essa etapa pode ser completa de
Om
Então, a segunda eta seleto Os quatro iens restantes dos 47 itens
aceitáveis no silo. À segunda etapa pode ser completa de
(?) Mm
4
aa
Por conseguinte, da regra da multiplicação, o número de subconjuntos
de tamanho seis que contêm exatamente dois itens defeituosos é
3X 198.365 = 535.095
“Como um cálculo adicional, o número total de subconjuntos dife-
sentes de tamanho seis é
()
5
Quando probabilidade é discutida neste capítulo, a probabilidade de
umevento é determinada como a razão entre o número de resultados no
evento e o número de resultados no espaço amostral (para resultados
igualmente prováveis). Consegilentemente, a probabilidade de uma
amostra conter exatamente dois itens defeimosos é
s35.095
3 maneiras diferentes
8.365 maneiras diferentes
E
aa T 15890700
0,034
15.890,700
Note que esse exemplo ilustra uma distribuição comum estudada no
io
Capítulo 3 (di
o hipergeométrica).
EXERCÍCIOS PARA A SEÇÃO 2-1
Formeça uma descrição razoável do espaço amostral para cada um dos
experimentos aleatórios nos Exercícios 2-1 a 2-18, Poderá haver mais
de uma intespretação aceitável de cada experimento. Descreva qualquer
suposição que você faça.
2-1. Cada uma das três peças usinadas é classificada como acima ou
abaixo da especificação padrão para a peça.
22. Cada um dos quatm bits transmitidos é clasificado como comerro
esemerro.
2-3, Na inspeção final de suprimentos eletrônicos de potênci
pos de não conformidades podem comer: fancional, menor ou cosméti-
Dentro de cada conjunto de cinco, operações podem ser completadas
em qualquer ordem. Quantas segências diferentes de produção são
possíveis?
2-40. Em uma operação de chapa metálica, três entalhes e quatro do-
bramentos são requeridos. Se as operações podem ser feitas em qual-
quer ordem, quantas maneiras diferentes são possíveis para completar
a Fabricação?
2-4, Um jote de 140 pastilhas (chips) semicondutoras é inspeciona-
do, escolhendo-se uma amostra de cinco pastilhas. Suponha que 10 das
pastilhas não obedeçam aos requerimentos dos consumidores.
(8) Quantas amostras diferentes são possíveis?
(b) Quantas amostras de cinco contêm exatamente uma pastilha não
conforme?
(€) Quantas amostras de cinco contêm no mínimo uma pastilha não
conforme?
2-42, Na disposição de uma placa de circuito impresso para um produ-
locleiônico, há 12 localizações diferentes que podem acomodar pasti-
Tas
(8) Se cinco ipos diferentes de pastilhas devem ser colocadas na placa,
quantas disposições diferentes são possíveis?
(b)Se ascinco pastilhas colocadas na placa são do mesmo tipo, quantas.
disposições diferentes são possíveis?
2.43, No laboratório de análises de amostras de um processo químico,
cinco amostras do processo são analisadas diariamente, Além disso, uma
amostra controle é analisada duas vezes por dia para vesificaracalibra-
qão dos instumentos do laboratório.
(3) Quantas segdências diferentes de amostras de processo e de contro-
Je são possíveis por dia? Suponha que as cinco amostras de proces-
so sejam consideradas idênticas e que as duas amostras de controle.
sejam consideradas idênticas?
4H) Quantas segiências diferentes de amostras de processo é de contro-
Je são possíveis se considerarmos que as cinco amostras de proces-
so sejam diferentes e que as duas amostras de controle sejam consi-
deradas idênticas?
(€) Para a mesma situação do item (b), quantas segUências são possí-
veisse o primeiro teste de cada dia tiver de ser uma amostra de con-
trole?
2:44, No projeto de um produto eletromecânico, sete componentes di.
ferentes devem ser empilhados em um revestimento cilíndrico que pren-
de 2 componentes em uma maneira que minimiza 0 impacioachoques.
Urma ponta do revestimento é projetada como o fundo é outra como o
topo.
(8) Quantos projetos diferentes são possíveis?
(b)Se os sete componentes forem todos idênticos, quantos projetos di-
ferentes são possíveis?
46) Se os sete componentes consistirem em três de um tipo de compo-
rente é quatro de outro tipo, quantos projetos diferentes são posst-
veis? (mais difícil)
245, O projeto de um sistema de comunicação considerou as seguin-
tes questões:
(a) Quantos prefixos de telefone de três dígitos que são usados para re-
presentar uma área geográfica particular (al como um odigode área)
poder ser criados a parti dos digitos de O a 9?
(t)Como no item (a), quantos prefixos de telefone de três dígitos são
possíveis que não comecem com O ou 1, porém contenham O ou 1
como digitos intermediários?
(6) Quantos prefixos de telefone de três dígitos são possíveis em que
neniwm dígito apareça mais que uma vez em cada prefixo?
246, Um byte é uma segiiência de oito bis é cada bi é Ou 1
(a) Quantos byres diferentes são possíveis?
(b)Se oprimeiro bir de um byte for uma verificação de paridade, ou seja.
o primeiro byte for determinado dos outros sete bits, quantos bytes
clifexentes são possíveis?
247. Em uma planta química, 24tanques de-retenção são usados para
a armazenêgem do produto final. Quatro tanques são selecionados ao
acaso e sem reposição. Suponha que seis dos tanques contenham ma-
Probabilidade 19
terial em que a viscosidade exceda os requerimentos dos consumido-
(0) Qual é a probabilidade de exatamente um tanque na amostra conter
material com ala viscosidade?
(t) Qual éa probabilidade de no múnimo um tanque na amostra conter
material com alta viscosidade?
tc) Em adição aos seis tanques com altos níveis de viscosidade, quatro
tanques diferentes contêm material com altos níveis de impurezas.
Qual é a probabilidade de exatamente um tanque na amostra conter
material com alia viscosidade é exatamente um tangue na amostra
conter material com altos níveis de impureza?
2.48. Itens plásticos produzidos por uma operação de moldagem por
injeção são verificados em relação a conformidades a especificações.
Cada ferramenta contém 12 cavidades, em que os itens são produzidos,
os quais caem em um transportador quando a prensa se abre. Um inspe-
tor escolhe aleatoriamente 3 itens dentre os 12. Duas cavidades são afe-
fadas por um mat funcionamento da temperatura, que resulta em itens
que não obedecem às especificações.
(2) Qual é a probabilidade de que o inspetor encontre exatamente um
item não conforme?
(b) Qual é a probabilidade de que o inspetor encontre no mínimo um
item não conforme?
2-2 INTERPRETAÇÕES DE
PROBABILIDADE
2-2.1 Introdução
Neste capítulo, introduzimos probabilidade para espaços amos-
trais discretos — aqueles com somente um conjunto finito (on
infinito contável) de resultados. À restrição para esses espaços
amostras nos capacita a simplificar os coneeitos e a apresenta-
ção sem matemática excessiva.
Probabilidade é usada para quantificar a possibilidade ou
chance de ocorrência de um resultado de um experimento alea-
tório. “A chance de chover hoje é de 305%" € uma afirmação que
quantifica nosso sentimento acerca da possibilidade de chuva.
A possibilidade de um resultado é quantificada atribuindo-se um
nimero do intervalo [0,1] ao resultado (on uma porcentagem de
0a 100%). Números maiores indicam que o resultado é mais
provável que números menores. Um zero indiea que um resulta-
do não ocorrerá. Uma probabilidade de 1 indica que um resulta-
do ocorrerá com certeza.
A probabilidade de um resultado pode ser interpretada como
a nossa probabilidade subjetiva, ou grau de crença, de que o
resultado ocorrerá. Indivíduos diferentes não duvidarão em atri-
buir probabilidades diferentes para os mesmos resultados. Uma
outra interpretação de probabilidade está baseada no modelo
conceitual de réplicas repetidas do experimento aleatório. A pro
babilidade de um resultado é interpretada como o valor limite
da proporção de vezes que o resultado ocorre em « repetições do
experimento aleatório, à medida que » aumenta além dos limi-
tes, Por exemplo, se atribuirmos uma probabilidade de 0,2 ao
resultado que contém um pulso corrompido em um sinal digital,
podemos interpretar isso como implicando que, se analisarmos
muitos pulsos, aproximadamente 20% deles estarão corrompi-
dos. Esse exemplo fornece uma interpretação de probabilidade.
como sendo uma frequência relativa, A proporção, ou freqiiên-
cia relativa, de réplicas do experimento é 0,2. Probabilidades são
escolhidas de modo que a soma das probabilidades de todos os
resultados em um experimento some um. Essa convenção facili-
ta a interpretação de fregiiência relativa da probabilidade. A Fig.
2-10 ilustra o conceito de fregiiência relativa.
20 Capítulo?
Voltagem
z
5
8
â
É
Ê
ê
Tempo
Eremiiância relativa o pulo comompido = 2.
As probabilidades para um experimento aleatório fregilente-
mente são atribuídas com base em um modelo razoável do siste-
ma sob estudo. Uma abordagem é basear as designações de pro-
babilidade no conceito simples de resultados igualmente pro-
váveis.
Por exemplo, suponha que selecionemos aleatoriamente um
diodo a laser de uma batelada de 00, O espaço amostral é o
conjunto de 100 diodos. Aleatoriamente implica que é razoável
considerar que cada diodo na batelada tem uma chance iguei de
ser selecionado. Porque a soma das probabilidades tem de ser
igual a um, o modelo de probabilidade para esse experimento
atribui ume probabilidade de 0,01 para cada um dos 100 resulta-
dos, Podemos interpretar a probabilidade, imaginando muitas
réplicas do experimento. Cada vez começamos com todos as 100
diodos e selecionamos um ao acaso. À probabilidade de 0,07
atribuída a um diodo particular representa a proporção de répli-
cas em que um diodo particular seja selecionado. Quando o
modelo de resultados igualmente prováveis é considorado, as
probabilidades são escolhidas iguais.
Resultados Igualmente Provóueis
“Toda vez que um espaço amostral consistirem N resultados
possíveis que forem igualmente prováveis, a probabilidade de
cada resultado é UM.
Fregiientemente é necessário atribuir probabilidades a even-
tos que sejam compostos por vários resultados do espaço amos-
tral. Isso é direto para um espaço amostral discreto.
EXEMPLO 2.15
Diodos a Loser
Considere que 30% dos diodos a laser em uma balelada de 10 satisfa-
2em os requerimentos xúnimos de potência de um consumidor especi-
fico. Se um diodo a Jaser for selecionado ao acaso, so €, cada diodo a
Jaser for igualmente provável de ser selecionado, nosso sentimente
tuitivo será que a probabilidade de satisfazer os requerimentos do con-
sumidor é 0,30.
Seja E o evento em que o diodo selecionado satisfaça os requerimen-
tos do consumidor, Então E é 0 subconjunto de 30 diodos que satisfaz.
os requerimentos do consumidor. Visto que E contém 30 resultados e
cada um detes ter a probabilidade igual a 0,01, concluímos que a pro-
habilidade de E é 0,3, À conclusão coincide com a nossa intuição. A
Figura 2-1] ilustra esse exemplo.
Para um espaço amostral discreto, à probabilidade de um
evento pode ser definida pelo raciocínio usado no exemplo
amerior.
16
216 Prequência relativa dos pulsos corrompidos onviados por um canal do comunicação.
PER) = 300,01) = 0,30
Figura 2:41 A probabilidade do evento E € a soma das probabilidades dos ee.
sultados em E,
Probabilidade de um Evento
Para um espaço amostral discreto, à probabilidade de um
evento E, denotada por P(E), é igual à soma das probabilida-
des dos resultados em E.
EXEMPLO 2-16
Um experimento aleatório pode resultar em um dos resultados (a, b, c,
) com probabilidades 0,1: 0,3; 0,5 6 0,1, respectivamente. Seja A O
exento (a.b), B o evento fb, €, Je C o evento (a). Então,
W+03=0,4
13 +05 +01=09
'
Também, PIA) Ge P(C') = 0,8. Alémdisso, uma vez
queANE= (by, Ph Porque AU B = [a.b. cd), PIAU
8)=0,1 403405 +01 = 1, Pelo fato de 4 N C sero conjunto
nulo, P(A NC) = 0.
EXEMPLO 2-17
Partículas de Contaminação
Uma inspoção visual de um sítio em pastilhas de um processo de fabri-
cação de semicondutores resultou na seguimte tabela.
ou mais
Se uma pastilha for selecionada, ao acaso, desse processo e o sítio
for inspecionado, qual será a probaf
pestículas? Se informação fosse disponível para cada pastilha, podería-
mos definir o espaço amostral como o conjunto de fodas as pastilhas
inspecionadas e proceder como no exemplo dos diodos. Entretanto, esse
nível de detalhamento não é necessário nesse caso. Podemos também
apenas considerar o espaço amostral consistindo nes seis categorias que
Jesumem o número de partículas contaminantes em uma pastilha. Cada.
categoria tem probabilidade igual à proporção de pastilhas na catego-
tia. O evento que não tem partícula contaminante no síio inspecionado
da pastilha, denotado como E, pode ser considerado como compreen-
dendo um único resultado, ou seja, E = (0. Desse modo,
PEj=04
Qual é a probabilidade de uma pastilha conter três ou mais partícu-
lasno sítio inspecionado? Seja E 0 evento em que à pastilha contém três
ou mais partículas no síioinspecionado. Então, E consiste nos três re-
Sutados (3, 4, 5 ou mais). Consegientemente,
P(E) = 0,10 +0,05 + 0,10 = 025
Frequentemente, mais de um item é selecionado, sem reposi-
gão, de uma batelada quando uma produção é inspecionada.
Nesse caso, afeatarizmente selecionado implica que cada sub-
comjunto possível de itens é igualmente provável.
EXEMPLO 2-18
Suponha que uma batelada contenha seis itens (a, », , d, e, f) e que
dois itens sejam selecionados aleatoriamente, sem reposição. Suponha
que o ilem fseja defeitnoso, porém os outros sejam bons. Qual € a pro-
habilidade de que 0 item apareça na amostra?
O espaço amostral consiste em todos 0s pares (desordenados) possi-
veis selecionados sem reposição. Da Equação 2-4 ou por enumeração,
há15 resultados. Seja E oevenlo em que o item festeja na amostra. Então
Epode ser escrito como E = (4a Jh (6h). [c), (df). (eJ7). Uma vez
que cada resultado é igualmente provável, P(E) = 5/15]
2-2.2 Axiomas da Probabilidade
Agora que a probabilidade de um evento foi definida, podemos
colecionar as suposições que fizemos relativas às probabilida-
des em uma série de axiomas que as probabitidades têm de sa-
tisfazer em qualquer experimento aleatório. Os axiomas assegu-
ram que as probabilidades atribuídas a um experimento podem
ser interpretadas como fregDências relativas e que as atribuições
são consistentes com nosso entendimento intuitivo das relações
entre fregiiências relativas. Por exemplo, se o evento A estiver
contido no evento B, então deveríamos ter P(4)-=< P(B). Os axi
omas não determinam probabilidades; as probabilidades são
atibuídas, baseadas no nosso conhecimento do sistema sob es-
tudo. No entanto, os axiomas nos capacitam a calcular facilmente
as probabilidades de alguns eventos, à partir do conhecimento
das probabilidades de outros eventos.
Axiomas da Probabilidade
Probabilidade é um número que é atribuído a cada membro
de uma coleção de eventos, a partir de um experimento alea-
tório que satisfaça as seguintes propriedades:
Se Sfór o espaço amostral é E fr qualquer evento em um
experimento aleatório,
DPS =1
Bospy=1
Probabilidade 21
(3) Para dois eventos E, e E, com E, N E, = (2)
PE, U E) = PE) + P(E)
A propriedade de que O = P(E) < 1 é equivalente ao requerimento
de que uma fregiiência relativa tem de estar entre zeroeum. A pro-
priedade que P(S) = 1 é uma conseqiência do fato de que um re-
sultado do espaço amostral ocorre cm cada tentativa de um experi-
mento. Conseglientemente, a ieqlência relativa de Sé 1. A pro-
priedade (3) implica que se os eventos E, e E, não tiverem resul-
tados em comum, então a fregiência relativa dos resultados cr
E, U E, será a soma das fregiências relativas dos resultados em
Eeb,
Esses axiomas implicam os seguintes resultados. As deduções
são deixadas como exercícios no fina] desta seção. Agora.
P)=0
e para qualquer evento E,
PE9=1- PE)
Por exemplo, se a probabilidade do evento E for 0,4, nossa in-
terpretação de fregiência relativa implica que a iregiência rela-
tiva de E será 0,6. Além disso, se o evento E, estiver contido no
evento E,
RE) SAE)
EXERCÍCIOS PARA A SEÇÃO 2.2
249, O espaço amostral de um experimento aleatório é (ab 6; d é),
com probabilidades 0,1; 0,1; 0,2: 0,4 e 0,2, respectivamente, Faça À
denotar o evento fa, b, c) e B denotar o evento (e, d, e). Determine o
seguinte.
(ay PA) to) P(B)
te PA) (SPA UB)
(and)
2-5), Cada um dos cinco resultados possíveis de um experimento ale-
atóro é igualmente provável. O espaço amostral é fa, bc, e). Seja 4
Sevento fa, b) e Bo evento (e, d, e). Determine o seguinte
(a) P(A) (AB)
(PAN CI PIAU B)
(RANB)
251, Se o último dígito de uma medida de peso for igualmente prová-
vel de ser qualquer um dos digitos de 0 a 9,
(3) Qual é a probabilidade de que o último dígito seja 0?
€b) Qual é a probabilidade de que o último dígito seja maior que on
iguala 5?
2:52. Pedidos de compras de um computador são sumarizados pelos
itens opcionais solicitados como segue:
proporção de
pedidos de compras
nenhura item opcional 93
um item opcional os
mais de um item opcional 2
(a) Qual 6a probabilidade de um pedido de compra soticitarno mínimo
um item opcional?
(3) Qual é a probabilidade de um pedido de compra não sol
de um dem opcional?
2-53, Uma peça moldada por injeção é igualmente provável de ser ob-
tida, a partir de qualquer uma das oito cavidades de um molde.
tar mais
24 Capítulo?
Expandindo P(A U B) através da Equação 2-5 e usando a re-
gradisuibutiva para operações de conjunto para simplificar PICA
U BJ NC), obtemos
P(AUBUC) = P(A) + P(B)- MAN E) + PIO)
PAN CU PEN]
=P(A) + PB) PANE) + PO)
=[PANO+PENO
-PANBNO
=P +EB+RO
-PMANBHMANO
-PENO+PANBNO)
Desenvolvemos uma fórmula para a probabilidade da união de
três eventos. Fórmulas podem ser desenvolvidas para a probabi-
Jídade da união de qualquer número de eventos, embora se tor-
nem muito complexas. Como um resumo, para o caso de três.
eventos
PAUBUC) =P(A) + PUB) + P(C) — P(ANB)
-PANC-PBNO+PANENO en
Resultados para três ou mais eventos são consideravelmente
simplificadas se os eventos forem muluamente excludentes. Em
geral, uma coleção de eventos, Z,, Es, ..., Ex É dito ser mutua-
mente excludente se não houver superposição entre qualquer um
deles.
O diagrama de Vemn para vários eventos mutuamente exclu-
dentes é mostrado na Figura 2-12. Generalizando o raciocínio
para à união de dois eventos, o seguinte resultado pode ser ob-
tid
Eventos Mutuamente Excludentes
Uma coleção de eventos, E), E, ..., Ex, É dita ser mutuamente
excludente se para todos os pares
ENE-0.
Para uma coleção de eventos mutuamente excludentes,
PEUEU.. UE)=PE)+P(E) +... + PIE)
28)
EXEMPLO 27-21
H
1m exemplo simples de eventos mutuamente excludentes será usado
com fregência. Seja X o pH de uma amostra. Considere o exento em
que X seja maior do que 6,5, porém menor que ou igual a 7,8. Essa pro-
balbilidade é a sora de quaiquer coleção de eventos mutuamenteexclu-
dentes com a união igual à mesma faixa para X. Um exemplo é
POS<XSIBSPOS<KSIDAPIO<KTS)
+POS<X=78)
Es
Figura 212 Diagrama de Vena para quatro eventos mutuamente excludentes.
Um outro exemplo é
POS<XEIB= PESCAS) PESCAS HP
CKETA+POA<KSI8)
A melhor escolha depende das probabilidades particulares disponíveis.
EXERCÍCIOS PARA A SEÇÃO 2-3
2:65, Se A, Be € focem eventos mutuamente excludentes, com P(A)
02, P(B) = 03€ AC) = 0,4, determine as seguintes probabilidades:
(GPAUBUC AANBNO
PANE PIAUBNC
GA NEC)
2.66. Se P(A) = 0.3, P(B) = 028 P(AN B) = (1, detemmine as se-
guintes probabilidades:
(PAS (AAUB) (OPANB)
(DAANB) (PGAUBY] (DAAUB
2:67. Discos de plástico de policarbonato, provenientes de um fome.
cedor, são analisados com relação à resistência a arranhões é a choque,
Os resultados de 100 discos estão resumidos 4 seguir:
resistência a choque
alla baixa
resistênciaa amanhões alta E 9
baixa 16 5
(a) Se um disco for selecionado ao acaso, qual será a probabilidade de sua
resistência a arranhões ser alta e de sua resistência a choque ser ata?
(b) Se um disco for selecionado ao acaso, qual será a probabilidade de
sua resistência a arranhões ser alta ou de sua resistência a Choque
ser ala?
(6) Considere o evento em gue um disco tenha ala resistência a arra-
nhões e o evero em que um disco tenha alta resistência a choque.
Esse dois eventos são mutuamente excludentes?
268. Noartigo “Reconstrução ACL usando fixação osso-tendão pate-
Far-osso: JO anos de resultados clínicos” (ACL reconstruction using bone-
pateliar tensom-bone press: fi fxarion'” L0-year clinica! results), em Krnee
Surgery, Sports Traumatology, Arthroscopy (2005, Vol. 13, p. 248-255),
foram consideradas as seguintes causas para lesões no joelho:
Portentagem de
Atividade Lesões no Joelho
Esporte de contato 46%
Esporte de não cont: 44%
Atividade da vida dif 9%
Dirigir motocicleta 1%
(a) Qual é a probabilidade de uma lesão do joelho ter resultado de um
esporte (contato ou sem contato)?
(b) Qualé a probabilidade de uma fesão do joelho ter resultado de uma
atividade diferente de esporte?
269, A análise de eixos para um compressor está resumida de acordo
com as esperificações.
atende aos regueri-
mentos de aspecto
arredondado
sim não
sim 345 5
não 2 8
atende aos requerimentos
de acabamento da superfície
(a) Se o eixo for selecionado ao acaso, qual será à probabilidade de o
eixo atender 2os requerimentos de acabamento da superfície?
(b) Qual é à probabilidade de o eixo selecionado atender aos requer
mentos de acabamento da superfície ou 20s requerimentos de aspecto.
airedondado?
(€) Qual é a probabilidade de o cixo sefecionado atender aos requeri-
mentos de acabamento da superfície ou não atender aos requerimen-
tos do aspecto amedondado?
(a) Qual é a probabilidade de o eixo refacionado atender tanto aos re-
querimentos de acabamento de supesfície como ao de aspecto arre-
dondado?
2:70. Cabos de fo de cobre, proveniemes de um fabricante, são anal.
sados em relação à resistência e à condutividade. Os resultados de 100
calos são dados a seguir:
resistênci
alta baixa
alta condutividade. u 8
baixa condutividade 15 3
(8) Se um cabo for selecionado aleatoriamente, qual é a probabilidade
de sua condutividade ser ala ou sua resistência ser alta?
(b) Se um cabo for selecionado aleatoriamente, quai é a probabilidade.
de sua condutividade ser baixa ou sua resistência ser baixs?
(6) Considere o evento em que um cabo tem baixa condutividade é o
evento em que o cabo tem baixa resistência. Esscs dois eventos são
mutuamente excludentes?
2:71, Um fabricante de faróis para automóveis testa Lâmpadas sob am-
bientes com alta umidade e com alta temperatura, usando intensidade e
vida dt como as respostas de interesse. A seguinte tabela mostra o
desempenho de 130 lâmpadas:
vida útit
satisfatória insatisfatória,
intensidade satisfatória n7
insatisfatória 8 2
(8) Encontre a probabilidade de ua lâmpada selecionada aleatoriamente
fomecer esullados insalisfatórios sob qualquer critério,
(BOs consumidores dessas lâmpadas demandam 95% de resultados sa-
tisfaórios O fabricante de lâmpadas pode encontrar essa demands?
2:72, Qleode cozinha é produzido em duas variedades principais: mono
e poliinsaturado, Duas fontes contuns de óleo de cozinha são milho e
canola. A seguinte tabela mostra o número de garrafas desses óleos em
um supermercado:
Probabilidade 25
mancira útil de incorporar informação adicional em um modelo
de probabilidade é considerar que o resultado gerado é um cle-
mento de um dado evento. Esse evento, digamos A, define as
condições em que se sabe que o resultado é satisfatório. Então,
as probabilidades podem ser revistas de modo a incluir esse co-
nhecimento. A probabilidade de um evento 3, sabendo qual será
o resultado do evento , é dada por:
PB,
e é cltamada de probabilidade condicional de B dado À
Um canal digital de comunicação tem uma taxa de erro de um
bit acada mil transferidos. Erros são raros, mas quando ocorrem,
eles tendem a acontecer em explosão que afeta muitos bits con-
secutivos. Se um único bit é transmitido, poderemos modelar à
probabilidade de um erro como 1/1000. No entanto, se 0 bitan-
terior estivesse com erra, por causa da explosão, poderíamos
acreditar que a probabilidade de que o próximo bit estivesse com
erro seria maior que 1/1000.
Ein um processo de fabricação de um filme fino, a proporção
de itens que não são aceitos é de 2%. Entretanto, o processo é
sensível a problemas de contaminação que possam aumentar a
taxa de itens que não sejam aceitáveis. Se soubéssemos que du-
rante uma determinada mudança tivesse havido problemas com
os filtros usados para controlar contaminação, estimaríamos à
probabilidade de um item sendo inaceitável como maior que 2%.
Em um processo de fabricação, 10% dos itens contêm falhas
visíveis na superfície e 25% dos itens com falhas na superfície
são itens (funcionalmente) defeituosos. Entretanto, somente 5%
dos itens sem falhas na superfície são defeituosos. A probabili-
dade de un item defeituoso depende do nosso conhecimento da
presença ou ausência de uma falha na superfície. Seja D o evento
em quis um item é defeituoso e £ o evento em que um item tenha
uma falha na superfície. Então, denotamos a probabilidade de D
dado, ou considerando que um item tenha uma falha na superft-
cie, como (DIF). Pelo fato de 25% das peças com falhas na su-
perfície serem defeituosas, nossa conclusão pode ser estabelecida
como P(DIF) = 0,25. Além disso, já que F denota o evento em
que um item não (em uma falha na supesficie e que 59% dos itens
sem falhas na superfície são defeituosos, então P(D|F') = 0,05.
Esses resultados são mostrados graficamente na Figura 2-13.
tipo de óleo
canola milho
tipodeinsaturação mono 7 B
poli ” ”
(3) Se uma garrafa de óleo for selecionada co acaso, qual será a proba-
bilidade de que ela pertença à categoria de poliinsaturado?
(t) Qual É a probabilidade de que a garrafa escolhida seja de leo de
canola monoinsaturado?
2:73, Ursistema de computadores usa senhas, que são seis caracteres,
sendo cada Caractez uma das 26 Jeas (2) ou 1O inteiros (0.9). Letras
maiisculas não são usadas. Seja 4 o evento em que uma senha comece.
com uma vogal (a, €, à 0, 4) é seja Bo evento em que à senha termine
com um número par (0,2, 4,6 ou 8), Suponha que um invasor selecione
ua senha 30 acaso, Determine as seguintes probabilidades:
tajP(A) (PB)
(OAAND (PAUB)
2-4 PROBABILIDADE CONDICIONAL
Algumas vezes, as probabilidades necessitam ser reavaliadas à
medida que informações adicionais se tornam disponíveis. Uma
EXEMPLO 2-2?
A Tabela 2-3 forneoe um exemplo de 400 tens classificados por falhas
na superfície e como defeituosos (funcionalmente). Para essa tabela, as
probabilidades condicionais coincidem com aquelas previamente dis-
cutidas nesta seção, Por exemplo, dos itens com falhas na superfície (40
itens), O número de defeituosos é 10. Logo,
PID|P) = 10:40 = 0,25
molri=025
25% ( EPE cemme > 5% doletuoeas
sotts A eolr)=006
F= peças com ae vem
dass na Elfo ra
sptioo cuperio
Figura 2-13 Probabilidades condiciontis para peças com fathas na superfei
26 Capítulo?
Tabela 2-3 Itens Classificados
Folhas no Sujerfície
Sim'(evento 7) Não: Toi)
Defeiuoso Sim (evento D) 10 18 8
Não 3 342 sa
Total E 360 400
e dos itens sem falhas na superfície (360 itens), o número de defeituo- Falha na supericie
s056 16, Consegientemente,
No Exemplo 2-22, as probabilidades condicioneis foram calcu-
Jadas diretamente, Essas probabilidades podem também ser deter-
minadas a partir da definição formal de probabilidade condicional
Probabilidade Condicional
A probabilidade condicional de um evento B, dado um even-
10.4, denotada como P(BIA), é
PCBIA) = PLAN BYPIA) (2-9)
para P(A) > 0.
Essa definição pode ser entendida em um caso especial em que
todos os resultados de um experimento aleatório são igualmente
prováveis. Se houver 1 resultados totais,
P(A) = (número de resultados em AJin
Também,
P(A N B) =(número de resultados em AN Bm
Logo,
—. número de resultados em 4 NB
PA BIA = mero de resutadosem À
Por conseguinte, P(8/4) pode ses interpretado como a freguên-
cia relativa do evento à entre as tentativas que produzem um
resultado no evento À.
EXEMPLO 2.23
Falhas na Superfície
Novamente, considere os 400 itens da Tabela 2-3. Dessa tabela
10/40 10
PDIP = ADO FIPE = ol 3007 40
Observe que nesse exemplo todas as quatro probabilidades seguintes são
diferentes:
PF) = 407400 P(F|D) = 10428
PD) = 282400 Peplry = 1080
Aqui, P(D) é PLDÍF) são as probabilidades do mesmo evento, porém
clas são caleuladas sob dois diferentes estados de conhecimento. Da
mesma forma, P(F7) e P(FAD) são calculados sob dois diferentes esta-
dos do conhecimento.
O diagrama em forma de árvore da Figura 2-14 pode também ser
“usado para dispor as probabilidades condicionais. O primeiro ramo está
na falha na superfície. Dos 40 itens com falhas na superíície, 10 são
funcionalmente defeituosas e 30 não são. Portanto,
PDID=100 e MDIP=2080
Fizava 2:14 Diagrama em forma de árvore para itens classificados.
Dos 360 tens sem fathas na superfície, 18 são funcionalmente defeiru.
os0s e 342 não são. Consequentemente,
PDIFy=18360 é PD'|P)= 342360
Amostras Aleatórias e Probabilidade Condicional
Lembre-se de que selecionar um item aleatoriamente de uma
bateladaimplica que cada item seja igualmente provável. Se mais
de um item for selecionado, aleatoriamente implica que cada
clememto do espaço amostral é igualmente provável. Por exem-
plo, quando espaços amostrais foram apresentados anteriormente
neste capíulo, amostragem com e sem reposição foram defini-
das e ilustradas para o caso simples de uma batelada com três
itens (a, b, c). Se dois itens forem selecionados aleatoriamente
dlessa batelada sem reposição, cada um dos seis resultados em
um espaço amostral ordenado
Sem = ab, ac, ba, be, ca, ch)
tem probabilidade igual a 1/6. Se o espaço amostral desordena-
do for usado, cada um dos três resultados em (fa, b), (0,c), (b,
€)) tem probabilidade igual a 1/3.
“Quando uma amostra é selecionada aleatoriamente a partir de
uma batelada grande, é geralmeme mais fácil evitar a numera-
são do espaço amostral e calcular probabilidades a partir de pro-
babilidades condicionais. Por exemplo, suponha que uma
batelada contenha 1Q itens da ferramenta 1 € 40 itens da fesra-
menta 2. Se dois itens forem selecionados aleatoriamente, sem
reposição, qual é a probabilidade condicional de que umitem da
ferramenta 2 seja selecionado na segunda retirada, dado que um
item da ferramenta 1 tenha sido selecionado primeiro? Existem
50 itens possíveis para selecionar na primeira retirada e 49 para
selecionar na segunda. Logo, o espaço amostral (ordenado) tem
30 x 49 = 2450 resultados. Seja E, o evento em que o primeiro
item vem da ferramenta 1 e E, o evento em que o segundo item
vem da ferramenta 2. Então,
PLEjjES= PEN EjyP(E)
em que se necessitam uma contagem do número de resultados
em E, ea interseção.
