Baixe manual de serviço hangcha e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Mecânica, somente na Docsity! Empilhadeira série R, para cargas de 1 t a 3,5 t, com motor de combustão interna M A N U A L D E S E R V I Ç O ZENSHIN BRASIL COM. PÇS. E ACESS. DE MAQUINÁRIOS LTDA. Introdução Este manual apresenta a estrutura, os princípios e os métodos de serviços da recém-desenvolvida empilhadeira série R, para cargas de 1 t a 3,5 t. Para aproveitar ao máximo o potencial do veículo e usá-lo com segurança, todo o pessoal encarregado da operação, manutenção e supervisão deve ler inteiramente o manual antes de começar a operar a empilhadeira. Em comparação com a série N, para cargas de 1 t a 3,5 t, os princípios básicos são quase os mesmos. Entre as diferenças, incluem-se melhorias da carroceria e do mastro do veículo. Além do uso da transmissão principal NISSAN e TCM, alguns modelos empregam a transmissão OKAMURA (Japão). A produção e o projeto são renovados continuamente, podendo existir diferenças entre este manual e seu veículo. A empilhadeira série R já recebeu o certificado CE. Em caso de dúvida, entre em contato conosco ou com nossos representantes. TODOS DIREITOS RESERVADOS @2005.8 1a EDIÇÃO ZENSHIN BRASIL COM. PÇS. E ACESS. DE MAQUINÁRIOS LTDA. 2 Motor Parâmetros Diesel 4TNV94L Yama Japan C240PKJ-20 (ISUZU) Potência (KW) 43 35 Rotação máxima (rpm) 2500 2500 Torque máximo (Nm/rpm) 192~208/1000 139/1800 Peso em serviço (Kg) 225 252 Modelo CPC20, 25, 30, 35N-RW6 CPCD20, 25, 30, 35N-RW6 CPCD20, 25, 30, 35N-RW6B CPC10, 15, 18N-RW9 CPCD10, 15, 18N-RW9 CPC20, 25, 30, 35N-RW9 CPCD20, 25, 30, 35N-RW9 CPC20, 25, 30, 35N-RW9B CPCD20, 25, 30, 35N-RW9B Para especificações, estrutura e métodos de manutenção dos motores NB485BPG, 490BPG, A490BPG, A495BPG, 4JG2P, C240PKJ, H20-II, H25, ver o MANUAL DE MANUTENÇÃO DO MOTOR. Para o motor 4TNV94L, ver Yama Japan Engine Operation and Maintenance Manual. Para especificações, estrutura e métodos de manutenção do motor TD27, ver «3 KEY COMPONENTS IMPORTED FROM NISSAN SERVICE MANUAL». Depois da manutenção do motor, os valores de emissão dos gases de escapamento devem ser os seguintes: Potência do motor (KW) CO (g/KWh) HC (g/KWh) NO2 (g/KWh) PT (partícula) (g/KWh) 18 ≤ P < 37 5,5 1,5 8 0,8 37 ≤ P < 75 5 1,3 7 0,4 3 2. Motores NISSAN H20II e H25 à gasolina 2.1 E s p e c i f i c a ç ã o Especificação Gasolina Modelo H20 II H25 Tipo Resfriado à água, quatro ciclos, válvulas do cabeçote em linha Número de cilindros — diâmetro x curso (mm) 4 — 87,2 x 83 4 — 92 x 93 Cilindrada (L) 1,982 2,472 Taxa de compressão 8,7 8,7 Direção da rotação Ventilador de arrefecimento, no sentido horário Seqüência de ignição 1-3-4-2 F as e da d is tr ib ui çã o BTDC 16 0 ABDC 520 BBDC 540 ATDC 140 Folga da válvula (mm) Admissão Quente) 0,38 Exaustão (Quente) 0,38 Sistema de arrefecimento Resfriado à água, circulação forçada Sistema de lubrificação Lubrificação forçada C om po ne nt es p ri nc ip ai s Modelo do carburador 210030-061 210030-71 Bomba de combustível Tipo filme Limpador de ar Elemento de papel Bomba de óleo Com engrenagens Filtro de óleo Elemento de papel Bomba de água Centrífuga Termostato Tipo elemento de cera Modelo do distribuidor T006T87772 T006T87773 Vela de ignição Tipo BP4ES Abertura da vela (mm) 0.8~0.9 A lt er na do r Tipo A7T03371 Voltagem (V) 12 Corrente (A) 35 M ot or d e ar ra nq ue Tipo M3T21882 (Com redutor) M001T60381 (Com engrenagem planetária) Voltagem (V) 12 Potência de saída (Kw) 0,6 0,8 R eg ul ad or d e ve lo ci da de Tipo Pneumático Sistema de controle da velocidade Por controle de tara máxima Operação mecânica do controle Por pressão de sucção negativa Rotação máxima do motor sem carga 3100~3300 2800~3000 Rotação máxima do motor com carga 2600~3000 2300~2600 B at er ia Tipo 55D26R Capacidade (Vah) 12-60 Massa específica a plena carga, em 20°C 1,28 Dados de referência Capacidade de óleo do motor (L) 3,8 Sistema de arrefecimento (L) 3,5 4 2.2 Manutenção dos motores H20 II/ H25 2.2.1 Reaperto dos parafusos do cabeçote Com o motor frio, o aperto deve ser feito na seqüência apresentada. Torque: 74~83 Nm. Em duas etapas. 2.2.2 Regulagem da folga das válvulas de admissão e exaustão 1) Ligue o motor e o aqueça. Depois, desligue o motor. 2) Retirar a tampa do balancim das válvulas. 3) Gire o virabrequim. Ajuste o cilindro no 1 no centro superior do ponto morto, no seu curso de compressão, e depois regule a folga da válvula. e Ajuste o cilindro no 4 no centro superior do ponto morto, no seu curso de compressão, e depois regule a folga da válvula. e Folga da válvula (Quente) Admissão e exaustão: 0,38mm 2.2.3 Verificação e regulagem da tensão da correia do ventilador 1) Realizar inspeção visual em busca de fissuras, desgastes, deterioração ou oleosidade. A correia não deve tocar a parte inferior do sulco da polia. 2) Verificar a deflexão da correia, pressionando a parte central situada entre as polias. Deflexão da correia do ventilador: 11~13 mm Força de pressão: 98 N 2.2.4 Troca do óleo do motor e do filtro de óleo 1) Ligue o motor e deixe esquentar. Depois, desligue. 2) Retire a tampa do reservatório de óleo e o bujão de escoamento do coletor de óleo, e drene o óleo. ! ATENÇÃO: Evite o risco de sofrer queimaduras, pois o óleo do motor pode estar quente. Um óleo leitoso indica a presença de água de arrefecimento. Verifique a causa, e adote medidas corretivas. Um óleo com viscosidade muito baixa indica diluição com gasolina. 3) Limpe e instale o bujão de escoamento do 7 2.2.12 Verificação do carburador Choke valve: Válvula do regulador de ar; Accelerating pump: Bomba de aceleração; Band clamp: Braçadeira; Plug terminal: Plugue; Fuel cut solenoid valve: Válvula solenóide de corte de combustível; Idle adjusting screw: Parafuso de ajuste da marcha lenta; Throttle adjusting screw: Parafuso de ajuste da válvula borboleta; Throttle drum: Tambor da válvula borboleta; Bimetal case: Caixa do bimetal; Push rod lever: Alavanca da haste de pressão; Cam drop-time adjusting screw: Parafuso de regulagem do tempo de descida do excêntrico; Push rod: Haste de pressão; Diaphragm: Diafragma; PTC Heater: Aquecedor PTC; Choke valve: Válvula do regulador de ar. 1) Verificação do sistema articulado e da válvula Retire a buzina pneumática. Faça uma inspeção visual do interior do carburador em termos de sujeira e de desgastes ou danos no sistema articulado. Verifique o desgaste da haste da válvula borboleta, movendo-a com a mão. Ela não deve se mover (sem jogo livre). Verifique a operação (abertura e fechamento) da válvula borboleta e da válvula do regulador de ar do carburador. Manutenção Se o carburador estiver muito sujo, desmonte e limpe. Se o sistema articulado estiver muito desgastado, curvado ou danificado, troque. Se a haste da válvula borboleta estiver muito curvada, troque. 2) Verificação do mecanismo do auto-regulador de ar Faça uma inspeção visual do mecanismo do auto-regulador em temos de sistema articulado deformado, etc. Antes de ligar o motor, pise no pedal do acelerador uma vez. Depois de ligar o motor, reduza a rotação para a rotação específica da marcha lenta. Válvula do regulador de ar Válvula borboleta Alavanca do excêntrico e excêntrico da marcha lenta rápida Temperatura ambiente (20°C) Totalmente fechada Posição de marcha lenta rápida Difere com a temperatura ambiente Na partida do motor: 1a ou 2a posição da catraca Depois do aquecimento: 3a ou 4a posição da catraca Depois do aquecimento Totalmente aberta Posição de marcha lenta Existe folga 3) Verificação do bimetal Bimetal case: Caixa do bimetal; Ohmmeter: Ohmímetro 8 Ligue o motor. Verifique se a caixa do bimetal está quente (método de controle simples). Usando um aparelho de teste do circuito, verifique a continuidade do bimetal. A continuidade deve existir. 4) Controle do elemento de cera do termostato PTC heater: Aquecedor PTC; Ohmmeter: Ohmímetro O aquecedor PTC deve ficar quente na partida do motor (método de controle simples). Use o aparelho de teste de circuito para verificar o PTC. Deve haver continuidade.5) 5) Válvula do regulador de ar Inspeção: não deve existir folga entre o excêntrico da marcha lenta rápida e a alavanca do excêntrico quando a válvula do regulador de ar é fechada manualmente. Regulagem: Regule o parafuso de regulagem do tempo de descida do excêntrico até a válvula do regulador de ar se fechar completamente. O parafuso de regulagem do tempo de descida do excêntrico é ajustado na fábrica antes da entrega do veículo. Não tente ajustá-lo, salvo se necessário. 2.2.13 Verificação e troca da vela de ignição 1) Desconecte o cabo da vela. 2) Retire as velas com a chave apropriada. 3) Limpe as velas com um fole. 4) Inspecione o isolador em termos de fissuras ou lascas, a vedação em termos de danos ou deterioração, e o elétrodo em termos de desgaste ou combustão. Em caso de desgaste excessivo, troque as velas. 5) Verifique a abertura da vela. Tipo da vela: BP4ES, BPR4ES Torque: 18~24 Nm N.G.: Modo incorreto Abertura: 0,8~0,9 mm; Elétrodo lateral 9 2.2.14 Verificação do distribuidor 1) Inspeção da bobina de ignição Usando o aparelho de teste do circuito, meça a resistência da bobina principal entre os terminais e , e da resistência da bobina secundária entre os terminais ou , e o terminal secundário. Resistência da bobina principal: 0,9~1,2 Ω Resistência da bobina secundária: 20~29 KΩ 2) Conjunto do captador Usando o aparelho de teste do circuito, meça a resistência da bobina do captador. Especificações: 420~540 Ω O ponteiro do aparelho de teste deflete ao se mover a ponta de uma chave de fenda perto do núcleo de ferro da bobina do captador. 3) Contatos de carbono Se as superfícies esféricas de todos os contatos estão gastas, troque-as por novas. 4) Rotor da tampa Verifique a existência de fissuras ou danos. 5) Rotor de sinal Verifique a existência de deformações ou danos. 6) Controle de vácuo Usando uma bomba de vácuo, aplique vácuo no diafragma. O acoplamento indutivo deve ser atraído. 