Probabilidade 29
EXEMPLO 2.26
Estágios de Usinagem
A probabilidade de que o primeiro estégio de uma operação, numerica-
mente controlada, de usinagem para pistões com alta pm atenda às es-
pecificações é igual a 0,90. Falhas são devido à variações no metal, ali-
ahamento de acessórios, condição da lâmina de core, vibração e coi
dições ambientais. Dada que o primeiro estágio atende às especifica-
ções, à probabilidade de que o segundo estágio de usinagem atenda
especificações é de 0,95. Qual é a probabilidado de ambos os estágios
encontrarem as especificações?
Sejam A e B oseventosem que o prirneiro € o segundo estágios aten-
dam às especificações, respectivamente, À proiabilidade requerida é
PLAN By= P<ELADPIA) = 0.95(0.50) = 0,855
Embora também seja verdade que P(A 1 8) = P(AIB)P(B), a infor-
tação fornecida no problema não coincide com essa segunda formu-
lação.
2-5.2 Regra da Probabilidade Total
Algemas vezes, a probabilidade de um evento é dada sob cada
uma das várias condições. Com o suficiente dessas probabilida-
des condicionais, a probabilidade do evento pode ser recupera-
da. Por exemplo, suponha que na fabricação de semicondutores,
a probabilidade seja 0,10 de que um chip que esteja sujeito a sl-
tos níveis de contaminação durante a fabricação canse uma fa-
ha no produto. À probabilidade é de 0,005 de que um chip que
não esteja sujeito a altos níveis de contaminação durante a fabri-
cação cause uma falha no produto. Em uma corrida particular de
produção, 20% dos chips estão sujeitos a atos níveis de conta-
minação. Qual é a probabilidade de um produto usando um des-
ses chips vir a falhar?
Claramente, a probabilidade requerida depende se o chip foi
ou não exposto a altos níveis de contaminação. Para qualquer
evento B, podemos escrever B como uma união da parte de Bem
Aea parte de BemA'. Iso é,
B=(ANB)U(A NB)
Esse resultado é mostrado no diagrama de Venn na Fig, 2-15.
Pelo fato de A e A! serem mutuamente excludentes, A 1) B e À
NB serão mutuamente excludentes. Conseglentemente, através.
do uso do resultado para a probabilidade da união de eventos
mutuamente excludentes na Equação 2-6 e pela Regra da Multi-
plicação na Equação 2-10, a seguinte regra da probabilidade
ntait é obtida.
Regra da Probabilidade Total (dois eventos)
Para quaisquer eventos 4 e ,
PB= PENA + PBNA)
= P(BAJPIA) + PIBIANP(A) en
EXEMPLO 2:27
Contaminação de Semicondutores
Considere a contaminação discutida no início desta seção. A informa-
ção é resumida aqui
Probabilidade Nível de Probabilidade
de Falha Contaminação do Nível
o Ato 2
0,005 Não Alto 8
Seja F o evento em que o produto falha e seja H O evento em que o chip
E exposto a altos níveis de contaminação. À probabilidade solicitada é
P(P) e a informação fornecida pode ser representada como
Pl =08 e
PH) = 020 e
Da Equação 2-11,
PIE) = 0,10(0.20) + 0,005(0,80) = 0,024
que pode ser interpretada como precisamente a média ponderada das
duas probabilidades de falha.
Oraciocínio usado para desenvolver a Equação 2-11 pode ser
aplicado de forma mais geral, Pelo fato de que 4 U A! = 5, sabe.
mos que (4 NB) U (Aº A BJ é igual à B e por causa de À O
A! =, sabemos gue A Be A' N B são mutramente exclu-
dentes, Em geral, uma coleção de conjuntos E, E... E. tal que
BUBU.. UE =, édito ser exaustiva. Um gráfico da di-
visão de um evento B entre uma coleção de eventos mutuamen-
te excludentes e exaustivos é mostrado na Fig. 2-16.
Regra da Probabiidade Total (emltiplos exentos)
Suponha que E, E,,.... Eysejam & conjuntos mutuamente ex-
cludentes e exaustivos. Então
PB =PMBNE)+ABNE) +... +ABNE)
= PBIE)P(E) + P(BEP(E)
+... + P(BIE)PE)
(217
EXEMPLO 2-28
Falhas em Semicondutores
Comtinuando com a fabricação de semicondutores, supanha as seguin-
tes probabilidades para falha no produto sujeito a níveis de contamina-
cão ma fabricação:
Probabilidade de Falha Nível de Contaminação
[e Alto
091 Médio
0,001 Baixo
B=BAEjUBAEJUBABpu BE)
Figura 2-6 Dividindo um evento em vários subconjuntos mutuamente excto..
dentes.
30 Capiubo?
Comreinação
Média
Alho Puto rata
=010— =080
4
» A
9,1010,20) 0,500,20) 0,0116,30)
2 018 903
050
930
Pica
Afheditêco) AfNão FaaifMédio) — AjFobfiairo, AANão Falhas)
Ot o 1001 = 0.999
» L
0.390,30) 0,00140,50) D,agatn,50)
0297 — =00005 =0,4995
Afelhay = 0,02 + DOS + 0,0005 = 0,0235
Vigutra 2-1? Diagrama em forma de árvore para o Exemplo 2.28,
Em uma comida particular da produção, 20% dos chips estão suji-
tos aaltos níveis de contaminação, 305 a níveis médios de contamina-
ção e 50% a bixos níveis de contaminação. Qual é a probabilidade de
um produto falhar 20 usar um desses chips? Seja.
H o evento em que um chip está exposto a altos níveis de contami-
nação
M 0 evento em que um chip está exposto a níveis médios de conta-
sinação
£ o evento em que um chip está exposto a baixos níveis de conta-
minação
Então,
PCP) = PeETePtO + PLF]MP(a) + P(FIL)P(L)
= 0,10(0,20) + 0,01(0,30) + 0,0010,50) = 0,0235
Os cálcutos estão convenientemente organizados no diagrama de
árvore na Fig. 217.
EXERCÍCIOS PARA A SEÇÃO 2-5
2:89. Suponha que P(A|E) = 0,4 € P(B) = 0,5. Determine o seguinte
(o) PANB)
(PA NB)
2:90. Suponha que P(A|B)
PAR
2:91, A profabilidade de que um conectorelético que seja mantidoseco
falhe durame o período de garantia de um computador portátil é de 1%.
Se o conector for molhado, à probabilidade de falha durante o período
de garantia será de 5%, Se 90% dos conectores forem mantidos sepos e
109% forem mantidos molhados, qual será a proporção de conectores que
falhará durante o período de garantia?
292, Suponha que 2% dos rolos de tecido de algodão « 3% dos rolos
“de tecido de néilon contenham falhas. Dos rotos usados por um fabr-
cante, 703 são de algodão e 30% são de náilon. Qual será a probabili-
dade de um rolo selecionado aleatoriamente, usado pelo fabricante,
conter falhas?
2:93. A aspereza nas bordas de produtos de papel cortado aumenta à
medida que as lâminas de uma faca vão sendo gastas. Somente 156 dos
produtos cortados com novas lâminas tem bordas ásperas, 34% dos pro-
dlutos cortados corm lâminas medliamente afiadas exibem rugosidade e
5% dos produtos cortados com luinas gastas exibem ugosidade. Se
25% das lâminas na fabricação forem novas, 60% forem mediamente
afiadas « 15% forem gastas, qual será a proporção dos produtos que
exibem uma aspereza nas bordas?
2:94, Na eleição presidencial de 2004, a apuração do estado c
Ohio fomeceu as seguintes resultados:
02, PB) = 036 P(B) = 0,8. Qualé
ico de
total
sem tereeiro grau (62%) 30% 50%
com pós-graduação (389%) E d6%
Qual é a probabilidade de um eleitor selecionado aleatoriamente ter
votado em Bush?
2.95, Falhas emteclados de compntadores ocortem devido a conexões
elétricas imperfeita (12%) ou a defeitos mecânicos (88%). Defeitos
mecânicos estão relacionados a teclas soltas (27%) ou a montagens
impróprias (735%). Defeitos de conexão elétrica são causados por fios
defeituosos (35%), por conexões impróprias (13%) ou por fios mal sol.
dados (52%).
(a) Encontre a probabilidade de uma falha ocorrer devido a tenfas solos.
(b) Encontre à probabilidade de uma falha ocorrer devido a fios conec-
tados impropriartente ou mal soldados.
2-96, Falhas no coração são causadas tanto por ocorrências naturais
(87%) como por fatoresextemos (13%). Os fatores extemos estão rela-
cionados a substâncias induzidas (73) ou a Objetos estranhos (27%.
As ocorrências naturais são causadas por bloqueio anerist (56%), do-
ênças (27%) einfeeção (porexemplo, infecção porestafilococos) (17%).
ta) Detenmine a probabilidade de uma falha ser devido à substância in-
duzida.
(b) Determine a probabilidade de uma falha ser devido à doença ou in
feeção.
2:97, Uma batelada de 25 peças moldadas por injeção contém 5 delas
que sofreram excessivo encolhimento.
(2) Se duas peças forem selecionadas 20 acaso e sem reposição, qual será
a probabilidade de que à segunda peça tenha sofrido excessivo en-
colhimento?
(b) Se três peças forem escolhidas ao acaso. sem reposição, qual será a pro-
babilidade de que a terceira peça tenha sofrido excessivo encolhimento?
2:98. Um lote de 100 chips semicondutores contém 20 que são defei-
tuosos.
(5) Dois são selecionados, ao acaso e sem reposição, do lote. Determi-
ne a probabilidade de o segundo chip selecionado ser defeituoso.
(b) Três são selecionados, ao acaso e sem reposição, do lote, Determine
a probabilidade de o terceiro chip selecionado ser defeituoso.
2:99, Um artigo na British Medical Journal “Comparison of treatment
of renal calculi by operative surgery, percutancous nepbrolithotomy, and
extracorporesl shock wave lilhotripsy" — Comparação de tratamento
de cálculo renal por cirurgia, por nefrolitotômia percutânea e por
Jtotripsia com onda de choque —- (1956, Vol. 82, pág. 879-892) forme-
ceu à seguinte discussão de taxas de sucesso na remoção de pedras nos
rins. Cirurgia aberta tem uma taxa de sucesso de 789% (273/2350), em.
“jnanto um método mais novo, nefrolitotomia percutânea (NP?, tem uma
taxa de sucesso de 83% (289/350), Esse novo método pareceu melhor,
mas os resultados mudaram quando o diâmetro da pedra foi considera-
do. Para pedras tom diâmetros menores do que dois centímetros, 93%
(81/87) de casos de cirurgia aberta obtiveram sucesso comparados com.
somente 834 (234/270) de casos de NP. Pera pedras maiores do que ou
iguais a dois centímetros, as taxas de sucesso foram 73% (192/263)
699% (55/80) para cirurgia aberta é NP, respectivamente. Cirurgia aber-
ta é melhor para ambos os tamanhos de pedra, porém tem menos suces-
so no total. Bm 1951, E, H. Simpson alertou para essa aparente contra
dição (conhecida como Paradoxo de Simpson), porém o tisco ainda
hoje persiste. Expligue como a cirurgia aberta pode ser melhor para
ambos os tâmanhos de pedra, porém pior para o tola
2-6 INDEPENDÊNCIA
Emalgunscasos, a probabilidade condicional de P(BI|A) pode ser
igual à P(B), Nesse caso especial, o conhecimento de que o re-
sultado do experimenta esteja no evento À não afeta a protabili-
dade de que o resultado esteja no evento B.
EXEMPLO 2-29
Amostragem com Reposição
Suponha que bra produção diária de 850 peças fabricadas contenha 50
peças que não satisfaçam as exigências dos ennsumidores. Suponha que
“luas peças sejam selecionadas da batelada, porém a primeira peça é
reposta amtes da segunda peça ser selecionada. Qual € a probabilidade
de que a segunda peça seja defeituosa, dado que a primeira peça é de-
feituosa? A probabitidade necessária pode ser expressa como P(BI4)
Pelo fato dea primeira peça ser reposta antes da seleção da segunda
peça, a batelada ainda contém 850 peças, 50 das quais são defeituosas.
Assim, à probabilidade de E não depende de se à primeira peça é ou
não defeituosa, Ou seja,
PIBIA) = 50850
Também, a probabilidade de que ambas as peças sejam defeituosas é
nana = 20108 (o (E) =
0035
EXEMPLO 2.30
Falhas e Funções
A informação na Tabela 2-3 relacionou falhas na superfície a itens fum-
cionalmente defeituosos. Naquele caso, determinamos que P(DIF) =
10/40 = 0,25 e P(D) = 28/400 = 0,07. Suponha que a situação seja
diferente e siga à Tabela 2-4. Então,
PD|D=240=005 e PID)=20400=005
Ou seja, à probabilidade de que o item seja defeituoso não depende se
ele tem falhas na superfície. Também,
PFID=220=0,10 e Pr) =40/400 = 0,10
Logo, a probabilidade de uma falha na superfície não depende se o item
é defeituoso. Além disso, a definição de probabilidade condicional im-
plica que
MEN D)= ADIDA
Tabela 2.4 Itens Classificados
Probabilidade 31
porém, no caso especial desse problema.
ADRP)
PeEnD
O exemplo precedente ilustra as seguintes conclusões. No caso
especial que P(BIA) = P(B), obtemos
P(AN 8) = P(BIAJP(A) = PrBJPIA)
AND) PAPMB)
AB) PB)
Essas conclusões levam a uma importante definição.
P(alB)= PA)
Independência (dois eventos)
Dois eventos são independentes se qualquer uma das seguin-
tes afirmações for verdadeira:
(DP(als) = P(A)
()P(BIA) = P(B)
CIPA NB) = PAR)
013
É deixado, como um exercício para expandir a mente, a de
monstração de que independência implica resultados relaciona»
dos, tais como
PA NB) = MAVPB)
O conceita de independência é uma importante relação entre
eventos, sendo usado 40 longo de todo este texto. Uma relação
mutuamente excludente entre dois eventos é baseada somenie nos.
resultados que compreendem os eventos, No entanto, uma rela-
ção de independência depende do modelo de probabilidade usa-
do para a experimento aleatório. Freqiientemente, independên-
cia é considerada ser parte do experimento aleatório que descre-
ve o sistema físico em estudo.
EXEMPLO 2.31
Suponha que uma produção diária de 850 peças fabricadas contenha 50
peças que não satisfaçam às exigências dos consumidores. Duas peças
são selecionadas do scaso e sem reposição, do lots. Seja 4 o evento em
quea primeira peçaseja defeituosa e o eventoem que a segunda peça
seja defeituosa.
Suspeitamos que esses dois eventos não sejam independentes, por-
gue o conhecimento de que a primeira peça seja defeitaosa sugere que
é menos provável que a segunda peça selecionada seja defeituosa. Na
verdade, P(B|A) = 4SH849. Agora, qual é P(B)? Encontrar a incondici-
omal P(B) é difícil, de algum modo, porque os valores possíveis da pri-
meira seleção necessitam ser considerados:
P(B) = PIBIAPIA) + PIBÍAPIA)
ASHBASKS0/850) + (50/849)(800/250)
sosso
Sim (evento D)
Não
Total
Defeituosos
3H Copítuo?
2-7 TEOREMA DE BAYES
Os exemplos deste capítulo indicam que informação é fregien-
femente apresentada em termos de probabilidades condicionais.
Essas probabilidades condicionais comumente fornecem a pro-
abilidade de um evento (tal como falha) dada uma condição (tal
como alta ou baixa contaminação). Mas, depois de um experi-
mento aleatório gerar um resultado, estamos naturalmente inte-
ressados na probabilidade de uma condição estar presente (alta
contaminação) dado umresultado (uma falha no semicondutor).
Thomas Bayes tratou essa questão essencial nos anos de 1700
desenvolveu o resultado fundamental, conhecido como teorema
de Bayes. Não permita que a simplicidade da matemática cult
a importância. Existe um interesse extensivo em tais probabi
dades em uma análise modema de estatística.
Da definição de probabilidade condicional,
PAN B) = PAIBIPIB)= P(BN A) = PCBLAJPIA)
Agora, considerando o segundo e o último termos na expressão
amterior, podemos escrever
Mais) saio
Esse é um resultado útil que nos capacita a resolver P(A|B)
em termos de P(B/4).
para P(B)>0 (215)
EXEMPLO 2.36
Reconsidere o Exemplo 2-27. A probabilidade condicional de um nível
alto de contaminação estava presente quando uma falha ocorreu, À in-
formação do Exemplo 2:27 é resumida aqui.
Probabilidade. Nível de Probabilidade
de Falha Contaminação de Níves
o Alto o2
0,005 Não Alto og
À probabilidade P(HF) é determinada a partir de
Fl 9.10(0,20)
pur = REED Oa0(020) qo,
E] 0,024
O valor de P(F) no denominador de nossa solução foi encontrado de
PD = PLEEDPOO + PIREOP(a
Em geral, se P(B), no denominador da Equação 2-15, for es-
sito usando a Regra da Probabilidade Total da Equação 2-12,
obteremos o seguinte resultado geral, que é conhecido como
Teorema de Bayes.
Teorema de Bayes
Se E, Es, -.., E forem eventos mutuamente excludentes e
exaustivos e 8 for qualquer evento, então
Elm =
PBiEyP(Ei)
PBIEjPçE) + PrBLEaP(Em +
+ PBlEjPE) (216)
para P(B)>0
Observe que o numerador sempre é igual à um dos termos na
soma do denominador.
EXEMPLO 2.37
Diagnóstico Médico
Pelo fato de um novo procedimento médico ter se mostrado efetivo na
detecção prévia de uma doença, propôs-se um rastreamento médico da
população. A probabilidade de o teste identificar corretamente alguém
coma doença, dando positivo, é 0,99 e a probabilidade de o teste iden-
tificar corretamente alguém sem a doença, dando negativo, é 0.95, A
incidência da doença na população em gera! é 0,001. Você fez o teste
eo resultado foi positivo. Qual é a probabilidade de você ter a doença?
Seja Do evento em que você tema doença e seja S oexentoem que
oeste é positivo. A probabilidade requerida pode ser denotada como
PIDIS). A probabilidade de o teste identificar corcetamente alguém sem
a doença, dando negativo, é 0,95. Consegllentemente, a probatilidade
de um tese positivo sem a doençaé
Prstp)= 005
Do Teorema de Bayes,
PAS = PISIDIPIDYLPIS|D)PID) + PAS|DNP(D']
9H O 0005 [0,9940,0001) + 0.054! — 0,0003)]
= 1506 = 0,002
Ou seja, a probabilidade de você ter a doença é obter um resultado
positiva do teste é somente 0,002. Surpreendentemente, embora o teste.
seja efetivo, no sentido de que A(S|D) é alto e P(S|D') é baixo, por causa
daincidênciada doença na população em geral ser baixa, as chaneessão bem
“pequenas de você realmente ter a doença, mesmo se 0 Oteste for positivo.
EXEMPLO 2-38
Rede Boyeseana
Redes bayescamas são usadas nos sites da interner de fabricantes de alta
tecnologia pára permitir aos consumidores diagnosticar rapidamente
problemas nos produtos. Um exemplo bem simplificado é apresentado
aqui, Um fabricante de impressoras obteve as seguintes probabilidades
provenientes de um banca de dados de resultados de testes. Falhas nas
impressoras estão associadas a uês pos de problemas: máquinê, pro-
grama e outros fais como conectores). com probabitidades de 0,1,0,6
“0,3, respectivamente, A probabilidade de uma falha na impressora.
devido a um problema de máguina 60.9, devido a um problema de pro-
grama é 0,2 e devido à qualquer outro tipo de problema é 0,5, Se um
consumidor entrar no site do Fabricante para o diagnóstico da falha da
impressora, qual será a causa mais provável do problema?
Sejam M, P & O os eventos que representam um problema na má-
quina, no programa e um outro tipo, respectivamente, e seja P uma fa-
Jha na impressora. A causa mais provável do problema é aquela que
comesponde à maior de P(MIF), (PIF)e PLOIF). No Teorema de Bayes,
o denominador é
PI = PLEIMDPIM) + PIFIPIPIP) + PAFÍOJP(O) = 09/01) +
0,2(0,6) + 0:5(0,3) = 0,36
Então
POP = PFIMPIMPIE) = 0,9(0,140,36 = 0,250
P(PIP) = PLE|PIR(PyP(ÃO) = 0,2(0.6)0,36 = 0,333
POIF) = PELO) PÇONAP) = 0,5(0,3)10,36 = 0417
Note que P(MIF) + PII) PLOIF) = 1, porque um dos três tipos
de problemas é responsável pela falha, Visto que P(O]F) émaior, a causa
mais provável do problema está na categoria outro tipo. Um diálogo no
site da internet para diagnosticar rapidamente o problema deseria co-
meçar com uma verificação naquele tipo de problema.
EXERCÍCIOS PARA A SEÇÃO 2.7
2436. Suponha que P(4]8) =
ne PLBIA)
24117, Suponha que (48) = 0,4, P(A|B') = 0.2, P(B) = 0,8. Deter-
mine P(BIA).
2118. Um programa computacional para detectar fraudes em cartões
telefônicos dos consumidores rastreia, todo dia, o némero de áreas
mesropolitanas onde as chamadas se originam. Sabe-se que 1% dos
usuários Jegítimos faz suas chamadas de duas ou mais áreas metropoli-
tamas em um único dia. Entretanto, 30% dos usuários fraudulentos fa.
zem seas Chamado de duas ou mais áreas metropolitanas em am único
dia A proporção de usuários frmudulentos é 0,02%. Seo mesmo usuá-
rio fizer as suas chamadas de duas ou mais áreas metropolitanas em um
único dia, qual será a probabilidade de 0 usuário ser fraudulento?
2-119. Está sendo testado um novo processo de detectar mais acurada-
mente a respiração anserótica em células. O novo processo é impor-
tone devido à sua alta acurácia, à sua faia de experimentação extensi-
vae ao fato de que ele poderia ser usado para identificar cinco catego-
sias diferentes de organismos: aneróbios obrigatórios, anaeróbios fa-
cullativos, aerotolerantes, microgerófilos e nanseróbios, em vez de usar
um único teste para cada categoria, O processo alega que ele pode iden-
tificar anaeróbios obrigatórios com 97,8% de acurácia, anaeróbios fa-
cuitativos com 98,1% de acurácia, aerotolerantes com 95,9% de acurá-
cia, microserófilos com 96,5%) de acurácia e naneróbias com 99,2%
de acurácia, Se qualquer categoria não estiver presente, o processo não
sinaliza, Amostras são preparadas para a calibração do processo e 31%
delas contêm anaeróbios obrigatórios. 279% contêm anceróbios faculta-
tivos, 21% contêm microzerófilos, 13% contêm nanseróbios e 8% con-
têmaerotolerantes. Uma amostra de teste é seleciontds aleatoriamente.
(6) Qual é a probabilidade de o processo sinalizar”
(8)Se o teste sinalizar, qual é a probabilidade de os microaerófios es-
arem presentes?
7, PA) = 0,5€ P(B) = 0,2. Determi-
2-120, Na eleição presidencial amesicana de 2004, a apuração no esta-
do crítico de Óbio fomeceu os seguintes resultados:
Bush kerry
Sem terceiro grau (62%) 50% s0%
com pós-graduação (38%) Bh 46%
Se um eleitor, selecionado aleatoriamente, tiver votado em Bush, qual
é à probabilidade de que a pessoa tenha um grau superior?
2121. Consumidores são usados para avaliar projetos iniciais de produ-
tos, No passado, 95% dos produtos altamente aprovados recebiam boas
revisões, 60%% dos produtos moderadamente aprovados recebiam boas
revisões 109% dos produtos ruins recebiam boas revisões, Além disso,
40% dos produtos tinham sido altamente aprovados, 35% moderada.
mente aprovados e 25% tinham sido produtos mins.
(8) Qual é probabilidade de um produto atingir uma boa revisão?
(8) Se um novo projeto atingir uma boa revisão, qual será a probabili-
clade de que ele se torne um produto altamente aprovado?
(5) Se um produto não atingir uma boa revisão, qual será a probabilida-
le de que ele se torne um produto altamente aprovado?
2-122, Um inspetor, que trabalha para uma companhia de manufatura,
tem uma chance de 99% de identificar corretamente itens defeituosos e
uma chance de 0,5% de classificar incorretamente um tem bom como
sendo defeituoso. A companhia tem evidência de que sua linha produz
0,9%% de itens não conformes.
Probetilidado 35
(8) Qual é a probabilidade de um item selecionado para inspeção ser
classificado como defeituoso?
(b) Se um item selecionado ao acaso for classificado como não defeitu-
050, qual é a probabilidade de que ele seja realmente bom?
2-123. Está sendo testado um novo método analítico de detectar
poluentes em água. Esse novo método de análise química é importante
porque, se adotado, poderia ser usado para detectar três diferemes
contaminantes — poluentes orgânicos, solventes voláteis e compostos
clorados — em vez de ter de usar um único teste para cada poluente. As.
pessoas que elaboraram o teste afirmam que ele pode detectar alts ni-
veis de poluentes orgânicos com 99,7% de acurácia, solventes voláteis
com 9.95% de acurácia e compostos clorados com 89,7% de acurácia
Se um poluente não estiver presente, o teste não sinátiza, Amostras são
preparadas para acalibração do teste e 605% delas são contaminadas com
poluentes orgânicos, 27% com solventes voláteis e 13% com traços de
compostos clorados. Uma amostra teste é selecionada aleatoriamente
(3) Qual é a probabilidade de o teste sinalizar?
(b) So teste sinalizar, qual é a probabilidade de os compostos elurados
estarem presentes?
2-8 VARIÁVEIS ALEATÓRIAS
Estamos fregientemente interessados em resumir 0 restitado de
um experimento aleatório através de um simples número. Em
muitos exemplos de experimentos aleatórios que temos consi
derado, o espaço amostral foi apenas uma descrição de resulta-
dos possíveis. Em alguns casos, descrições de resultados são
suficientes, mas em outros, é útil associar um número a cada
resultado no espaço amostral. Pelo fato do resultado particular
do experimento não ser conhecido a priori, o valor resultante de
nossa variável não será conhecido a priori. Por essa razão, à
variável que associa um número ao resultado de um experimen-
to aleatório é referida como uma variável aleatória,
Variável Aleatória
Uma variável aletória é uma função que confere um núme.
roteala cada resultado no espaço amostral de um experimento
aleatório.
A notação é usada para distinguir entre uma variável aleató-
ria e o número real.
Uma variável aleatória é denotada por uma letra maiúscula,
tal como X. Depois de um experimento ser conduzido, o va-
lor medido da variável aleatória é denotado por uma letra mi
núscula, tal como x = 70 miliampêres.
Algumas vezes, uma medida (ta] como a corrente em um fio
de cobre ou o comprimento de uma peça usinada) pode assumir
qualquer valor em um intervalo de números reais (no mínimo
teoricamente). Então, é possível se ter uma precisão arbitrária na
medida. Naturalmente, na prática, podemos arredondar para o
décimo ou centésimo mais próximo de uma unidade. A variável
aleatória que representa essa medida é dita ser uma variável ale-
alória contínua. A faixa de X inclui todos os valores em um in-
tervalo de números reais; ou seja, a faixa de X pode ser pensada
como um contínuo.
Em outros experimentos, podemos registrar uma conta tal
coro o número de bits transmitidos que são recebidos com erro.
Então, a medida é limitada a inteiros. Ou devemos registrar que
36 Capítulo?
uma proporção al como 0,0042 dos 10.000 bits transmitidos
foram recebidos com erro. Então, à medida é fracional, porém é
ainda limitada a pontos discretos na linha real. Quando quer que
a medida seja limitada a pontos discretos na linha real, a vari
vel aleatória é dita ser uma variável aleatória discreta.
Variáveis Aleatórias Discretas e Comtínas
Uma variável aletória discreta é uma variável aleatória com
uma faixa finita (ou infinita contável).
Uma variável aletória contínua é uma variável aleatória com
um intervalo (tanto finito como infinito) de números reais para
sua faixa.
Em alguns casos, a variável aleatória X é realmente discreta,
porém, por causa da faixa de valores possíveis ser muito grande,
pode ser mais conveniente analisar X como uma variável aleató-
tia contínua. Por exemplo, suponha que as medidas de corrente
sejam lidas a partir de um instrumento digital ue mostra a cor-
rente com a precisão de um centésimo de múiliampêre, Polo fato
de as medidas possíveis serem limitadas, a variável aleatória é
discreta. No entanto, pode ser uma aproximação mais conveni-
ente e simples considerar que as medidas da corrente sejam va-
lores de uma variável aleatória contínua.
Exemplos de Variáveis Aleatórias
Exemplos de variáveis aleatórias contínuas:
corrente elétrica, comprimento, pressão, temperatura, tem-
po, voltagem, peso
Exemplos do variáveis aleatórias discretas:
número de arranhões em uma superfície, proporção de
partes defeituosas entre 1.000 testadas, número de bits
transmitidos que foram recebidos com erro.
EXERCÍCIOS PARA A SEÇÃO 2-8
2-124, Decida se uma variável discreta ou contínua é o melhor modelo
para cada uma das variáveis a seguir.
ta) O tempo que um projéil gasta para retormar à Terra.
(b) O número de vezes que um transistor em umamemória de computa-
dor muda de estado em uma operação.
te) 9 volume de gasolina que é perdido por exaporação, durante o en-
chimento de um tanque de gasolina.
(a) O diâmerro extemo de um eixo usinado.
(8) O número de rachaduras que excedem meia polegada em IO milhas
de uma auto-estrada interestadual.
40 O peso de uma peça plástica moldada por injeção.
(8) O número de moléculas em uma amostra de gás
(b) A concentração de saída de um reator.
ti) A corrente em um circuito elétrico.
Exercícios Suplementares
2125, Amostras de vidrarias de laboratório são embaladas em pacotes
pequenos e leves ou em pacotes grandes e pesados. Suponha que 2 e
1% da amostra despachada em pequenos e grandes pacotes, respertiva-
mente, quebrem durante à transporte. Se 60% das amostras são despa-
chadas em grandes pacotes e 40% são despachadas em pequenos paco-
tes, qual a proporção de amostras que quebram durante 0 transporte?
2-126. Uma amostra de ts calculadoras é selecionada de uma linha
de fabricação é cada calculadora é classificada como defeituosa ou
aceitável. Sejam A, 2 e C'os exentos que a primeira, a segunda ea ter.
eira calculadoras sejam defeituosas, respectivamente.
() Descreva o espaço amostral para esse experimento. com um diagra-
ma em forma de árvore.
Useo diagrama em forma de árvore para descrever cada um dos seguin-
tes eventos:
ta (8
(gAnB (Jguc
2-127, Amostras de uma pegade alumínio fundido são classificadas com
base no acabamento (em micropolegadas) da superficie « nas bordas.
resultados de 100 peças são cesumidos a seguir:
acabamento de borda
excelente bom
acabamento de superficie excelente 80 2
tom 10 E
Seja 4 o evento em que uma amostra tem excelente acabamento na su-
perííie e seja B o evento em que uma amostra tem excelente acaba.
mento nas bordas. Se um tem for selecionado aleatoriamente, determi
ne as seguintes probabilidades
ta) 744) tz
(P(A (PAN B)
(NPAUB) (Dra UB
24128. Eixos são classificados em termos da ferramenta de usinagem
que foi usada para fabricar O cixo e obedecer aos requisitos de acaba-
rmento de superfície e de bordas asredondadss.
2129. Se A, B e C forem eventos mutuamente excludentes, é possível
que P(A) = 0,3, P(8) = 0,4 P(C) = 0,57 Por que sim e por que não?
atende aos
requisitos de bordas
Fecramenta 1 arredondadas
sim não
atende aos requisitos de sim 20 1
acabamento de superfície não 4 2
atende aos
requisitos de bordas
Ferramenta 2 arredondadas
sim não
atende aos requisitos de sim 145 4
acabamento de superfície não 3 6
ts) Sc o eixo for selecionado ao acaso, qual será a probabilidade de o
cixo satisfazer os requisitos de acabamento na superfície ou de bor-
das arredondadas ou de ser proveniente da Ferramenta 1?
<b)Se o eixo for selecionado ao acaso, qua] será a probabilidade de o
eixo satisfazer os requisitos de acabamento da superfície ou não sa-
tisfazer 0s requisitos de bordas arredondadas ou de ser proveniente
da Ferramenta 2?
te)Se o eixo for selecionado ao acaso, qual será a probabilidade de o
eixo satisfazer tanto 08 requisitos de acabamento da superficie como
os de bordas arredondadas do aspecto arredondado ou de o eixo ser
proveniente da Ferramenta 2?