7) Inspeção após a remontagem Meça a abertura entre o rotor de sinal e o conjunto do captador. Especificações: 0,35 mm ~ 0,45 mm 8) Limpeza do interior do distribuidor Limpe o pó dentro do distribuidor com ar comprimido seco. 12 3.2 Manutenção do motor diesel C240 3.2.1 Reaperto dos parafusos do cabeçote Com o motor frio, o reaperto deve ser feito na seqüência apresentada abaixo, em duas etapas. Torque: 79~97 Nm Duas etapas: Primeira: 55~68 Nm Segunda: 79~97 Nm 3.2.2 Regulagem da folga das válvulas de admissão e exaustão Ver o item 2.2.2 Folga das válvulas (quente): admissão e exaustão: 0,45 mm 3.2.3 Verificação e regulagem da correia do ventilador Deflexão da correia do ventilador: 8~12 mm Força de pressão: 98 N 3.2.4 Troca de óleo do motor e do filtro de óleo Ver o item 2.2.4 Capacidade: 6,1 L de óleo 3.2.5 Troca do líquido de arrefecimento do motor Ver item 2.2.5 3.2.6 Limpeza da parte externa do radiador Ver item 2.2.6 3.2.7 Verificação do sistema de arrefecimento, mangueiras e conexões Ver item 2..2.7 3.2.8 Limpeza ou troca do filtro de limpeza de ar Ver item 2.2.8 3.2.9 Escoamento da água do combustível A água deverá ser escoada quando o flutuador alcançar a linha de alerta de escoamento. 1) Desaperte o bujão do escoamento na parte inferior do alto do filtro de combustível; 2) Escoe o combustível junto com a água misturada; 3) Atarraxe o bujão no fim do escoamento. 3.2.10 Sangria de ar do sistema de combustível A entrada de ar no sistema de combustível dificulta a partida do motor ou causa o mau funcionamento do motor. Depois de esvaziar o tanque de combustível, sangre o ar do segregador de água ou troque o elemento do filtro de combustível, etc. Depois, sangre o ar. Fan pulley: Polia do ventilador; Generator pulley: Polia do dínamo; Crank pulley: Polia da manivela; Depress here: Pressione aqui 13 Procedimento de sangria: 1) Desaperte os parafusos da sangria na bomba injetora de combustível. 2) Solte o botão da bomba de alimentação. 3) Comprima o botão da bomba até o desaparecimento das bolhas no combustível corrente, desatarraxando os parafusos de sangria. 4) Aperte dois parafusos de sangria e o botão da bomba de alimentação. 3.2.11 Troca do elemento do filtro de combustível 1) Desparafuse com o mão o filtro de combustível ou usando uma chave inglesa no sentido anti-horário. Descarte o elemento do filtro de combustível. 2) Limpe a superfície de montagem do filtro com um pano limpo. 3) Passe um pouco de óleo de motor sobre a vedação de borracha do filtro de óleo novo. 4) Verta um pouco de combustível no filtro de combustível; isso ajuda na sangria do ar. 5) Parafuse o novo filtro de óleo até a vedação do filtro entrar em contato com sua face vedada. 6) Use uma chave para atarraxar o filtro de combustível, dando 2/3 de uma volta. 3.3 A manutenção do motor diesel TD27 O motor diesel TD27 requer alta qualidade de manutenção do limpador de ar, do filtro de combustível e da filtragem do diesel. 3.3.1 Limpeza e troca do limpador de ar (Com elemento de papel seco) O filtro deve ser limpo e trocado de acordo com a programação de manutenção. Se o motor trabalhar num ambiente empoeirado, o limpador de ar deve ser limpo e trocado sempre que necessário. Bleeder screw: parafuso de sangria; Feed pump: bomba de alimentação; Cartridge: cartucho; Set a filter wrench here: local de colocação da ferramenta 14 3.3.2 Verificação do filtro de óleo Verificação e troca do filtro de óleo 1. Retire a cabeça do sensor do filtro de óleo. 2) Desaperte a válvula para escoar a água. 3) Retire o sensor do filtro de óleo ou da válvula de escoamento. 4) Retire o filtro de óleo. 5) Conecte o sensor do filtro de óleo no novo filtro de óleo. 6) Instale o novo filtro de óleo. O filtro de óleo só pode ser atarraxado manualmente. 7) Conecte a cabeça do sensor. 8) Retire o ar do sistema de combustível. Sistema de retirada do combustível: ver item 3.3.4. Escoamento da água a) A água deve ser escoada de acordo com a programação, e deve ser escoada se o alarme assim indicar. b) Retire o ar do sistema de combustível c) Deve haver um recipiente sob o filtro de óleo. 3.3.3 Filtragem do óleo do diesel O óleo deve ser filtrado pouco antes de ser adicionado no recipiente de óleo. Isso é importante para o motor TD27. 3.3.4 Retirada do ar do combustível O ar deve ser retirado integralmente. Para evitar o esguicho de óleo, a sede do motor e da bomba devem ser cobertas com um pedaço de pano. Se o motor não funcionar depois da remoção do ar, desaperte o tubo de descarga, e balance o motor de arranque até o combustível escoar do tubo de descarga. Aperte a porca do tubo de descarga. Se o motor funcionar de modo irregular, eleve a rotação duas ou três vezes. Sem parafuso de saída de ar Método A: Mova a bomba injetora para cima e para baixo até sentir um súbito aumento de pressão Método B: 1. Desaperte o parafuso de sangria da bomba injetora, ou desconecte o tubo de retorno da bomba. 2. O combustível deve inundar o parafuso de sangria/extremidade do tubo. Depois, aperte-o e conecte o tubo. 17 3. Diagnóstico e correção dos problemas Condição Causa provável Ação corretiva Patinagem da embreagem Difícil de identificar, mas, no fim, os seguintes funcionamentos inadequados se evidenciarão: 1) O veículo não ganha velocidade. 2) Ao pisar no pedal do acelerador, a rotação do motor não aumenta. 3) O veículo perde potência, principalmente em subidas. 4) Aumento do consumo de combustível. Esses funcionamentos inadequados são muitas vezes atribuídos por engano a defeitos do motor. Se a patinagem da embreagem não for detectada, levará ao desgaste ou dano do disco da embreagem, da tampa da embreagem e/ou do volante do motor. Método de teste 1) Freio de mão acionado. 2) Embreagem desengatada e alavanca de câmbio engrenada à frente. 3) Aumente gradualmente a rotação do motor, e acione lentamente o pedal da embreagem. Se o motor parar, a embreagem está em ordem. Se o veículo não avançar, ou o motor não parar, a embreagem está patinando. Disco sujo ou com óleo Desgaste excessivo do disco Molas danificadas ou gastas Mancal de desengate sem folga Volante do motor ou placa de pressão empenado Limpeza ou troca Troca Troca Regulagem ou troca Troca Desengate inadequado Perceptível, especialmente se, ao se engrenar a marcha à ré, há dificuldade e ruído. Método de teste 1) Embreagem desengatada e alavanca de câmbio engrenada em primeira marcha 2) Em seguida, coloque a alavanca na posição neutra, e aumente a rotação do motor. 3) Depois de uma pequena pausa, engrene a alavanca na marcha à ré. Em caso de ruído, a embreagem não está desengatando adequadamente. Disco com óleo Curso insuficiente do pedal Disco gasto ou empenado Mancal com muita folga Mola com pressão inadequada Limpeza ou troca Ajuste Troca Regulagem Troca Vibração da embreagem Pressão desigual das molas, e molas com comprimentos diferentes Mancal de desengate gira lentamente Os parafusos de regulagem das alavancas de desengate não estão no mesmo plano Excesso de carga Contato insuficiente do disco Regulagem ou troca Aplicação de graxa após limpeza Regulagem Carga especificada Retirada e regulagem Ruído incomum ou som metálico Mancal/bucha quebrado Rebites do disco soltos Conjunto quebrado da placa do disco Troca Troca Troca 18 4. Embreagem (Fig. 2-1) A embreagem do tipo friccional contém um monodisco a seco e seu cilindro operacional. Como mostrado na fig. 2-1, o conjunto do disco de fricção (2) inclui um disco de arrasto, no qual as peças do revestimento, constituído de um mistura de plásticos e asbestos, são rebitadas. Molas laminadas corrugadas são ajustadas entre o revestimento do disco e o disco de arrasto. A pressão que age no disco de arrasto é exercida por seis molas dispostas uniformemente sobre a circunferência da placa de pressão. Fig. 2-1 Embreagem (cargas de 1 t a 3,5 t) 1. Tampa do disco da embreagem 2. Disco da embreagem 3. Placa de pressão 4. Mola de pressão 5. Cubo do disco 6. Mancal de desengate 7. Eixo principal 8. Mola espiral 9. Alavanca de desengate 10. Bucha de desengate 11. Pino de desengate 12. Parafuso de apoio 13. Porca 14. Alavanca 15. Tampa 19 4.1 Inspeção e ajuste 1) Uma folga de 2 mm a 2,5 mm é necessária entre o topo da alavanca de desengate e a face do mancal de desengate quando a embreagem está acionada. Essa folga é necessária para evitar danos no mancal de desengate e no revestimento da fricção. Como o veículo é constantemente acelerado, deve-se regular a folga. 2) Verifique o desvio das três alavancas de desengate da embreagem, que deve ser inferior a 0,4 mm. Caso contrário, deve ser regulado. Aperte a porca de travamento depois da regulagem. 4.2 Troca do disco da embreagem 1) Pise no pedal da embreagem, e posicione espaçadores entre a tampa da embreagem e os mecanismos das alavancas de desengate; instale dois parafusos do tipo pull-up sobre a tampa da embreagem. 2) Gire o parafuso deslizante (fig. 3-1) para a esquerda, trazendo o eixo de saída para a transmissão. 3) Retire os seis parafusos da tampa da embreagem, e remova o disco da embreagem. 4) Instale um novo disco, com a chaveta maior apontando para a transmissão. 5) Gire o parafuso deslizante aos poucos para a direita, puxando-o para fora, e emparelhando a chaveta do eixo de saída com a chaveta do disco da embreagem. 6) Depois do eixo de saída ter entrado no mancal-guia, aperte a chaveta do eixo de saída com a chaveta do disco da embreagem. Torque: 107~119 Nm. 7) Instale a tampa da embreagem sobre o volante do motor. 8) Pressione o pedal da embreagem e a placa de pressão . Retire os espaçadores. 9) Regule o pedal da embreagem. 22 4.1 Eixo de entrada e parafuso deslizante Uma extremidade do eixo de entrada, próxima da embreagem, apóia-se no rolamento de esferas, no volante do motor. A outra extremidade, com a engrenagem de entrada fixada por chaveta (engrenamento constante com engrenagem de duplo contato, que se encaixa no eixo de saída), apóia-se no rolamento de esferas da caixa de transmissão. A parte central do eixo apóia-se sobre carro porta-mancal com rolamento de esferas e anel de trava flexível, enquanto o carro porta-mancal fixa-se na caixa de transmissão através de parafuso deslizante. Na troca do conjunto do disco de fricção, o eixo de entrada e o carro porta-mancal podem se deslocar, girando-se a rosca de tipo T do parafuso deslizante, e permitindo que o eixo de entrada retroceda para dentro da caixa de transmissão. 