44)Se o eixo for selecionado ao acaso, qual será a probabilidade de o
eixo satisfazer os requisitos de acabamento de superfície ou de o ixo
ser proveniente da Ferramenta 2?
2130, A anffise de eixos para um compressor está resumida de acordo
com as especificações:
atende aos
requisitos de bordas
arredondadas
sim não
atende dos requisitosde sim 345 5
acabamento de superfícic não 2 8
Catcule a probatilidade de um fazendeiro selecionado aleatoriamente
ter informação suficiente para lida efetivamente com ums explosão da
doença
2151. Em uma operação de enchimento automático, a probabilidade
de um enchimento incorreto quando o processo for operado a baixa
velocidade será 0.001. Quando o processo for operado a alta velocida-
de, à probabilidade de um enchimento incorreto será 0,01. Suponhaque
30% dos reservatórios sejam cheios quando o processo for operado a
alta velocidade e o restante seja cheio a baixa velocidade,
(a) Qualé à probabilidade de um reservatório ser cheio incorretamen-
te?
(b)Se um reservatório cheio incormetamente for encontrado, qual é à
probabilidade de que ele tenha sido cheio durante uma operação a
alta velocidade?
2+152, Um sistema de codificação-decodificação consiste em uês ele.
mentos: codifica, tramsanite e decoclifica. Uma codificação falha ocorre
em 0,59% das mensagens processadas, eros de transmissão ocorrem em
1% das mensagens e um crro de decodificação ocorre em 0,1% dasmen-
sagens. Considere os crros como sendo independentes.
(a) Qual é a probabilidade de se ter uma mensagem completamente li.
vre de defeito?
(b) Qual é à probabilidade de uma mensagem ter tanto um defeito de
costificação como de decodificação?
2+153, Sabe-se que duas cópias defeituosas de um programa computa-
cionst corercial foram enviadas erroneamente para um lote de remes-
sa que tem agora um total de 75 cópias do programa. Unia amostra de
cópias será selecionada, sem reposição, do lote.
(a) Se três cópias do programa forem inspecionadas, determine a probe.
bilidade de exatamente uma das cópias defeituosas ser encontrada.
(b) Se três cópias do programa forem inspecionadas, determine a pro-
babilidade de ambas às cópias defeiniosas serem encontradas.
(6) Se 73 cópias forem inspecionadas, determine a probabilidade de
“imibas as Cópias Serem encontradas. Sugestão: Trabalhe com as có.
pias que continuam no lote
2154, Uma ferramenta de inserção robótica contém LO componentes
principais, À probabilidade de qualquer componente falhar durante o
período de garantia é 0,07. Considere que os componentes falhem in-
dependentemente e que a fesramenta falhe se qualquer componente fa-
Jhar. Qual éa probabilidade de que a ferramenta falhe durante o perio-
do de garantia?
2-155, Uma mensagem de e-mail pode viajar através de uma a duas rotas
de servidores, A probabilidade de erro na transmissão em cada um dos
servidores e a proporção de mensagens que viajam em cada rota são
mostradas na tabela a seguir. Considere que os servidores sejam inde-
pendentes.
probabilidade de erro
porcentagem servidor servidor servidor servidor
demensagens 1 2 3 4
rota 30 001 os
rota? 70 002 0903
(a) Qual é a probabilidade de uma mensagem chegar sem emo?
(b) Se uma mensagem chegar com erro, qual será a probabilidade dela
ter sido mandada através da rota 1?
2-156, Uma ferramenta de vsinagem fia aciosa 15% do tempo. Você
Tequer uso imediato da ferramenta em cinco diferentes ocasiões du-
zânte 0 ano. Suponha que seus pedidos representem eventos indepen-
dentes.
(3) Qual éa probabilidade de que a ferramenta esteja ociosa no período
de todas as suas solicitações de uso?
(b) Qual é a probabilidade de que a ferramenta esteja ociosa no período
de exatamente quatro de suas solicitações de uso?
(6) Qual é a probabilidade de que a ferramenta esteja ociosa no período
de no mínimo três de suas solicitações de uso?
Probabilidade 39
2187. Um lote de 50 arueles contêm 30 delas que são mais espessas
do que a dimensão desejada. Suponha que ts arruclas sejam selecio-
nadas ao acaso, sem reposição no lote.
(2) Qual é a probabilidade de todas três arruelas secem mais espessas
do que o valor desejado?
(b) Qual será a probabilidade de que a terocira amuela selecionada seja
mais espessa do que o valor desejado, seas dues primeiras arruejas
selecionadas forem mais finas do que a dimensão desejada?
(€) Qual é a protatilidade de que a terceira omuela selecionada seja mais
espessa do que o salor desejado?
2-158. Contimtação do Exercício 2-157. Anvelas são selecionadas do
lote, ao acaso, sem reposição.
(a) Qual 0 múmero minimo de arruelas que necessita ser selecionado,
para que a probabilidade de todas as arrtelos serem mais finas do
que o valor desejado seja menos de 0,10?
tb) Qual o múmero mínimo de armuelas que necessita ser selecionado,
para que a probabilidade de uma ou mais arruclas ser(em) mais
espessa(s) do que o valor desejado seja no mínimo 0,90?
2-159. A tabela seguinte lista à história de 940 pedidos de opcionais de
computadores,
memória extra
não sim
processador opeionat não 514 “E
de anta velocidade. sim n2 246
Seja À o evento em que um pedido requer o opcional de processador
com alta velocidade é seja 8 o evento em que um peitido requer 0 opei-
onal de memária extra, Determine as seguintes probabilidades.
(DPAUB) DMANB
OPA UB) (DMA NB)
(6) Qual é à probabilidade de um pedido requerer um processador de
alta velocidade, dado que o pedido requer memória extra?
€8 Qual é a probabilidade de um pedido requerer memória extra, dado
que o pedido reguer um processador de alta velocidade?
2160, O alinhamento entre a fita magnéticae o cabeçote em um siste.
ma de armazenagem com fita magnética afeta o desempenho do siste-
ma. Suponha que 10% des operações de leite estejam danificadas pelos
alinhamentos distorcidos, 5% pelos alinhamentos descentralizados eas
operações restantes de leitura estejam apropriadamente alinhadas. 4
probabilidade de um erro de leitura é 0,01 devido ao alinhamento
distorcido, 0,92 devido ao alinhamento descentralizado e 0,001 devido
ao alinhamento adequado.
(a) Qual é & probabilidade de um erro de Jeitura?
(b)Se um erro de leitura ocorrer, qual será a probabilidade de ser devi-
do a um alinhamento distorcido?
2161, O circuito a seguir opera se, e somente se, houver um caminho
de dispositivos funcionais da esquerda para a direita. Considere que os
dispositivos fathem independentemente e que a probabilidade de falta
di: cada equipamento esteja mostrada na figura. Qual é a probabilidade
de o circuito não operar?
Go]
[E]
2-162. Uma companhia que rastreia o uso de seu site na internet deter-
minon que quanto mais páginas um visitante vê, mais provável é queo
40 Coniuto?
visitante forneça informação para contato. Use as seguintes tabelas para,
responder as questões:
Número de
páginas vistas: 123
Porcentagem
de visitantes:
Porcentagem
de visitantes em cada
categoria de visualização
de página que fornece
informação de contato: 10
4oumais
a 30 20 10
10 20 40
(a) Qual é a probabilidade de um visitante ao site da intemer fornecer
informação para contato?
(b) Seum visitante fornece informação para contato, qual é a probebi
dade de que o visitante tenha visto quatro ou mais páginas?
2163, Um ertigo em Genoma Research “An Assessment of Gene
Prediction Aceuracy in Large DNA Sequences” (Uma Avaliação da
Acuráeiade Previsão de Genesem Grandes Segências de DNA), (2000,
Vol. 10, pág. 1631-1642), considerou à acurácia de um programa com-
putacional comercial para prever mucleotídeos em segiências de genes.
A tabela seguinte amostra o número de segências para as quais os pro-
gramas produziram previsões e o número de nucleotídeos corretamente
previsto (calculado globalmente a partir do número total de sucessos e
falhas de previsão em todas as segiiências).
GenScan (Varredura de Gene) 083
Blast (Algorimo computacionat) 9
BlasiX topcomboN (Comando os
“sado no Blast)
BlastX em 2 estágios 1975 ago
Geneise (Algoritmo m os
computcional)
Proérustes (Algoritmo 17 os
computacional)
Considere que os sucessos e falhas de presi
entre os programas.
(a) Qual é a probabilidade de que todos os programas prevejam core.
tamente um necleotídeo?
(t) Qual é a probabilidade de que todos os programas prevejam incor-
retamente um ucleotídeo?
(6) Qualé a probabilidade de que no mínimo am programa Blastx pre-
seja corretamente um mucleotídeo?
2-164, Uma batelada contém 36 células de bactérias. Considere que 12
das células não sejam capazes de replicação celular. Seis células são
selecionadas ao acaso, sem reposição, para verificar a replicação.
ão sejam independentes
(8) Qual é a probabilidade de todas as seis cétolas das células sejecio-
nadas serem capazes de replicação?
4) Qual éa probabilidade de no mínimo uma das célutas selecionadas
não ser capaz de replicação?
2165, Um sistema de computadores usa senhas, que são exatamente
sete caracteres, sendo cada caracter uma das 26 letras (2-2) ou 1Q insei-
ros (0-9). Letras maiúsculas não São usadas.
(a) Quantas senhas são possíveis?
(b) Sema senha consistir em exatamente seis letras e um número, quas-
tas senhas são possív
(c) Se uma senha consistir em cinco les seguidas por dois números,
quantas senhas são possíveis?
2166, Cabelos vermelhos naturais consistem em dois genes. Pessoss
com cabelo vermelho têm dois genes dominantes, dois genes eessivos
ou nm dominante e outro recessivo. Um grupo de 1.000 pessoas foi
calegorizado como segue
Gene2
Gene 1 Dominante — Recessivo Outro
Dominante 5 2 3
Recessivo 7 a 3
Outro 2” 15 E]
Seja À O evento em que uma pessoa tem um gene dominante de cabelo
vermelho e seja B o evento em que uma pessoa tem um gene recessivo
de cabelo vermelho. Se uma pessoa for selecionada ao acaso desse gru-
po, calcule o seguinte:
(PA) meana)
(CBAUB) (DMA NE (DPAIB)
15) Probabilidade de que a pessoa selecionada tenha cabelo vermelho.
2167. Dois fabricantes fomeceram, cada um, 2.000 peças, que foram
avaliadas cor elação ao atendimento deespecificações, Um tipa de peça
era de maior complexidade que outra. À proporção de peças não con-
fosmes de cada tipo é mostrada na tabela.
Componente Arranjo
Fornecedor simples complexo Total
1 Não conforme 2 10 12
Total 1000 1009 2000
2 Não conforme 4 6 10
Total 1600 E) 2000
Uma peça é selecionada, so acaso, de cada fabricante. Para cada um
deles, cafcule separadamente as seguintes probabilidades
(a) Qual éa probabilidade de uma peça obedecer às especi
(b) Qualéa probabilidade de uma peça obedecer às especificações, dado
que ela tenha um attanjo complexo?
(c) Qualéa probabilidade de uma peça obedecer às especificações, dado
que ela tenha um arranjo simples?
(8) Compare suas respostas para cada fabricante no item (a) com aque-
as nos itens (b)e (c) e explique qualquer resultado não usual
EXERCÍCIOS PARA EXPANDIR A MENTE
2-168. O alinhamento entr a fita magnética é o cabeçote em um
sistema de armazenagem com fita magnética afeta o desempenho do
sistema. Suponha que 10% das operações de leitura estejam,
danificadas pelos alinhamentos distorcidos, 5% pelos alinhamentos.
descentralizados, 15% pelos alinhamentos distorcidos e descentrati-
zados e as operações restantes de Jeitmra estejam apropriadamente
alinhadas, A probabilidade de um erro de leitura é 0,01 devido ao
alinhamento distorcido, 0402 devido ao alinhamento descentraliza-
do, 0,06 devido a ambas condições e 0,01 devido ao alinhamento
adequado. Qual é a probabilidade de am erro de Jeitura?
2169. Suponha que um lote de arrelas seja grande o suficiente para
que se possaconsiderar-a amostragem com reposição. Considere que
60% das amuelas excedara à espessura desejada.
(a) Qual será o número mínimo de armuelas que deve ser Selecio-
nado, demodo que a probabilidade de nenhuma arruela ser mais
espessa do que o valor desejado seja menor que 0,10?
€8) Qual será o número mínismo de amvelas que deve ser sclocio-
nado, de modo que a probabilidade de ama ou mais arructas se.
sem mais espessas que o valor desejado seja no mínimo 0,90?
24130, Uma firma de biotecnologia pode produzir kl para testes
de disgnósticos, ao custo de US$ 20,00. Cada Kit, do qual há uma
demanda na semana de produção, pode ser vendido a US$ 109,00.
No entanto, devido à meia-vida dos componentes no kit, o mesmo
deve scr jogado fora, caso não seja vendido na semana de produção.
Ocusto de jogar fora o kit é de US$ 5. A demanda semanal é resu-
mida a seguir
demanda semanal
Número de
unidades º so 100 20
Probabilidade
de demanda 005 DA 03 025
Quantos kits devem ser produzidos & cada semana para maximizar a
média de ganhos da firma?
2171. Suponha as seguintes carecterísticas do processo de inspe-
gão no Exercício 2-147. Se um operador verificar o parafuso, a pro-
habilidade de um parafuso rosqueado incorretamente ser idemtfica-
Probabilidade 4]
do é de 0,95, Se vm parafuso verificado tiver sido rosqueado come-
tamente, a conclusão do operador será sempre cometa. Qualé apro-
babilidade de no mínimo um parafuso na amostra de quatro ser idem.
Sficado como sendo rosqueado incorretamente?
2172, Se os eventos À é B forem independentes, mostre que 4' e
B' tambémoo serão.
2-173. Suponha que a tabela de contagem de itens seja generaliza-
da como segue:
— bedece
sim não
fornecedor 1 ka w
2 a b
em que a, be k são inteiros positivos, Seja À o evento em que um
tem é proveniente do forecedor 1 e seja B oevento em que uro tem
obedece às especificações. Mostre que 4 e B são eventos indepen-
dentes
Esse exercício ilustra o resultado de que quando as linhas de uma
tabela (com linhas e c colunas) são proporcionais, um evento defi-
ado por unia categoria na linha € um evento definido por uma cate-
goria na colma são independentes.
TERMOS E CONCEITOS IMPORTANTES
Ce
Axiomas da probabilidade Evento
Com ou sem reposição Eventos mutuamente
Combinação excludentes
Diagrama de Venn
Diagrama em forma de árvore
Espaços amostrais — discreto
econtínvo
Experimento aleatório
Independência
Paradoxo de Simpson
Permmutação Resultado
Probabilidade Resultados igualmente
Probabilidade condicional prováveis
Regra da multiplicação
Regra da probabilidade total
Regra de adição
Teorema de Bayes
Variáveis alentórias —
discreta e contínua
44 Capítulo3
Função de Probabilidade
Para uma variável aleatória discreta X, com valores possíveis
XysXm «ls à Fimição de probabilidade é uma função tal que
Do
o rs
O f=2x=2) 6-1)
Por exemplo, no Exemplo 3-4, AO) = 0,6561, 11) = 0.2916,
AO) = 0,0486, (3) = 0,0036e 4) = 0,0001. Verifique que essa
soma de probabilidades no Exemplo 3-4 é iguala 1.
EXEMPLO 3.5
Contaminação de Pastilhas
Seja variável aleatória X o número de pastilhas de semicondutores que
necessitam ser analisadas, de modo a detectar uma grande partícula de
contaminação. Considere que à probabilidade de uma pastilha conter
uma grande partícula seja 0,01 e que às pastilhas sejam independentes.
Determine a distribuição de probabilidades de X.
Seja p uma pastilha em que uma grande partícula esteja presente >
sejaa uma pastilha em que essa partícula esteja ausente. O espaço amos-
traldo experimento é infinito, podendo ser representado como todas as
segiências possíveis que comecem com um conjunto de caracteres de
aºse terminem com p. Istoé,
4p, ap, Gap, egap, aanap, aannap, e assim por diante)
Considere alguns poucos casos especiais. Temos P(X = 1) =
P(p) = 0,01. Também. usando a suposição de independência,
PIX = 2) = Plap) = 0,99(0,01) = 0,0099
Uma fórmula geral é
Py==) = Poa
Ent
ap) = 0997 1(0,01), parax = 1,2,3,..
(= nes
Descrever as probabilidades associadas com X em termos dessa fórmula é
o método mais simples de descrever a distribuição de X neste exemplo.
Claramente fx) = 0. O fato deque a soma das probabilidades é igual a bm
é deixada como um exercício, Esse €um exemplo de urta variável aleató-
ria geométrica e detalhes serão fomecidos mais adiante neste capítulo.
EXERCÍCIOS PARA A SEÇÃO 3-2
3.14, O espaço amostral de um experimento aleatório é (a, 6, 6,7)
e cada resultado é igualmente provável. Uma variável aleatória é defi-
nida como se segue:
rsulado jajbjc jd jejf
x º 1s las lados
Determine a função de probabilidade de X. Use a função de probabi
dade para delermiciar as seguintes probabilidades
(PX=15) AOSSE<2N
rX>3 (MPAO=Ê<D
CPA=00uX=2)
Paraos Exercícios 3-15 2 3:18, verifique que às seguintes fanções são
funções de probabilidade é determine as probabilidades requeridas.
338.2 2|alo 1 2
so tie los los las
18
(2x=2) (rua
OR-ISIS) GPE<Imt=
36. Az) = (8/2, x = 1,2,3
PXSD QPE>D
(OPE<X<6 (DPXSoux>I)
sn qy=ESL s=0,12,34
erx=9 O bus)
OPR=X<9 (PAS)
3-18. Ax) = (3M4x/ap,x=0,1,2,
Ork=) - PME
GE) (MRE
3-39, Um artigo na revista Knee Surgery, Sports Traumaiology,
Arthroscopy, “Arthroscopic meniscal repair with an absorbable serev:
Fesults and surgical technique” — “Reparo artroscópico em meniscocom
parafuso absorvíve!: resultados e técnica cirúrgica” — (2005, Vol 13,
pp. 273-279) menciona uma taxa de sucesso maior que 90% para rom»
pimentos de meniscos com ruptoras com larguras menores que 3 am,
porém somente uma taxa de sucesso de 65 para ompimentos de 3-6
mm, Se você for azarado o suficiente para sofrer um rompimento de
menisco menor que 3 mi em seu joelho esquerdo um de largura +-6
«mm em seu joelho direito, qual é a função de probabilidade do número
de cirurgias com sucesso? Considere as cirurgias como independentes.
3.20, Um sistema de inspeção óptica deve distinguir diferentes tios de
peças. A probabilidade de uma classificação correta de qualquer peça é
0,98, Suponha que três peças sejam inspcionades e que es clssifica-
ções sejam independentes. Seja a variável aleatória X o número de peças
classificadas conetamente, Determine a função de probabilidade de X.
321, Em um processo de fabricação de semicondutores, mês pastilhas
de umiote são testadas. Cada pastilha é clasificada como passa oujatha
Suponha que a probabilidade de uma pastilha passar no teste seja de 0,5
e que as pastilhas sejam independentes. Determine a função de proba-
bilidade do número de pastilhas de um lote que passa no teste.
3.22, Um sistema de controle de vôo de naves espaciais, chamado de
PASS (Primary Avionios Software Sel), usa quatso computadores inde-
pendentes trabalhando em paralelo. Em cada etapa crítica, os compata-
dores “votanr" para determinar a etapa apropriada. A probabilidade de
um computador mandar girar para a esquerda quando o gira para a di-
reita seria 0 apropriado é de 0,000]. Seja X o número de computadores:
que escolhem o giro para a esquerda quando o giro paraa direita seja
apropriado. Qual é a função de probabilidade de X?
Um fabricante de discos rígidos estima que em cinco anos um
dispositivo de armazeiagem, com uma capacidade de 1 terabyte, será
vendido com uma probabilidade de 0,5, um dispositivo de armazena-
gem, com uma capacidade de 500 gigabytes será vendido com uma pro-
babilidade de 0,3, e um dispositivo de armazenagem com uma capaci-
dade de 100 gigabytes será vendido com uma probabilidade de 0,2. A
receita associada com as vendas naquele ano é estimada em USS50
milhões, US$25 milhões « US$ lOmilhões, respectivamente. Seja X a
venda dos dispositivos de armazenagem durante aquele ano. Detemi-
né a função de probabilidade de X.
3:24, O setor de marketing estima que um novo instrumento para aná-
lise de amostras de solo terá grande sucesso, sucesso moderado ou não
terá sucesso, com probabilidades de 0,3; 0,6 é 0.1, respectivamente. A
receita anual associada com um produto de grande sucesso, sucesso
moderado ou nenhum sucesso é de US$ LOmilhões, USSSmithões e
US$] milhão, respectivamente. Seja a variável aleatória X a renda amu-
al do produto, Determine à função de probabilidade de X.
3.25, O disribuidor de uma máquina para estudo de cromossomas de-
senvolveu um novo modelo. A companhia estima que quando la for
introduzida no mercado haverá om grande sucesso com uma probabili-
dade de 06, um sucesso moderado com uma probabilidade de 0,3 e
nenhum sucesso com uma probabilidade de 0,1. Q lucro anval estima»
“oassociado com o modelo tendo muito sucesso é UISS15 milhgese com
aquele de sucesso moderado é US$5 milhões; nenhum sucesso resulta-
rá em prejuízo de US$500,000. Seja X o lucro anual do novo modelo.
Determine à fiação ce probabilidade de X.
3-26, Um arranjo consiste em dois componentes mecânicos. Suponha que
as probabilidades do primeiro e do segundo componentes satisfazerem
as especificações sejam iguais 40.95 e 0,98. Considere que os compo-
nentes sejam independentes. Determine à função de probabilidade do
número de componentes no aranjo que satisfazem as especificações.
3-2. Un arranjo consiste em três componentes mecânicos. Suponha
que as probabilidades do primeiso, do segundo o terceiro componentes
satisfazerem as especificações sejam iguais a (1,95; (0,98 e 0,99. Consi-
dere que os componentes sejam independentes. Determine a função de
probabilidade do número de componentes no arranjo que satisfazem as
especificações.
3-3 FUNÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO
CUMULATIVA
EXEMPLO 3.6
Canal Digitol
No Exemplo 3-4, estávamos interessados na probabilidade de encon-
trar três OU menos biis com erro. Essa questão pode ser expressa como
P4=3. .
Oeventoem que (X = 3) é amião de três eventos [X = 0), (x =
1h (4=2)e (X'= 3), Claramente, esses três eventos são munvamente
excludentes. Conseqdentemente,
PASD=PM=0+PX=D+PX=2+PK=3
0,656] + 0,2916 + 00486 + 0,036 = 0,9999
Essa abordagem pode ser usada para determinar
00036
Pa=9=PX=3-PX=<2)
O Exemplo 3-6 mostra que algumas vezes é útil ser capaz de
expressar probabilidades cumulativas, tais como P(X = x) é
que tais probabilidades cumulativas podem ser usadas para en-
contrar a função de probai
conseguinte, o uso de probabilidades cumulativas é um método
allemativo de descrever a distribuição de probabilidades de uma
variável aleatória.
Em geral, para qualques vatiável aleatória com valores pos-
SÁVeIS Xe. OS VOOS (K = 0), AX = 2), ue (= 5)
são mumamente excludentes. Logo, P(X = 1) = Beayflxi).
Função de Distribuição Cumulativa
A função de distribuição cumulativa de uma variávelakea-
tória discreta X, denotada por (x), é
Fo =PA=)= ft)
Parauma variável aleatória disereta X, F(x) satisfaz as seguin-
“tes propriedades:
GR) === Lasfa)
2 0<Fy<]
(3) Sex<y, então Ff) < FO) e
Assim como a função de probabilidade, uma função de dis-
tribuição cumulativa provê probabilidades. Note que mesmo se
uma variável aleatória X puder assumir somente valores intei-
ros, a função de distribuição cumulativa poderá ser definida em
Variáveis Aleatórias Diretas e Disbulções de Prolubilidades 45
selores ão tiros. No Exemplo 3 6 FLS) =PX <=
=0)+P(X=1)= 0,656] + 0,2916 = 0,9477, As pro.
eisdades (e to) de uma função de distribuição cumulativa são
provenientes da definição. À propriedade (3) vem do fato deque
se x< y então evento em que (X =x) está contido no evento
sy
O próximo exemplo mostra como a função de distribuição
cumulativa pode ser usada para determinar função de probabi-
lidade de uma variávei aleatória disereia,
EXEMPLO 3-7
Função de Distribuição Cumulativa
Detenine a função de probabilidade de X, a partir da seguinte função
de distribuição cumulativa:
o s<=2
= Jos casaco
Fú=toy oex<2
vo ass
A Fig. 33 apresenta um gráfico de F(3). A partir dele, pode-se ver
que os únicos pontos que recebem probabilidade diferente de zero são
=2,0e 2. A função de probabilidade em cada ponto é a mudança na
função de distribuição cumulativa no pomto. Logo,
4-D=02-0=02 A)=07-02205
A9)=10-07=03
EXEMPLO
Amostragem sem Reposição
Suponha que nma produção diária de 850 poças fabricadas contenhaS0
delas que não obedecem 208 requerimentos do consumidor. Duas peças
são selecionadas ao acaso, sem reposição, da batelada. Seja à variável
aleatória X o número de peças não-confonves na amostra, Qual éafun-
ção de distribuição cumulativa de X?
A questão pode ser respondida determinando primeiro a função de
probabilidade de X.
300 799
Pe o ag — 0886
200 50
=D=2"3 pag o OI
EMO
PAD tag TOO
Consegãentemente,
Figura 3-3 Função de distribuição cumuiativa para o Exemplo 3.
46 Capítulo?
E
1900 ——
os as
dês
La :
Bigura 3-4 Função de distribuição cumulativa para o Exemplo 3-8.
A função de distribuição cumulativa para este exemplo é plotada na
Fig, 3-4, Note que Pg) é definida para todo x, de —=:< x < es, e não
somente para 0, 1 62.
EXERCÍCIOS PARA A SEÇÃO 3-3
3:28, Determine à função de distribuição curmulativa da variável alea-
tória do Exercício 3-14,
3.29, Determine a função de distribuição cumulativa da variável alcató-
ia do Exercício 3-15, Determine também as seguintes probabilidades:
(PA=I2) MP =22)
(DPCII<A= (9) px>0)
3:30, Determine a função de distribuição cumulativa da variável aleató-
ria do Exercício 3-16, Determine também as seguintes probabilidades:
(PX<IS) (PK =3)
GrX>7 (i<x<2
3.31, Determine a função de distribuição cumulativa da variável afea-
tória do Exercício 321
3.32, Determine a função de distribuição cumulativa da v
tória do Exercício 3-22.
3.33, Determine a função de distribuição cumulativa da variável alea-
tória do Exercício 3.23
3:34, Determine a função de distribuição cumulativa da variável alea-
tória do Exercício 3-24.
Vesifique que as seguintes funções são funções de distribuição cumtati-
va e detesmine a fonção de probabilidade e as probabilidades requeridas.
el alea
33s. 0 x<1
FO=(05 1ex<3
1 38x
ras) ras?
GPU SXSD (PAD
3:36, Erros em um canal experimenta! de transmissão são encontrados
quando a transmissão é verificada por um certificador que detecta pul-
sos que faltam. O número encontrado de erros em um byte de 8 bils é
una variável aleatória com a seguinte distribuição:
o a<1
= Joz I<a<a
MO=jos qaz<7
1 Tr
Détermine cada uma das seguintes probabilidades:
rua PUE>7
GPE=5) (ra>a
tpw =<2)
357. 0 x<=10
025 Wex<%
015 3<x<50
1 50<x
ta) Pr = 50)
CJPUOSX=6O) (a) PX<O)
GPO=X<10) QAHO<X<10)
3:38, A espessura (em polegadas) de um painel de madeira que um
consumidor requer é uma variável aleatória, com a seguinte função de
disibuição curmulativa:
(Por = 40)
o x<18
02º 18<a<IA
09 J<r<38
1 %8sx
Ft
Determine as seguintes probabilidades:
ePoOsB (DPpr= 1)
OPA<SN6 (PA> 18)
foPOt= 12)
3.4 MÉDIA E VARIÂNCIA DE UMA
VARIÁVEL ALEATÓRIA DISCRETA
Dois números são frequentemente usados para resumir uma dis-
iribuição de probabilidades para uma variável aleatória X. A
média é uma medida do centro ou meio da distribuição de pro-
babilidades e a variância é uma medida da dispersão ou variabi-
lidade na distribuição. Essas duas medidas não identificam uni-
camente uma distribuição de probabilidades. Ou seja, duas dis-
tibuições diferentes podem ter a mesma média variância. Além
disso, essas medidas são simples e úteis sumários da distribui-
ção de probabilidades de X.
Média e Variância
A média ou valor esperado de uma variável aleatória dis-
creta X, denotada(o) como p. ou E(X), é
n=EM= Safe)
A variância de X, denota por o? ou Vo, é
= 8)=EM- wu) = Zero
= Sé
o desvio-padrão deXéo= Vo.
83)
A média de uma variável aleatória X é uma média ponderada
dos valores possíveis de X, com pesos iguais às probabilidades.
Se fx) é a função de probabilidade de uma carga em uma longa
edelgada viga, B(X) é o ponto no qual a viga se equilibra. Logo,
E(%) descreve o “centro” da distribuição de X, de uma maneira
similar ao ponto de equilíbrio de uma carga, Veja Fig. 3-5.
A variância de uma variável aleatória X é uma medida de dis-
persão ou espalhamento nos valores possíveis para X. À variân-
cia de X usa o peso fix) como o multiplicador de cada desvio
quadrático possível (x, — 4). À Fig. 3-5 ilustraas distibuições
de probabilidades com médias iguais, porém variâncias diferen-
tes, As propriedades de somatórios e a definição de j podem ser
usadas com o objetivo de mostrar a igualdade das fórmulas para
a variância.
VA) = 5 (x — no) = Dr) — 2 Bafo) +
PDA = Efj- nr = Se) a
3-5 DISTRIBUIÇÃO UNIFORME
DISCRETA
A variável aleatória discreta mais simples é aquela que assume
somente um número finito de valores possíveis, cada um com
igual probabilidade. Uma variável aleatória X que assume cada
um dos valores x, x, ...,X, Com igual protabilidade 14h, é fre-
qúentemmente de interesse,
Distribuição Uniforme Disereta
Uma variável aleatória X tem uma distribuição uniforme
discreta se cada uíh dos » valores em sua faixa, isto é, x, xp
+.s% tiver igual probabilidade. Então,
Ko =4a (35)
EXEMPLO 3.13
O primeiro dígito de um múmero seria! de uma peça é igualmente pro-
vável de ser qualquer um dos dígitos O a. Se uma peça for selecionada
de uma grande batelada e X for 0 primeiro dígito do número seria, en-
tão X terá uma distribuição discreta uniforme, com probabilidade igual
a 0,) para cada valorem & = (0, 1,2,..,9). Istoé,
A9=01
para cada valor em R. À função de probabilidade de X é mostrada na
Fig 37
Suponha que a faixa da variável aleatória discreta X seja os
inteiros consecutivos a,a + 1, + 2, ..b, para a < b, A faixa
de X contém b — a + 1 valores, cada um com probabilidade igual
alb— a + 1) Agora,
1 2a)
&
E Kb+D-(a-a
2
A identidade algébrica D) é = pode ser
É
Usada para simplificar o resultado para p = (b + a)2. À dedu-
ção para à variância é deixada como um exercício.
Média e Variância
Suponha que X seja uma variável aleatória uniforme discreta
nos inteiros consecutivos a, a + 1,a +2,..,b, para = b.
À média de Xé
A variância de X é
guias
Variáveis Aleanórias Discreias € Distribuições de Probabilidades 49
EXEMPLO 3.14
Número de Linhas com Vozes
Como no Exemplo 3-1, seja a variável aleatória X o número das 48 li
nhas telefônicas que estão em uso em um certo tempo. Considere que X
Seja uma vasiável aleatória discreta uniforme, com uma faixa de O 2 48.
Então,
EM) =(48+0)2=24
O =448-0+1P- II2H= 414
A Equação 3-6 é mais útil do que aparenta inicialmente. Se
todos os valores na faixa de uma variável aleatória X forem
multiplicados por uma constante (sem trocar qualquer probabi-
lidade), então à média e o desvio-padrão de X serão multiplica-
dos pela constante. Você verificará esse resultado em um exer-
cício. Por causa da variância de uma variável aleatória ser o qua-
drado do desvio-padrão, a variância de X é multiplicada pela
constante ao quadrado. Resultados mais gerais desse tipo serão
discutidos no Capítulo 5.
EXEMPLO 3.15
Proporção de Linhas com Voxes
Sejaa variável aleatória Va proporção das 48 linhas telefônicas que estão
em uso em um certo tempo. Seja X o número de linhas que estão em
uso em um certo tempo. Ênão, Y = X/48. Portanto,
EM= EMA =05
VU) = vugias = 0,087
EXERCÍCIOS PARA A SEÇÃO 3.5
=D
3-52. Seja a variável aleatória X tendo uma distribuição discreta unifor-
me nos inteiros O == xs 100. Deiermine a média e à variência de X.
353, Seja a variável aleatória X tendo uma distribuição discreta unifor-
me nos inteiros 1 5x 3. Determine a média e a variância de x.
3:54, Medidas de espessura em um processo de recobrimento são feitas.
com a precisão de centésimo de milímetro. As medidas de espessura
estão uniformemente distribuídas, com valores 0,15:0.16;0,17; 0,18 e
8.19. Determine a médiaea variância da espessura de recobrimento para
“esse processo.
385, Os códigos de produtos com 2, 3, Ou 4 letras são igualmente pro-
váveis, Qual é a média e o desvio-padrão do número de letras em 100
códigos?
3:56. Os comprimentos de peças planas de vidro são medidos com a
precisão de décimo de milímetro. Os comprimentosestão tniformemen-
te distribuídos, com valores em cada décimo de um milímetro come-
cando em 590,0 e continuando até 590,9. Determine a média a variân-
cia dos comprimentos.
357, Considere que os comprimentos de onda de radiações fotossinte-
ticamente ativas (RFA) estejam distribuídos uniformemente em
tanômetros inteiros no espectro do vermelho a partir de 675 a 700 am.
(a) Qual é a média é a variância da distribuição de comprimento de onda
para essa radiação?
(b)Se comprimentos de onda estão uniformemente distribuídos em
nanômetros inteiros de 75 a 100 nm, como podemos comparar a
média a variância da distribuição de comprimento de onda com o
item anterior” Explique.
50 Capas
388, À probabilidade de um operador entrar incorretamente com da-
dos alfanuméricos em uca campo de uma base de dados € igualmente
provável. À variável aleatória X é o número de campos no formulário
de entrada de dados com um erro. O formulário de entrada de dados tem.
28 campos. X é uma variável aleatória uniforme? Por que sim os por
quenão?
359. Suponha que X tenha uma distribuição discreta uniforme nos in-
teiros de 0a 9. Delerminc a média, a variância e o desvio-padrão da
variável aleatória Y = 5X e compére-os aos resultados correspondentes
para
3.60, Mostre que para ursa variável aleatória discreta X, se cada um dos.
valores na faixa de X for multiplicado pela constante c, então o efeito
será o de multiplicar a média de X por ce a variância do X por”. Ou
seja, mostre que E(cX) = cE(X) e Vick) = VON.
Uma tentativa com somente dois resultados possíveis é usa-
da tão frequentemente como um bloco formador de um expei
mento aleatório que é chamada de uma tentativa de Bernoul
Geralmente considera-se que as tentativas que constituem o ex-
perimento aleatório sejam independentes. Isso implica que o
resultado de uma tentativa não tem efeito no resultado a ser ob-
tido a partir de outra tentativa, Além disso, é fregientemente
razoável supor que a probabilidade de um sucesso em cada
tentativa é constante. No experimento de múltipla escolha, se
a pessoa que for fxzer o teste não tiver conhecimento do materi-
al e somente adivinhe cada questão, podemos assumir que a pro-
babilidade de uma resposta cometa é 1/4 para cada questão.
3-6 DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL
Considere os seguintes experimentos aleatórios é variáveis ale-
atórias.
. Jogue ama moeda 10 vezes. Seja X = número de caras
obtidas.
Umtear produz 19% de peças defeituosas. Seja X = núme-
ro de peças dofeituosas nas próximas 25 peças produzidas.
3, Cada amostra de ar tem 10% de chance de conter uma
molécula rara particular. Seja X = número de amostras de
ar que contêm a molécula rara nas próximas 18 amostras
analisadas.
De todos os bits transmitidos através de um canal digital
de transmissão, 109% são recebidos com erro. Seja X
número de bits com erro nos próximos 5 bits transmitidos.
Umteste de máltipla escolha contêm 10 questões, cada uma
com quatro escolhas. Você tenta adivinhar cada questão.
Seja X = número de questões respondidas corretamente
Nos próximos 20 nascimentos em um hospital, seja X =
número de nascimentos de meninas.
De todos os pacientes sofrendo de uma determinada do-
ença, 35% deles experimentam uma melhora proveniente.
de uma medicação particular. Nos próximos 30 pacientes
administrados com a medicação, seja X = número de pa-
cientes que experimentam melhora.
n
6
Esses exemplos ilustram que um modelo geral de probabilida-
de, que incluísse esses experimentos como casos particulares,
seria muito útil.
Cada um desses experimentos aleatórios pode ser pensado
como consistindo em uma série de tentativas aleatórias e repeti-
das: 10 arremessos da moeda no experimento (1), a produção de
25 peças no experimento (2) e assim por diante. A variável ale-
alória em cada caso é uma contagem do número de tentativas que
encontram um critério especificado. O resultado de cada tentati-
va satisfaz ou não o critério que X conta; consegilentemente, cada
tentativa pode ser sumariada como resultando em um sucesso ou
uma falha, respectivamente. Por exemplo, em um experimento
de múltipla escolha, para cada questão, somente a escolha que
seja comeia é considerada um sucesso. Escolher qualquer uma
das três opções incorretas resulta em uma tentativa sendo resu-
smida como uma falha.
Os termos sucesso e falha são apenas designações. Podemos
também usar apenas A e Bou0e |. Infelizmente, as designações
uswais podem algumas vezes ser enganosas. No experimento (2),
devido à X contar peças defeituosas, a produção de uma peça
defeituosa é chamada de sucesso.
EXEMPLO 3-16
Canel Digital
A chance de que um bit transmitido através de um canal digital detrans-
missão seja recebido com erro é de 0,1, Suponha tembém que as tenta-
tivas de transmissão sejam independesies. Seja X = número de bits com
erro nos próximos quatros bits transmitidos, Determino PQY = 2).
Seja a letra Eum bit com erro e seja a letra O um bit que esteja bom,
ou seja, recebido sem erro, Podemos representar os resultados desse
experimento como uma lista de quatro rs. que indicam os bits que
estão comerroe aqueles que estão bons, Porexemplo, o resultado OEOE
indica que o segundo e o quarto bits estão com esro « que os cutros dois
bits estão sem erro (bons). Os valores correspondentes para x são:
Resultado x Resultado x
oogo º Eo0o 1
Oo0E EOOE 2
cosa 1 EOEO 2
OOEE 2 ECEE 3
oroo 1 EEOO 2
oro 2 EEOE 3
oEEO 2 EEEO 3
OERE 3 EEFE 4
O evento em que X = 2 compreende seis resultados.
1EEOO, EOEO, EOOE, OEEO, OEOE, OOEE)
Ussndo a suposição de que as tentativas sejam independentes, apro-
habilidade de (EEOO] é
PLEEOO) = PEJPLBPLONAO) = (0,170.8 = 0,081
“Além disso, qualquer um dos seis resultados mutuament: excludentes,
para o qual X = 2, tem a mesma probabilidade de ocorrer. Logo,
PUL=2) = 6(0,0081) = 00486
Em geral,
Px=
Para completar uma fórmula geral de probabilidade, necessita-so somen-
te de uma expressão para o número de resultados que contêm x erros.
Um sesuliado que contenha x erros pode ser construído dividindo «s
quatro tentativas (letras) no resultado em dois grupos. Um grupo tem
tamanho x e comiém os erros e o ouro grupo term tamanho n — xe con-
siste nas tentativas que estão sem estos. O número de: maneiras de divi-
dir quatro objetos em dois grupos, um dos quais com tamanho x, é
= (número de resultados que resultam em x erros X0,140,9"*
Ha Por conseguinte, neste emplo
re= 0 =(D aros
41/[21 24] = 6, como encontrado anteriormente.
A Função de probabilidade de X foi mostrada no Exemplo 3-4e Pig, 3-1
voeçe(!)
O exemplo prévio motiva o seguinte resultado.
Distribuição Binomíal
Umexperimento aleatório consiste em n tentativas de Bemou-
Ni, de modo que
(1) As tentativas sejam independentes
(2) Cada tentativa resulte em somente dois resultados pos-
siveis, designados como “sucesso” e “falha”
(3) A probabilidade de um sucesso eru cada tentativa, de-
notada por p, pertiânecer constante,
A variável aleatória X, que é igual ao número de tentativas
que resultam em um sucesso, é uma variável aleatória bino-
mial com parâmetros O <p < Len = 1,2,... À unção de
probabilidade de X é
so=(Dott
pPTx=0L..,n EN
Como no Exemplo 3-16, ( ” ) é igual ao número total de se-
qiiências diferemes de tentativas que contêm x sucessos en — x
falhas, O número total de segiências diferentes de tentativas que
contêm x sucessos e n — x falhas vezes a probabilidade de cada
segiência é igual a P(X = x).
À expressão anterior de probabilidade é uma fórmula muito
útil que pode ser aplicada em vários exemplos. O nome da dis-
tribuição é obtido da expansão binomiat. Para as constantes a e
+, à expansão binomial é
(a+by= Sor
02 el,
200
006
sas | i
opere? eme
toi li
0123456789 0LLIN BED
Figura 3-8 Distribuições binomizis para valores selecionados de rep.
Vaiáyes AleatíriasDisoretas e Disibniçõesde Probiliades 51
Seja p a probabilidade de sucesso de uma única tentativa.
Então, usando a expansão binomial coma = pe b = 1 — p,
“vemos que a soma das probabilidades para uma variável aleató-
ria binomial é iguala 1. Além disso, pelo fato de cada tentativa
no experimento ser classificada em dois resultados (sucesso,
falha), a distribuição é chamada de *bi”-nomial. Uma distribui-
ção mais geral, que inclui a binorníal como um caso especial, éa
distribuição multinomial, que será apresentada no Capítulo 5.
Exemplos de distribuições binoriais são mostrados na Fig.
3.8, Para um fixo, a distribuição se toma mais simétrica à medi-
da que p aumentade 20,5 ou diminui de 120,5. Para um p fixo,
a distribuição se toma mais simétrica à medida que n aumenta.
EXEMPLO 3.17
“Vários exemplos usando o coeficiente binomial (Oscanos a seguir.
(19) = 10/[3n]= (10-98) -2)= 120
(3) = US/IOLSA) = (15-14 13 012-11/(5 04 3-2) = 3063
(19 1001/[48961] = (100 - 99-98 -97)H4 3-2) = 3.921.225
Lembre-se de que O!
EXEMPLO 3.18
Poluição Orgênica
Cada amostra de ar tem 10% de chanco de conter um determinado
poluente orgénico. Considere que as amostras sejam indepenctentes com
relação à presença do poluente. Encontre a probabilidade de que nas
próximas 18 amostras exatamente 2 contenham 0 poluente.
Seja X = número de amostras de ar que contêm a molécula rara nas
próximas 18 amostras analisadas. Então X &a variável aleatória bino-
mial com p= 0,1 en = 18.
0a... -
eo
alea
54 Capítulo3
vôo que suporta somente 120 passageiros. A probabilidade de que um
passageiro não compareça é 0,10 e os passageiros se comportam inde-
pendentemente,
(a) Qual é a probabilidade de cada passageiro que comparecer possa
embarcar?
(b) Qual é a probabilidade de que o vôo decole com assentos vazios?
3.80, Este exercfeio ilustra que a baixa qualidade pode afetar o agenda-
mentoe os custos, Um processo de fabricação tem 100 pedidos de com-
sumidores para preencher. Cada pedido reguer Uma peça componente
que é comprada de um fomecedor. No entanto. tipicamente, 2% dos
componentes são identificadas como defeituosos, podendo os compo-
nentes ser considerados independentes.
(a) Se o fabricante estocar 100 componentes, qual será a probabilidade
de que as 100 ordens possam ser preenchidas sem refazer o pedido
dos componentes?
(0) Se o fabricante estocar 102 componentes, qual será a probabilidade
de que as 190 ordens possam ser preenchides sem refazer o pedido
dos componentes?
fe) Se o fabricante estocar 105 componentes, quel será a probabilidade.
de que as 100 ordens possam ser preenchidas sem refazer 0 pedido
dos componentes?
3-7 DISTRIBUIÇÕES GEOMÉTRICA E
BINOMIAL NEGATIVA
3-7.1 Distribuição Geométrica
Considere um experimento aleatório que esteja bem relaciona-
do àquele usado na definição de uma distribuição binomial.
Novamente, suponha uma série de tentativas de Bernoull (tem
tativas independentes, com probabilidade constante p de um su-
cesso em cada tentativa). Entretanto, em vez de serem em nú-
mero fixo, as tentativas são agora realizadas até que um sucesso
seja obtido. Seja a variável aleatória X o número de tentativas
até que o primeiro sucesso seja atingido. No Exemplo 3-5, pas-
tilhas sucessivas são analisadas até que uma partícula grande seja
detectada. Então, X é o número de pastilhas analisadas. Na trans-
missão de bits, X pode ser o número de bits transmitidos até que
um erro ocorra,
EXEMPLO 3.20
Carai Digital
A probabilidade com que um bit transmitido através de um canal digi-
(al de transmissão seja recebido com erro é de 0,1, Considere que às
transmissões sejam eventos independentes e seja a variável aleatória X
o número de bits transmitidos até que o primeiro erro seja encontrado,
Então, P(X = 5) é a probabilidade de que os quatro primeiros bits
sejam transmitidos cometamente e de que o quinto bit tenha erro. Esse
evento pode ser denotado por £OOOOE), em que O denota um bitcor-
reto, Pelo fato de às tentativas serem independentes e a probabilidade
de uma transmissão correta ser 59
PR =5) = POOOOE) = 0801 = 0,066
Note que há alguma probabilidade de X ser igual a qualquer vaforintej-
ro. Também, sea primeira tentativa for um sucesso, então X = 1. Logo,
a faixa de X6(1,2,3, ..), isto é, todos os inteiros positivos.
Distribuição Geométrica
Em uma série de tentativas de Bernoulk (tentativas indepen-
dentes, com probabilidade constante p de um sucesso), seja à
variável aleatória X o número de tentativas até que o primei-
ro sucesso ocorra. Então X é uma variável aleató
trica, com parâmetro <p < le
x=1,2,..
fo=0-pop
Exemplos de funções de probabilidade para variáveis aleatórias
geométricas são mostradas na Fig. 3-9. Note que a altura da li-
nham x é (1 — p) vezes a altura da linha em. — 1. Ou seja, as
probabilidades diminuem em uma progressão geométrica, À dis-
tribuição tem esse nome por cansa desse resultado.
EXEMPLO 3.21
A probabilidade de uma pastilha conter uma partícula grande de conta-
mimação é de 0,01. Se for considerado que as pastilhas sejam indepem-
dentes, qual será a probabilidade de que exatamente 125 pastilhas ne-
cessitem ser analisadas antes que uma partícula grande seja detectada?
Seja X o número de amostras analisadas até que uma partícula gran-
deseja detectada. Então X é uma variável aleatória geométrica, com
p= 01. À probabilidade requerida é
P(X = 125) = (0,9990,01
ou
A média de uma variável aleatória geométrica é
n= Emi 2 =paMO
emqueg = p= 1. O lado direito da equação prévia é a derivada parcial
com relação à q de
Be = E
sendo a última igualdade obtida a partir da soma conhecida de uma sé-
rie geométrica. Logo,
E
Figura 3-9 Distribuições geométricas para valores selecionados do parê-
mero p.
ea média é deduzida. De modo a obier a variância de uma variá-
vel aleatória geométrica, primeiro deduzimos E(Xº) com uma abor-
dagem similar. Isso pode ser obtido a partir de derivadas parciais
de segunda ordem com relação a q. Então, a fórmula V(3) = E(X)
— (E(X)P é aplicada. Os detalhes dão um pouco meis de trabalho
e são deixados como um exercício para expandir à mente.
Média « Variência
Se X for uma variável aleatória geométrica com parâmetro p,
p= EO)=lpeo'
Voo
1=py 610)
EXEMPLO 3.22
Considera transmissão de bits no Exemplo 3:20. Aqui,
mero médio de transmissões até que 0 primeiro ero seja encontrado é
igual 1/0,1 = 10. O desvio-padrão do número de transmissões antes do
primeiro erro é
= [U — 010,17 = 9,49
Propriedade de Falta de Memória
Uma variável aleatória geométrica foi definida como o número
de tentativas até que o primeiro sucesso fosse encontrado. No
entanto, devido ao fato de às tentativas serem independentes, a
contagem do número de tentativas até o próximo sucesso pode
ser começada em qualquer tentativa, sem mudar a distribuição
de probabilidades da variável aleatória. Por exemplo, na trans-
missão de bits, se 100 bits forem transmitidos, a probabilidade
de o primeiro erro, depois do milésimo bit, ocorrer no bit 106 é
a probabilidade de que os próximos seis resultados sejam
OOODOE. Essa probabilidade é (0,9)(0,1) = 0,059, que é idên-
tica à probabilidade de que o erro inicial ocorra no bit 6.
A implicação de usar um modelo geomético é que o sistema
presumivelmente não será desgastado. A probabilidade de um
erro permanece constante para todas as transmissões. Nesse sen-
tido, a distribuição geométrica é dita faltar qualquer memória. A
propriedade de falta de memória será discutida novamente no
contexto de uma variável aleatória exponencial no Capítulo 4.
EXEMPLO 3-23
Falta de Meméria
No Exemplo 3-20, a probabilidade de um bit ser transmitido com exro
foi igual a 0,1. Suponha que 50 bits tenham sido transmitidos. O náme-
to médio de bits até o próximo ero é igual a 140,1 = 10 — o mesmo
resultado que o número médio de bits até o prirmeiro erro.
37.2 Distribuição Binomial Negativa
Uma generalização de uma distribuição geométrica em que à va-
riável aleatória é o número de tentaúvas de Bemoulli requerido
para obter 7 sucessos resulta na distribuição binomial negativa.
EXEMPLO 3.24
Canal Digital
Como no Exemplo 3:20, suponha que seja igual a 0,1 a probabilidade.
de um bit iransomitido através de um canal digita) de transmissão ser
recebido com erro, Considere que as transmissões sejam eventos inde-
Variáveis Alestórias Diseetas e Distribuições de Probilidades 55
pendentes e seja a variável aleatória X 0 número de bits transmitidos
até o quarto erro.
Então, X tem urma distribuição binomial negativa, com r = 4. Pro»
tabiligades envolvendo X podem ser encontradas como se segue.
P($'= 10) é a probabilidade de que exatamente três emos ocorram nas
nove primeiras tentativas e então a tentativa LO resulte no quarto erro.
A probabilidade de que exatamente três ervos ocorram nas nove primeiras
tentativas é determinada a partir da distribuição binomial como sendo
(euros
Uma vez que as tentativas são independentes, a probabilidade de que
exatamente três erros ocorram nas nove primeiras tentativas e de que a
tentativa 10 resulte no quarto erro é o produto das probabilidades des-
ses dois eventos, isto é,
3 conrossam = (Somrosy
O resultado prévio pode ser generalizado como se segue.
Distribuição Bincmial Negativa
Em uma série de tentativas de Bernoulli (tentativas indepen-
dentes, com probabilidade constante p de um sucesso), seja à
variável aleatória X o número de tentativas até que r sucessos.
ocorram. Então X é uma variável aleatória binomial nega-
tivacom parâmetros O <p< ler =1,2,3,..,€
no(a pr
parax=nr+r+2Z,
(3-1)
Pelo fato de no mínimo » tentativas serem requeridas para obter
r sucessos, a faixa de X é der ac», No caso especialemquer = 1,
ao
oo o
Figura 3-10 Distribuições binomiais negativas para valores selecionados
dos parâmeiros re p.
56 Capítuto3
X=N+R+%
% x *
12345678 5101112
. Tensatas
e indica uma sentotie que resulta em um "sucesso".
Eigura 3-1 Variável aleatória binomial negativa representada como uma
soma de variáveis aleatórias geométricos.
uma variável aleatória binomial negativa é uma variável aleató-
ria geométrica, Distribuições binomiais negativas selecionadas
são ilustradas na Fig. 3-10.
A propriedade de falta de memória de uma variável aleatória
geométrica implica o seguinte. Seja X o número total de tentati-
vas requeridas para obter 7 sucessos. Seja X, o número de tenta-
tivas requeridas para obter o primeiro sucesso; seja X, 0 número
de tentativas extras requeridas para obter o segundo sucesso; seja
X5 0 número requerido de tentativas extras para obter o terceiro
sucesso e assim por diante. Então, o número total de tentativas
requeridas paraobter r sucessos éX = X, + X, 4 ... 4X, Devi
do à propriedade de falta de memória, cada uma das variáveis
aleatórias X, Xp .... X, tem uma distribuição geométrica, como
mesmo valor de p. Consegientemente, uma variável aleatória bi-
nomiai negativa pode ser interpretada como a soma de r variáveis
aleatórias geométricas. Esse conceito é ilustrado na Fig, 3-11.
Relembrese do que uma variável aleatória binomial é uma
contagem do número de sucessos em x tentativas de Bemoulh.
Ou seja, o número de tentativas é predeterminado e o número de
sucessos é aleatório. Uma variável aleatória binomial negativa é
uma contagem do número requerido de tentativas para obter r
sucessos. Isto é, o número de sucessos é predeterminado e o
número de tentativas é aleatório. Nesse sentido, uma variável
aleatória binomial negativa pode ser considerada o oposto, ou o
negativo, de uma variável aleatória binomial.
“A descrição de uma variável aleatória binomial negativa como
uma soma de variáveis aleatórias geométricas conduz aos seguin-
tes resultados para a média e à variância. Somas de variáveis
aleatórias serão estudadas no Capítulo 5
Média e Variância
Se X for uma variável aleatória binomial negativa cora pará-
metros per,
r=E0=np e c=YO=Hl-pypPo (1%)
EXEMPLO 3.25
Servidores de Rede
Um site da ines contém três servidores idênticos. Somente um deles
É usado para operar o site; os outros dois são sobressalentes que podem
ser ativados nocaso do sistema principal falhar. A probabilidade de uma.
falha no computador principal (ou em qualquer sistema sobressalente
ativado) é de 9005, Supondo que cada solicitação represente uma ten-
tativa independente, qual será o tempo médio para a falha de todos os
três servidores?
Seja X o número de solicitações até que todos os três servidores fa.
hem e seja X,.X, 6 Xy 0 número de solicitações antes de uma falha do
primeiro, segundo e terceiro servidores nsados, respectivamente. Ago-
1a, X =X, + Xo4 Xs, Também as solicitações são consideradas tenta.
tivas independentes, com probabilidade constante de fatha
“Além disso, um servidor sobressalente não é afetado pelo número de
solicitações antes deele sor ativado, Por conseguinte, Xtesm uma distribui-
ção binomial negaúva, com p = 040005 r = 3 Consegiientemente,
EXH) = 3/0,0005 = 6000 sulicitações
Qual é a probabilidade de todos os três servidores falharem em 5
tações? A probabilidade é P(X = 5) e
PWS9=AN=D+AN=9)+PX=S)
0005? + 0) 0,0005(0,9995) + 0) 0,0005"(0,99957
=1,25 x 1071 43,75 X 107104749 x 10510
1249 x 107%
EXERCÍCIOS PARA A SEÇÃO 3.7
381, Suponha que a variável aleatória X tenha uma distribuição geo-
métrica, com p = (15. Determine as seguintes probabilidades:
MAX = 4)
(DP =
(o) pix = 8)
Ork>9
3.82. Suponha que a variável aleatória X tenha uma distribuição geo-
métrica, com uma média de 2,5. Determine às seguintes probabilida-
des:
(DP =1) MAX =
(PM = 5) (MPR =
(Pa>3)
3:83, Considere a segiência de tentativas independentes de Bernoulli,
comp = 02.
ta) Qual é o múmero esperado de tentativas de modo a se Obter 0 pri-
meiro sucesso?
4) Depois de oito sucessos ocorrerem, qual é o número esperado de
tentativas de modo a se obter o nono sucesso?
384. Suponha que Xseja uma variável aleatóriabinomia! negativa, com
p=02er= 4 Deternine o seguinte:
(8) EO (Pl = 20)
CPX=19 «)AX=20
(e) 0 valor mais provável de X
3.85, A probabilidade de um alinhamento Óptico com sucesso em um
arranjo de um produto de armazenamento de dados ópticos é de 0,8
Considere que as tentativas sejam independentos
ta) Qual €a probabilidade de que o primeiro alinhamento com sucesso
requeira exatamente quatro tentativas?
4) Que! é a probabilidade de que o primeiro alinhamento com sucesso
requeira no máximo quatro tentativas?
(6) Qual é a probabilidade de que o primeiro alinhamento cor sucesso
requeira no mínimo quatro tentativas?
3-86. Bm um estudo clínico, voluntários são testados em relação a um
gene que aumentoo risco de uma doença. À probabilidade de uma
pessoa carregar o gene é 0,1
(8) Qual é a probabilidade de 4 ou mais pessoas terem de ser testadas
antes que 2 com o gene sejam detectadas?
(b) Quantas pessoas São esperadas ser testadas antes que 2 eom o gene
sejam detectadas?
3-87, Suponha que cada uma de suas chamadas para uma estação popo-
tar de rádio tenha uma probabilidade de 0,02 de se completar, ou seja,"
de não obter um sinal de ocupado. Considere que suas chamadas sejam
independentes.
(3) Qual é a probabilidade de que sua primeira chamada a se completar
seja sua décima tentativa?
(b) Qual é a probabilidade de se necessitar mais de cinco chamadas para
que a ligação se complete?
EXEMPLO 3.28
Noexemplo prévio, o tamanho da amostra foi 4. A variável aleatória X
foi e número de peças na amostra do fornecedor local. Então, p = 100/
300 = 4/3. Consegientemente,
EO) = a(100a00) = 1,33
VOO = AEHINDINIOO — 4299] = 0,58
Para uma variável aleatória hipergeométrica, E(X) é similar
ao resultado para uma variável aleatória binomial. Também, V(X)
difere do resultado para uma variável aleatória binomial somen-
te pelo termo mostrado a seguir.
Fator de Correção para População Finita
O termo na variância de uma variável aleatória bipergeométrica
N-n
N-1 15)
é chamado de fator de correção para população finita,
Amostragem com reposição é oquivalente à amostragem proveni-
ente de um conjunto infinito porque a proporção de sucesso perma-
nece constante para cada tentativa no experimento. Como mencio-
nado anteriormente, se à amostragem tiver sido feita com reposi-
são, então X será uma variável aleatória binomial e sua variância
será np(t — p) Logo, a correção para população finita epresentaa
coreção para a variância binomial que resulta porque a amostra-
gem é sem reposição a partir de um conjunto finito de tamanho À
Se nor pequeno relativo a A, então a correção será pequena
ea distribuição hipergeométrica será similar à binomial. Nesse
caso, uma distribuição binomial podo efetivamente ser usada para
aproximar a distribuição do número do unidades de um tipo es-
pecificado na amostra. Um caso é ilustrado na Fig, 3-13.
EXEMPLO 3-29
Asmostra de Consumidores
Uma listagem das contas de consursidores de uma grande corporação
contém 1000 consumidores. Desses, 700 compraram no mínimo um dos
produtos da corporação nos últimos três meses. Para avafiar um novo
93- “4
oz
to + +
o
+
oq o
od a GU s
“ Hiperimomética N = 50,n= 5,K=35
+Bneaialn = 5,9= 0,5
Vatiáveis Aleatórias Iiscretas e Distribeições de Probabilidades 59
projeto de produto, 50 consumidores são amostrados ao acaso da fita
“da corporação. Qual é a probabilidade de mais de 45 dos consumidores
amostrados terem comprado da corporação nos últimos três meses?
A amostragem é sem reposição. Entretanto, porque O tamanho da
amostra de 50 é pequeno relativo ao múmero de contas dos oonsumido-
res, 1000, a probabilidade de selecionar um consumidor que tenha com-
prado da corporação nos últimos três meses permanece aprosimadamen-
te constante àmedida que os consumidores são escolhidos.
Por exemplo, seja 4 o evento em que o primeiro consumidor seleci-
onado não tenha comprado da corporação nos últimos três meses. Seja
Bo evento em que o segundo consumidor selecionado tenha comprado
da corporação nos últimos três meses. Então, P(4) = 700/1000 = 0,7€
PCBJA) = 699/99 = 0,6997, Isto é, as tentativas são aproximadamente
independentes.
Seja X o número de consamidores na amostra que compraram da
corporação nos últimos três meses. Então, X é uma variável aleatória
hipergeomérrica, com N = 1000, a = 506 X = 700. Assim, p = K/N =
0,7. À probabilidade requerida é P(X > 45), Porque o tamanho da amos-
tra é pequeno relativo ao tamanho da batelada, a distribuição de X pode
ser aproximada como binomial com » = 50e p = 0,7. Usando a apro-
ximação binomial para a distribuição de X resulta em
a
Ax>4)= 3
A probabilidade da distribuição hipergeométrica é 0,0001 3, porém ela
sequer um progeama computacional. O resultado concorda bem coma
aproximação binomisi.
Jor - 09 = 090017
EXERCÍCIOS PARA À SEÇÃO 3-8
3.97. Suponha que X tenha uma distribuição hipergeométrica com N' =
100, n = 4e K = 20, Determine o seguinte:
(DPX=D)
DPX=6
O PX=4)
(d) Determine a média e a variância de X.
3-98, Suponha que X tenha uma disribuição hipergeométrica com A! =
20,n = 42X = 4. Determine o seguinte:
(a) Pq = 1
bPx= a
PAS?)
(a) Determine a média e a variância de X.
3-9, Suponha que X tenha uma distribuição hipergeométrica com W =
10,n= 3eX=4, Esquemetize a função de probabilidade de X. Deter-
mine a função de distribuição cumulativa para X.
º 1 2 3 a is |
pessraenmema” O? Jim Jouto Jolie (nuit Juss lis | Pes Canpanção ts
60 Capílos
3-100, Uma batelada coméra 36 células de bactérias, das quais 12 não
são capazes de replicação celutac. Suponha que você cxamine três cê.
Intas de bactérias selecionadas aleatoriamente, sem posição.
(a) Qual é a função de probabilidade do número de células na amostra
que podem se replicar?
(b)Qual é 2 média e variância do número de células na amostra que
podem se replicar?
(e) Qual é a probabilidade de no mínimo uma das céluas selecionadas.
não poder se replicar?
3101. Uma compania emprega 800 homens com 55 anos. Suponha
que 30% Carreguem um marcador no cromossomo masculino, que in-
dique um risco crescente de alta pressão sangúínea.
(8) Se IO homens na companhia forem testados em relação ao marca-
dor nesse eromossoro, qual será a probabilidade de exatamente um
homem ter esse marcador?
(b)Se JO homens na companhia forem testados em relação ao marca-
dor nesse cromossomo, qual será a probabilidade de mais de um
homem ter esse marcador?
3-102. Cartões de circuito integrado são verificados em um teste fonci-
one depois de serem preencitidos com chips semicondutores. Um lote
contém 140 cartões € 20 são selecionados sem reposição para 0 teste
fincional.
(a) Se 20 cartões foream defeimosos, qual será a probabilidade de no
mínimo 1 cartão defeituoso estar na amostra?
(b) Se 5 cartões forem defeituosos, qual será a probabilidade de no m-
nino 1 cartão defeituoso aparecer na amostra?
3-103, A análise de resultados de um experimento de transmutação do
tuma folha (a folha se transforma em uma pétala) é resumida pelo tipo
de transformação completada:
Transformação Total
Cor Toial
Transformação
Sim
Não
Um naturalista seleciona aleatoriamente, sem reposição, três folhas desse
conjunto. Determine as seguintes probabilidades:
(a) Exatamente uma sofieu ambos os tipos de transformação.
(t) No mínimo uma sofreu ambos 05 tipos de transformação.
(6) Exatamente vma sofieu um tipo, mas não ambos os tipos de trans-
formação.
(8) No mínimo uma sofieu no mínimo um tipo de transformação.
3-104, Um estado tem uma loteria em que seis números são seleciona-
dos aleatoriamente de 40, sem reposição, Um jogador escolhe seis mú-
meros antes da amostra do estado ser selecionada.
(8) Qual é a probabilidade de que os seis números escolhidos pelo joga-
dor coincidam com todas os seis números na amostra do estado?
(h)Qualé a probabilidade de que cinco dos seis números escolhidos pelo
Jogador, apareçam na amostra do estado?
e) Qual € à probabilidade de que quatro dos seis números escolhidos
pefo jogador apareçam na amostra do estado?
6) Se um jogador for aums loteria toda semana, qual é o número espe.
tado de semanas até que O jogador coincída todos os seis riúmeros
da amostra do estado?