4.2 Eixo de saída O eixo de saída inclui uma engrenagem de duplo contato, com dois rolamentos de agulha e bucha. A outra ponta do eixo de saída, com a engrenagem de saída fixada por chaveta, apóia-se numa bucha. As duas extremidades do eixo de saída se apóiam em rolamentos de rolos cônicos, cujas folgas laterais podem ser ajustadas por meio da arruela no extremo da parte posterior. A roda de transmissão da engrenagem de duplo contato engata-se com a engrenagem de entrada e a marcha alta, enquanto o pinhão se engata com a primeira marcha. A engrenagem de saída se engata com a engrenagem da marcha de avanço e com a engrenagem da marcha à ré. 4.3 Eixo secundário A marcha alta, a primeira marcha, a engrenagem da marcha à ré e a engrenagem da marcha de avanço estão todas instaladas no eixo secundário. Como se engrenam constante e separadamente com a engrenagem de duplo contato, com a engrenagem da marcha à ré e com a engrenagem de saída, pode-se trocar de marcha ou mudar de direção acionando-se a engrenagem sincronizada no eixo secundário. A caixa de câmbio da transmissão manual JDS18 é igual a da transmissão manual JDS30, exceto pela engrenagem do eixo de saída. 4.4 Eixo da marcha à ré. O eixo da marcha à ré fixa-se na caixa de transmissão, com esfera na extremidade da parte posterior para travamento. A engrenagem da marcha à ré está instalada sobre o eixo da marcha à ré, com rolamento de agulhas, engrenando-se constante e separadamente com a engrenagem de reversão e a engrenagem de saída. 4.5 Alavanca de mudança e garfo de comando Duas alavancas de mudança (36) atuam entre a marcha alta e a primeira marcha, e entre a marcha à frente e a marcha à ré. O garfo (40) apóia-se na haste de comando (37), e a esfera (38) está presa dentro do encaixe da alavanca de comando pela mola (39), a fim de ajustar a posição de comando. 4.6 Engrenagem sincronizada A engrenagem sincronizada do tipo deslizante compõe-se principalmente de synchro-wimble, synchro-loop, setor dentado e bucha de engrenamento. Executa operações de conversão entre baixa rotação e alta rotação, e movimento para frente e à ré através da engrenagem sincronizada (Fig. 3-2). 1. Dente chavetado do synchro-loop. 2. Synchro-loop 3. Dente chavetado da engrenagem (11) 4. Synchro-wimble 5. Bucha de engrenamento 6. Chaveta da bucha de engrenamento 7. Setor dentado 8. Mola 9. Cubo do disco de saída da embreagem 10. Garfo de comando 11. Engrenagem de engrenamento constante 12. Dente da engrenagem (11) 13. Engrenagem de engrenamento constante 14. Dente da engrenagem (14) Fig. 3-2 Engrenagem sincronizada 23 a. Synchro-wimble: a engrenagem (peça 11 ou 13) possui uma pua (synchro-wimble) e uma chaveta evolvente, que se ligam separadamente com o synchro-loop (peça 2) e a bucha de engrenamento (peça 5) através da superfície de fricção do synchro-wimble e da chaveta. b. Synchro-loop: possui uma pua (wimble) perfurante, cuja superfície de fricção liga-se ao synchro-wimble, e inclui três encaixes distribuídos uniformemente ao longo do círculo, e que se ajustam às chavetas da bucha de engrenamento e do synchro-loop, a fim de pressionar o synchro-loop através da chaveta (peça 6) da bucha de engrenamento. c. Setor dentado: monta-se a saliência central dos três setores dentados na chaveta da bucha de engrenamento (peça 5), em que dois implantes terminais correspondem a três encaixes do synchro-loop. O setor dentado é forçado contra o topo da chaveta (peça 6) através de duas molas (peças 8), enquanto, em geral, a mola externa força o dente chavetado do synchro-loop na posição central. 4.7 Transmissão de força (Fig. 3-3) 1. Eixo primário 2. Engrenagem de entrada 3. Engrenagem de duplo contato 4. Engrenagem de duplo contato 5. Engrenagem de saída 6. Marcha alta 7. Synchro-wimble 8. Bucha de engrenamento 9. Cubo do disco de saída da embreagem 10. Synchro-wimble 11. Primeira marcha 12. Eixo secundário 13. Engrenagem de reversão 14. Synchro-wimble 15. Bucha de engrenamento 16. Cubo do disco de saída da embreagem 17. Synchro-wimble 18. Engrenagem da marcha de avanço 19. Engrenagem da marcha à ré 20. Engrenagem de reversão 21. Eixo de saída 22. Eixo da marcha à ré Fig.3-3 Transmissão manual Posição neutra (ponto morto) A potência do eixo de entrada (1) é transferida para a marcha alta (6) e para a primeira marcha (11) através da engrenagem de entrada (2) e da engrenagem de duplo contato (3). No entanto, a bucha de engrenamento do eixo, que controla a rotação e a direção, está na posição neutra, e a engrenagem de saída do eixo secundário (12) e o eixo de saída (21) assim não conseguem girar, impedindo a saída da potência. Posição de marcha – Ao se acionar a alavanca de câmbio, o garfo comanda o movimento da bucha de engrenamento, de modo que cada engrenagem se engrena através da engrenagem sincronizada. A transmissão de potência ocorre da seguinte maneira: eixo de entrada → engrenagem de entrada → engrenagem de duplo contato → marcha alta ou primeira marcha → engrenagem sincronizada → eixo secundário → engrenagem sincronizada → engrenagem da marcha à ré ou engrenagem da marcha de avanço → engrenagem de saída → eixo de saída. 24 Seqüência de transmissão de potência com 1a marcha à frente: 1→2→3→4→11→10→8→9→12→16→15→17→18→5→21 Seqüência de transmissão de potência com 2a marcha à frente: 1→2→3→6→7→8→9→12→16→15→17→18→5→21 Seqüência de transmissão de potência com 1a marcha à ré: 1→2→3→4→11→10→8→9→12→16→15→14→13→19→20→5→21 Seqüência de transmissão de potência com 2a marcha à ré: 1→2→3→6→7→8→9→12→16→15→14→13→19→20→5→21 5. Redutor (Fig. 3-4) 1. Anel da engrenagem 2. Parafuso 3. Suporte do mancal 4. Rolamento de esferas 5. Arruela de pressão 6. Rolamento de rolos cônicos 7. Tampa do mancal 8. Vedação 9. O-ring 10. Eixo de saída 11. Pinhão 12. Engrenagem cônica helicoidal 13. Pino em forma de coluna 14. Eixo para engrenagem I 15. Eixo para engrenagem II 16. Engrenagem do semi-eixo 17. Vedação 18. Engrenagem planetária Fig. 3-4 Redutor e diferencial O redutor situa-se na frente da transmissão, reduzindo a velocidade de rotação do eixo de saída da transmissão e aumentando o toque do eixo de saída para o diferencial. O redutor inclui uma pequena engrenagem cônica helicoidal no eixo de saída, uma grande engrenagem cônica helicoidal e um pequeno eixo para engrenagem. A grande engrenagem cônica helicoidal é fixada num pequeno eixo para engrenagem através de uma chaveta. As duas pontas do pequeno eixo para engrenagem são apoiadas por rolamentos de rolos cônicos, com a folga ajustada por um calço. 27 IV. Caixa de mudança com transmissão hidrodinâmica de força / Conversor de torque hidrodinâmico Transmissão hidrodinâmica de força e conversor de torque hidrodinâmico para os modelos CPCD20/25/30/35RW15A, ver “NISSAN MOTOR CO. LTD SERVICE MANUAL FOR THREE MAIN COMPONENT”. Para os modelos CPCD20/25/30/35N-RW9B, CPCD20/25/30/35N-RW13B, CPQD20/25/30/35N-RW11B, ver “OKAMURA(Japan) MOTOR CO. LTD SERVICE MANUAL FOR TRANSMISSION”. Para os outros modelos: 1. Dados Modelos YQX18 YQX25 YQX30 Conversor de torque hidrodinâmico Tipo Estágio simples, duas fases, três elementos Modelo YJ265H Relação máxima do conversor de torque (K0) 3 Diâmetro da câmara de circulação (mm) 265 Eficiência máxima (ηmax) 0,79 Bomba de óleo Tipo Engrenagem com engrenamento interno Capacidade de fluxo 27 l/min (2000 rpm, 1,5 MPa) Caixa de mudança hidrodinâmica Tipo Mudança de força Relação da engrenagem de transmissão: Para frente/À ré 1,35 / 1,35 Embreagem hidrodinâmica de força Diâmetro externo x Diâmetro interno x Espessura do disco da embreagem 125 × 81 × 2,7 mm Área do disco da embreagem Pressão de ajuste 1,1~1,4 MPa Redutor Engrenagem de redução Engrenagem cônica helicoidal Relação de redução 2,5 2 2,1 Diferencial Engrenagem de redução Engrenagem cônica reta Engrenagem do diferencial Engrenagem cônica reta Relação de redução 5,7 5,7 6,182 Peso (Kg) 160 165 185 Relação total (Fo/R) 19,2065 15,3652 17,4972 Capacidade de óleo (l) 7 Tipo do óleo usado Óleo para transmissão hidrodinâmica de força 6# Dimensão geral (comprimento × largura × altura) mm x mm x mm 740 × 470 × 450 830 × 470 × 450 2. Resumo As caixas de mudança com transmissão hidrodinâmica de força YQX18, YQX25 e YQX30 incluem conversor de torque hidrodinâmico e mudança de velocidade com duas marchas (para frente/à ré). Ver a Fig. 4-1. Entre suas vantagens, incluem-se: 1) A caixa de mudança com transmissão hidrodinâmica apresenta adaptabilidade automática relativa à saída da transmissão hidrodinâmica; pode variar o toque de saída e a velocidade de rotação de acordo com a carga externa. 2) Pode absorver e eliminar a liberação de impacto que o motor e a carga externa causam ao sistema de transmissão. 28 3) A válvula de avanço lento pode fazer o veículo se mover um pouco quando o motor está tanto em alta rotação como em baixa rotação, facilita a operação e a torna conveniente, proporciona uma partida estável, e reduz a tensão de trabalho dos operadores. 1. Eixo dentado 2. Rolamento de rolos cônicos 3. Conjunto parcial da cobertura do conversor de torque 4. Bomba de óleo 5. Conjunto da caixa e da válvula de controle 6. Conjunto da embreagem 7. Lâmina de apoio 8. Estrutura da cobertura 9. Eixo da marcha à ré 10. Eixo de saída 11. Polia tensora 12. Engrenagem de saída 13. Conversor de torque hidráulico 14. Conjunto da válvula de avanço lento 15. Conjunto do diferencial 16. Engrenagem cônica rosqueada Fig. 4-1 Caixa de mudança da transmissão hidrodinâmica 3. Princípios de funcionamento 3.1 Transmissão de força da caixa de mudança com transmissão hidrodinâmica De acordo com a Fig. 4-2, o conversor de torque é acionado pelo motor através da placa elástica (1), que gira o rotor (4). Dessa maneira, o fluído entra em alta velocidade no rotor da turbina (2), girando-o. O estator aciona o conversor de torque através do eixo da turbina (5), que transmite o torque ao conjunto do eixo de entrada (11). Na marcha de avanço, com a embreagem reversa sem carga, a seqüência de transmissão é a seguinte: 11→7→20→19→12→13, fazendo o diferencial (15) produzir o torque. Na marcha à ré, com a embreagem de avanço sem carga, a seqüência de transmissão é a seguinte: 11→10 →18→21→20→19→17→12→13, fazendo o diferencial (15) produzir o torque. A embreagem reversa e de avanço são controladas pela válvula de controle da marcha. A bomba de óleo (6) é uma bomba de engrenagens com engrenamento interno, acionada pelo motor através do rotor. A bomba de óleo supre o óleo para o sistema. Depois do funcionamento do conversor de torque hidrodinâmico, o óleo flui para o radiador, depois para a lubrificação da caixa de mudança, do disco de embreagem, dos rolamentos e das engrenagens. 