3105. Fita magnética é cortada em pedaços, com uma largura de meia
polegada, que são enrolados em cartuchos. Um arranjo contém 48 1ã-
minas, Cinco lâminas são selecionadas 30 acaso e avaliadas a cada dia
em relação ao afiamento Se alguma lâmina não afiada for encontrada,
o astanjo será trocado por um novo conjunto de lâminas afiadas.
(a) Se 1O das lâminas em um arranjo não estiverem afiadas, qual será a
probabilidade de que 0 axanjo seja trocado no primeiro dia que ele
seja avaliado?
(b)Se 10 das Tâminas em um arranjo não estiverem afiadas, qual será a
probabilidade de que 0 arranjo não seja trocado até lerceiro dia de
avelinção? [Sugessão: suponha que as decisões diárias sejam inde-
pendemtos o use a distribuição geométrica.)
(6) Considere que no primeiro dia de avaliação duas das lâminas este-
jam não afiadas, no segundo dia de avaliação seis estejam não afia-
das e no terceiro dia de avaliação 1O estejam não afiadas. Qual é a
probabilidade de que o arranjo não seja trocado até o terceiro a de
avaliação? [Sugestão: suponha que as decisões diárias sejam inde-
pendentes. No entanto, a probabilidade de troca muda s caga dia
3106.
(a) Caleute as corseções para população finita para os Exercíios 3.97
3-9, Para qual exercício, a aproximação binomial para a distribui
ção de X deveria ser melhor?
(b) Para o Exercício 3-97, caleule P(K = 1) e P(X = 4), considerando
que X tenha uma distribuição binomial e compare esses resultados
aos resultados derivados da distribuição hipergeométrica
(e) Para o Exercício 3-98, calcule P(X = 1) e P(X = 4), considerando
que X tenha uma distribuição binomial e compare esses cesultados
aos resultados derivados da distribuição hipergeométrica.
(4) Use a aproximação da distribuição binomial para a distribuição hi-
pergeonmérrica para aproximar as probabilidades no Exercício 3-J02.
Qual é a correção para população finita nesse exercício?
3-9 DISTRIBUIÇÃO DE POISSON
Introduzitemos a distribuição de Poisson com um exemplo.
EXEMPLO 3-30
Considere a transmissão de » bis através de um canal digital de comu-
nicação. Seja a variável aleatória X número de biks com emo. Quando
a probabilidade de um bit estar com erro for constante é as transmis-
sões forem independentes, X teráuma distribuição binomial. Seja pa pro-
babilidade de um bit ter emo, Seja à = pa. Então, EO) = pr = A e
Py=0= (º) PO (E ”
“Agora, suponha que o número de bis transmitidos aumente e que a pro-
dabilidade de um eso diminva exatamente o bastante para que pn per-
tmaneça iguat a uma constante, Ou seja, à aumenta é p diminui propor-
cionalmente, tal que £0X) = A permaneça constante. Então, comalgum.
trabalho, pode ser mostrado que.
(al-s
de modo que
my
y
tina Ptt= = EE, 2=0,1,3,
“Também, porque o número de bils transmitidos tende a infinito, o nó-
mexo de crros pode igualar qualquer valor inteiro não negativo. Conse-
quentemente, a faixa de X são os inteiros de zero até infinito.
A distribuição obtida como. limite no exemplo anterior é mais
útil do que a dedução anterior implica. O seguinte exemplo ifus-
tra uma aplicabilidade mais ampla.
EXEMPLO 3-31
Folhas no Fio
Falhas ocomem ao acaso ao longo do comprimento de um fio delgado
de cobre. Seja X a variável aletória que conta o número de falhas em.
um comprimento de Z milímetros de fio e suponha que o número mé-
dio de falhas em Z milímetros seja à,
A distribuição de probetilidades de X pode ser encontrada racioci
nando «ke maneira similar âquola do exemplo prévio, Parta o compri-
mento do fio em n subintervalos de pequeno comprimento, como |
micrômeteo cada. Se o subintervalo escolhido for pequenoo suficiente,
a probabilidade de mais de uma falha ocorrer no subintervalo é despre-
zível. Além disso, podemos interpretar a suposição de que falhas ocor-
Tam 2o acaso como implicando que cada subintervalo tenha a mesma
probabilidade de conter ums falha, isto é p. Finalmente, se supusermos
quea probabilidade de um subintervalo conter uma falha seja indepen.
“lente de outros subintervalos, então podemos modelar a distribuição de
X como aproximadamente uma variável aleatória binomial. Pelo fato de
EM
="
obtemos
P=Na
Ou seja, a probabilidade de que um subintervato contenha uma falha é
Nin. Com subintervalos pequenos o suficiente, n é muito grande e p é
mito pequeno. Por conseguinte, a distribuição de X é obtida como no
exemplo prévio
O Exemplo 3-31 pode ser generalizado para incluir uma am-
pla série de experimentos aleatórios. O intervalo que foi dividi-
do foi o comprimento do fio, Entretanto, o mesmo raciocínio pode
ser aplicado para qualquer intervalo, incluindo um intervalo de
tempo, uma área ou um volume. Por exemplo, contagens de (1)
partículas de contaminação na fabricação de semicondutores, (2)
falhas em rolos de tecidos, (3) chamadas para uma troca de tele-
fore, (4) interrupção de energia é (5) partículas atômicas emiti-
das a partir de um espécime têm sido todas modeladas com su-
cesso pela função de probabilidade na seguinte definição.
Distribuição de Poissen
Dado um intervalo de números reais, suponha que eventos
ecorram ao acaso através de todo o intervalo, Se o intervalo
puder ser dividido em subintervalos com comprimentos sufi-
clentemente pequenos tal que
(1) a probabilidade de mais de um evento em um subinter-
valo é zeró,
a probabilidade de um evento em um subintervalo é à
mesma para todos os subintervalos e proporcional ao
comprimento do subintervalo, e
O evento em cada subintervalo é independente de ou-
tros subintervalos, o experimento aleatório é chamado
de processo de Poisson.
o
8
A variável aleatória X, que é jgual ao número de eventos no
intervalo, é uma variável aleatória de Poisson, com parême-
“00 < À, sendo à função de probabilidade de X dada por
ex
a
fo) x=0,1,2, (3-16)
A soma de probabilidades é um porque
et so
—- x
£ o somatório do lado direito da equação prévia é a expansão de
Taylor de é”, avaliadoem À, Por conseguinte, o somatório é igual
agi go lado direito é igual a ee? = 1
Historicamente, o tesmo processo foi usado para sugerir a ob-
servação de um sistema ao longa do tempo. Em nosso exemplo
Variáveis Aleatórias Discretas « Distribuições de Probabilidades 61
como fio de cobre, mostramos que a distribuição de Poisson póde
também 5e aplicar a intervalos tais como comprimentos. A Fig.
3-4 fomeco gráficos de distribuições selecionadas de Poisson.
10 -
na
oa
ts!
to liiz
45
No
Figura 214 Distribuições de Poisson para valoves selecionados dos pará-
metros,
mecanismos de controle foram identificados — um positivo e um ne-
gativo — que são usados com jgua! probabilidade. Considere que cada
célula use independentemente um mecanismo de controle. Detesmive
às Seguintes probabilidades
(a) Todas as células usam um mecanismo positivo de controle.
(b) Exatamente metade das células usa um mecanismo positivo de con-
trole.
(c) Mais de quairo. porém menos de set, células usam urs mecanismo
positivo de controle
3-124, Umarede congestionada de computadores tem um 1% de chan-
ce de pentes um bloco de dados e perdas de blocos são eventos indo.
pendentes. Uma mensagem de e-mail cequer 100 blocos.
(a) Qual éa distribuição de blocos de dados que devem ser reenvíados?
Inelus os valores dos parâmetros.
(b) Qual éa proabilidade de no mínimo um bloco ter do serreenviado?
(c) Qual é à probabitidade de dois ou mais blocos terem de ser
reenviados?
4a) Quais são a média e o desvio-padrão do número de blocos que têm
de ser reenviados?
te) Se há JO mensagens e cada vma contém 100 blocos, qual éa proba-
bilidade de no mínimo ura mensagem requerer que dois ou mais
blocos sejam reenviados?
3-125, Em seu caminho matinal, você se aproxima de um determinado
sinal do trânsito, que está verde 205% do tempo. Suponha que cada ma-
nhê represente uma tentativa independente,
(a) Qual éa probabilidade de na primeira manhã em que o sinal esteja
verde ser a quarta manhã em que você se aproxime dele?
(b)Qual é a probabitidade de a Juz não estar verde durante 10 manhãs
s?
3-126, A probabilidade de uma calibração de um transdutor em umins-
cumento elerônico obedecer às especificações para o sistema de me-
lição é igual 20.6. Suponha que às temtatvas de calibração sejam indo-
pendentes, Qual é a probatilidade de no máximo três tentativas de cal
bração serem requeridas para encomirar as especificações para osiste-
ma de medição?
3-127, Uia balança eletrônica em uma operação automatizada de em-
chimento pára a linha de produção depois que três embalagens abaixo
do peso sejam detectadas. Suponha que s probabilidade de uma emba-
Jagem abaixo do peso seja de 0.001 é que cada enchimento seja inde-
pendente.
(a) Qual é o número médio de enchimentos antes de a linha ser inter
rompida?
4h) Qual é o desvio-padrão do número de enchimentos antes de alinha
?
3.128. A probabilidade de uma águia matar um coclho em um dia de
caça é 10%. Considere que resultados sejam independentes entre dias,
(a) Qual é adistribuição do número de dias até que a caça ao coelhotenha
sucesso?
(b) Qual é a probabilidade da águia ter de esperar 5 dias para a sua pri-
meira caçada de sucesso?
(c) Qual é o número esperado de dias até que a caçada tenha sucesso?
(d) Se a águia puder sobreviver até 1O dias sem alimento (isso sêquer
uma caçada com sucesso no décimo dia), qual é a probabilidade de
a águia estar ainda viva JO dias à parir de agora?
3-129, Tráfego de carros é tradicionalmente modelado como uma dis.
tibuição de Poisson. Um engenheiro de tráfego monitora o fluxo de
carros em um cruzamento que tem uma média de 6 carros por minuto.
Para estabelecer o tempo de um sintl, as seguintes probabilidades são
usadas.
(a) Qual éa probabi
30 segundos?
(0) Qual é a probabilidade de três ou mais carros passarem pelo emza-
mento em 30 segundos?
(6) Calcule 0 número mínimo de carros que passem pelo cruzamento,
de modo que à probabilidade desse múmero ou menos de carros em
30 segundos seja no mínimo 90%.
de de nenhum carro passar pelo eruzamentoem
(4) Se a sariância do número de caros que passam pelo cruzamento por
sunita fa igual 020, a disribuição de Poisson é apropriada? Explique.
3-130, Um carregamento de compostos químicos chega em 15 depósi-
tos. Três deles são selecionados ao acaso e sem reposição para uma ins-
peção de pureza, Se dois dos depósitos não saisfizerem os requerimen
tos de pureza. qusl será a probabilidade de no mínimo um dos depési-
tos não-conformes ser selecionado na amostra?
3.131. A probabilidade com que su chamada para uma linha de servi-
ga seja respondida em menos de 30 segundos é de 0,75. Suponha que
suas chamedas sejam independentes.
(a) Se você chamas 10 vezes, qual será a probabilidade de que exatamen-
te 9 de suas chamadas sejam respondidas dentro de 30 segundos?
(b) Se você chamar 20 vezes, qual será a probabilidade de que no míni-
mo 16 chamadas sejam respondidas em menos de 30 segundos?
(e) Se você chamar 20 vezes, qual será o nómero médio de chamadas
que serão respondidas em menos de 30 segundos?
3-132. Continuação do Exercício 3-131
a) Qual é a probabilidade de você ter de chamar quatro vezes para ob-
tera primeira resposta em menos de 30 segundos?
(b) Qual é o múmero médio de chamadas até que você tenha respondido
em menos de 30 segundos?
3-133. Continvação do Exercício 3-131,
(a) Qual é a probabilidade de você ter de chantar seis vezes de modo
que duas de suas chamadas sejam respondidas em menos de 30 se-
gundos?
(b) Quat é o número médio de chamadas para obter duas respostas em
menos de 30 segundos?
3.134. O número de mensagens enviadas para um boletim em um com-
putador é uma variável aleatória de Poisson, com una média de 5 men-
Sagens por hora.
(a) Qual é a probabilidade de 5 mensagens chegarem em uma hora?
(b) Qual é a probabilidade de JO mensagens chegarem em 1.5 hora?
(6) Qual é a probabilidade de menos de duas mensagens chegarem em
meia hora?
3-135, Uma página web é operáda por quano servidores idênticos. So-
mente um deles é usado para operar a página; os outros são sobressa-
lentes que podem ser ativados no caso de o servidor ativo falhar. À pro-
babilidade de uma solicitação à página web geraruma falha no servidor
ativo é de 0,000]. Suponha que cada solicitação seja uma tentativa in-
dependente. Qual € o tempo médio até a falha de todos ós quatro com-
putadores?
3-136. O número de erros em um livro-texto segue uma distribuição de
Poisson, com uma média de 0,07 erro por pépina. Qual é a probabilida-
de de haver três ou menos exros em 100 páginas?
3-137, À probabilidade de um indivíduo se recuperar de uma doença
em um período de uma semana, sem tratamento, é de 0.1. Suponha que
28 indivíduos independentes, sofrendo dessa doença, sejana tratados com
“uma droga e 4 se recuperem em um período de uma semana. So a droga
não tiverefeito, qual será a probabilidade de 4 ou mais pessoas se recu-
perarem no perfodo de uma semana?
3-138, A resposta de um paciente a um medicamento genérico para
controlar doré pontuada em uma escala de 5 pontos, em que o 5 indica
alívio completo. Historicamente, a distibuição de pontos é
1 2 3 4 5
0,05 o! oz 025 oa
Dois pacientes, considerados independentes, são pontuados.
(8) Qual é a função de probabilidade da pontuação total?
4) Quest é à função de probabilidade da pontuação média?
3-139, Em um processo de fabricação que lamina várias camadas de
cerâmica, 15% dos arranjos tem defeitos, Cor
jam independentes
(a) Qual é o número médio de arranjos que necessitam ser verificados,
de modo a se obrer cinco arranjos com defeitos?
(b) Qual é o desvio-padrão do número de arranjos que necessitam ser
verificados, de moda a se obter cinen arranjos com defeitos?
3-140, Continuação do Exercício 3-139. Determine o número mínimo
de arranjos que necessita ser verificado de modo que a probatilidade
de no mítimo um arranjo com defeito exceda 0,95.
3-4], Determine a constante c de modo que a seguinte função seja a
tunção de probabilidade: fx) = ex, parar = 1,2,3,4.
3-142, Um fabricante de produtos eletrodomésticos espera que 2%) das
unidades falhem durante o período de garantia. Uma amostra de 500
unidades independentes é rastreada para desempenho de garêntia.
(a) Qual é a probabilidade de que nenbuma falhe durânte o período de
garantia?
42) Qual é o número esperado de falhas durante o período de garantia?
(c) Qual é a probabilidade de que mais de duas unidades falhem duran-
te o período de garantia?
3-143. Mensagens que chegam em uma central de serviços de um fa-
bricante de sistemas de informação foram classificadas com base no
número de palavras-chave (usadas pera ajudar o rastreamento de men-
sagens) e no ipo de mensagem — exmaitou voz. Além disso, 70% das
mensagens chegam via e-mail e o resto é voz.
mimerodepalavnchave O 1 2 3 4
e-mail 01 0 2 04 02
voz 03 04 02 01 0
Determine a função de probabilidade do número de palavras-chave em
uma mensagem.
3-144, A variável aleatória X tem a seguinte distribuição de probabii-
dades,
x 2 3 5 8
probabilidade 02 04 03 q
Determine o seguinte
DEE) Px>25)
CJPRI<SA<SN) (1)£00
v00
3-145, Determine a função de probebilidade para a variável sleatória
com a seguinte função de distribuição cumulativa:
0 a<2
02º 221<57
Fa)=405 sIsa<6s
08 65=1<85
1 85sr
3-146, Cada cápsula principal do mancal em um motor contém quatro pa-
rafusos. Esses parafusos são selecionados, ao acaso « sem reposição, de
peças que comém 30 parafusos de um fomecedor e 70 parafusos de outro,
(a) Queté a probabilidade de que a cápsula principal contenha todos os
parafusos provenientes do mesmo fomecedor?
Variáveis Aleanórias Disceetas e Distribuições de Probabilidades 65
(b) Qual é a probabilidade de que exatamente três parafusos sejam pro-
venientes do mesmó fornecedor?
3-147, Considere que o número de erros ao longa de uma superfície
magnética gravadora seja uma variável aleatória de Poisson, com uma
média de um erro à cada 10º bits. Um setor de dados consiste em 4096
bytes de 8 bits.
(8) Qual é a probabilidade de mais de um erro em um setor?
€b) Qual é o número médio de sctores até que um erro seja encontrado?
3:148, Um técnico de Instalação de um sistema especializado de comu-
nicação é enviado para uma cidade somente quando existirem três ou
mais ordeus de semviço. Suponha que as ordens de serviço sigam a dis-
tribuição de Poisson, com uma média de 0,25 por semana, para uma
cidade com uma população de 100.000 e suponha que sua cidade con.
tenha uma população de 800.000.
(5) Qual é a probabilidade de que um técnico seja requisitado depois de
um período de uma semana?
(b) Se você for 0 primeiro na cidade a solicitar uma ordem de serviço,
qual será probabilidade de que você tenha de esperar mais de duas
semanas, à partirdo tempo da solicitação da ordem de serviço, até
que o téenico seja despachado?
3-149, De 500 consumidores, um grande fabricante de aparelhos ele.
trônicos selecionará aleatoriamente uma amostra sem reposição. A com
panhia estima que 25% dos consumidores fomiecerão dados úteis. Se
essa estimativa for cometa, qual é a função de probabilidade do número
de consumidores que foriecerão dados úteis?
(a) Considere que a companhia amostra 5 consumidores
(b) Considere que 4 companhia amostea 10 consumidores.
3-150, Suspeita-se de que alguns dos reservatórios de produtos químicos
comprados de um fomecedor excedam o conteúdo padrão de umidade,
Amostras de 30 reservatórios devem ser testadas em relação o teor de
umidade. Considere os reservatórios como independentes, Determine a
proporção de reservatórios provenientes do fomecedor que têm de ex-
ceder o teor padrão de umidade, de modo que a probabilidade seja 0,90
de no mínimo um reservatório na amostra de 30 falhar no teste,
3-151, Mensagens chegam a um servidor de computadores, de acordo
com a distribuição de Poisson, com uma taxa média de 10h, Detenni-
neo tarmanho de um intervalo de tempo, (al que 0.50 seja a probabilida-
de de nenhuma mensagem chegar durante esse intervalo
3-152, Falhas ocortem no interior de plástico usado em automóveis,
seguindo uma distribuição de Poisson, com uma média de 0,02 falha
per painel,
(a) Se 50 painéis forem inspecionados, qual será probabilidade de que
não haja falhas?
(b) Qual é o número esperado de painéis que necessitam ser inspecio-
nados antes que uma falha seja encontrada?
(6) Se 50 painéis forem inspeionados, qual serás probabilidade de que.
o múmero de painéis que tenham duas ou mais alhas seja menor que
ou igual a dois?
EXERCÍCIOS PARA EXPANDIR A MENTE
3-153. Dedura 06 resultados de convergência usados para obter uma
distribuição de Poisson como o limite de uma distribuição binomial.
3-454, Mostre que a função fx) no Exemplo 3-5 satisfaz as pro-
priedades de uma função de probabilidade através da soma das
séries infinitas,
3155, Deduza a Fórmula para a média e o desvio-padrão de uma
variável aleatória uniforme discreta sobre a faixa de inteiros a, a +
Lobo
3-156, Uma companhia realiza inspeção em carregamentos de for.
necedores, de modo a determinar produtos não-conformes, Consi-
dere que um fote contenha 4000 itens, sendo 19% dos produtos não-
conformes. Qual é o tamanho necessário da amostra, de modo que a
probabilidade de escother no mínimo um item não-conforme na
amostra seja no mínimo 0,907 Considere que a aproximação da dis-
tribuição hipergeométrica pela binomial seja adequada.
3-157, Uma companhia realiza inspeção em carregamentos de for-
mecedores, de modoa determinar produtos não-conformes. A políti-
ca da companhia € usar um tamanho de amostra que scja sempre 10%
do tamanho do lote. Comente a eficiência dessa política como uma.
regra geral para todos 0s tamanhos de lotes.
66 Capíuto3
3-158. Falhas na superfície de um painel exterior de um automóvel
Seguem a distribuição de Poisson, com uma méia de 0, falha por
painel. Se 100 painéis focem verificados, qual será a probabilidade
le que menos de cinco painéis tenham falhas?
3:159, Uma grande padaria pode produeie pães em lotes de 0, 2000,
2000 ou 3000 por dia. O custo de produção por item é US$0,10. À
demanda varia alestoriamente de acordo coma seguinte distribuição:
1000 2000
2 03
demanda por pães º
probabilidade de demanda 0,3
3000
02
Cada pão para o qual há uma demanda é vendido a USSO.30. Cada
pão para o qual não há qualquer demanda é vendido a US$0,05, em
ua mercado secundário. Quantos pães à padaria deveria produzir
cada dia para maximizar 0 Jucro médio?
3:60. Um fabricante estoca componentes obtidos de um fomece-
dor, Suponha que 2% dos componentes sejam defeituosos e que es.
Ses eotmporentes ocorram independentemente. Quantos coniponen”
fes o fabricante tem de ter em estoque, de modo que a probabilidade
“le 100 ordens poderem ser completadas sem pedir mais comporen-
tes seja de no mínimo 0,957
TERMOS E CONCEITOS IMPORTANTES
Distribuição geométrica
Distribulção hipergeométriea
Fator de correção para uma
Desvio-padrão — variável
aleatória discreta
Distribuição binomial
Distribuição binomial negativa população fi
Distribuição de Poisson Função de distribuição de
Distribuição de probabilidades probabilidades cumulativas
— variável aleatória discreta — variável aleatória discreta
Distribuição disereta uniforme
Função de probat memória — variável
Média — função de uma aleatória disereta
variável aleatória discreta Tentativa de Beraouili
Média — variável aleatória Valoresperado de uma função
discreta
Processo de Poisson
Propriedade de falta de
de uma variável aleatória
Variância — variável aleatória
discreta
Variáveis Aleatórias Contínuas e
Distribuições de Probabilidades
RESUMO DO CAPÍTULO
4-1 VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTÍNUAS 46 DISTRIBUIÇÃO NORMAL
42 DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES E FUNÇÕES 47 APROXIMAÇÃO DA NORMAL PARA AS
DENSIDADES DE PROBABILIDADE DISTRIBUIÇÕES BINOMIAL E DE POISSON
43 FUNÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO CUMULATIVA. 4.8 DISTRIBUIÇÃO EXPONENCIAL
44 MÉDIA E VARIÂNCIA DE UMA VARIÁVEL 49 DISTRIBUIÇÕES DE ERLANGEGAMA
ALEATÓRIA CONTÍNUA 410 DISTRIBUIÇÃO DE WEIBULL
45 DISTRIBUIÇÃO CONTÍNUA UNIFORME 411 DISTRIBUIÇÃO LOGNORMAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Depois de um cuidadoso estudo deste capítulo, você deve ser capaz de:
1, Determinar probabilidades a partir de funções densidades de probabilidade
2, Determinar probabilidades a partir de funções de distribuição cumulativa é funções de distribuição cumulativa a partir de fum-
ções densidades de probabilidade e o contrário
3. Calcular médias e variâncias para variáveis aleatórias contínuas
4, Entender as suposições para cada uma das distribuições contínuas de probabilidades apresentadas
5, Selecionar uma distribuição contínua apropriada de probabilidades para calcular probabilidades em aplicações específicas
6. Calcular probabilidades, determinar médias e variâncias para cada uma das distribuições de probabilidades contínuas apresen-
tadas
7. Padronizar as variáveis aleatórias normais
8 Usara tabela para à função de distribuição cumulativa de uma distribuição normal padrão para calcular probabilidades
9, Probabilidades aproximadas para as distribuições binomial e de Poisson
4-1 VARIÁVEIS ALEATÓRIAS
CONTÍNUAS
Discutimos proviamente a medida da corrente em um fio delgado
de cobre. Notamos que os resultados podiam diferir levemente nas
réplicas do dia-a-dia por causa de pequenas variações nas variáveis
que não eram controladas em nosso experimento — mudanças nas
temperaturas ambientes, pequenas impurezas na composição quí-
mica do fio, oscilações na fonte de corrente e assim por diante.
Um outro exemplo é a seleção de uma peça proveniente de
uma produção diária, com uma medição muito acurada de um
comprimento dimensional. Na prática, pode haver pequenas va-
riações nos comprimentos reais medidos, devido à muítas cau-
sas, tais como vibrações, flutuações na temperatura, diferentes
operadores, calibrações, desgaste da ferramenta de corte, desgaste.
do mancal e variações na matéria-prima. Mesmo o procedimen-
to de medida pode produzir variações nos resultados finais
Nesses tipos de experimentos, a medida de interesse — me-
dida da corrente em um fio de cobre, comprimento de uma peça
usinada — pode ser representada por uma variável aleatória. É
razoável modelara faixa de valores possíveis da variável aleató-
ria através de um intervalo (finito ou infinito) de números reais.
Por exemplo, para o comprimento de uma peça usinada, nosso
modelo faz com que a medida, a partir do experimento, resulte
em qualquer vator dentro de um intervalo de números reais. Pelo
fato de à faixa ser qualquer valor em um intervalo, o modelo
fornece qualquer precisão nas medidas de comprimento. Entre-
tanto, uma voz que o número de valores passíveis da variável
aleatória X é infinito incontável, X tem uma distribuição distin-
tamente diferente das variáveis aleatórias discretas estudadas.
previamente. A faixa de X inclui todos os valores em ua inter.
valo de números reais; isto é, a faixa de X pode ser pensada como
“um continuam.
Um número de distribuições contínuas aparece fregiientemen-
te em aplicações. Essas distribuições são descritas e exemplos
de cálculos de probabilidades, médias e variâncias são forneci-
dos nas seções restantes deste capítulo.
68 capíios
4-2 DISTRIBUIÇÕESDE
PROBABILIDADES E FUNÇÕES
DENSIDADES DE PROBABILIDADE
Funções densidades de probabilidade são comumente usadasem
engenharia para descrever sistemas físicos. Por exemplo, consi-
dere a densidade de uma carga em uma longa e delgada viga,
conforme mostrado na Fig. 4-1. Para qualquer ponto xao longo
daviga, a densidade pode ser descrita por uma função (em gem).
Intervalos com grandes cargas correspondem a valores grandes
peraa função. À carga total entre os pontos a e b é determinada
como uma integral da função densidade, de a a b. Essa integral é
aárea soba fnção densidade zo longo desse intervalo, podendo
ser aproximadamente interpretada como a soma de todas as car-
gas ao longo desse intervalo.
Similarmente, uma função densidade de probabilidade fx)
pode sex usada para descrever a distribuição de probabilidades.
de uma variável aleatória contínua X. Se um intervalo for pro-
vável de conter um valor para X, então sua probabilidade é gran-
de e ela corresponde a valores grandes para fx). A probabilida-
de de X estar entre a e b é determinada pela integral de fix) de a
ab Veja Fig. 4-2.
Fenção Densidade de Probabilidade
Pata uma variável aleatória contínua X, uma função densi-
dade de probabilidade é uma função tal que
O tj=0
o Í Ioyd=1
- Ê
0 PMasy=b= [na dx = área sob fu), de
aeb, para qualquera e b (e
Uma função densidade de probabilidade fornece uma descri-
ção simples das probabilidades associadas a uma variável alea-
tória, Desde que fx) seja não-negativae [7 Axldx = 1, entãoO
=P(g<X< b) = !, de modoque as probabilidades sejam apro-
priadamente restritas. Uma função densidade de probabilidade
Figura 4-1 Função densidade de uma carga ao longo de uma viga longa
delgada.
ro»
Pluexes)
SEN
igura 4-2 Probabilidade determinada a partir da área sob fx
fd
Figura 4:30 histograma aproxima a função densidade de probabilidade,
é zero para valores de x que não possam ocorrer e é considerada
igual a zero onde ela não for especificamente definida.
Um histograma é uma aproximação da função densidade de
probabilidade. Veja Fig. 4-3. Paracaga intervalo do histograma,
a área da barra é igual à fregiência relativa (proporção) das
medidas no intervalo. A regência relativa é uma estimativa da
probabilidade da medida cair no intervalo. Similarmente, a área
sob fx) ao longo de qualquer intervalo é igual à probabilidade
verdadeira da medida cair no intervalo.
O ponto importante é que fix) é usada para calcular uma
área que representa a probabilidade de X ser um volor em [a, 6).
Para o exemplo da medida de corrente, a probabilidade de X re-
sultar em [lá mA, 15 mA) é a integral da função densidade de
probabilidade de X, f(x), ao longo desse intervalo. A probabili-
dade de X resoltar em [14,5 mA, 14,6 mA] é a integral da mes-
ma função fa) ao longo de um intervalo menor. Pela escolha
apropriada da forma de fx), podemos representar as probabili-
dades associadas com qualquer variável aleatória contínua X. A
forma de X determina como a probabilidade de que X seja um
valor em [145 mA, 14,6 mA) se compara à probabilidade de
qualquer outro intervalo de comprimento igual ou diferente.
Para à função densidade de probabilidade de uma carga em
uma viga longa e delgada, a carga em qualquer ponto é zero,
devido a cada ponto ter Jargura zero. Similarmente, para uma
variável aleatória contínua X e qualquer valor x,
P=9=0
Baseado nesse resultado, pode parecer que nosso modelo de uma
variável aleatória contínua seja inútil. No entanto na prática,
quando uma medida particular de comente for observada, tal
como 14,47 miliampêres, esse resultado pode ser interpretado
como o valor arredondado de uma medida da corrente, que está
realmente na faixa 14,465 < 1-5 14,475. Consegõentemente, à
probabilidade de que o valor arredondado 14,47 seja observado
como o valor para X é a probabilidade de X ser um valor no in-
tervalo [14,465; 14,475], que não é zero, Similarmente, uma vez
que cada ponto tem probabilidade zero, não se necessita distin-
gmir entre desigualdades, tais como < ou -<, para variáveis ale-
atórias contínuas.
Se X foruma variável aleatória contínua, então para qualquer
H8%p
PnSXEm=Pa<Xsa)
Py<K<%)
EXEMPLO 4.1
Corrente Elétrica
Seja a variável aleatória contínua X a comente em um fio delgado de
cobre, medida em miliampêres. Suponhaque a faixa de X seja [0,20 mA]
o 1 mw 4
Figura 4.4 Função densidade de probabilidade para o Exemplo 4-1
e considere que a função densidade de probabilidade de X seja fx) =
0,405 paraO = x< 20, Qual é a probabilidade de que uma medida da
comente seja menor que 1Q miliampêres?
A função densidade de probabilidade é mostrada na Fig, 4-4. É su-
posto que 5) = O, onde quer quecla não esteja definida especificamente
A probabilidade requerida é indicada pela área sombreada na Fig, 4-4
"
”
pa<19= [pare [008á
ê '
os
Como um outro exemplo,
a
Ps <x<2)= |fAydr=035
Íria ca
5
EXEMPLO 4.2
Diâmetro do Orifício
Seja a variável aleatória continua X o diâmetro de um orifício perfura-
doem uma placa com um componente metálico. O diâmetro-alvoé 12.5
milímetros, À maioria dos distúrbios aleatórios no processo resulta em
diâmetros maiores. Dados históricos mostram que a distribuição de X
pode ser modelada por uma função densidade de probabilidade fx) =
200 Men xx 12,5,
Se uma peça com um diâmetro maior que 12,60 milímetros for des-
cartada, qual será a proporção de peças descartadas? A função densida-
de ea probabilidade requerida são mostradas na Fig. 4-S. Uma peça é
descartada se X >> 12,60. Agora,
Px > 12,60) [ foge = E
ds Ré
cem)
=0135
as
Que proporção de peças está entre 12,5 é 12,6 milímesros? Agora,
ns
- [não cem
úês
us
= 0,865
ns
PMS <x< 126)
Uma vez que a área total sob fl) € igual a um, podemos também caleu-
lc PS<X<126=1-MX>126)=1-0,135= 0865.
Variáveis Aleatórias Contínuas e Distribuições de Probabilidades 69
EXERCÍCIOS PARA A SEÇÃO 4-2
4-1. Suponha que (x) = e-* para O < x, Determine as seguintes prob.
bilidades:
(PO <m Pd <X<2s)
PX=) dpx<a
(P3=%
4-2. Suponha que fty) = e-* para < x
(a) Determine x tal que (x < X) = 0.10.