3.2 Sistemas do circuito de óleo hidráulico (ver Fig. 4-3) Depois da partida do motor, a bomba de óleo absorve o óleo do reservatório (na parte inferior da caixa de mudança) através do filtro de óleo. O óleo flui para a válvula de controle, depois se separa em duas partes; uma fluindo para a embreagem hidrodinâmica de força, e a outra para o conversor de torque. O óleo para a embreagem hidrodinâmica de força flui para a válvula de pressão principal (pressão entre 1,1 Mpa e 1,4 Mpa). Depois, divide-se em duas partes; uma fluindo para a válvula de avanço lento e válvula de controle da marcha, e a outra para a válvula de descarga (pressão entre 0,5 Mpa e 0,7 Mpa) e para as palhetas do conversor de torque. 29 1. Placa elástica 2. Rotor da turbina 3. Estator 4. Rotor 5. Eixo da turbina 6. Bomba de óleo 7. Engrenagem da marcha para frente 8. Disco da embreagem 9. Septa 10. Engrenagem da marcha à ré 11. Conjunto do eixo de entrada 12. Eixo para engrenagem 13. Anel da engrenagem 14. Engrenagem do semi-eixo 15. Conjunto do diferencial 16. Engrenagem planetária 17. Engrenagem cônica helicoidal 18. Eixo da marcha à ré 19. Eixo de saída 20. Engrenagem de saída 21. Polia tensora Figura 4-2 Caixa de mudança da transmissão hidrodinâmica modelos YQX18/25/30 O óleo, do conversor de torque, é resfriado quando passa através do radiador, depois lubrifica a embreagem hidrodinâmica de força. Finalmente, o óleo retorna para o cárter. 1. Filtro de óleo 2. Bomba de óleo 3. Válvula de pressão (ajuste principal) 4. Válvula do avanço lento 5. Válvula de amortecimento 6. Válvula de controle da marcha 7. Válvula de alívio 8. Filtro de óleo 9. Sistema de arrefecimento Figura 4-3 Circuito de óleo para a caixa de mudança da transmissão hidrodinâmica modelos YQX18/25/30 32 1. Placa 2. Pistão 3. O-ring 4. Engrenagem da marcha para frente 5. Mola 6. Engrenagem da marcha à ré 7. Rolamento 8. Anel (A) 9. Conjunto do eixo de entrada 10. Anel restritivo (A) 11. Rolamento de agulhas 12. Anel restritivo (B) 13. Anel de trava elástico para o eixo 14. Assento da mola 15. Esfera de aço 16. Bujão 17. Anel (B) 18. Septa 19. Disco 20. Anel grampo Fig. 4-5 Embreagem hidrodinâmica de força 5.1 Resumo A embreagem hidrodinâmica multipalhetas e não a seco situa-se no eixo de entrada da caixa de mudança hidrodinâmica, e transfere o óleo sob pressão para a embreagem de avanço ou reversa através da válvula de controle; assim, o veículo pode se mover para a frente e à ré. Todas as engrenagens da caixa de câmbio são de engrenamento permanente. Cada embreagem do modelo YQX30 inclui quatro septas de interfases (18), quatro discos (19) e um pistão (2). Cada embreagem do modelo YQX18 inclui três septas de interfases (18), três discos (19), uma placa papilionácea, um pistão (2) (o modelo YQX é diferente dos modelos YQX25/30 apenas por isso). O anel (17) na superfície externa do pistão e o O-ring (3) no eixo de entrada asseguram a condição hermética do funcionamento do pistão. Na marcha lenta, o pistão não funciona, e a septa se separa do disco. Na troca de marcha, a pressão do óleo move o pistão, a septa e o disco, transmitindo a potência do conversor de torque para a engrenagem de avanço ou engrenagem reversa, dependendo da fricção. 5.2 Desmontagem e montagem Retire os rolamentos (7) dos lados direito e esquerdo. Retire separadamente a engrenagem da marcha de avanço (4), a engrenagem da marcha à ré (6), o disco (19) e a septa (18). Separadamente, prema a mola (5), tire o anel de trava (13), remova o pistão (2) e a mola (5). A montagem obedece à seqüência contrária da desmontagem. Observação: Lave a cavidade do pistão do conjunto do eixo de entrada e o circuito do óleo. Limpe as outras peças, exceto o disco. Troque os anéis (A) e (B), se danificados, Troque o anel de trava. Troque o disco se estiver muito desgastado ou curvado. Os anéis restritivos (A) e (B) devem facear as engrenagens. Depois da montagem, gire as engrenagens. Devem girar livremente, sem restrições. 1. Bomba de óleo (Ver fig. 4-6) A bomba de óleo fica no corpo do conversor de torque. A engrenagem motriz (9) está fixada no rotor, movido pelo motor; engrena-se com a engrenagem de saída (11) e fornece óleo para o conversor de torque. 33 1. Pino reto 2. Parafuso M8x35 3. Parafuso M8x25 4. Anel 5. Luva 6. Vedação do óleo 7. Bujão com rosca 8. O-ring 9. Engrenagem motriz 10. Luva 11. Engrenagem movida 12. Vedação do estator 13. Sede da bomba Fig. 4-6 Bomba de óleo 7. Válvula da marcha lenta 1. Bujão com rosca 2. Bujão com rosca 3. Anel de trava elástico para orifício 4. Mola 5. Bujão 6. O-ring 7. Alavanca da válvula de avanço lento 8. Mola 9. Anel de trava elástico para orifício 10. Vedação do óleo 11. Bloco 12. Corpo da válvula de avanço lento 13. Válvula de distribuição (avanço lento) Fig. 4-7 Válvula de avanço lento 34 A válvula de avanço lento está instalada fora da caixa de mudança. A alavanca da válvula de avanço lento (7) conecta-se com a alavanca do pedal do avanço lento. Quando o pedal é pisado, a alavanca da válvula de avanço lento se move para o lado direito, reduzindo a pressão de óleo da embreagem, e fazendo o veículo se mover em avanço lento pelo deslizamento do disco da embreagem. 8. Sede e válvula de controle A sede e a válvula de controle ficam dentro da cobertura da caixa de mudança. Inclui a estrutura de cobertura (1) e a válvula de controle (3). Há um eixo da alavanca da engrenagem (2) e uma válvula de descarga (4) na cobertura da caixa. Mantenha a pressão do óleo para o conversor de torque entre 0,5 Mpa e 0,7 Mpa; evite o desgaste pelo ar. 1. Estrutura de cobertura 2. Eixo da alavanca da engrenagem 3. Conjunto da válvula de controle 4. Válvula de descarga Fig. 4-8 Sede e válvula de controle A conjunto da válvula de controle inclui a válvula de pressão principal (10), a válvula de amortecimento (15), a válvula de controle da mudança (1), etc. Ver a Fig. 4-9. 1. Válvula de distribuição 2. Corpo da válvula 3. Bujão 4. Pino reto flexível 4x40 5. Mola 6. Pino reto flexível 4x35 7. Bujão 8. Mola 9. Mola 10. Pistão 11. Bujão de escoamento 12. Mola 13. Esfera de aço 14. Mola 15. Centro da válvula Fig. 4-9 Válvula de controle 37 1. Aro 2. Tambor do freio 3. Cubo da roda 4. Porca da roda 5. Parafuso do cubo da roda 6. Parafuso 7. Jogo de freio 8. Arruela 9. Parafuso 10. Porca do semi-eixo 11. Semi-eixo 12. Parafuso 13. Vedação do óleo 14. Rolamento de rolos cônicos 15. Porca de ajuste 16. Porca de travamento 17. Pino 18. Calço de papel 19. Vedação do óleo 20. Caixa do eixo 21. Suporte Eixo motor Retirada e instalação do conjunto do eixo motor ! Cuidado Tome cuidado na retirada e instalação do eixo motor, pois ele é pesado. 1) Levante a extremidade dianteira da empilhadeira e apóie a estrutura sobre calços de madeira. 2) Retire o conjunto do mastro. 3) Levante ligeiramente o eixo com um macaco e coloque calços de madeira sob a caixa de engrenagens do diferencial e a caixa de transmissão. 4) Depois de posicionar um coletor de óleo sob a caixa do eixo, desaperte o bujão de escoamento, e drene o óleo da caixa do eixo. 5) Desconecte as porcas do freio dos cilindros esquerdo e direito (ver Fig. 5-1). Atenção: Tampe as aberturas do tubo do freio para impedir o escorrimento de óleo. 6) Desconecte o cabo do freio na alavanca do freio de mão. 7) Retire as rodas dianteiras. 8) Retire o semi-eixo. 9) Suporte o eixo motor com cabos de aço e equipamento de elevação. 10) Retire os parafusos que fixam o suporte de montagem do eixo à estrutura (ver Fig. 5-2). 11) Retire as porcas que seguram a caixa do eixo à caixa de engrenagens do diferencial (ver Fig. 5-3). 12) Retire o conjunto do eixo motor. Fig.5-1 Fig.5-2 Fig.5-3 13) Retire o tambor do freio e o cubo da roda. 14) Retire o suporte de montagem do eixo e o componente do freio do tubo do eixo. 15) Retire a vedação do óleo do tubo do eixo. 16) Para instalar o eixo motor, monte na seqüência inversa da desmontagem. Observe o seguinte: 38 Ao instalar o suporte de montagem do eixo e o componente do freio, aplique uma camada de graxa de cálcio sobre o eixo do tubo. Aplique de 1/3 a 2/3 do conteúdo da graxa de cálcio no cubo da roda; em seguida, instale-o no tubo do eixo. Instale a vedação do óleo com o número da peça voltado para o interior da empilhadeira. Enrole fita vedante (PVC, branca) no bujão de escoamento; em seguida, instale-o depois de limpá-lo. Complete a caixa do eixo com óleo para engrenagens. Aperte o bujão de saída. GL-5 85W/140 Óleo para engrenagens (L) 2,8 Transmissão hidrodinâmica (1~1,8 t) 6 Transmissão mecânica (1~1,8 t) 3,2 Transmissão hidrodinâmica (2~3,5 t), exceto RW15A/RW11A 8 Transmissão mecânica (2~3,5 t) APIGL-5 80W/90 (L) 3,2 Apenas modelos RW15A e RW11A O bujão de saída deve ser aberto instantaneamente para impedir a subida de pressão dentro do cubo da roda. 4. Semi-eixo e cubo da roda Retirada 1) Levante a extremidade traseira da empilhadeira e apoie a estrutura sobre calços de madeira. 2) Retire a roda dianteira e o semi-eixo. 3) Retire as porcas de travamento, os anéis de pressão, o anel de trava, o anel de feltro, a porca de ajuste. Use ferramentas específicas. 4) Retire o tambor do freio (ver Fig. 5-4). Se houver dificuldade para retirar o tambor: a) remova o bujão do orifício de ajuste. Depois, com uma chave de fenda estenda o orifício de ajuste, gire regulando a roda de trava em dez entalhes. Para encurtar a lona da sapata do freio (ver Fig. 5-5), b) bata de leve sobre o tambor do freio com um barra de metal ou uma marreta de madeira. 39 Fig. 5-4 Fig. .5-5 5) Retire o cubo da roda; cuidado para não deixar cair o anel interno do rolamento. 6) Retire a vedação do óleo e o rolamento interno como um conjunto, batendo de leve sobre o contorno da vedação com uma marreta de madeira ou uma barra de metal. 7) Retire o anel externo do rolamento do cubo da roda, batendo de leve no seu contorno com uma marreta de madeira. Atenção: cuidado para não danificar a vedação do óleo e o anel externo. Inspeção Chavetas do semi-eixo desgastadas ou danificadas Troca Rolamento emperrado, arranhando, barulhento ou oxidado, ou rotação imprópria dos rolos Troca Cubo da roda desgastado ou danificado Troca Anel de feltro da vedação de óleo danificado Troca Instalação Instale na seqüência inversa da retirada. 5. Regulagem do rolamento 1. Lubrificar o rolamento de rolos cônicos. 2. Atarraxe a porca de aperto do rolamento de rolos no cubo da roda, até esse cubo não poder mais ser girado com uma mão. 3) Dessa posição, desatarraxe a porca de aperto aproximadamente 60. 4) Desatarraxe o cubo da roda duas ou três rotações, de modo que o rolamento se assente. 5) Novamente atarraxe a porca de aperto até o cubo da roda não poder mais ser girado com uma mão; depois, desatarraxe aproximadamente 60. 6) Instale o anel de trava e assente o anel de feltro; instale o anel de pressão, ajustando seu orifício no pino do anel de trava. Aperte a porca. 7) Desatarraxe e atarraxe o cubo da roda duas ou três rotações, verificando se a rotação do torque de partida está dentro das especificações. Força do torque de partida: 10~29 N (de 2 t a 3,5 t); 2~10 N (de 1 t a 1,8 t) (ver Fig. 5-6). 8) Meça o jogo axial do cubo da roda, verificando se está dentro das especificações. O jogo axial é menor do que 0,10 mm (ver Fig. 5-7). 42 Fig. 6-1 Eixo de direção Fig. 6.1 – Eixo de direção 43 1) Mounting bush: Bucha de montagem 2) Fore-aft adjusting shim thickness: Espessura do calço de regulagem frontal e posterior: 1,0 mm e 1,5 mm 3) Mounting cap: Tampa de montagem 4) Power cylinder: Cilindro de força 5) Tie-rod bar: Terminal da barra de direção 6) Hub: Cubo 7) Pneumatic tire: Pneu 8) Caution label: Plaqueta de advertência 9) Road wheel nut: Porca da roda 10) 1-1.8t forklift: Empilhadeira para cargas de 1 t a 1,8 t 11) 2-3,5t forklift: Empilhadeira para cargas de 2 t a 3,5 t 12) Bearing washer: Arruela do rolamento 13) Hub cap: Tampa do cubo 14) Spindle nut: Porca-fuso 15) Outer wheel bearing apply grease to rollers and races: Rolamento da roda externa; aplicar graxa nos rolos e anéis. 16) Road wheel bolt: Parafuso da roda 17) Inner wheel bearing apply grease to rollers and races: Rolamento da roda interna; aplicar graxa nos rolos e anéis. 18) Grease seal: Vedação da graxa 19) Apply grase to lip and pockets: Aplicar graxa na borda e cavidades. 20) Shim tickness: Espessura do calço 21) Grease seal: Vedação da graxa 22) Needle bearing: Rolamento de agulhas 23) Grease seal: Vedação da graxa 24) Axle center: Centro do eixo 25) Thrust bearing: Rolamento de esferas 26) King pin: Pino mestre 27) Grease seal: Vedação da graxa 44 28) Unit: Unidade: mm 29) T : Nm 3. Retirada Cubo da roda 1) Levante e apóie a carroceria da empilhadeira com calços de madeira. 2) Retire o pneu. 3) Retire a tampa do cubo. 4) Retire a porca-fuso. 5) Tire o conjunto do cubo. 6) Remova o anel interno do rolamento. Atenção: a) Não deixe cair o anel interno do rolamento. b) Cuidado para não danificar a vedação do óleo. 4. Pino mestre e porca-fuso da direção 1) Retire a barra. 2) Desaperte os parafusos (ver Fig. 6-2). 3) Retire as engraxadeiras do pino mestre. 4) Retire o pino mestre. Atenção: Não deixe cair o pino mestre (ver Fig. 6-3). 5) Retire a porca-fuso, o rolamento de esferas e a arruela. 47 Fig. 7-1 Conjunto do mecanismo de direção 1) Hand steering wheel: Volante 2) Steering column bracket: Suporte da coluna de direção 3) Lock bracket: Suporte de travamento 4) Steering column: Coluna de direção 5) Tilting handle: Alavanca de inclinação 6) Orbitrol 48 3.2 Mecanismo de direção hidrostático de força A estrutura refere-se à Fig. 7-2. Ao se mudar de direção, o óleo sob pressão flui para o estator e rotor através do núcleo da válvula e da tampa da válvula, fazendo o rotor girar seguindo o volante. Além disso, o óleo é comprimido na câmera esquerda ou direita do cilindro. A haste do pistão do cilindro muda a direção da roda. Quando o motor é desligado, a bomba não fornece óleo, e a ação de mudança de direção será realizada manualmente, girando o volante para mover o carretel da válvula, a guia da válvula e o acoplamento, e para fazer o rotor alimentar de óleo o cilindro de direção; nesse caso, o rotor e o estator agem como uma bomba manual, possibilitando a mudança de direção manual. 1. Mancal de conexão (inexistente se há conexão por chaveta interna) 2. Tampa frontal 3. Parafuso 4. Mola chata 5. O-ring 6. Anel em X 7. Anel defletor 8. Rolamento de esferas 9. Anel deslizante 10. O-ring 11. Placa de separação 12. Estator e rotor 13. Tampa traseira 14. Parafuso 15. Bujão 16. Eixo de conexão 17. Núcleo da válvula e tampa da válvula 18. Estrutura de cobertura 19. Esfera de fricção 20. Parafuso do bujão Fig.7-2 Mecanismo de direção hidrostático de força com rotor cicloidal 49 3.3 Cilindro de direção (ver Fig. 7-3) O cilindro de direção é do tipo pistão de dupla ação. As duas pontas do pistão conectam-se à porca-fuso através da haste. O óleo sob pressão do mecanismo de direção hidrostático de força move a haste do pistão para a direita e para a esquerda, dirigindo o veículo para a esquerda e a para a direita. 1. Suporte 2. Anel de trava (para orifício) 3. Rolamento 4. Anel de trava 5. Anti-pó 6. O-ring 7. Retentor 8. Vedação deslizante 9. O-ring 10. Cabeça do cilindro 11. O-ring 12. Anel do tipo Glay 13. Plaqueta de identificação 14. Corpo do cilindro 15. Haste do pistão Fig. 7-3 Cilindro de direção 4. Instalação do sistema de direção Observe com cuidado o seguinte: 1) Conexões e tubulações hidráulicas devem ser limpas ao ser instaladas. 2) Verifique o arranjo da tubulação de óleo. 3) Vire ao máximo a roda para a esquerda e para a direita. A força aplicada deve ser igual para ambas as mudanças de direção. O sistema deve operar com suavidade. 4) Levante as rodas traseiras e vire lentamente a roda para a esquerda e para a direita. Repita o movimento. Sangre o ar do circuito hidráulico e do cilindro. Ver Fig. 7-1. 52 Fig. 8-1 Cilindro mestre 2.2 Freio (ver Fig. 8-2) Para estrutura do freio de mão da empilhadeira para cargas de 2 t a 3, 5 t , ver Fig. 8-3. A estrutura do freio de mão da empilhadeira para cargas de 1 t a 1,8 t é semelhante. 1. Suporte de montagem do freio 2. Corpo do cilindro da roda 3. Mola de retorno do cilindro 4. Capa da borracha 5. Pistão 6. Revestimento anti-pó do cilindro 7. Haste 8. Tampa do sangrador de ar 9. Parafuso do sangrador de ar 10. Conjunto da sapata do freio (frontal) 11. Conjunto da sapata do freio (traseiro) 12. Guia 13. Cabo de regulagem 14. Parafuso de regulagem 15. Lingueta 16. Mola 17. Mola de retorno da sapata do freio 18. Mola de retorno 19. Tirante do freio de mão 20. Nível de escora 21. Mola 22. Parafuso 23. Arruela 24. Anel de trava 25. Guia 26. Apoio da mola 27. Suporte da mola 28. Mola 29. Bujão 30. Conector de óleo 31. Bucha 32. Cabo de aço do freio Fig.8-2 Conjunto do freio direito da empilhadeira para cargas de 1 t a 3, 5 t 53 2.3 Troca da sapata de freio: 1) Posicione o veículo sobre uma superfície plana de concreto. 2) Ligue o motor e suspenda o veículo até uma altura de 100 mm, aproximadamente. 3) Calce as rodas traseiras para impedir o movimento da empilhadeira. 4) Desaperte cerca de uma a duas voltas as porcas da roda. 5) Retraía totalmente o mastro, e ponha um bloco de madeira sob cada lado do mastro externo. ! Cuidado! Os blocos de madeira não devem tocar os pneus dianteiros. 6) Incline o mastro para frente até os pneus dianteiros ficarem suspensos no ar. 7) Apóie a empilhadeira colocando calços de madeira adicionais sob cada lado da estrutura dianteira. 8) Desligue o motor. 9) Solte as porcas da roda e tire o pneu. Remova o semi-eixo, a porca de travemento e a chapa de travamento. 10) Retire o cubo da roda e o tambor do freio. 11) Troque a sapata do freio. 12) Instale o cubo da roda e o tambor do freio. Trave a porca e a chapa. Regule a folga do rolamento. 13) Regule a sapata conforme a folga do tambor: gire a roda no sentido negativo, e pise no pedal de freio algumas vezes. 14) Retire os blocos de madeira. 15) Verifique a presença de pessoas ou obstáculos em torno do veículo. Depois, opere a empilhadeira em marcha à ré, a 2 ou 3 km/h. Aperte o pedal de freio de duas a três vezes. 2.4 Freio de mão O freio de mão usa um cabo de arame macio, acionado manualmente. Utiliza o freio do tipo lonas de pressão auto-assistidas, junto com o freio de pé. Apenas ao estacionar o veículo, utilize o freio de mão. Antes de regular o freio de mão, o sistema de freio do eixo motor deve estar funcionando corretamente. 1) Regule a porca B, deixando o comprimento da rosca L com 15,5 mm. Depois, atarraxe a porca de travamento. 2) Desmonte a alavanca, parafuse a porca de regulagem para ajustar a força de acionamento do freio de mão. A força de acionamento deve ficar na faixa de 147 N a 196 N. 3) Quando o freio de mão estiver acionado, o suporte do cabo de apoio do freio não pode estar inclinado. Ou volte a regular o comprimento L. 4) Depois da regulagem, solte a barra de reboque do freio. O freio deve desengatar completamente. 