(b) Determine xtal que 21X = x) = 0.10.
4-3, Suponha que fx) = x/8 para 3 < x < 5 Determine as seguintes
probabilidades:
mPu<a (Pa=25)
(PE <X<5) (Pl <a5)
(PA<ISaX>45)
4-4. Suponhaque Ai)
e pasad-< x Determine as seguintes pro-
babilidades:
MPU<M) (MAs x<s)
(DPS <A (Ps <x<Im
(6) Determine x tl que P(X < 2) = 0,90.
4-5, Suponha que fa) = 1,5xº para —] <x< E Determine as seguin-
tes probabilidades
(a) P(O <X)
(DPCOS=<05)
(PX<00ux>—0,5)
(D Detecmine x tal que P(x < 2) = 0,05.
4-6. À função densidade de probabilidade do tempo (em horas) de fa.
dba de um componente eletrônico de uma copiadora é fx) = e "9%
1000 para x > D. Determine a probabilidade de
(a) Um components durar mais de 3000 horas antes da falha.
(b) Um componente falhar no intervalo de 1090 a 2000 horas.
(6) Um componente falhar antes de 1ODO horas.
(4) Determine o número de horas em que 10% de todos os componen-
tes falharam
47. A função densidade de probabilidade do peso líquido, em libras, de
um pacote de herbicida químico é fx) = 2,0, para 49,75 < x < 5025
fibras.
(a) Determine a probabilidade de um pacote pesar mais de 50 Jíbras,
(b) Quanto hebicida químico está contido em 90% de todos os pacotes?
4:8, À função densidade de probabilidade do comprimento de uma do-
bradiça para fechar uma porta é fx) = 1,25, para 74,6 < x < 75,4 mie
límetros, Determine o seguinte
(a) POE 748)
DAK< EU 752)
(6) Se às especificações para esse processo forem de 74,7 à 75,3 mil.
metros, que proporção das dobradiças se ajusta às especificações?
4-9, À função densidade de probabilidade do comprimento de um tas-
tão metálico Elo) = 2 para 2,3 < x < 2,8 metros.
(a) Se as especificações para esse processo forem de 2,25 a 2,75 me-
tos, que proporção das barras não se ajusta às especificações?
(b) Suponhaquea função densidade de probabilidade seja 4x) = 2 para
um intervalo de corprimento 0,5 metro. Sobre que valor a densida-
de deveria ser centrada, de modo à atingir a maior proporção de
bastões dentro das especificações?
4-10.SeX for uma variável afeatória contínua, demonstre que A(x, =X
sam=PncX<a= PA SX<=PR<X<*)
tb) PS <
(mea <-
4-3 FUNÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO
CUMULATIVA
Um método alternativo de descrever a distribuição de uma variá-
vel aleatória discreta pode também ser usado para variáveis alea-
tórias contínuas.
72 Captolos
tantes ae b, ELHÇO] = 200 + . Isso pode ser mostrado a partir das
is
propriedades de integr
EXEMPLO 4.8
Diâmetro do Orifício
Para a operação de perfuração no Exemplo 4-2, a média de X é
Em = [atra = [ 20 MRI do
us Bs
A integração por parts pode ser usada para mostrar que
emana
een
EMO
-usv00s
a io
A variância de X é
uN- í (x — 12,55Pfx) dr
ns
integração por partes pode ser usada duas vezes
0025.
para mostrar que VOS
EXERCÍCIOS PARA A SEÇÃO 4.4
4:23, Suponha que fz)
variância de X.
4:24. Suponha que fi) = 0,125 paraO < x < 4. Determine a médiaca
variância de X.
425. Suponha que 09) = 1.5t para —1 <x< 1. Determine a média e
a variância de X
4:26, Suponha que fx) = x/8 para 3 < x < 5, Determine a média e à
variância de X.
0,25 para 0< x< 4, Determine a média a
4:27. Suponha que o tamanho (em micrômenos) de uma partícula de
contarcinação possa ser modelado como fa) = 2º para 1 < x. Deter-
mine à média de X.
4:28, Suponha que uma função densidade de probabilidade do comp
mento de cabos de compradores seja (3) = 0,1, de 1200 a 1210 milk.
metros
(a) Determine a média e o desvio-padrão do comprimento do cabo.
(0) Se as especificações do comprimento forem 1195 < x < 1205 mil
metros, que properção dos cabos estará dentro das especificações?
4:29] À espessura, em micrômetros, de um revestimento condutivo tem
uma função densidade de 60x? para 100 jm <x < 120 um.
(4) Determine a média e a vairiôncia da espessura de revestimento
(b) Se o revestimento custar US$ 0,50 por micrômetro de espessura em
cada peça, qual será o custo médio de revestimento por peça?
4:30, A função densidade de probabilidade do peso de pacotes entre-
gues pelo correio é fx) = 70/(69xº) para 1 <'x< 76 libras.
(ã) Determine a mélia e a variância do peso.
4b)Se o custo para despachar for US$ 2,50 por ibra, qual será o custo
médio para despachar um pacote?
(e) Determine a probabilidade de o peso de um pacote exceder 50 ibras,
431, A integração por partes é requerida. A função densidade de pro-
babilidade parao diâmetro, em milímetros, de um orifício é 10e-"%-3
para x > 5 mm. Embora o diâmetro-alvo seja 5 milímetros, vibrações,
desgaste da ferramenta é outros inconvegientes produzem diâmetros.
maiores que 5 nam.
(4) Determine a média e a variância do diâmetro dos orifícios.
(b) Determine a probabilidade de o diâmetro exceder 5,1 milímetros,
4.5 DISTRIBUIÇÃO CONTÍNUA
UNIFORME
A distribuição contínua mais simples é análoga à sua correspon-
dente discreta.
Distribuição Continua Uniforme
Uma variável aleatória contínua X, com uma função densida-
de de probabilidade
o=lkb- d,g=srsb
tem uma variável alealória contínua uniforme.
(46)
A função densidade de probabilidade de uma variável aleatória
contínua uniforme é mostrada na Fig. 4-8. 4 média de uma vari-
ável aleatória contínua uniforme X é
ES) os
Xt-0) bn
Esses resultados estão sumariados a seguir.
. Média e Variância
Se X é uma variável aleatória contínua uniforme para a =
x=b,
= por) = St
n=BM) =
EXEMPLO 4.9
Corrente Uniforme
Sejaa variável aleatória contínua X a corrente medidaem um fio delga-
dode cobre em miliampêres. Considere que a faixade Xseja [0,20 mA]
esuponha que a função densidade de probabilidade de X seja flw) = 0.05,
021520
Qual é a probabilidade da medida da corrente estar entre 5 e 10 mi-
liampêres? À probabilidade requerida é mostrada como uma área
sombreada na Fig. 49.
o
PS <a<i)- [na
5
5(0,05) = 0,25
in
z b
Figura 4-8 Punção densidade de probabilidade contínia uniforme.
fm
dos
9 5 40 15 2 «
Figura 4-9 Probabilidade pars o Exemplo 4.9,
As fóemutas da média e da variância podem ser usadas com « = 0 cb =
20. Por conseguinte,
EM) = IOmA c VOO =2yI2=
Conseqiientemente, o desvio-padrão de X é 5,77 má.
3 mA?
A função de distribuição cumulativa de uma variável aleató-
ria contínua uniforme é obtida por integração. Se a < x < b,
fino ade =" -a)-afb-a)
Ry=
Por conseguinte, a descrição completa da função de distribuição
cumulativa de uma variável alestória contínua uniforme é
º x<a
Fo)=Sk-a/lb-a) azx<b
1 b=r
Um exemplo de F(x) para uma variável aleatória contínua uni-
forme é mostrado na Fig. 4.6.
EXERCÍCIOS PARA A SEÇÃO 4.5
===»
3:32. Suponha que X tenha usa distribuição contímus uniforme no in-
e a média, a variância e O desvio-padrão de X
(b Qual é POX< 2,5?
(e) Determine a função de distribuição cumulativa
433, Suponha que X tenha uma distribuição continue uniforme no in-
tervalo [-1, 11
(a) Determine a média, à variância c O desvio-padrão de X.
(t) Determine o valor de x, tal que P(-1 < X <=) = 0,90
(0) Determine à função de distribuição cumulativa,
4:34 O peso líquido, em libras, de um pacote com herbicida químico é
uniforme para 49,75 < x < 50,25 libras.
(a) Determine a média e a variância do peso dos pacotes.
(b) Determine a função de distribuição cumulativa do peso dos pacotes
(6) Determine P(X < 501)
435. A espessura de um flange em um componente de espaçonave é
uniformemente distribuída entre 0.95 e 1,05 mitímeros.
(8) Determine a função de distribuição cumulativa da espessura do
fange.
(9) Determine a proporção de flanges que excedem 1,92 milímetro,
(6) Qual o valor da espessura que é excedida por $05% dos flanges?
(6) Determine a média e a variância da espessura do flange.
436, Suponha que o tempo que um operador de coleta de dados leva
para preencher um formulário eletrônico para uma buse de dados esteja.
timiformemente entre 1.5 2,2 minutos.
(8) Qual é a média e a variância do tempo que o operador leva para pre-
encher o formulário?
(b) Qual € a probabilidade de levar menos de dois minutos para preen-
cher 0 formulário?
(e) Determine a função de distribuição cumulativa do tempo que leva
para preencher o formulário,
Variáveis Aleatórias Contimvase Disrribuições de Probabilidades 73
4:37. A espessura de um filme fotorresistente aplicado a pastilhas na
fabricação de semicondiores, em uma certa localização a pasiílha, está
uniformemente distribuída entre 0,2050 e 0,2150 micrômeiros.
(s) Determine à função de distribuição cumulativa da espessura do fl.
me fotorresistente.
4b) Determine a proporção de pastilhas que excedem 0,2125 micrôme-
tros na espessura do filme fotoresistente
(e) Que espessura é excedida por 103% das pastilhas?
8) Detesimine a média e a variância da espessura do filme fotoresistente.
4:38, Um adulto pode ganhar ou perder duas libras do água durante o
ia, Considere que as mudanças na massa de água sejam distribuídas
uniformemente entre menos duas € mais duas librasem um dia. Qual é
o desvio-padrão de seu peso ao longo do dia?
4:39. Um show de goifinhos está marcado para começar às 9h, 9h 30
min e 10 h. Quando 0 show começa, o portão é fechado. Um visitante
chegará to portão no tempo uniformemente distribuído entre 8 h 30 min
e 10h. Dexermine:
fa A função de distribuição cumulativa do tempo (em minunos) entre à
chegada e 8 h 30 min,
(b)A médiae a variância da distribuição do item anterior.
(634 probabilidade de o visitante esperar menos de 10 minutos para o
início do sho.
(64 probabilidade de o visitante esperar mais de 20 minutos para o
iníeio do show.
4.40, Erro de medida, que é distribuído contínua e uniformemente de
34 +3 milivolts, é adicionado ao valor verdadeiro da tensão de um
cireuito, Então, à medida é arredondada para o milivoltmais próximo,
de modo à torná-la discreta, Suponha que a tensão verdadeira seja 250
mitivols
(2) Qual é a função de probabilidade da tensão medida?
(b) Quais são a média é a variância ds tenção metida?
——eee eee
4-6 DISTRIBUIÇÃO NORMAL
Indubitavetmente, o modelo mais largamente utilizado para a
distribuição de uma variável aleatória é a distribuição normat
Toda vez que um experimento aleatório for replicado, a variável
aleatória que for igual o resultado médio (ou total) das réplicas
fenderá a ter uma distribuição normal, à medida que o número
de réplicas se torne grande. De Moivre apresentou esse resulta-
do fundamental, conhecido como o teorema do limite central,
em 1733, Infelizmente, seu trabalho ficou perdido por algum
tempo e Gauss, independentemente, desenvolveu uma distribui-
gão normal cerca de 100 anos depois. Embora De Moivre tives-
se recebido posterionmente o crédito pela dedução, uma distr
buição normal é também referida como uma distribuição gaus-
sina.
Quando fazemos à média (ou totalizamos) resultados? Quase
sempre. Por exemplo, um engenheiro de automóveis pode pla-
nojar um estudo para obter à média das medidas de força de re-
moção de vários conectores. Se considerarmos que cada medida
seja proveniente de uma réplica de um experimento aleatório, a
distribuição normal poderá ser usada para tirar conclusões apro-
ximadas em tomo dessa média. Essas conclusões serão 0s tópi-
cos principais dos capítulos subsegiientes deste livro.
Al6m disso, algumas vezes 0 tcorema do limite central é
menos óbvio. Por exemplo, considere que o desvio fou erro) no
comprimento de uma peça usinada seja a soma de um grande
número de efeitos infinitesimais, tais como pulsos na tempera-
tora e oa umidade, vibrações, variações no ângulo de corte, des-
gaste da ferramenta de corte, desgaste do mancal, variações na
velocidade rotacional, variações de montagem e fixação, varia-
ões nas inúmeras cargeterísticas das matérias-primas variação
74 Copias
fo am
Í u=5 e=15 :
Figora 4:10 Funções densidades de probabilidade normal para valores
selecionados dos parâmetros pe o?
nos níveis de contaminação. Se os erros dos componentes forem
independentes e igualmente prováveis de serem positivos ou
negativos, então se pode mostrar que o erro total terá uma distr-
buição normal aproximada. Além disso, a distribuição normal
aparece no estudo de inúmeros fenômenos físicos básicos. Por
exemplo, o físico Maxwell desenvolveu uma distribuição nor-
mala parti de suposições simples, considerando as velocidades
das moléculas
Abaseteórica de uma distribuição normal é mencionada para
justificar a forma um tanto complexa da função densidade de
probabilidade. Nosso objetivo agora é calcular as probabilida-
des parauma variável aleatória norma!. O teorema do limite cen-
tra) será estabelecido mais cuidadosamente adiante,
Variáveis aleatórias com diferentes médias e varjânci
dem ser modeladas pelas fonções densidades de probabilidade
normal, com escolhas apropriadas do centro e da largura da cur-
va, O valor de EX) = determina o centro da função densida-
de de probabilidade e o valor de V(X) = o? determina a lacgura.
A Fig, 4-J0 ilustra as várias funções densidades de probabilida-
de, com valores selecionados de | e 0º, Cada uma tema curva
característica siméttica e em forma de sino, porém os centros e
as dispersões diferem. A seguinte definição forneoe a fórmula
para funções densidades de probabilidade normal.
Distribuição Normal
Uma variável aleatória X com função densidade de probabi-
Jídade
e<x<o (48)
1
ad çã
fo)=
é uma variável aleatória normal, com parâmetros q, emque
-e<p<o,e0>0. Também,
EM=u e VO-o 149)
e a notação Mu, 0) é usada para denotar a distribuição. A
média e variância de X-são mostradas como iguais a pe 0º,
Tespectivamente, no final desta Seção 4-6.
EXEMPLO 4-10
Suponha que as medidas da corrente em tm pedaço de fio sigam a dis-
tribuição normal, com uma média de 10 miliampêres e uma variância
de à (iiliampêres)?. Qual é a probabilidade da medida exceder 13 mi-
liampéres?
Seja X a corrente em miliampêres. A probabilidade requerida pode
Ser representada por P(X > 13), Essa probabilidade é mostrada como a
área sommbreada sob a função densidade de probabilidade normal na Fig,
4-11, Infelizmente, não há uma expressão exata para a integral de uma
função densidade de probabilidade nonual, sendo as probabilidades,
Dasgadas nadistibuição normal. tipicamente encontradas numericamen-
te on a pair de uma tabela (que introduziremos mais adiante).
ft
o» 2 1
Figura 4+t] Probabilidade de X > 13 para uma variável aleatória nommal,
comp=10e0'=4,
Alguns resultados úteis relativos à distribuição normal são
sumariados na Fig. 4-12. Para qualquer variável aleatória nor-
mal,
Pu-o<X<p+o)=06827
Pu-20<X< | + 20)= 09545
Pu-30<X<|+30)=09973
Além disso, da simetria de fx), AX > 1) = PX <n)=05.
Como ft) é positiva para todo x, esse modelo atribui alguma
probabilidade para cada intervalo da linha dos números reais.
Entretanto, à função densidade de probabilidade diminui quan-
do x se move para mais longe de ps. Consegientemente, a proba-
bilidade de medida cair longe de p é pequena; a alguma dis-
tância de j à probabilidade de um intervalo pode ser aproxima-
da como zero.
Além de 3 da média, a área sob a função densidade de pro-
babilidade normal é bem pequena. Esse fato é conveniente para
esquemas aproximados e rápidos de uma função densidade de
probabilidade normal. Os esquemas nos ajudam a determinar
probabilidades. Pelo fato de mais de 0,9973 da probabilidade de
uma distribuição normal estar dentro do intervalo (p. — 30, +
30), 6 é fregientemente referida como a largura de uma dis-
tribuição normal, Os métodos de integração avançada podem ser
usados para mostrar que a área sob a função densidade probabi-
lidade normal de —» <, x < so é igual a 1
Variável Aleatória Normel Padrão
Uma variável aleatória normal com
n=0 e a'=]
é chamada de variável aleatória normal padrão e denotada
porZ.
A função distribuição cumulativa de uma variável aleató-
ria normal padrão é denotada por
Pl) =PZ=a
Fios
Cade pode poo putz ntZo pkão x
Figura 4-12 Probabilidades associadas com uma distribuição normal
10 x
Figura 4-16 Determinando o valor de x para encontrar a probabilidade
esperificada.
EXEMPLO 4-15
Deseoção de Sinal
Considere que na detecção de um sinal digital o ruído segue uma distri-
buição normal, com uma média de O Y e um desvio-padrão de 0.45 V.
O sistema considera que um Sins digital será transmitido quando a ten-
são exceder 0,9. Qual será a probabilidade de detectar am Sinal di
quando nada tiver sido enviado?
Sejaa variável aleatória N'a tensão do ruído. A protabilidade regue
sida é
mom (o mesm
1- 097725 = 0,02275
Essa probabilidade poe ser descrita como a probabilidade de uma fal-
su detecção.
Determine os limites simétricos, em tomo de 0, que incluem 99%
de todas as leituras do ruído. À questão requer encontrar tal que P(-x
SN'<2) = 0,99. Um gráfico é mostrado na Fig, 4-17. Agora,
Px <N<2)= P(-3/085< N/0,45 <x/045)
=M-2/045<2<2/045)= 099
Da Tabela IN do Apêndice
P(-258<Z<2,58) = 0,99
Logo,
x0AS=2,58
x=258045)= 116
Suponha que quando um sinal digital seja transmitido a média da
distribuição do reído mude para 18 V. Qual será a probabilidade de o
Sinal digita não ser detectado? Seja a variável aleatória Sa tensão quando
um sinal digital é transmitido. Então,
Dio ora do
Variáveis Aleatórias Comtinuas e Distribuições de Probabilidades 77
=p(SD18 =18) o
Ps< osy=e( Tas 5a )eze< 2) = 00225
Essa probabilidade pode ser interpretada como a probabilidade de um
sinal perdido.
«
EXEMPLO 4.16
Diâmetro do Eiso
O diâmetro de um eixo de um dispositivo óptico de armazenagem é
normalmente distribuído, com média 0,2508 polegada e desvio-padrão
de 0,0005 polegada. As especificações do eixo são 0,2500 + 00015
polegada. Que proporção de eixos obedene às especificações?
Seja X o diâmetro, em polegadas, do eixo. A probabilidade requeri-
da é mostrada na Fig. 4-18
P(0,2485 <X< 02515)
0.2485 — 0,2508
0,005 0,005
=M-46<Z<14)-A2 Ay -HE<-46)
0,91924 — 0,0000 = 091904
A maioria dos eixos não-conformes é muito grande, por causa da mé-
dia do processo estar localizada muito perto do limite superior da es-
pecificação. Se o processo estivesse centralizado de modo que sua mé-
dia fosse igual aq valor-alvo de 0,2500, então
cg BB o)
P(02485<4< 02515) =
- (Sosa pasto
0,0005
=K-3<2<3)
=Mi<)-Pg<-)
= 099865 — 0,00135
assa
Através da recentralização do processo, o resultado é aumentado para
aproximadamente 99,73%.
O2SIS — 02500
0,0005
«z<
ro
02485 / 02508 nasis x
02
Figura 4-18 Distribuição para o Exemplo 4-16.
Distibuição de Nº
Figura 417 Determinando o valor de x para encontrar a probabilidade especificada.
78 Capitulod
EXERCÍCIOS PARA A SEÇÃO 4.6
4.47. Use a Tabela Ildo Apêndice para determinar as seguintes proba-
bilidades para a variável aleatória normal padrão Z:
WAZSLM) AZ < 30)
CJ PZ> 145) (DAZ>-219
P-2M<7<17)
4.42. Use a Tabela IN do Apêndice para determinar as seguintes proba-
bilidades para a variável aleatória normal padrão 2:
mA-I<SZ<]) (DPCI<Z<
WA-I<Z<) (DPMZ>3
ePO<Z<I
4.43, Suponha que Z tenha uma distribuição normal padrão. Use a Ta-
bela HI do Apêndice para determinar o valor de z que resolve cada um
dos seguintes itens:
PZ<a
OAZ>0=0]
(A-M<Z<9=08
4.44, Suponha que Z tenha uma distribuição normal padrão. Use a Ta-
bela II do Apêndice pera determinar 0 valor de que resolve cada um
dos seguintes ilens:
mP(-E<Z<] dP-i<2<)=099
(Pl-i<Z<a tM-i<z<)=0893
4.45. Suponha que Xseja distribuída normalmente, com uma média de
10 € urm desvio-padrão de 2. Determine 0 seguinte:
(PR <13) trx>9)
(Pe<X<I) (P<X<a
(JP-2<x<8
4.46, Suponha que X seja distribuída normalmente, com uma média de.
10 é um desvio-padrão de 2. Determine 0 valor de x que resolve cada
um dos seguintes Itens
(xa)
Max>0=095
(Pr<x<10=-02
(P(-I<x-10<D= 0,95
(Px SX-10<9=099
4:47, Suponha que X seja distribuída normalmente, com uma média de
5 e um desvio-padrão de 4. Determine o seguinte:
a PR<I) mar>0)
(CPB<XED (PCI<X<
CPR<X<8
4.48. Suponha que X sea distribuída normalmente, com uma média de
5 e um desvio-padrão de 4. Determine o valor de x que resolve cada um
dos seguimtes itens
(DP >) =05
(Pu<x<9-02
(JP-a<x-5<9=099
4.49, À resistência à compressão de amostras de cimento pode ser mo-
delada por uma distribuição normal, com uma média de 6000 quilogra-
mas por centímetro quadrado e um desvio-padrão de 100 quilogrames
por centímetro quadrado.
(a) Qual é a probabilidade da resistência da amostra ser menor do que
6250 kgfemê?
(b) Qual é a probabilidade da resistência da amostra estar entre 5800 e
5900 kgfm?”
(6) Que resistência é excedida por 95% das amostras?
4.58. O tempo de recarga, sob condições normais, de uma bateria de
um faptop é distribuído normalmente, com mécia de 260 minutos e um
desvio-padrão de 50 minutos.
(a) Qual é a probabilidade da bateria durar mais de'quatra horas?
(2) Quais são os quartis (os valores de 25% e 75%) da vida da bateria?
(6) Quai é o valor da vida, em miantos, que é excedido com 95% de
probabilidade? ! ' 1
4:51, Um arigoem Ánee Surgery Sports Traymaiol Arthrosc, Rios
i oi
MPZ<-05
(DAZ>)=09
(PD) = 0,85
(DPB<H<)=085
ofprovider volume on résource utlizarion for surgical procedures” —
Eleitos do volume de cirurgias na utilização de recurso para procedi-
mentos cirúrgicos (2005, Vol. 13, pp, 273-279) enostrou umtempo médio
die 129 minutos e Um desvio-padrão de 14 minutos para a cirurgia de
reconstrução ACL em hospitais com alto volume de cirurgias (com mais
de 300 de tais cirurgias por ano)
(a) Qual é a probabilidade de sua cirurgia ACL, em um hospital com
alo volume de cirurgias, requerer um tempo maior do que dois des-
vios-padrão acima da média?
(6) Qualé a probabilidade de sua cirurgia ACL em um hospital comaito
volume de cirurgias ser completada em menos de 100 minutos?
(e) Em qual tempo, à probabilidade de sua cirurgia ACL em um hospi-
tal com alto volume de cirurgias é igual à 0,957
(8)Se sua cirurgia requer 199 múnuros, o que você conclui acerca do
volume de tais cirurgias em seu hospital? Explique.
4.52. Colesterol é uma substância gordurosa que é uma parte importan-
te da ligação (membrana) extema das células do corpo de animais. Sua
faixa normal para um adulto é 120-240 mg/dl. O Instituto de Alimen-
tose Nunrição das Filipinas (The Food and Nitrision Institute of the
Pkillippines) encontrou que o nível de colesterol total para adultos
lipinos ten uma média de 159,2 mg/dl 84,1% de adultos têm-um nível
de colesterol abaixo de 200 mg/dl (htrp:/nri dostgov.ph. Suponha que
onível de colesterol total seja distribuído normalmente.
(3) Determine o desvio-padrão dessa distribuição.
(e) Quais são os quartis (os valores de 25% e 7596) dessa distribuição?
(0) Quaté o valor do nível de cotestero! que excede 90% da população?
(8) Um adulto term um nível moderado de risco se o nível de colesterol
formais do que um, porém menos de dois desvios-padrão acima da
média, Qual É a porcentagem da população que tem risco moderado
de acordo com esse critério?
te) Um adulto tem alto risco se seu nível de colesterol for maior do que
dois desvios-padrão acima da média, Qual é a porcentagem da po-
pulação que tem alto risco?
£f) Um adulto tem baixo risco se seu nível de colesterol for um desvio-
pndrão ou mais baixo do que a média, Qual é a porcentagem da po-
putação que tem baixo risco?
4.53, A largura de uma linha para a fabricação de semicondutores tem
supostamente uma distribuição nocmal, com uma méia de 0,5 micró-
mero e um desvio-padrão de 0,05 micrômetro.
(a) Qual é a probabilidade da largura da linha ser maior que 0.62 micrô-
metro?
£b)Qual é a probabilidade dk largura da linha estar entre 0,47 e 0,63
micrómenro?
tc) Abaixo de que valor está a largura da linha de 90% das amostras?
454, O volume de enchimento de uma máquina automática de enchi-
mento usada para encher latas de bebidas gasosas é disribuído nornial-
mente, corm uma média de 12,4 onças fluidas e um desvio-padrão de
Ol onça finida
(6) Qual é a probabilidade do volume de enchimento ser menor que 12.
onças fluídas?
(8) Se todas as latas menores que 12,1 ou máiores que 12,6 onças forem
rejeitadas, que proporção de Istas será rejeitada?
(6) Determine às especificações que sejam simétricas em tomo da mé-
dia que incluam 995% de todas as latas
455, No exercício anterior, suponha que à média da operação de en-
chimento possa ser ajustada facilmente, porém o desvio-padrão peru
neça 0,1 onça.
(a) Qual o valor da média que deveria ser estabelecida, de modo que
99,9% de todas as lstas excedessem 12 onças?
£b)Qual o valor da média que deveria ser estabelecida, de modo que
99,9% de todas as latas excedessem 12 onças, se o desvio-padrão
pudesse ser reduzido para 0,05 onça fluida?
456, O tempo de reação de um motorista para o estímulo visual énormal-
mente distribuído, com uma média de (,4 5 é um desvio-padrão de 0,05 5,
(6) Qual é a probabilidade de que uma reação requeira mais de 0,5 s?
(b) Qual é a probabilidade de que uma reação requeira entre 0,456 0,557
(e) Qual o tempo de reação que é excedido em 90% do tempo?
4.57. A velocidade de transferência de um arquivo de um servidor da
universidade para um computador pessoal na casa de um estudante, em
uma noite de dia de semana, é distribuído nonualmente, com média de
60 bits por segundo e um desvio-padrão de 4 Kits por segundo.
(8) Qual é a probabilidade de o arquivo se transferir à uma velocidade
de 70 kits por segundo cu ma
(b) Qual é a probabilidade de O arquivo se transferir à uma velocidade
menor que 58 Kbits por segundo?
te) Se 9 arquivo tiver | MB. qual será 0 tempo médio que o arquivo
Jevará para se lransferir? (Considere oito bis por byte)
4:58. À altura média de uma mulher na faixa de 20-74 anos foi 64 po-
Jegadas em 2002, tendo aumentado aproximadamente uma polegada a
partir de 1960 (hrp:/usgovinfo about. com/odihealibcare), Suponha que
aaltura de unia mulher seja normalmente distribuída, com um desvio-
padrão de 2 polegadas.
(8) Qual é a probabilidade de uma mulher selecionada aleatoriamente.
dessa população ter entre 58 e 70 polegadas?
(5) Quais são os quartis dessa distribuição?
(6) Determine a altura simétrica em torno da média que inclui 90% des-
sa população.
(8) Qual é a probabilidade da altura de cinco mulheres selecionadas ao
acaso dessa população exceder 68 polegadas?
4:59, Em um centro acelerador, um experimento necessla de um eilin-
dro de alumínio, com 1 AI em de espessura (htp:!/puhepi princeton-edul
mumu/target'Solenoid Coil pdf). Suponha que a espessura de um cilin-
dio lenha uma distribuição noumal, com média igual a 1.41 em e um
desvio-padrão igual a 001 cm
(2) Qual é a probabilidade da espessura ser maior do que 1,42 cm?
1b) Que espessura é excedida por 95% das amostras?
te) Se as especificações requerem que a espessura esteja entre 1,39 em
€ 1,43 em, que proporção das amostras satisfazem as especificações?
460, A demanda por uso de água em Fênix, em 2003, alcançou um alto
valor, de cerca de 442 milhões de galões por dia em 27 de junho de 2003
(Dup:tphoenis. gov WATER wrfacts html). O consumo de água no
serão é distribuído nocmalmente, com uma média de 310 milhões de
grlões por dia e um desvio-padrão de 45 milhões de galões por dia
Reservatórios da cidade têm uma capacidade combinada de armazena-
gem de aproximadamente 350 milhões de galões.
(8) Quat é a probabilidade de que um dia requeira mois água que aqueja
armazenada nos reservatórios da cidade?
(b) Que capacidade do reservatório é necessária para que a probabilida-
de dela ser excedida seja 197
te) Qual é a intensidade de uso de água que é excedida com 95% de
probabilidade?
(4) Água é fornecida para aproximadamente 1,4 milhão de pessoas. Qual
é 9 consumo médio diário por pessoa no qual 4 probabilidade da
demanda exceder capacidade aval do reservatório seja igual a 1957
Considere que o desvio-padrão da demanda continve o mesmo.
461, A vida de um semicondutor à laser, a uma potência constante, é
normalmente distribuída, com uma média de 000 horas « desvio-pa-
drão de GU horas.
(3) Qual é a probabilidade do laser falhar antes de 5000 horas?
(B) Qual é 0 tempo de vida em horas que 95% dos lasers excedem?
(6) Se três lasers forem usados em um produto ese eles falharem inde-
pendentermente, qual será a probabilidade de todos os rês estarem
ainda operando depois de 7000 horas?
4.62, O diâmetro do ponto produzido por uma impressora é normalmente
distribuído, com uma média de 0.002 polegada e um desvio-padrão de
0,0004 polegada.
(x) Qual é a probabilidade do diâmetro de um ponto exceder 0,0026
polegada?
(b) Qual é a probabilidade de um di&imetro estar entre 00014 e 0,0026
polegada?
fc) Que desvio-padrão do diâmetro é necessário para que a probabili-
dade do item (b) seja 0,995?
4.63, O peso de um sofisticado sapato de corrida é normalmente distri-
duldo, com uma média de 12 onças é um desvio-padrão de 0,5 onça.
Vai
is Aleatórias Contínuas e Distribuições de Probabilidades 79
(8) Qual é a probabilidade de o sapato pesar mais de 13 onças?
(tb) Qual tem de ser o desvio-padrio do peso para que a compartia esta.
Peleça que 9.99% de seus sepalos sejam menores do que 13 onças?
(€) Se o desvio-padrão permanecer em 0,5 onça, qual tem de soro peso
médio para que à companhia estabeleça que 99,9% de seus sapatos
sejam menores que 13 onças?
4-4, Erro de medida, que é distribuído normalmente com uma média
igual aero é um desvio-padrão iguala 0.5 grama, é adicionado «o peso
verdadeiro de uma amostra. Então, a medida é arredondada para o gra-
ma mois próximo. Suponha gue a peso verdadeiro de uma amostra seja
165,5 gramas.
(a) Qual é a probabilidade do resultado arredondado ser 167 gramas?
(b) Qual é a probabilidade do resultado arredondado ser 167 gramas ou
maior?