54 Fig. 8-3 Freio de mão 1) Cable bracket: Suporte do cabo; 2) Inclination: Less than 2 mm: Inclinação: menor do que 2 mm; 3) Release: Desengatar; 4) Operate: Operar; 5) Hand Grip: Alça manual; 6) Pulling force adjusting bolt: Parafuso de regulagem da força de acionamento 57 2. Diagnóstico e correção dos problemas Bomba principal Problema Causa provável Ação corretiva Ausência de óleo a partir da bomba de óleo Baixo nível de óleo no reservatório Adicionar óleo no nível especificado Tubo de sucção ou filtro entupido Limpar a tubulação de óleo e reservatório. Se o óleo estiver sujo, trocar Baixa pressão de saída na bomba de óleo Rolamento gasto danificou o anel de segurança e o O-ring Trocar as peças defeituosas Válvula de alívio mal regulada Regular para a pressão especificada usando um manômetro Ar na bomba de óleo Reapertar o tubo lateral de sucção Adicionar óleo no reservatório Verificar a vedação do óleo da bomba Não operar a bomba até as bolhas no reservatório desaparecerem Ruído na bomba de óleo Cavitação devido a tubo de sucção amassado ou filtro entupido Desamassar ou trocar o tubo amassado e limpar o filtro Ar sendo aspirado a partir de uma junta lateral de sucção solta Reapertar todas as juntas Cavitação devido à viscosidade muito alta do óleo Pôr óleo novo, com viscosidade adequada para a temperatura de operação da bomba Operar quando a temperatura do óleo estiver normal Bolhas no óleo hidráulico Determinar a causa das bolhas e fazer o conserto Vazamento de óleo da bomba de óleo Vedação do óleo na bomba com defeito, O-ring com defeito ou superfícies móveis gastas na bomba Trocar as peças com defeito 58 Válvula de controle Problema Causa provável Ação corretiva Pressão da válvula de alívio não é constante ou está muito baixa Parafuso solto da regulagem de pressão Nova regulagem e aperto Mola da regulagem de pressão deformada ou danificada Troca Núcleo da válvula de alívio estragado ou bloqueado Troca ou limpeza Bomba com problemas Exame e conserto da bomba O garfo se inclina para frente quando a alavanca de controle é usada mesmo com o motor desligado Válvula de bloqueio da inclinação desgastada ou danificada Troca do núcleo da válvula e da válvula de bloqueio da inclinação ao mesmo tempo Mola do bloqueio da inclinação quebrada Troca da mola O-ring do êmbolo da válvula de inclinação danificado Troca do O-ring O mastro fica instável quando inclinado para frente Válvula de alívio da inclinação com mau funcionamento Troca do conjunto da válvula de alívio da inclinação A distância de abaixamento do mastro é grande quando a válvula de carretel está no centro O corpo da válvula e a válvula de carretel estão desgastados e a folga entre eles é muito grande Troca da válvula de carretel com a folga especificada A válvula de carretel não está no centro Deve ser mantida no centro A vedação do cilindro está danificada Exame e conserto do cilindro A válvula cônica está desgastada ou bloqueada por sujeira Troca ou limpeza da válvula cônica A válvula de carretel não retorna à posição neutra A mola de reposição está danificada ou deformada Troca da mola Sujeira entre o corpo da válvula e a válvula de carretel Limpeza Dispositivo de controle bloqueado Regulagem Sem peças coaxiais na reposição Reinstalação Vazamento O-ring danificado Troca Vedação da junta defeituosa Verificação e reaperto Placa de vedação solta Limpeza da placa de vedação e reaperto das emendas Porca de aperto da válvula de alívio e porca de conexão entre placa e placa soltas Aperto 59 3. Bomba principal 3.1 Bomba principal W20 A bomba principal W20, para empilhadeira com capacidade de carga de 1 t a 1,8 t, é do tipo com engrenagens, incluindo corpo de bomba, tampa de bomba, par de engrenagens, rolamento e anel de vedação. Essa bomba utiliza rolamento do tipo equilíbrio de pressão e um método de lubrificação especial, para haver um mínimo de folga em relação ao flanco da engrenagem Como o corpo da bomba e a tampa são feitos de liga de alumínio, a bomba é leve e rígida. A engrenagem de entrada e a engrenagem de saída são integradas com seus respectivos eixos, que são apoiados no corpo da bomba por meio de mancais. O mancal, feito de material especial, serve tanto como mancal para cada eixo, quanto como placa lateral para o flanco da engrenagem. No lado do eixo de entrada, uma vedação para óleo é ajustada sob pressão no corpo da bomba, proporcionando total impermeabilidade. A impermeabilidade em relação ao óleo entre o corpo da bomba e a tampa da bomba é assegurada com uma vedação de forma especial. Retirada (ver Fig. 9-1) a) Mantenha a bomba num torno de bancada e retire a emenda 12. b) Retire a tampa 1 e os retentores 8, 9, 10 e 11. c) Retire a tampa dianteira 7 e os retentores 8, 9, 10 e 11. d) Retire os mancais 3 e 4, e as engrenagens 5 e 6 do corpo da bomba. Se a retira dos mancais for difícil, poder-se-á forçar as engrenagens. e) Para uma remontagem correta, deve-se colocar as peças desmontadas como mostrado na Fig. 9-1. 1. Tampa posterior 2. Corpo da bomba 3. Mancal 4. Mancal 5. Engrenagem de entrada 6. Engrenagem de saída 7. Tampa frontal 8. Retentor 9. Retentor 10. Retentor 11. Retentor 12. Emenda 13. Anel de pressão 14. Vedação 15. Anel de trava Fig.9-1 Bomba de engrenagem com rotação horária (CPQ10/15/18 N-RW20 CPQD10/15/18 N-RW20) A estrutura da bomba principal, para a empilhadeira G26, com capacidade de carga de 1 a 1,8 t, é semelhante, diferindo apenas no sentido da rotação. 62 4. Válvula de controle (ver Fig. 9-5) A válvula de controle do tipo bipartida inclui quatro corpos de válvula, dois êmbolos, uma válvula de alívio e uma válvula de distribuição. Os quatro corpos de válvula são montados com três parafusos e três porcas. O êmbolo da inclinação é regulado pela válvula de autobloqueio da inclinação. De acordo com a exigência do dispositivo de trabalho, é possível acrescentar válvula de bloqueio em combinação com válvula rotativa. Relief valve: Válvula de alívio; Lifting spool: Carretel de levantamento; Tilting spool: Carretel de inclinação; Test pressure: pressão de teste; To steering gear: Para mecanismo de direção; To tank: para o reservatório; To pump: Para bomba. Fig. 9-5 Válvula de controle para empilhadeira de 1 t a 3, 5 t 4.1 Válvula de alívio principal e válvula de alívio de distribuição (ver Fig. 9-6) A válvula de alívio principal inclui a válvula principal A e a válvula guia B. Na operação da válvula de controle, a sede C conecta-se com o óleo sob alta pressão do mecanismo de trabalho (cilindro de levantamento e cilindro de inclinação). Mediante os orifícios de regulação fixos D e E, o óleo sob pressão atua na válvula guia B. Quando a pressão do óleo na tubulação fica maior do que a pressão ajustada da tubulação de óleo, a válvula guia B abre-se para o óleo sob baixa pressão da sede F, e o carretel da válvula principal A move-se à direita para conectar o óleo sob pressão à tubulação de baixa pressão G e à sede C descarregada. Para assegurar a estabilidade da pressão do óleo na tubulação, o parafuso de regulagem H pode regular a pressão estável de toda a tubulação. A estrutura da válvula de distribuição é simples, com escoamento do tipo movimento sem restrição. Utiliza o princípio de que a pressão do líquido se equilibra com a pressão da mola, determinando o valor da pressão estável do sistema de direção. Ao se operar o volante da direção, a sede M conecta-se à 63 tubulação do óleo sob alta pressão. Nesse caso, quando a pressão da tubulação é maior do que a pressão da mola, o carretel da válvula N move-se à direita, e o óleo sob pressão conecta-se com a tubulação sob baixa pressão por meio da sede T, descarregando a sede M. Para assegurar a estabilidade do sistema de direção, o parafuso de regulagem K pode regular o valor estável de todo o sistema. A válvula L inclui um carretel de equilíbrio, mudando constantemente o volume do fluxo e a pressão do óleo. O carretel L move-se para a esquerda e para a direita, alterando a abertura de R, A e S, e assegurando o volume de fluxo entre a sede de entrada Q e a sede de saída PS, além de equilibrar automaticamente o mecanismo de direção hidrostático de força e distribuir líquido constante de forma proporcional. a, b e c são orifícios de regulação fixos. Outlet: saída; Inlet: entrada; to steering gear: para mecanismo de direção; dividing relief valve: válvula de alívio de distribuição; main relief valve: válvula de alívio principal Fig. 9-5 4.2 Regulagem da pressão da válvula de alívio principal A pressão da válvula de alívio principal é regulada na fábrica, e não pode ser regulada usualmente. O mencionado a seguir é um exemplo de uma empilhadeira para 3 t, especificando como regular a pressão. 1) Pôr 125% da capacidade de carga (3750 kg) sobre os garfos da empilhadeira. 2) Pisar a fundo no pedal do acelerador, e controlar o mastro de levantamento. Se o garfo alcançar a altura de 300 mm, a válvula de alívio principal está funcionando corretamente. Caso contrário, regule-a como descrito na etapa 3. 3) Se a empilhadeira não é capaz de levantar a carga, regule a válvula de alívio principal. Retire a tampa frontal, desaperte a porca de fixação da válvula de alívio principal, e parafuse a porca de regulagem no sentido horário para aumentar a pressão da válvula de alívio principal. Se o garfo alcançar uma altura superior a 300 mm, parafuse a porca de regulagem no sentido anti-horário para reduzir a pressão. 4) Pise a fundo no pedal do acelerador, fazendo a altura de elevação do garfo variar de 0 mm a 300 mm. Caso contrário, volte para a etapa 3. 5) Reaperte a porca de fixação, prendendo a tampa frontal. Cuidado: A carga deve ficar estável. Não faça qualquer regulagem se a pressão já está 64 regulada corretamente. 4.3 Operação da válvula de bloqueio da inclinação A válvula de bloqueio da inclinação é ajustada pela válvula de autobloqueio, impedindo a vibração devido a pressão dentro do cilindro de inclinação, e evitando acidentes em virtude de operação inadequada. De acordo com a estrutura comum, é possível operar o carretel de inclinação para inclinar o mastro para frente depois do motor ser desligado. No entanto, ao se usar a válvula de bloqueio da inclinação, quando o motor é desligado, o mastro não pode ser inclinado para frente mesmo se a alavanca da válvula de operação for acionada. A estrutura é apresenta na Fig. 9-7. Tilting cylinder: Cilindro de inclinação; Spring: Mola; Poppet: Válvula de levantamento; Plunger: Êmbolo Fig. 9-7 O conector do corpo da válvula: “A” e “B” conectam-se separadamente com a sede frontal e traseira do pistão do cilindro de inclinação. Ao se puxar para fora o carretel, o óleo sob alta pressão entra no conector “A”, e o óleo na sede traseira retorna para o reservatório de óleo; nesse caso, o mastro está inclinado para trás. Ao se puxar o carretel de inclinação, o óleo sob alta pressão entra no conector “B”. Devido ao óleo sob alta pressão, a válvula de bloqueio, no carretel, faz o conector “A” se ligar à pressão baixa. Quando o motor não está funcionando, a válvula de bloqueio no carretel não pode funcionar sem o óleo sob alta pressão; assim, o conector “A” não pode se conectar à tubulação de baixa pressão, e o mastro é incapaz de se inclinar para frente; também não há pressão no cilindro de inclinação. 