4:7 APROXIMAÇÃO DA NORMAL
PARA AS DISTRIBUIÇÕES BINOMIAL
E DE POISSON
Começamos nossa seção sobre a distribuição normal com o
teoremado limite central e a distribuição normal comouma apro-
ximação para uma variável alestória binomial, com um grande
número de tentativas. Consegjentemente, não seria surpresa usar
distribuição normal para aproximar as probabilidades binomiais.
paracasos em que n seja grande. O exemplo seguinte ilustra que
para muitos sistemas físicos o modelo binomial é apropriado com
um valor extremamente grande de x. Nesses casos, é difícil cal-
cular probabilidades usando a distribuição binomial. Felizmen-
te, a aproximação pela normal é mais efetiva nesses casos. Uma
ilustração é dada na Fig. 4-19. A área de cada barra é igual à pro-
babilidade binomial de x. A área das barras pode ser aproxima-
da pelas áreas sob a função densidade normal,
A partir da Fig, 4-19, pode ser visto que uma probabilidade
taicomo P(3 = X'< 7)é melhor aproximada pela áreasob acurva
normal de 2,5 a 7,5. Essa observação fornece um método para
melhorar a aproximação de probabilidades binomisis. Pelo fato
de uma distribuição contínua normal ser usada para aproximar
uma distribuição discreta binomial, a modificação é referida como
uma correção de continuidade.
A
02 — -
015
005 -
a
210
Figura 419 Aproximação da distribuição binomial pela normal
82 Capítulos
4-8 DISTRIBUIÇÃO EXPONENCIAL
A discussão da distribuição de Poisson definiu uma variável ale-
atória como o número de falhas o longo do comprimento de um
fio de cobre. A distância entre as falhas é uma outra variávelale-
atória froquentemente de interesse. Seja a variável aleatória * o
comprimento de qualquer ponto inicial no fio até o pomoemque
uma falha seja detectada.
Como você pode esperar, a distribuição de X pode ser obtida
do conhecimento da distribuição do número de falhas, A chave
para avelação é o seguinte conceito. À distância para a primeira
falha excederá 3 milímetros se, e somente se, houver falhas den-
tro de um comprimento de 3 milímetros — simples, mas sufci-
ente para uma análise da distribuição de X.
Em geral, seja a variável aleatória No número de falas em x
múlímeiros de fio. Se o número médio de falhas for X por milf-
metro, então N terá uma distribuição de Poisson, com média hu.
Consideramos que o fio seja mais longo do que o valor de x.
Agora,
as
o!
às
Px>3)=PN=0)
Logo,
Pw=PXSM=I-C", +20
é à função de distribuição cumulativa de X. Diferenciando Pç),
a função densidade de probabilidade de X é calculada como
Aoy=hes,
A derivação da distribuição de X depende somente da suposi-
gãodas falhas no fio seguirem o processo de Poisson. Também,
o ponto inicial para medir X não importa, porque a probabilida-
de do número de falhas em um intervalo de um processo de
Poisson depende somente do comprimento do intervalo e não da
localização. Para qualquer processo de Poisson, o seguinte re-
sultado geral se aplica.
1=0
Distribuição Exponencial
A variável aleatória X, que é igual à distância entre contagens
sucessivas de um processa de Poisson, com média À > 0, é
umavariável aleatória exponencial com parâmetro . A fum-
gão densidade de probabilidade de X é
RO= A" paadsa< 0
A distribuição exponencial tem esse nome por causa da fun-
ção exponencial na função densidade de probabilidade, Gráficos
da distribuição exponencial para valores selecionados de à são
mostrados na Fig. 4-22. Para qualquer valor de à, a distribuição
exponencial é bem distorcida. Os seguintes resultados são facil-
mente obtidos e deixados como um exercício.
(414)
Média e Variância
Se à variável aleatória X tiver uma distribuição expones
com parâmetro à,
n=En=Led=mo-k 9
É importante usar unidades consistentes no cálculo de pro-
babilidades, médias e variâncias envolvendo variáveis aleató-
Figura 4-22 Função densidade de probbilidade de uma variável aleatória
exponencial para valores selecionados de à,
rias exponenciais. O seguinte exemplo ilustra as conversões de
unidades.
EXEMPLO 4.21
Uso de Computador
Em uma grande rede corporativa de computadores, as conexões dos
usuários ao sistema podem ser modeladas como um processo do Poisson,
com uma média de 25 conexões porhora, Qual éa probabilidade de não
haver conexões em um intervalo de 6 minutos?
Seja X'o tempo, em horas, do início do intervalo até a primeira co-
nexão. Então, X tem uma distribuição exponencial, com À = 25 cone-
xões por hora, Estamos interessados na probabilidade de X exceder 6
minutos, Uma vez que À é dado em conexões por hora, expressamos
todas as unidades de tempo em horas. Ou seja, 6 minutos = 0,1 hora, A
probabilidade requerida é mostrada como a área sombreada sob a fus-
ção densidade de probabilidade na Fig. 4-23. Logo,
E dg = EMO =
RX>01)= Í 25
%
Além disso, a função distribuição cumulativa pode ser usada para obter
o mesmo resultado, como se segue:
PX>01)=1— K01)= ee
Uma resposta idêntica é obtida expressando o número médio de
conexões como 0.417 conexão por minuto e calculando a probabilida-
+ de de o tempo exceder 6 minutos até a próxima conexão, Tente.
082
nos
Figura 4-23 Probabilidade para a distribuição exponencial no Exemplo 4-2]
Qual é a probabilidade de que o tempo sté a próxima conexão esja
entre 2.c 3 minutos? Convertendo todas às unidades para horas
aos
P(O033 <X<005)= | 250 Prdr=
ams
Uma solução alternativa é
PO33<X<0,05)=F(0,05) — F(0,033) = 0,152
Determine o intervalo de tempo tal que a probabilidade de nenhuma
conexão ocorrer no intervalo seja 0,90. À questão pergunta o comp
mento de tempo «tal que P(X > x) = 0,90. Agora,
cos
Px) =090
Aplique os logaritmos neperianos de ambos os lados para obter —25%
= In(0,90) = —0,1054. Consegientemente,
x = 0,00421 hora = 0,25 minuto
AJém disso, o tempo médio até a próxima conexão é
u=425=0Mhon=
A minutos
O desvio-padrão do tempo até a próxima conexão é
1725 hora
a 2,4 minutos
No exemplo prévio, a probabilidade de não haver conexões
em um intervalo de 6 minutos foi igual a 0,082, independene-
mente do tempo inicial do intervalo. Um processo de Poisson
supõe que eventos ocorram uniformemente através do intervalo
de observação; isto é, não há agrupamento de eventos. Sc as
conexões forem bem modeladas por um processo de Poisson,
probabilidade de que a primeira conexão depois do meio-dia
ocorra após 12 h 06 min é a mesma probabilidade com que a
primeira conexão depois das15 h ocorra após 15 h 06 min. E se
alguém se conectar às 14 h 22 min, a probabilidade de a próxi
ma conexão ocorrer depois das 14 h 28 min será ainda 0.082,
Nosso pomto inicia] de observação no sistema não importa
Entretanto, se houver períodos de nso intenso durante o dis, tal
como imediatamente depois das 8 h, seguido de um período de
baixo uso, um processo de Poisson não será um modelo apropria-
do para as conexões e a distribuição não será apropriada para
calcular probabilidades. Pode ser razoável modelar cada umeos
períodos de uso intenso e uso baixo por um processo separado
de Poisson, empregando um valor grande de À durante os perio-
dos de uso intenso, e um valor pequeno de X, caso contrário.
Então, uma distribuição exponencial como valor corresponden-
te de À pode ser usada para calcular as probabilidades de cone-
xão para os períodos de alto e baixo usos.
Propriedade de Falta de Memória
Uma propriedade ainda mais interessante de uma variável alea-
tória exponencial está relacionada com as probabilidades condi-
cionais.
EXEMPLO 4.22
Propriedade de Falta de Memória
Seja X o tempo entre detecções de uma partícula rara em um contador
Geiger e considere que X tenha Uma distribuição exponencial com BK)
= 1 minuto, A probabilidade de detectarmos uma partícula dent de
30 segundos à partir do começo da contagem é
PC <0,5 minuto) = F(0,5)
— eos = 030
Variáveis Aleatórias Contínuas é Distribuições de Probabilidades 83
Nesse cálculo, convestemos todas as unidades para minctos. Agora,
suponha gue liguemos o contador Geiger e esperemos 3 minutos sem
derectar uma partícula. Qua] é a probabilidado de uma partícula ser do-
tectada nos próximos 30 segundos?
Visto que já esperamos 3 minutos, sentimos que já é tempo sui
ciente, Ito é, à probabilidade de uma detecção nos próximos 30 segun-
dos deveria ser maior do que 0,3. No estanto, pera uma distribuição
exponencial, isso não é verdade. A probabilidade requerida pode ser
expressa como uma probabilidade condicional de que CX < 3,s|x >
3), Da definição de probabilidade condicional,
PESISK>D-PO<A<IDPA>3)
emque
P3<X<35)= 35) - 3)
=[1= e) = (1 = 314) = 0985
PK>3
Assim,
Depois de esperar por 3 minutos sem uma detecção, a probabilidade de
uma detecção nos próximos 30 segundos é a mesma probabilidade de
uma detecção nos 30 segundos imediatamente depois de começar a
contagem. O fato de que você esperou 3 minutos sem uma deiscção não
muda a probabilidade de uma detecção nos próximos 30 segundos,
O Exemplo 4-22 ilustra a propriedade de falta de memória
de uma variável aleatória exponencial e uma afi
propriedade é dada a seguir. De fato, a distribui
é a única distribuição contínua com essa propriedade.
Propriedade de Falta de Memória
Para uma variável aleatória exponencial X,
PX<ntex>)=Px<t
(4-16)
A Fig. 4-24 ilustra a propriedade de falta de memória. A área da
região A dividida pela área total sob a função densidade de pro-
babilidade (A+ B+C + D= )éigualaP(X< t). À área da
região C dividida pela área C + Déiguala AX < 4 + 6|x>
+). À propriedade de falta de memória implica que a proporção
da área total que está em À é igual à proporção da áreaem Ce D
que estáem C. A verificação matemática da propriedade de fal-
ta de memória é deixada como um exercício para expandir a
mente.
A propriedade de falta de memória não é surpresa quando você
considera o desenvolvimento de um processo de Poisson. Nesse
desenvolvimento, consideramos que um intervalo poderia ser
fis
iSTET
& Re Te
Figura 4-24 Propriedade de falta de memória de uma distribuição expo-
nencial.
84 Capíuloa
dividido em pequenos intervalos que fossem independomes.
Esses subintervalos são similares às tentativas independentes de.
Bernoulli, que compreendem um processo binomial; o conheci
mento dos resultados prévios não afeta as probabilidades de even-
tosem futuros subintervalos. Uma variável alearóriaexponenci-
aléa análoga, no caso contínuo, à variável aleatória geométrica,
no caso discreto, é elas compartilham uma propriedade similar
de falta de memória,
A distribuição exponencial é fregientemente usada em estu-
dos de confiabilidade como o modelo para o tempo até a falha
de um equipamento. Por exemplo, o tempo de vida de um chip
semicondutor pode ser modelado como uma variável aleatória
exponencial, com uma média de 40.000 horas. 4 propriedade de
falta de memória da distribuição exponencial implica que o equi-
pamento não se desgasta. Ou seja, independememente de quan-
to tempo o equipamento tenha operado, a probabilidade de uma
falha nas próximas 1000 horas é a mesma gue a probabilidade
de uma falha nas primeiras 1000 horas de operação. O tempo de
vida L de um equipamento com falhas causadas pelos impactos
aleatórios pode ser modelado apropriadamente como uma vari-
ável aleatória exponencial. Entretanto, o tempo de vida £ de um
equipamento que softe um lento desgaste mecânico, tal como
desgaste no mancal, é melhor modelado por uma distribuição tal
que P(L< t+ AilL > 9) aumenta com o tempo. Distribuições,
tal como a distribuição de Weibull, são fregiientemente usadas
na prática para modelar o tempo de falha desse tipo de equipa
mento. A distribuição de Weibull será apresentada em uma se-
ção mais adiante,
EXERCÍCIOS PARA A SEÇÃO 48
4:76. Suponha que X tenha uma distribuição exponencial, com À = 2
Determine o seguinte:
DRA=O) DP =2)
OPa=<1) DPI <X<2)
fe) Encontre o vetor de xtal que P(X < x)
4:77. Suponha que X tenha uma distribuição exponencial, com média
fguat a 10. Determine o seguinte
(PO >10) tew>20)
(9 POr < 30)
(4Encontre o valor de xtal que P(X < x) = 0,95,
4:78, Suponha que X tenha uma distribuição exponencial, com média
iguel a 10, Determine o seguinte:
WAX<S)
DPOC < 15X > 10)
(6) Compare os resultados dos itens (a) e (b) é comente sobre o papel da
propriedade de falta de memória.
4:79, Suponha que as contagens registradas por um contador Geiger
sigam o processo de Poisson, com uma média de duas contagens por
minuto,
(8) Qual é à probabilidade de não haver contagens em um intervalo de
30 segundos?
(b) Qual é a probabilidade de que à primeira contagem ocorra em me-
nos de 10 segundos?
(6) Qual é a probabilidade de que a primeira contagem ocorra entre 1 e
2. minutos depois do início?
4:80, Suponha que às conexões à uma rede de computadores sigam um
processo de Poisson, com uma média de 3 contagens por minuto.
(8) Qual é o tempo mésio entre as contagens?
Gb) Qual é o desvio-padrão do tempo entre as contagens?
(c) Determine x tal que a probabilidade de no mínimo uma contagem
ocorrer antes do tempo x minutos seja de 0.95.
4:81, O tempo entre as chamadas para uma loja de suprimento de enca-
namentos é distribuído exponencialmente. com um tesnpo médio de 15
minutos ente as chamadas.
44) Qual € a probabilidade de não haver chamadas dentro do intervalo
6 30 minutos?
(b) Qual é probabilidade de que no nínimo a chamada chegue den-
tro do intervalo de 1O minutos?
(6) Qual é a probabilidade de que a primeira chamada chegue dentro de
5e JO minutos depois da loja aberta?
(8) Determine o comprimento de um intervalo de tempo, tt que exista
uma probabilidade igual a 0,90 de haver no máiimo uma chamada
no intervalo,
4:82. A vida de reguladores de tensão para automóveis tem uma disti-
dução exponencial, com uma vida média de seis anos. Você compra.
um automóvel com 6 anos de uso, com um regulador de tensão funcio-
nando e planeja ficar cora o carro por seis anos.
(5) Qual € a probabilidade de que 0 regulador de tensão falhe durante
sua viagem de posse?
(8) Seo seu regulador falhar depois de você possuir o carro por três anos
e sele for trocado, qual é o tempo médio até a próxima falha?
4:83, Suponha que O tempo (em horas) de falha de ventiladores em om
computador pessoal possa ser modelado por uma distribuição exponen-
cial, com = 0,003.
(a) Quala proporção de ventiladores que dorará no mínimo 10.000 ho-
ras?
(6) Qual a proporção de ventiladores que durará no máximo 7000 ho-
ras?
484,0 lempo entre a chegada de mensagens eletrônicas em seu compo-
tador é distibuído exponencialmente, com uma média de duas horas.
(8) Queléa probabilidade de você não receber uma mensagem durante
o período de duas horas?
(b)Se você não tiver tido urna mensagem nas últimas quatro horas, qual
é aprobabilidade de você não receber uma mensagem ns próximas
duas horas?
(c) Qual € o tempo esperado entre sua quinta e sexta mensagens?
4:85. tempo entre as chegadas de tóxis a uma interseção movimenta-
da é distribuído exponencialmente, com uma média de 10 minutos.
(3) Qual Ea probabilidade de você esperar mais de uma hora por um
táxi?
(t) Suponha que você já estivesse esperando uma hora por um tá, qual
será a probabilidade de que um táxi chegue dentro dos próximas JO
minutos?
(c) Detenmine x tal que a probabilidade de você esperar mais de x mi-
nutos seja 0,10.
(4) Determine x tal que a probabilidade de você esperar menos de x
minutos seja 0,90.
(e) Determine x tal que a probabilidade de você esperar menos de x
minutos seja 0,50.
4:86. O número de aparições de cegonhas em uma rota na Carolina do
Sul segue um processo de Poisson, com uma média de 2,3 por ano.
(a) Qual to tempo médio entre as aparições?
(P) Qual Ea probabilidade de não haver aparições dentro de três meses
1025 an?
(c) Qual ga probabilidade de que o tempo até a primeira apasição exce-
da seis meses?
(4) Qual é a probabilidade de não haver aparições dentro de três anos?
4:87, Deacordo cons os vesultados da análise de barras de chocolate no.
Capínlo 3, o múmero médio de fragmentos de insetos foi 14,4 em 225
gramas, Considere que o número de fragmentos segue uma distribui-
ção de Poisson.
(a) Qualo número médio de gramas de chocolate até que um fragmento
seja detectado?
(B Qual é a probabilidade de não haver fragmentos em ums berra de
chocolate de 28,35 gramas (uma onça)?
0) Suponhaque você consuma sete barras de ema onça (28,35 gramasjessa
semana, Qual é a probabilidade de não ter fragmentos de insetos?
Além disso, a distribuição qui-quadrado é um caso especial
da distribuição gama, em que À = 1/2 e ré iguala um dos valo-
res 1/2, 1, 32,2,..
em estimação de intervalo e em testes de hipóteses que serão
discutidos em capítulos subsegõentes. À distribuição qui-quadra-
do será discutida no Capítulo 7.
EXERCÍCIOS PARA A SEÇÃO 4.9
4.95. Use as propriedades da função gama para avaliar o seguinte:
aro TG)
(TO
4.96. Dada a função densidade de probabilidade A) = 0,017xe-"84
T(3), determine a média é a variência da distribuição.
4.97. Chiamadas para o sitema telefônico seguem uma distribuição de
Poisson, com uma média de cinco chamadas por minuto.
(5) Qual é o nome aplicado à distribuição e quais São os valores dos
parâmetros do tempo eté a décima chamada?
(b) Qual € o tempo médio até a décima chamada?
(6) Qual é o tempo médio entre a nona e a décima chamadas?
48)Qual é a probabilidade de exatamente quatro chamadas ocorrerem
dentro de um minuto?
te) e 10 intervalos separados por um minuto forem escolhidos, qual
será a probabilidade de que todos os intervalos contenham mais de.
duas chamadas?
4.38, Matérias primas são estudadas para contaminação. Suponha que
onúimero de partículas de contaminação por Ib de materia] seja uma va-
riável aleatória de Poisson, com uma média de 0,01 partícula por libra.
(a) Qual é o número esperado requerido de libras de material para obter
15 partículas de contaminação?
(b) Qual é o desvio-padrão requerido das libras de materiais para obter
15 partículas de contaminação?
4:99. Q tempo entre falhas de uro Jaser em uma máquina citogênica é
distribuído exponencialmente, com uma média de 25 000 horas.
(8) Qual € o tempo esperado até que a segunda falha ocorra?
(6) Qual é à probabilidade de que o tempo até a terceira falha exceda
50,000 horas?
4-100. Em um sistema de comunicação de dados, várias mensagens que
chegam a um nó são agrupadas em um bloco antes de serem transmáti-
das ao longo da rede. Suponha que às mensagens cheguem ao nó de
acordo com um processo de Poisson, com + = 30 mensagens por minu-
to. Cioco mensagens são usades para formar um bloco.
(8) Qual é o tempo médio até que um bloco seja formmdo, isto é, até que
cinco mensagens cheguem 20 n6?
1b)Qual é o desvio-padrão do tempo até que um bloco seja formado?
(6) Qual é a probabilidade de um pacote ser formado em menos de IO
segundos?
(8) Qual é a probabilidade de um pacote ser formado em menos de 5
segundos?
4202. Erros causados pela contaminação em discos.
uma taxa de um erro a cada 10 bits, Suponha que os erros sigam a dis-
tibuição de Poisson.
(a) Qual é o múmero médio de bits até que cinco erros ocorram?
1b) Qual é o desvio padrio do número de bits até que cinco esros ocorram?
e)O programa de corteção de extos deve ser ineficiente se houver três
ou mais erros denirode 1Oºbits. Qual é a probabilidade desse evento?
4102. Chamadas para o serviço de atendimento de um grande dis
buidor de computadores seguem a distribuição de Poisson, com média
de 20 chamadas por minuto.
(8) Qual é o tempo médio até a centésima chamada?
(8) Qual é o tempo médio entre as chamadas de números 50 e 80?
(6) Qual é a probabilidade de tês ou mais chamadas ocorrerem no in-
tervalo de [5 segundos?
Verfveis Aleatórias Contímvas e Distribuições de Probsbilitades 87
4-193. O tempo entre chegadas de usuários em um caixa eletcônico é
“uma variável aleatória exponencial, com uma média de 5 minutos.
(a) Qual é a probabilidade de mais de três usuários chegarem em 10
minutos?
(b) Qual é a probabilidade de que o tempo até que o quinto usuário che-
gue seja menor que 15 minutos?
4-104, Use a integração por partes para mostrar que Tr) = (7 — DT
(=>
4-105. Mostre que a função densidade de gama fix, À, 1) integrada é
gusta
4.406. Use o resultado pars a disribuição gama de modo a determinar
ae variância de uma distribuição qui-quadrado com 1 = 2.
4-10 DISTRIBUIÇÃO DE WEIBULL
Como mencionado anteriormente, a distribuição de Weibul] é
freqiientemente usada para modelar o tempo até uma falha de
muitos sistemas físicos diferentes. Os parâmetros na distribui-
ção fornecem uma grande flexibilidade para modelar sistemas
em que o número de falhas aumenta com o tempo (desgaste de
rolamento), diminui com o tempo (alguns semicondutores) ou
permanecem constantes com o tempo (falhas causadas pelos
choques externos ao sistema).
Distribuição de Weiball
A variável aleatória X com função densidade de probabilidade
ao co (oe em
é uma variável aleatória de Weibull com parâmetro de es-
cata 8 > 0 e paráâmetrá de forma | > 0.
[DO SD
A flexibilidade da distribuição de Weibull é ilustrada pelos grá-
ficosdas funções densidade de probabilidade selecionadas na Fig,
4-26, Por inspeção da função densidade de probabilidade, vê-se
que quando = 1, a distribuição de Weibull é idêntica à distri-
nos
Figura 4-26 Funções densidades do probabilidade de Weibull para vato-
res selecionados de 8 e B.
88 Captulos
buição exponencial. Também, a distribuição de Raleigh é um
caso especial, quando o parâmetro de forma é 2.
A função de distribuição cumulativa é freqilentemente usada
para caleutar as probabilidades. O seguinte resultado pode ser
obtido,
Função de Distribuição Cumulativa
Se X tiver uma distribuição de Weibull, com parâmetros B e
B, então a função de distribuição cumulativa de X será
“dd
Também, o seguinte resultado pode ser obtido.
Ft)
(421)
Média e Veriância
Se X tiver uma distribuição de Weibull, com parâmetros 3 e B,
P ma-sr(1+ des x)
= er(1 + 3 - ele: + 5 (421)
EXEMPLO 4.25
Desgaste de Mancal
O tempo de falha (em horas) de um mancat em um eixo mecânico é
satisfatoriamente modelado como uma variável aleatória de Weibul,
com 8 = 1/2€ 8 = 5000 horas. Determine o tempo médio até falhar.
Da expressão para a média,
EX) = SO0OT]H + (1/0,5)] = s000F[3]
SODO X 2! = 10.000 horas
Determine a probabilidade de um mancal durar no minimo-400 horas.
Agora
600031
Ple > 6000) = 1 — P(6000) = os] o) ]
= MS = 03%
Consegiientemente, 33,4% de todos os mancais duram no mínimo 6000
horas,
EXERCÍCIOS PARA A SEÇÃO 4-10
4-167, Suponha que X tenha uma distribuição de Weibul com 8 = 0,2
28 = 100 horas. Determine a méliae a variância de X.
4-108, Suponha que X tenha uma distribuição de Weibuil, com = 0.2
8 = 100 horas, Determine o seguinte:
ta) POX < 10,000) Cb) POL > 5000)
4109, Se X for uma vasiável aleatória de Weibull, com 6 = | ed =
1000 horas, qual será um ouro nome para a distribuição de X e qual
será a média de X?
4-I1O. Suponha que a vida de um mancal de rolamento siga ta distri.
buição de Weibull, com parâmetros B = 2.e à — 10.000 horas.
(a) Determine a probabilidade de um mancal durar no mínimo 8000
horas.
(t) Determine o tempo médio até haver uma falha de um mancal
(e) Se 1 mancais estiverem em usoe às falhás ocorrerem independen-
temente, qual será a probabilidade de que todos os 10 mancais du-
rem no mínimo 8090 horas?
A. JU, À vida (em horas) de uma unidade de processamento de um com-
putador (CPU) é modelada por uma distribuição de Weibul, com parã-
metros À = 3e 8 = 900 horas.
(a) Determine a vida média da CPU.
(b) Determine a variância da vida da CPU.
(6) Qual é a probabilidade da CPU falhar antes de 500 horas?
4112, Suponha que a vida de um disco magnético de armazenamento
exposto à gases comosivos tenha uma distribuição de Weibull, com
& = 0,5 e com vida média igual a 600 horas.
(8) Determine à probabilidade de um disto de armazenamento durar no
tmínimo 500 horas
(b) Determine a probabilidade de um disco de amazenamento falhar
antes de 400 horas.
4-113,A vida (em horas) de um aparelho de intagem por ressonânc
magnética (RM) é modelada por uma disteibuição de Weibull, com
parâmetros B = 2 8 = 500 horas.
(a) Determine a vida média de IRM,
(b) Determine a variância da vída de IRM.
(6) Qual é a probabilidade de IRM falhar antes de 250 horas?
4114, Um artigo na revista Journal of ie Indian Geophysical Union,
intitulado “Weibuil and gama distribuitions for wave parameter
precisions” — "Distribuições de Weibull e gama para especificações dos
parâmetros da onda” (2005, Vol. 9, pp. 55-64) usou a distribuição de
Weibu!l para modelar as alturas das ondas do oceano. Considere que a
mééia da altura da onda na estação de observação seja 2,5 m e o parámme-
tro de forma seja igual a 2. Determine o desvio-padrão da altura da onda.
4115, Um anigo na revista Journal of Geophysical Research, “Sparial
and temporal distributifons of U.S. of winds and wind power at 80 m
derived from measurements” — “Distribuições espacial e temporal de
ventos e potências de ventos americanos” (2003, Vol. 108, pp. 10-1:
10-20) consideroi a velocidade do vento em estações em todos os Esta-
dos Unidos. Uma distribuição de Weibull pode ser usada para modelar a
distribuição de velocidades de vento em uma dada focalização. Cada Jo-
calização é caracterizada por um parâmetro particular de forma e de es-
cala. Para umaestaçãoem Amesilo, Texas, a velocidade média do ventoagO
m (a altura do ponto mais alo de grondes turbinas de vento) em 2000 era de
10.3 ms, com um desvio pao de 4,9 rn, Determincos parâmetros de forma
e de escala de uma disibuição de Wejbull com essas propriedades.
4-11 DISTRIBUIÇÃO LOGNORMAL
Variáveis em um sistema seguem, algumas vezes, uma relação
exponencial como x = exp(w). Se o expoente for uma variável
aleatória, isto é W X = exp(19) será uma variável aleatória e está-
se interessado na distribuição de X. Um importante caso especi-
al ocorre quando W tem uma distribuição normal. Nesse caso, à
ibuição de X é chamada de uma distribuição lognormal. O
nome é proveniente da transformação Ia(k) = W. Ou seja, o
logaritmo natural de X é normalmente distribuído.
Probabilidades para X são obtidas a partir da transformação
de W, porém necessitamos reconhecer que a faixa de X é (0, e7).
Suponha que W seja normalmente distribuído, com média e va-
riância «o então, a função de distribuição cumulativa para X é
FG) = Pl <3] = Pexp(0) <2]= FLW < In(9]
-8 n()-8
set) jet
para x > 0, em que Z é uma variável aleatória normal padrão.
Logo, a Tabela II do Apêndice pode ser usada para determinar
à probabilidade. Também, F(X) = 0, para 0.
A função densidade de probabilidade de X pode ser obtida a
partir da derivada de F(X). Essa derivada é aplicada ao último
termo da expressão para F(X), a integral da função densidade.
normal padrão. Além disso, a partir da função densidade de pro-
babilidade, a média c a variância de X podem ser deduzidas. Os
detalhes são omitigos, mas segue um sumário dos resultados.
Distribntição Lognormal
Seja W tendo uma distribuição normal, com média O e va-
riância «?; então, X = exp(W) é uma variável aleatória log-
normal com função densidade de probabilidade
(Inx — 0)
2?
| sro
1
Mo = a
A média e a variência de X são
EM) = Re va) = (a 1)
(422)
Os parâmetros de uma distribuição lognormal são O c 65º. porém,
necessita-so cuidado para interpretar que eles se referem à mé-
dia e à variância da variável aleatória normal W. A média e à
variância de X são funções desses parâmeiros mostrados em
(4-2). A Fig. 427 ilustra as distribuições lognormais para va-
lores selecionadas das parâmetros.
+ O tempo de vida de um produto que degrada no longo do tem-
po é fregientemente modelado por uma variável aleatória lognor-
mal, Por exemplo, essa é uma distribuição comum para o tempo
de vida de um laser semicondutor. Uma distribuição de Weibull
pode ser usada nesse tipo de aplicação e, com uma escolha apro-
priada de parfmetros, ela pode aproximar uma distribuição log-
normal selecionada, Entretanto, uma distribuição Tognormal é
deduzida de uma simples função exponencial de uma variável ale-
atória normal; assim, é fácil entender e avaliar as probabilidades.
EXEMPLO 4-26
Laser Semicondutor
O tempo de vida de um laser semicondutor tem uma distribuição log-
normal, com = 10 horas e 4» = 1,5 hora. Qual é a probabilidade de
tempo de vida exceder 10.000 horas?
Da função de distribuição cumutativa para X
PK > 10,000) = 1 — Plexp() < 10.000)
PL <t5(10.090))
(ue, =d4-05)=1-030=070
Figura 4-27 Funções densidades de probabilidade lognormal com 6 = O
para valores selecionados de q
Variáveis Aleatórias Continuas e Distribuições de Probabilidades 89
Qual o tempo de vida que é excodido por 99% dos lasers? A questão é
determinar x tal que P(X > x) = 0,99. Logo,
PU > a) = Plexp(88) > x] = PP > In())
a -o (e - 8)
15
Da Tabeia HI do Apêndice, 1 — e
segjlentemente,
Info 10.
1
= —233e x = exp(6,505) = 668,48 horas,
Determine a média e o desvio-padrão do tempo de vida. Agora,
EX) = UR = exp(10 + 1,125) = 678463
WU) = tva! = 1) = exp(20 + 225Jexp(2,25) — 1]
9,070.059.886,6.
Logo, O desvio-padrão de X € 197.661,5 horas. Note que o desvio-pa-
dão do tempo de vida é grande relativo à média,
EXERCÍCIOS PARA A SEÇÃO 4.11
4116, Soponha que X tenha uma disteibuição iognormal, com parôme.
tros 6 = Se u?= 9, Determine o seguinte:
(a) POX < 13.300)
(bJO valor paca x, tal que PU = x) = 0,95
fe) A média e a variência de X
jponha que X tenha uma distribuição fognormal, com parâme-
—2e wt= 9, Determine o seguinte:
(a) (500 < x < 1000)
1b)0 valor para x, tal que PX < 2) = 0,1
(9) média e a variância de X
4118. Suponha que X tenha uma distribuição lognormal, com parâme-
tros = 2e w?= 4. Determine o seguinte:
48) Px < 500)
(b)A probabilidade condicionel de X < 1500, dado que X > 1000
16) O que a diferença entre as probabilidades dos itens (a) e (b) interfo-
se nos tempos de vida das variáveis aleatórias lognormais?
419.0 período de tempo (em segundos) em que um usuácio visualiza
uma página ná internet antes de mudar para outra é uma variável alea-
tória Jognormal, com parâmetros 6 = 0,5 e ut
ta) Qual é a probabilidade de a página ser vista e mais de 10 segun-
dos?
<b) Ducante quanto tempo S0% dos usuários se movem para outra pági-
na?
(6) Quais amédia e o desvio-padrão do tempo alé que um usuário mude
a página?
4128, Suponha que X tenha uma distribuição lognoral e que à média
ea variância de X sejam iguais a 100 e 85.000, respectivamente. Deter-
mine 05 parâmetros 8 e «da distribuição lognomal (Sugestão: defina
= exp(0) é y = expúu?je escreva duas equações em termos de x e.)