67 inadequado em qualquer porta-fusível ocasionará muitas vezes queda de voltagem ou aquecimento do circuito, resultando em operação imprópria do circuito. Localização dos fusíveis Identificação do fusível Local Amperagem Parte aplicável 1 LUZES 15A Farol principal, luz de posição traseira, luz de emergência 2 BUZINA 10A Buzina 3 LUZ DE FREIO 10A Luz de freio 4 LUZES DE DIREÇÃO LUZES DE MARCHA À RÉ 10A Luzes de marcha à ré, luzes de direção 5 INSTRUMENTOS 10A Luzes de alerta, luzes de iluminação dos instrumentos 6 CORTE DO COMBUSTÍVEL 10A Para corte de combustível, chave de pré-aquecimento 7 RESERVA 10A Para luzes de alerta 8 RESERVA 20A Para cabina do operador FILAMENTO DO FUSÍVEL Um filamento fundido pode ser identificado por inspeção visual ou pelo toque da ponta do dedo. Se sua condição estiver questionável, utilizar um aparelho de teste do circuito ou uma lâmpada de teste. ATENÇÃO: 1) Se o filamento do fusível fundir, é possível que o circuito crítico (fonte de potência ou circuito geral de transporte de corrente elétrica) esteja em curto. Nesse caso, faça uma verificação cuidadosa e elimine a causa do problema. 2) Para proteção contra a irradiação de calor do filamento do fusível, nunca o envola com fita isolante de vinil. Muito cuidado deve ser tomado com esse filamento, para que não entre em contato com algum revestimento ou fita isolante da fiação ou peças de borracha. SISTEMA DE ILUMINAÇÃO Especificação da lâmpada Item Voltagem/Potência Lâmpadas principais dianteiras 12V/55W Lâmpadas laterais dianteiras Lâmpadas das setas de direção Lâmpadas de emergência 12V/21W 12V/10W Lâmpadas traseiras em combinação Lâmpadas do freio, lâmpadas de segurança Lâmpadas das setas de direção Lâmpadas da marcha à ré 12V/21W e 5W 12V/21W 12V/10W 68 Lâmpadas dos instrumentos Lâmpadas de iluminação Lâmpadas de alerta 12V/2W 12V/2W Localização das luzes Back operation lamp (optional): Lâmpada de operação posterior (opcional); Rear combination lamp: Lâmpadas traseiras em combinação; Front head lamp: Lâmpada principal dianteira; Front combination lamp: Lâmpadas dianteiras em combinação Interruptor das luzes Desmontagem 1. Retire o instrumento montado. 2. Retire o botão, a porca anelada e o espaçador. 3. Desconecte o terminal da fiação. 1. Botão 2. Porca anelada 3. Espaçador 1 2 4 5 O (desligado) X I (lanternas) X X X II (farol) X X X 69 INSPEÇÃO Desconecte o conector do interruptor e verifique a continuidade entre os terminais. RETIRADA DO COMANDO DAS LUZES DE DIREÇÃO RETIRADA 1. Retirar o painel. 2. Retirar o parafuso e desligar o conector. 3. Para instalar, proceda do modo inverso. Deve haver uma distância de 42 mm entre a extremidade superior do comando das luzes de direção e a extremidade superior da coluna de direção quando o comando é instalado. Inspeção Utilize um multímetro (posicionado no ohmímetro) para verificar a posição da luz de direção: L (Esquerda), N (Posição neutra), R (Direita). 72 INDICADOR DO NÍVEL DE COMBUSTÍVEL, INDICADOR DA TEMPERATURA, MEDIDOR DE HORAS DE FUNCIONAMENTO E LÂMPADAS DE ALERTA 1) Retire os parafusos de fixação da caixa, e separe a tampa do painel de instrumentos e a caixa. 2) Retire os parafusos de fixação da tampa frontal, e depois retire a tampa frontal da caixa. 3) Retire a placa de proteção. 4) Retire os parafusos de fixação do painel de instrumentos da placa de circuito impresso, e depois retire o painel da caixa. 5) Gire e retire as lâmpadas de alerta dos soquetes na placa de circuito impresso. (Todas as lâmpadas de alerta podem ser retiradas como uma unidade do conjunto do painel de instrumentos. 6) Para instalar, proceda do modo inverso. Meter cover:Tampa do painel de instrumentos; Front cover securing bolt: Parafuso de fixação da tampa frontal; Front cover: Tampa frontal; Shadow plate: Placa de proteção; Housing: Caixa; Housing securing bolt: Parafuso de fixação da caixa Chave de ignição 1) Remova o instrumento em combinação. 2) Desligue o conector. 3) Retire a porca anelada, a arruela, o espaçador e o painel de instrumentos. 73 4) Para instalar, proceda do modo inverso. Regule a posição mais alta da chave de ignição a um comprimento adequado na instalação. INSPEÇÃO Utilize aparelho de teste de circuito (no ohmímetro), e verifique a continuidade do circuito de ignição, com a chave posicionada em cada posição. Posição da chave de ignição Terminais OFF Sem continuidade ON Conexão B2-Acc START Conexão B2-Acc-C-R2 Posição Terminais OFF ON START 1(B2) O O 2 (Acc) O O 3 (C) O 4(R2) O SINAL SONORO DA MARCHA À RÉ 1) Retire o terminal da fiação, e depois desatarraxe o parafuso. 2) Para instalar, proceda do modo inverso. Left rear pillar (safeguard): suporte traseiro esquerdo (proteção); Backup buzzer securing bolt: Parafuso de fixação do sinal sonoro de segurança BUZINA RETIRADA E INSTALAÇÃO 1) Desligue o conector da buzina. 2) Retire o parafuso e a buzina. 3) Para instalar, proceda do modo inverso. Horn securing bolt: Parafuso de fixação da buzina 74 XI. Sistema de levantamento 1. Dados do conjunto Dados Mastro duplo e mastro triplo Mastro Tipo padrão e altura de levantamento entre 2 m e 4 m Altura de levantamento entre 4 m e 5 m Altura de levantamento entre 5 m e 6 m Ângulo de inclinação do mastro Para frente 6° 6° 3° Para trás 12° 6° 6° Rolete do suporte do braço do garfo Adotar rolete em combinação e rolete lateral Inspeção e regulagem Local Folga do conjunto mm) Folga do conserto (mm) Mastro em relação ao rolete do levantamento 0,1~0,8 0,2~1 Calços 0,5; 1,0; 2,0 Mastro em relação à peça metálica de segurança 0,1~0,8 0,2~1 Calços 0,5; 1,0; 2,0 Mastro interno em relação ao rolete lateral do veículo 0,1~0,6 0,2~1 Calços 0,5; 1,0; 2,0 Deflexão da corrente de levantamento 25~30 mm Torque de aperto Local Modelo ou capacidade de levantamento Nm Porca da corrente de levantamento 1~1,8 t 127-157 (M16), 245-314 (corrente simples M20) 2~3,5 t 176-216 (M18), 245-314 (M20) Parafuso da chapa de apoio do mastro 1~1,8 t 89-118 (M14) 2~3,5 t 176-216 (M18) Porca do cilindro de inclinação 1~1,8 t 89-118 (M14) 2~3,5 t Parafuso do cilindro de levantamento (parte superior) 1~3.5t 76-107 (M12) Parafuso do cilindro de levantamento (parte inferior) 1~1,8 t 22-29 (M8) 2~3,5 t 44-58 (M10) Parafuso do cilindro de levantamento (tipo U) 1~1,8 t 14-18 (M8) 2~3,5 t 29-39 (M10) 77 Conjunto do mastro de levantamento T - Torque de aperto; ver tabela anterior 78 3. Resumo O sistema de levantamento dispõe de mastros interno e externo, suporte do braço do garfo, braço do garfo, apoio posterior da carga, corrente, roletes, macaco de levantamento, cilindro de inclinação, etc. O sistema de tubulação de óleo, o sistema de pressão hidráulica e o sistema de levantamento compõem o equipamento de trabalho da empilhadeira. Esse equipamento é a estrutura de desempenho da carga e descarga. Em geral, o conjunto de mastro inclui mastro simples, mastro duplo e mastro triplo. Nossa empresa fornece empilhadeiras com mastro duplo para grande visibilidade, mastro duplo com levantamento livre completo (incluindo mastro para contêiner), e mastro triplo com levantamento livre completo. A estrutura do mastro adotada corresponde ao modelo CL, do tipo rolete de justaposição. 3.1 Mastro duplo para grande visibilidade O mastro duplo inclui um mastro externo (que não pode ser levantado) e um mastro interno (que pode ser levantado). A parte inferior do macaco de levantamento fixa-se na viga transversal inferior do mastro externo, com orientação por pino de articulação. A extremidade da haste do pistão liga-se à viga transversal superior do mastro interno; o corpo do cilindro fixa-se na placa de fixação do mastro externo com parafuso do tipo U. Em geral, a faixa do levantamento livre varia de 100 mm a 130 mm, de acordo com a carga. Dois macacos de levantamento são dispostos na parte posterior do mastro externo, resultando em grande visibilidade (a Fig. 11.5 corresponde ao cilindro de levantamento direito); dois macacos de levantamento são dispostos do lado de fora do mastro externo. O braço do garfo fica preso ao suporte do braço do garfo por um gancho. O rolete e o rolete lateral estão instalados no suporte do braço do garfo (adota-se um rolete combinado nas empilhadeiras com pequena capacidade de carga; isto é, o rolete lateral é instalado centralmente em relação ao rolete externo). O rolete combinado é instalado abaixo do mastro interno. O óleo sob pressão da válvula de controle hidráulico entra no macaco de levantamento por meio de uma válvula unidirecional e limitadora de velocidade, forçando o levantamento do pistão e da haste do pistão, e, conseqüentemente, provocando o levantamento do mastro interno. Ao mesmo tempo, uma extremidade da corrente de levantamento, no mastro interno, é fixada no mastro externo, e a outra é ligada ao suporte do braço do garfo. O suporte do braço do garfo e o braço do garfo se levantam com o mastro interno, cumprindo a finalidade de levantar cargas. Os modelos básicos de empilhadeira da nossa empresa proporcionam levantamento de três metros de altura. Os modelos especiais podem fazer levantamentos entre 2,5 metros e 4 metros de altura. 