4121, O tempo de vida de um laser semicondutor tem uma distribui
são lognormal e é sabido que a média e o desvio-padrão do tempo de
vida são 10.000 e 20.090, respectivamente,
(a) Calcule os parâmensos da distribuição lognormal
(b) Determine a probabilidade de um tempo de vida exceder 10.000
horas.
(c) Detecmine o tempo de vida excedido por 90% dos lasers.
4-122, Um antigo na revista Health and Popudation: Perspectives and
Issues (2000, Vol. 23, pp.28-36) usou a distibuição lognormal para
modelar a pressão sangiínea em humanos. A pressão sangiinea sistóli-
ca(PSS) média em homens com 17 anos foi 120,87 mmHg. Se o coef-
ciente de variação (100% x desvio-padrão/média) for 9%, quais serão
os valores dos parâmetros da distribuição lognomal?
92 Capítuios
(8) Se urna mádia do processo for centralizada entre as especificações.
superior inférior, a uma distância de seis desvios-padrão de cada
uma, qual será a probebilidade de um produto não encontrar as
especificações? Usando o resultado que 0,00000% é iguala uma
parte por milhão, expresse a resposta em partes por milhão.
(Pelo fato de ser dificil manter uma média do processo centrati.
zada exitre as especificações, a probabilidade de um produto não
encontrar as especificaçães é frequentemente caiculada depois.
de supor que o processo varia Se a média do processo, posício-
nada como no item (a) variar para cima por 1,5 desvio-padrão,
cual seré a probabilidade de um produto não encontrar suas es-
pecificações? Expresse a resposta em partes por milhão.
(e) Refnça o item (4). Considere que a média do processo esteja a
tuma distância de três desvios-padrão.
(dy Refaça o item (b). Considere que a média do processo esteja à
uma distância de três desvios: padrão e então varia para cima por
15 desvio-padrão.
te) Compare os resultados dos itens (b) e (d) e comente.
TERMOS E CONCEITOS IMPORTANTES
Aproximação das Distribuição de Weibull
probabilidades binouniale — Distribuição exponencial
de Poisson pela normal Distribuição gama
Correção de continuidade Distribuição Jognormal
Desvio-padrão — variável Distribuição normal
aleatória contínua
Distribuição de Erlang
Distribuição de
probabilidades — variável
aleatória contínua
Distribuição normal padrão
Distribuição qui-quadrado
Distribuição uniforme
contínua!
Função de distribuição de Média — variável aleatória
probabilidade cumulativa contínua
— variável aleatória Padronizando
contínua Propriedade de falta de
Função densidade de memória — variável
probabilidade aleatória continua
Vartância — variável
aleatória continua
Média — função de uma
variável aleatória
contínua
Distribuições de Probabilidades Conjuntas
RESUMO DO CAPÍTULO
5-1 DUAS OU MAIS VARIÁVEIS ALEATÓRIAS DISCRETAS
511 Distibuições de Probabilidades Conjuntas
54.2 Distribuições de Probabilidades Marginais
54,3 Distribuições de Probabilidades Condicionais
5:14 Independência
SAS Variáveis Aleatórias Discretas Múltiplas
5:16 Distribuições do Probabilidades Multinomiais
5-2 DUAS OU MAIS VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTÍNUAS
5:21 Distribuições de Probabilidades Conjuntas
2 Distibuições de Probabilidades Marginais
5-2.3 Distribuições de Probabilidades Condicionais
5:24 Independência
5-2.5 Variáveis Aleatórias Contínuas Múltiplas
5-3 COVARIÂNCIA ECORRELAÇÃO
5.4 DISTRIBUIÇÃO NORMAL BIVARIADA
5.5 FUNÇÕES LINEARES DE VARIÁVEIS ALEATÓRIAS
5.6 VÁRIAS FUNÇÕES DE VARIÁVEIS ALEATÓRIAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Depois de um cuidadoso estudo deste capítulo, você deve ser capaz de:
1. Usar as funções do probabilidade conjuntas e as funções densidade de probabilidades conjuntas para calcular probabilidades
2. Caleularas
istribuições de probabilidades marginais e condicionais a partir de distribuições de probabilidades conjuntas
3. Usara distribuição multinomial para determinar probabilidades
4. Interpretar e calcular covariâncias e correlações entre variáveis aleatórias
5. Entender propriedades de uma distribuição normal bivariada e ser capaz de desenhar os gráficos para a função densidade de
probabilidade
6. Calcularmédias e variâncias para combinações lineares de variáveis aleatórias ecaleular probabilidades para combinações lineares
de variáveis aleatórias normalmente distribuídas
7, Determinar a distribuição de uma função geral de uma variável aleatória
Nos Capítulos 3 e 4, estudamos as distribuições de probebilida-
des para uma única variável aleatória. Entretanto, é fregjiente-
mente útil ter mais de uma variável aleatória definida em um
experimento aleatório. Por exemplo, na classificação de sinais
transmitidos e recebidos, cada sinal pode ser classificado como
de alia, média ou baixa qualidade. Podemos definir a vesiável
aleatória X como o número de sinais recebidos de alta qualidade
& a variável aleatória Y como o número de sinais recebidos de
baixa qualidade, Em outro exemplo, a variável aleatória contí-
mua X pode denotar o comprimento de uma dimensão de uma peça
moldada por injeção, enquanto a variável aleatória contínua Y
pode denotar o comprimento de uma outra dimensão. Podemos
estar interessados em probabilidades que possam ser expressas
em termos de Xe Y. Por exemplo, se as especificações para X e
Fforem(2,95a 3,05) e (7,604 7,80) milímetros, respectivamen-
te, então podemos estar interessados na probabilidade de uma
peça satisfazer ambas as especificações; ou seja, P(2,95 < X <
305e260<Y< 780).
Em geral, se X e Y forem duas variáveis aleatórias, a distri-
buição de probabilidades que define seus comportamentos simul-
tâneos é chamada de distribuição de probabilidades conjun-
tas, Neste capítulo, investigaremos algumas propriedades impor-
tantes dessas distribuições conjuntas.
5-1 DUAS OU MAIS VARIÁVEIS
ALEATÓRIAS DISCRETAS
5-1.1 Distribuições de Probabilidades Conjuntas
Por simplicidade, começamos considerando experimentos aleató-
ros, em que somente duas variáveis aleatórias são estudadas. Nas
seções seguintes, peneralizaremos a apresentação para distribuição
de probabilidades conjuntas de mais de duas variáveis aleatórias.
EXEMPLO 5-1
Barras de Sinais
Chamadas são feitas para verificar o horário de aviões na cidade de sua
partida. Você monitora o múmero de barras de potência de sinal emseu
telefone celular e o número de vezes em que você tem de dizer o nome
da cidade de sua partida antes de o sistema de vozes reconhecer o nome.
Nos quatro primeiros bits transmitidos, seja
X o número de barras da potência de sinal em seu telefone celular
Y o núrtcro de vezes que você tem de dizer o nome da cidade
de sua partida.
Especificando a probabilidade de cada um dos pontos na Fig, 5-1, espe-
cificamos à disribuição de probabilidades conjuntas de X e Y. Similar-
mente para uma variáve] aleatória individual, definimos a faixa das.
96 Capítulos
») = Alaf(9). À função de probabilidade condiciona! (9) é mostrada
na Fig, 5-4(b). Note que para qualquer 96) = F65). OU seja, o conheci.
mento de que se a peça obedece ou não às especificações de cor não muda
a probabilidade de que ela encontre as especificações de comprimento.
Por analogia com eventos independentes, definimos duas
variáveis aleatórias como independentes se fdx, 3) = SO)
para todo x é y. Note que independência implica que f(x, ) =
SANA) para todo x e y. Se encontrarmos um par de x e y em
que a igualdade falhe, X e Y não serão independentes. Se duas
variáveis aleatórias forem independentes, então
feto) BOBO
no) ho
SO)
Com cálculos simitares, as seguintes afirmações equivalentes
podem ser mostradas.
Independência
Para variáveis aleatória discretas Xe Y, se qualquer uma das seguin-
tes propriedades for verdadeira, então as outras secão tarabém ver-
dadeiras e Xe Y serão independentes,
(1) fx 3) = AGO) para todo xe y
(2) fg) = 6/0) para todo x e, com o) > O
(3) fg) = ft) para todo x ey, com fg) > O
(4 PCA Te B)= PX e AP(X E B) para quaisqer
conjuntos 4 e 2, na faixa de X e Y, respectivamente.
ss
Faixa Retangular para (XY)
Se o conjunto de pontos em um espaço bidimensional que rece-
be probabilidade positiva sob f(x, p) não forma um retângulo,
então Xe Y não são independentes, porque o conhecimento de X
pode restringir a faixa de valores de Y que recebe probabilidade
positiva, Se o conjunto de pontos em um espaço bidimensional
que recebe probabilidade positiva sob f(x, 3) forma um retân-
pulo, então à independência é possível, porém não demonstrada.
Uma das condições na Equação 5-6 tem de ser ainda verificada.
Em vez de verificar a independência de uma distribuição de
probabilidades conjuntas, o conhecimento do experimento alea-
tório é frequentemente usado para considerar que duas variáveis
aleatórias são independentes. Então, a função de probabilidade
conjunta de X e Y é calculada a partir do produto das funções de
probabilidades marginais. Por exemplo, o tempo para completar
uma busca em um computador deveria serindependente da alto-
sa do usuário!
5-1.5 Variáveis Aleatórias Discretas Máltiplase
EXEMPLO 5-7
Canal Digitat
Em alguns casos, mais de duas variáveis aleatórias são definidas em um
experimento aleatório e os conceitos apresentados anteriormente no
capítulo podem ser facilmente estendidos, A notação pode ser incômo-
dae, se dúvidas aparecerem, será útil se referir ao conceito equivalente
para duas variáveis aleatórias, Suponha que a qualidade de cada bit re-
cebido em um canal digital seja categorizada em uma das quatro clas-
ses excelente, boa, razoével ou pobre, denotadas por E, 8, R e £, respeo-
tivamente, Além disso, sejam as variáveis aleatórias X1,X, X; é X, 0 nG-
mero de bits que são E, 8, R e P, respectivamente, em uma transmissão
de 20 bits. Neste exemplo, estamos interessados na distribuição de pro-
habilidades conjuntas de guatro variáveis aleatórias. Pelo fato de cada
um dos 20 bits ser calegorizado em uma das quatro clhsses, somente
valores para Xe, o al que x + Xs + y + 4a = 20 recebem proba-
bilidade positiva na distribuição de probabilidades,
Eu geral, dadas as variáveis aleatórias discretasX, Xy Xi...
Xy à distribuição de probabilidades conjuntas de X, XX, .-,
X, é uma descrição do conjunto de pontos (x, xa %y «.» X,) Ná
faixa de Xy XX «.-, Xp juntamente com a probabilidade de
cada ponto. À função de probabilidade conjunta é uma simples
extensão de uma função de probabilidade bivariada.
Função de Probabilidade Conjunta
A função de probabilidade conjunta de X,, Xy ..., X, É
Sd aà o vee vo) =
PU6 = 2046 = xp, =) sn
pera todos os pontos tm, ..., 15) ma faixa de X,, Xy ..-, Xp
Uma distribuição de probabilidades marginais é uma sim-
ples extensão do resultado para duas variáveis aleatórias,
Função de Probabilidade Marginal
Se Xy XX, «.., X, forem variáveis aleatórias discretas, com
função de probabilidade conjunta fe, x, ap(% as 2), Então
a função de probabilidade marginal de qualquer X é
Sud) = PG = 2) =D fan x6não esmo) (58)
em que o somatório é feito para todos os pontos sa faixa de (X |
Xoseo Xo) para qual = x
EXEMPLO 5-8
Pontos que têm probabilidade posiiva na distribuição de probabilidades
conjuntas de três variáveis aleatórias Xi, Xa, Xy São mostrados na Fig.
5-5, A faixa é de inteiros não-negativos, com 3, + x, +
tuição de probetilidades marginais de X; é encontrada como se segue.
PlXa = 0) = froças(3,0,0) + Hran (O, 0,3) + Sra(1, 0,2)
+ fes (2,0,1)
PÓ = 1) = fisaza3 1,0) + Sara (0,1, 2) + Sigma 1, 1)
Pla es 2) = Srgag(1, 2.0) + Sa (0, 2, 1)
PA = 3) = fyaa(0,3,0)
Além disso, E(X) e ViX) para i = 1,2.
terminados a partir da distribuição de proba
p podem ser de-
idades marginais
Figura 5.5 Distribuição de probabilidades conjuntas de X,.X,e Xy
de X, ou a partir da distribuição de probabilidades conjuntas de
Xe Kas «+, Ko COMO Se Segue.
Média e Variância de Distribuição Conjunta
E) = Donfga gta vã)
vOD= E ue o(a) (5-9)
em que o somatório é feito para todos os pontos na faixa de
XX ros Xp
o
Com muitas variáveis aleatórias, podemos estar interessados na
distribuição de probabilidades de alguns subconjuntos da cole-
ção de variáveis. A distribuição de probabilidades de X,, Xy, .
Xu, k-< p, pode ser obtida a partir da distribuição de probabitida-
des conjuntas de X, Xp, ..., Xy COMO à seguir.
Distribuição de um Subeonjunto de Variáveis Aleatórias
Se X, Xi -.., X, forem variáveis aleatórias discretas, com
função de probabilidade conjunta fc. a(%) Fm. %), então
a função de probabilidade conjunta de X, Xp... X,k <p,
será
Le brisa eos) = POA = 11,20 = 1,
=5PMrad=. =) (510)
em que o somatório é feito com todos os pontos na faixa de
Xu Xo KH Ip Ki dp
My = 84)
Ou seja, PQX, = x, X4 =... Xy = 8) É a soma das probabili-
dades de todos os pontos na faixa de Xy Xo ....X para os quais
X1= 4, Ma = Rap. Ae = e Um exemplo é apresentado na pró-
xima seção. Quaisquer & variáveis aleatórias podem ser usadas
na definição. As primeiras k simplificam a notação.
Distribuições de Probabilidades Condicionais
Distribuições de probabilidades condicionais podem ser desen-
volvidas para múltiplas variáveis aleatórias disoretas, através de
uma extensão das idéias usadas para duas variáveis aleatórias.
Porexemplo, a função de probabilidade conjunta condicional de
X gs Xy Xy, SadoS Kg Xo, É
Pta 3401 No, Ke Kyo 5)
Sha x8)
para Fa, (25) > O. A função de probabilidade conjunta con-
dicional de X,, Xp Xy, dados X,, X,, provê as probabilidades con-
dicionais em todos os pontos na faixa de Xy Xy Xy Xi Xo, para
osquaisX = xe X, =x,
O conceito de independência pode ser estendido para múlti-
plas variáveis aleatórias discretas,
Ls sro Xana) —
Independência
Variáveis aleatórias discretas Xy, Xn
tes se, e somente se,
19) E fado) Sea) «ef O0o) (5-1)
X, são independen-
Sit lana
Para todo XX vã
Disituições de Probabilidades Conjutas 97
Similar ao resultado para variáveis aleatórias bivariadas, inde-
pendência implica que a Eguação 5-11 se mantém para todos os
pontos x, Xa, «.., X,- Se encontrarmos um ponto para o qual a
igualdade falhe, então X,, Xp .., X, não serão independentes.
Pode ser mostrado que se X,, Xz, ..., X, forem independentes,
AM EA, EA, KH EA)=
PM E APG E A)... MM, E 49)
para quaisquer conjuntos 4,, Ag ..., A,
5-1.6 Distribuições de Probabilidades Multinomiais
Uma disteibuição de probabilidades conjuntas para múliplas va-
riáveis aleatórias discretas, que é bem útil, constitui uma exten-
são da binomial. O experimento aleatório que gera a distribuição
de probabilidades consiste em uma série de tentativas indepen-
dentes. Entretanto, os restttados de cada tentativa podem ser ca-
tegorizados em uma das & classes.
EXEMPLO 5-9
Canal Digital
Podemos estar interessados em uma probabilidade tal qual a seguinte,
Dos 20 bits recebidos, qual é a probabilidade de 14 seremexcelentes, 3
serem boos, 2 serem razoáveis E ser ruim? Considere que as ctassifi-
cações de bits individuais sejam eventos independentes e que as proba-
bilidades de E, 8, R e Rx sejam iguais a 0,6; 0,3; 0,08 é 0,02, respecti-
vamente. Uma Seglência de 20 bits que produz os números especifica-
dos de bits em cada classe pode ser representada como
EFEEFEEREFEECEBBBARRa
Usando independência, encontramos que a probabilidade dessa seiên-
ad
REEEEEEEEEEEEEEBBBRARa) = 0,6"0,90,08/0,02! = 2,708 x 10º
Claramente, todas as segdências que consistem nos mesmos números
de E's,B's, R'se Ru's lêm a mesma probabilidade. Consegjientemente,
a probabilidade requerida pode ser encontrada multiplicando 2.708 X
16º pelo número de sequências com 14 E's, três Bºs, dois R'se um Ri.
Onúmero de sequências é encontrado a partir do Capímto 2, como sendo
20!
1astant
Por conseguinte, a probabilidade requerida é
PUJSE'S, $ês B'5, dois R'se um Rag — 2325600(2,208 X 10
325600
ooo
O Exemplo 5-9 conduz à seguinte generalização de umenpe-
rimento binomial e uma distribuição binomial.
Distribuição Mltimomial
Suponha que um experimento aleatório consista em uma sé-
rie de n tentativas, Considere que
(1) O resultado de cada tentativa é classificada em uma
das k classes.
(2) A probabilidade de uma tentativa gerando um cesul-
tado na classe 1, classe 2, ..., clusse É é constante ao
longo das tentativas e igual à pj. as... Pr fespectiva-
mente.
(3) As tentativas são independentes.
As variáveis aleátórias X, Xp ..., Xy que denotam o múmero
de tentativas que resultam na classe 1, classe 2, ..., classe k,
98 Capítalo5
respectivamente, têm uma distribuição multinomial, sendo
a função de probabilidade conjunta dada por
Pd, = 2000 =X... = 49)
m (642)
Do ph
miolo oh
prantntetm=neptpnto+p
A distribuição multinomial é considerada uma extensão multi
variável da distribuição binomial.
EXEMPLO 5:10
Canal Digital
No Exemplo 5-9, considere as variáveis aleatórias X,, X», X4 E X, como
o número de bits que são E, B, R e Ru, respectivamente, em uma trans-
missão de 20 bits. À probabilidade de que 12 dos bits recebidos sejam
E. 6 sejam 8, 2 sejam R e O seja Ru é
Rh=12h=65=24=0)
2%
Traz 0,680,3%0,080,02º «= 0,0358
Cada tentativa em um experimento aleatório multinomial pode
ser considerada como gerando ou não gerando um resultado na
classe i, para cada é = 1,2, .., k. Devido à variável aleatória X,
ser 0 número de tentativas que resultam na classe é, X;tem uma
distribuição binomial.
x z Lots)
1 t ua
15 2 8
ts 3 1/4
2 4 14
3 5 148
Determine o seguinte:
MDPX<2ZSY<I
r<3
(e) EÇÃO, EQO, Vote O)
(£) A distribuição de probabilidades marginais da variável aleatória X.
(8) À distribuição de probabilidades condicionais de Y, dado que X = 1,5.
(h) A distribuição de probabilidades condicionais de X, dado que Y = 2.
to Etix = 1,5)
6) Xe Y são independentes?
5-2. Determine o valor de « que faz a função fix) = elx + 3) ser uma
função de probabilidades conjuntas em nove pontos com x = 1,2,3€
y=1,2,3.
Determine o seguimte:
(DPX=LI<M) (MPX=D
rr=2) (PE <2r<2
(6) EX, EO, VOQ e WO)
CB) A distribuição de probabilidades marginais da variável aleatória X.
(E) A distribuição de probabilidades condicionais de Y, dado que X'= 1.
(NA distribuição de probabitidades condicionais de X, dado que Y = 2.
DEQx=1)
()) Xe Y' são independentes?
5-3, Mostre que a seguinte função satisfaz as propriedades de uma fun-
ção de probabilidades conjuntas.
Px<25)
(DPX>18,7>47)
Média e Variância
Se Xp Xos... Xy têm uma distribuição multinomial, a distribui
são de probabilidades marginais de X,é binomial com
EO = npçe VOO = np(l — p) 613
EXEMPLO 5-11
Distribuições de Probabilidades Marginais
No Exemplo 5-10, a distribuição de probabilidades marginais de X, é
binomial com x = 20 e p = 0,3. Além disso, a distribuição de proba-
bilidades conjuntas marginais de X, e X, é determinada a seguir. À P(X, =
%a, Xy = 35) é a probabilidade de que exatamente x tentativas resultem
em Be de que tentativas resultemem R, As n — x, — xa tentativas res.
tantes têm de resultar em E ou em Au. Consegentemente, podemos con-
Siderar que cada tentativa no expeximento resulta em uma das três clas.
ses, (BJ, (Ry ou (E.Ru), com probabilidades 0.3; 0,08 e 0,6 + 0,02
0,62, respectivamente. Com cssas novas classes, podemos considerar que
as tentativas compreendem um novo experimento multinomial. Logo,
Las)
(o3px0.08) (0,62 aa
east tn — 2 =
A distribuição de probabilidades conjuntas de outros conjuntos de vari-
áveis pode ser encontyada de modo similar
EXERCÍCIOS PARA A SEÇÃO 5-1
5-1. Mostre que a seguinte função satisfaz as propriedades de uma fun-
ção de probabilidade conjunta.
-1 -2 18
os a! 1/4
os 1 12
1 2 us
Determine o seguinte:
MDPX<OS,F<15) (MPX< 05)
(PI <15) (DPX> 025, 1<45)
(e) ECO), EO), Ve) e VO)
(O) A distribuição de probabilidades marginais da variável aleatória X.
(E) A distribuição de probabilidades condicionais de Y, dado que X = 1.
(8) À distribuição de probabilidades condicionais de X, dado que Y
(Ec = 1)
4) Xe Ysão independentes?
5-4. Quatro impressoras eletrônicas são selecionadas, provenientes de
re grande lote de impressoras danificadas. Cada impressora é inspe:
onada e classificada como contendo um grande é um pequeno defeito.
Sejam as variáveis aleatórias X e Y 0 número de impressoras com gran-
dee pequeno defeitos, respectivamente. Determine a faixa de distribui-
ção de probabilidades conjuntas de Xe F.
5.5. Na transmissão de informação digital, a protabilidade de um bit
teralta, moderada baixa distorção é 0,01,0,04 € 0,95, respectivamen-
te. Suponha que três bils sejam transmitidos e que a quantidade de distor-
ção de cada bit seja considerada independente. Sejam X e Fo número
de bits com altae moderada distorção, respectivamente. Determine
(AD fanta, 9) DA)
(EO) (Dio)
(O EO=D (9) Xe Y são independentes?
5-6. Um site da interne de pequenos negócios tem 100 páginas, em que
60%, 30% e 10% das páginas contêm baixo, moderado e alto conteúdo
gráfico, respectivamente. Uma amostra de quatro páginas é seleciona-
fovta
Figura 5-7 Função densidade de probabilidade conjunta para cs compri-
mentos das dimensões diferentes de uma peça moldada por injeção.
Tipicamente, f(x, y) é definida ao longo de todo o espaço bidi-
mensional, considerando que f(x, y) = O para todos os pontos
para os quais f(x, 3) não seja especificada,
No começo deste capítulo, os comprimentos de diferentes di-
mensões de uma peça moldada por injeção foram apresentados
como um exemplo de duas variáveis aleatórias. Cada comprimento
pôde ser modelado por uma disibuição normal. Eniretamo, como
as medidas são da mesma peça, as variáveis aleatórias non
são tipicamente não-independentes. Uma distribirição de pro-
babilidades para duas variáveis aleatórias normais que não se-
jam independentes é impostante em muitas aplicações e será apre-
Sentada posteriormente neste capítulo. Se as especificações para
XeYforem2.95a3,05€7,60a7,80 milímetros, respectivamente,
então podemos estar interessados na probabilidade de quea peça
satisfaça ambas as especificações istoé, P(2,95 < X < 3,05,7,60
<Y<7,80). Suponha que fri, 3) seja mostrada na Fig. 5-7. A
probabilidade requerida é o volume de f(x, y) dentro das espe-
cificações. Fregitentemente, uma probabilidade tal como essa tem
de ser determinada a partir de uma integração numérica.
EXEMPLO 5.12
Tempo de Acesso q um Servidor
Seja a variável aleatória X o tempo (em milissegundos) até um servidor se
conectar com sua máquina e seja Yo tempo (em milissegundos) até ser-
vidorautorizá-lo como um usuário válido. Cada uma dessas variáveis ale-
atórias mede a espera a partir de umtempo inicial comume X < Y.Supo-
nha quea função densidade de probabilidade conjunta para Xe F seja
fotos ) = 6X 10-exp(0,001x — 0,029)
Suposições razoáveis podem ser usadas para desenvolver tal distibui-
ção, mas por ora nosso foco está somente na função densidade de pro-
batilidade comjunta.
A região com probabilidade não-zero está sombreada na Pig. 5-8. A
propriedade da integral dessa função densidade de probabilidade con-
paax<y.
o z
Figura 58 A função densidade de probabilidade conjunta de Xe Y não é
zero sobre a área sombreada.
Distribuições de Probabilidades Conjunias FOI
2000
0 1900 :
Figura 5-9 A região de integração para a probabilidade de X < 1000e 7<
2000 é a área somiecada mais escura
junta ser igual a um pode ser vesificada pela integral de f(x, ) ao Jon-
go dessa região, como apresentado a seguir:
| Jima [ fextrenmena d&
eee e
- cones
oom( a) s003(c0)
a
A probabilidade de X < 1000 e Y < 20 é determinada como a
integral sobre a área sombreada mais escura na Fig. 5-9.
togozono
| fintronaras
2
PIX = 1000, Y < 2000) =
toa proa
xe [entra Jesma
!
1-9 fice
osmall 006 ) é ( 0,001 ]I
= 0,003(316,738 — 11,578) = 0,915
Mie
5.2.2 Distribuições de Probabilidades Marginais
Similarmente às variáveis aleatórias discresas conjuntas, pode-
mos encontrar as distribuições de probabilidades marginais de
Xe Y a partir da distribuição de probabilidades conjuntas.
Fienção Densidade de Probabilidade Marginal
Sé o função densidade de probabilidade conjunta de variáveis
aleatórias contínuas X e Y for fofa, ») então as funções den-
sidade de probabilidades marginais de X e Y serão
102 Capítulos
sto = | fotr ndo e AO) | filo) de (515)
Y
em que a primeira integral é para todos os pontas na faixa de
(%, P), para os quais X = x, e à segunda integral é para todos
os pontos na faixa de (X, Y), para os quais Y = ».
Uma probabilidade envolvendo somente uma variável alea-
tória, como por exemplo Pla < X < b), pode ser encontrada &
partir da distribuição de probabilidades marginais de X ou a par-
da integral da distribuição de probabilidades conjuntas de X e
Y.como
Pla<x<») E = NIE o js
= [sons
Além disso, E(%) e VlX) podem ser obtidos calculando primeiro
a distribuição de probabilidades marginais de X.
EXEMPLO 5.13
Tempo de Acesso q um Servidor
Para &s variáveis aleatórias que denotam tempos de vida no Exemplo
5.12, calcule a probabifidade de Y exceder 2000 milissegundos.
Essa probabilidade é determinada como a integra! de f(x, 3) sobre
aregião fortemente sombreada na Pig, 5-10. À região é dividida em duas.
partes e diferentes limites de integração são determinados para cada.
parte.
nojo
2(r> 200) | ( 6x esco a
“| ( foxrs o ja
mas
A primeira integral é
o Tfes Vcom
6x0 [ la | E
o
Tema «LEIS (15) q
oo * ( opit
0 2000", x
Figura 5-10 À região de integração para a probabilidade de Y =< 2000 é a
área sombreada mais escura, sendo dividida em duas regiões com x < 2000
ex> 2000.
A segunda integral é
[promos q, — SO
) = ogoz
sp 6
e
Lopo,
Altemetivamente, a probabilidade pode ser calculada a partir da distri-
buição de probabilidades marginais de Y, como se segue. Para y > O
Ht)= Is x 10890-000 dy = 6 x 107% "MAM festas
raca (EM) matei
= 6X 10-2e"MM — er) para y>0
Obtivemos a função densidade de probabilidade marginal de Y. Agora,
EO > 2000) = 6X 109 | et erotorgay
A
= 6x 103] E
sx lisa
5.2.3 Distribuições de Probabilidades Condicionais
Analogamente às variáveis alestórias discretas, podemos definir a
distribuição de probabilidades condicionais de Y, dadoque X =x.
Função Densidade de Probabilidade Condicimal
Dadas as variáveis aleatórias contínuas X e Y, com função
densidade de probabilidade conjunta fo(x, 3), a função den-
sidade de probabilidade condicional de Y, dado que X = x é
Sta)
fre) = FD sms DO (610
A função densidade de probabilidade condicional fomece as
proixibilidades condicionais para os valores de Y,dado que X = x.
Pelo fato de a função densidade de probabilidade conjunta
fn(9) ser uma função densidade de probabilidade para todo y
em R, as Seguintes propriedades são satisfeitas:
O fo)z0
e [atra
6) plreRIr=3)= | fnalyhdy equiqrco
junto B na faixa de 7 ” em |
É importante estabelecer a região em que uma função densi-
dade de probabilidade conjunta, marginal ou condicional não é
zero. O seguinte exemplo ilustra isso.
1500
o .
0 Iso x
Figura 5-1] A função densidade de probabilidade condicional para », dado
quex = 1590, não é 2ery ao fongo da linha sólida.
EXEMPLO 5-14
Probabilidade Condicional
Para as variáveis aleatórias que denotam tempo no Exemplo 5-12, de-
termine a função densidade de probabilidade condicional para Y, dado
qei=s.
Primeiro, a função densidade marginal de x é determinada. Para x > O
mto= fo xaortesmem
Togo
xote (a
Essa é uma distribuição exponencial com A — 0,003, Agara, para O < x
ex<, a função densidade de probabilidade condicional é
rop
morte
sx ice 0002
0,0036-0Ur para > 0
6% 1orterote-amy
SinooiHh(O) = ag —
,902e NE -0000r papa O < 1 6 1<y
A função de probabilidade condicional densidade de Y, dado que x =
1590, não é zero na linha sólida na Fig. 5-1
Determine à probabilidade de Y exceder 2000 horas, dado que x =
1500. Ou seja, determine P(Y > 2000Jx = 1500), A função densidade
de probabilidade condicional é integrada como se segue:
Sb) =
P(F > 2000]x = 1500) = [nemorar
ão
= aos
Da)
E
=0, ore (E
onty
4,002
= ane (ii )
0,002,
Média é Veriância Condicionais
Amédia condicional de Y, dado que X = x, denotada por E(Y |x)
OU ço é
EO) = [sat dy
ca variância condicional de F, dado que X
por V(F |x) ou cê, é
x, denotada
Distribuições de Probabifidades Conjumtas 103
Í Dun) |
[rimtio = ta em)
EXEMPLO 5-15
Condicionais
Passas variáveis aleatórias que denotam tempos no Exemplo 5-12, deter.
mine a média condicional para F, dado que x = 1500.
A função densidade de probabilidade condicional para Y foi deter-
minada no Exemplo 5-14, Porque fggo()) não é zero para y > 1500,
EQIX = 1500) = | y(0,002020011500-0.002m q,
tão
= 00078 [erre &y
to
Integrando por partes como a seguir.
emp
ferro raala
tm sm
1500 Eid e
mom" — (rms E)
1500 e
0002” * TOMo2KODOD ” 0,62 moça (00)
Com a constante 0,002e? reaplicada
EXÁX = 1500) = 2000
5.2.4 Independência
A definição de independência para variáveis aleatórias contínuas
é similar à definição para variáveis aleatórias disoreias. Se f(x,
3) = f4R/(9) para todo x e y, então X e Y são independentes.
Independência implica que fnís. 3) = f(2//9) para todo xe.
Se encontrarmos um par de xe yem que a igualdade falhe, Xe
não serão independentes.
Independência
Para variáveis aleatórias continuas X e F, se qualquer uma das.
seguintes propriedades for verdadeira, então as outras serão
também verdadeiras e X e F serão independentes.
(0 fdx3) = AGIA) para todo x e y
(2) fo) = 49) para todo xe y, com 09) > O
(3) flu) = Atx) para todo x e y, com f49) > O
(8) PXe Ave B)=PXe AP(Y e B), para quais.
quer conjuntos de Ae B na faixa de X e F, respectiva-
mente, (519)
EXEMPLO 5-16
Variáveis Aleatórias Dependentes
Para a distribuição conjunta de tempos de falha ho Exemplo 5-12, a
* Distribeição marginal de foi determinada no Exemplo 5-13.
* Distribuição condicional de Y, dado que X = x, foi determinada
no Exemplo 5-14.