3.3 Mastro duplo com levantamento livre completo O mastro duplo com levantamento livre completo (Fig. 11-2) também inclui mastro interno, mastro externo, suporte do braço do garfo, etc., tal como no mastro para grande visibilidade. Difere do mastro do tipo padrão pelo fato de que os dois macacos de levantamento longo são ambos cilindros do tipo parada terminal. A haste do pistão é oca; o espaço vazio da haste do pistão então desvia o óleo sob pressão hidráulica para o macaco de levantamento livre. A ponta da haste do pistão, nos dois macacos de levantamento longo, é fixada na parte superior do mastro interno. Além disso, o macaco de levantamento curto, que fica no meio do mastro interno, é chamado de macaco de levantamento livre. O macaco de levantamento livre também é um cilindro do tipo parada terminal. O braço do garfo pode subir ou cair quando a altura for superior a 1400 mm, pois o mastro interno não se levanta quando o macaco de levantamento livre sobe ou cai. Há diversas especificações em relação à altura: 2,5 m; 2,7 m; 3 m; 3,3 m; 4 m; etc. Em geral, a altura de levantamento livre fica entre 1300 mm e 2100 mm. 79 Quando a menor altura do mastro é ≥ 2200 mm, e a altura de levantamento é de 3 m, a altura livre de levantamento completa é de 1500 mm, aproximadamente. Quando trabalha com contêiner, o mastro, que inclui deslocamento lateral, é chamado de mastro para contêiner (ver Fig. 3.1). O cilindro de deslocamento lateral da empilhadeira para contêiner pode ser deslocado lateralmente apenas quando a carga não estiver colocada de modo adequado. Em outra condição, o cilindro lateral deve se situar no centro. Há duas estruturas para macaco de levantamento longo e macaco de levantamento livre. 1) Estrutura para capacidade de carga de 3 t (ver Figs. 11-7 e 11-8). 2) Estrutura para capacidade de carga menor do que 2,5 t (ver Figs. 11-9 e 11-10). 3.3 Mastro triplo com levantamento livre completo O mastro triplo com levantamento livre completo (ver Fig. 11-4) inclui mastro externo, mastro intermediário e mastro interno; o mastro intermediário e o mastro interno podem fletir. Há diversas especificações em relação à altura: 4,3 m; 4,5 m; 4,8 m; 5 m; 5,5 m; 6 m; etc. Difere do mastro duplo com levantamento livre completo pelo fato de incluir uma mastro intermediário; além disso, seus dois macacos de levantamento longo são ambos cilindros do tipo pistão (Fig. 11-5), e seu sistema de óleo é mais complexo do que o sistema de óleo do mastro duplo com levantamento livre completo. Para a estrutura do cilindro de levantamento livre, ver a Fig. 11-6. 1.Mastro externo 2. Mastro interno 3. Apoio posterior 4. Suporte do braço do garfo 5. Garfo 6. Corrente 7. Cilindro de levantamento esquerdo 8. Cilindro de levantamento direito 9. Cilindro de inclinação 10. Rolete Fig. 11-1 Mastro duplo para grande visibilidade 82 Fig. 11-5 Cilindro de levantamento (para Figs. 11-1 e 11-4) 1. Pistão 2. Retentor de pó 3. Retentor 4. O-ring 5. Bucha de guia 6. Cilindro 7. Pistão 8. Anel de apoio 9. Anel de segurança 10. Retentor 11. Conjunto do injetor de óleo (inexistente no cilindro de levantamento esquerdo) 12. O-ring Fig. 11-6 Cilindro de levantamento livre (Para Fig. 11-4) 1. Retentor de pó 2. Tampa do cilindro 3. Bucha de guia 4. O-ring 5. O-ring 6. Retentor 7. O-ring 8. Parafuso para sangria de ar 9. Haste do pistão 10. Cilindro 11. Anel de apoio 83 Fig. 11-7 Cilindro de levantamento (esquerdo) (Para Figs. 11-2 e 11-3) 1. Retentor de pó 2. Tampa do cilindro 3. Bucha de guia 4. O-ring 5. YX-ring 6. Haste do pistão 7. Anel de apoio 8. Pistão 8. Anel de apoio 9. Cilindro Fig. 11-8 Cilindro de levantamento (esquerdo) (Para Figs. 11-2 e 11-3) 1. Retentor de pó 2. Tampa do cilindro 3. Bucha de guia 4. O-ring 5. O-ring 6. Retentor 7. O-ring 8. Parafuso para sangria de ar 9. Haste do pistão 10. Cilindro 11. Anel de apoio Cilindro para empilhadeira com capacidade de carga >3t 84 Fig. 11-9 Cilindro de levantamento (esquerdo) (Para Figs. 11-2 e 11-3) 1. Retentor de pó 2. Tampa do cilindro 3. O-ring 4. Anel em Y 5. Haste do pistão 6. Anel de apoio 7. Pistão 8. Cilindro Fig. 11-10 Cilindro de levantamento livre (Para Figs. 11-2 e 11-3) 1. Retentor de pó 2. Tampa do cilindro 3. Bucha de guia 4. O-ring 5. O-ring 6. Retentor 7. Parafuso para sangria de ar 8. O-ring 9. Conjunto do cilindro 10. Cilindro 11. Anel de apoio 12. Retentor Cilindro para empilhadeira com capacidade de carga ≤ 2,5 t 87 Rolete de levantamento Deslize o mastro interno no mastro externo, e fixe com firmeza os roletes de levantamento. Regulagem da folga entre roletes e mastro 1) Ajuste o passo do rolete dos mastros interno e externo à dimensão “L”. Depois, realize a seguinte regulagem. Dimensão “L” (mm) Modelo ou carga (altura) Levantamento máximo (mm) III 3 t II 2~2,5 t 2500~3300 368 328 3600 388 348 4000 418 378 4500 443 403 2) Faixa de ajuste “A” com calços: a) Dimensão: 0,1~0,6 mm (≤2 t) b) Dimensão: 0~0,5 mm (2,5~3 t). Um ou dois podem não usar calço de borracha; dimensão: 0,1~0,6 mm, sem calço de borracha. O pino de articulação assegura a verticalidade do rolete interno em relação ao mastro interno. 3) É adequado que a folga entre o rolete e o mastro externo seja de 0,8 mm a 1 mm, aproximadamente. A folga não pode ser regulável. Troque se o rolete se desgastar muito. 4) Lubrifique a interface do mastro interno e do mastro externo, e a interface do rolete e do mastro. Para impedir a entrada de areia, decide-se se a área será lubrificada ou não onde há muito vento e areia. Folga entre a peça metálica de segurança e a superfície de aço do mastro Regule a folga “B” entre 0,1 mm e 0,8 mm com 88 calços, que podem não ser usados. A espessura do calço é de 0,5 mm ou 1 mm. Aplique uma camada de graxa nas peças metálicas de segurança. Instale o mastro e o macaco de levantamento. Conecte o tubo circular e o tubo de alta pressão. 4.4 Regulagem da altura dos cilindros direito e esquerdo 1) Instale os macacos de levantamento esquerdo e direito no mastro; o pino deve ser instalado no orifício de articulação da viga transversal inferior do mastro externo. 2) Instale a parte superior da haste do pistão no mastro interior. O mastro inferior fica exatamente na direção esquerda, direita, superior e inferior. Se não ficar na direção exata, regule por meio de uma arruela entre o orifício do apoio do cilindro e a extremidade da parte superior da haste do pistão. 3) Instale o parafuso do tipo U no cilindro, e fixe-o por meio de duas porcas. Atarraxe o parafuso e as porcas para evitar que se soltem. 4.5 Regulagem da corrente de levantamento Instale o suporte do braço do garfo no mastro interno, e instale a corrente de levantamento. Depois, instale duas porcas na extremidade de cada lado. Com o mastro posicionado na vertical, abaixe o suporte completamente. A folga de regulagem temporária do suporte em relação à superfície deve ser de 74 mm a 76 mm. Para ajustar a tensão da corrente de levantamento, abaixe o macaco de levantamento até o garfo alcançar o solo. Ajuste a porca de regulagem da corrente (três em cada lado), de modo que a dimensão C seja a apresentada abaixo quando a parte central da corrente é pressionada por um dedo. Dimensão C: 25~30 mm 89 4.6 Folga entre o conjunto do suporte do braço do garfo e a regulagem dos roletes 1) Meça a largura interna “A” entre os mastros internos. Meça nas seções superior, inferior e central (viga transversal). 2) Meça as distâncias B, B’ e B’’ do rolete lateral do suporte, do rolete do suporte e da peça metálica de pressão. 3) Calcule A-B, A-B’ e A-B’’. Cada resultado revela as folgas entre cada rolete e o mastro interno. Regule os calços de cada rolete igualmente na esquerda e direita, e dê folgas entre a menor parte do mastro interno e o rolete lateral. A-B = 0,2~1 mm A-B’ = 0,1~0,8 mm A-B’’ = 0,1~0,8 mm Calços 0.5 mm 1 mm a) Ao se usar calços, a quantidade deve ser a mesma nos lados direito e esquerdo. b) Depois da regulagem da folga, empurre o conjunto do suporte para verificar se funciona adequadamente. 5. Desmontagem e instalação do macaco de levantamento ! CUIDADO Mantenha o corpo afastado do equipamento. 1) Desligue o motor, depois posicione o macaco de levantamento na posição mais baixa possível, de modo que a parte inferior da haste do pistão toque a parte mais baixa do corpo do cilindro, fazendo o óleo fluir totalmente de volta para o reservatório. 2) Desatarraxe a haste do pistão e parafusos. 3) Desconecte o tubo circular de óleo, e retire os tubos de alta pressão. 4) Retire os parafusos do tipo U da placa de fixação do mastro externo, e aperte o parafuso do outro lado. 5) Retire a corrente do mastro externo. 6) Amarre um cabo de aço no mastro interno, e retire os macacos de levantamento esquerdo e direito com um equipamento de elevação. 92 1) Lubrifique as peças com óleo sob pressão limpo. 2) Evite a entrada de pó e óleo sujo no cilindro de inclinação. 3) Evite danificar a extremidade do corpo do cilindro, e a entrada e a saída de óleo. 4) Na centralização, empurre a haste do pistão no corpo do cilindro, evitando danificar o anel em Y. 5) Antes de instalar a bucha de guia, esfregue óleo sob pressão, da mesma marca do óleo habitualmente usado, no centro do O-ring e do anel em Y, no orifício interno da bucha de guia. 6) Não danifique a superfície externa do O-ring na bucha de guia, na instalação. 7) Lembre-se de instalar o tampão de náilon e apertar os parafusos na cabeça do cilindro. 7. Procedimentos finais 1) Regule a inclinação para frente e para trás do mastro Posicione o garfo no nível do solo. Opere a alavanca de controle, para inclinar totalmente o mastro para frente e para trás. De acordo com os dados requeridos para depuração do conjunto, regule o comprimento da rosca do parafuso combinado conforme os dados de inclinação para trás. Depois, trave bem o anel. (Ver a tabela correspondente para verificar o torque de aperto do parafuso M10). 2) Regule novamente a posição de instalação dos macacos de levantamento direito e esquerdo a) Ajuste a arruela no meio da haste do pistão e o suporte do mastro interno se um macaco de levantamento não está sincronizado com os outros no levantamento e na descida, e se um dos macacos de levantamento estiver numa altura diferente em relação aos outros. b) Solte duas porcas no parafuso do tipo U. O mastro não levanta nem abaixa até a posição relativa entre o parafuso do tipo U e o macaco de levantamento estar adequada. Depois, aperte as porcas e o parafuso do parafuso do tipo U. Assim, o macaco de levantamento terá uma vida útil maior, e o desgaste da haste do pistão será reduzido. 3) Ver a tabela correspondente para verificar a força de aperto do parafuso. Utilize o torque de aperto de parafusos comuns recomendado por nossa empresa se desejar conhecer outra força de aperto de parafusos (ver o Manual de Operação e Manutenção). 93 ZENSHIN BRASIL COMÉRCIO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS DE MAQUINÁRIOS LTDA. www.hangchabrasil.com.br Rua Jorge Moreira 247 – Ipiranga – São Paulo – SP – Brasil – Cep: 01553-050 Tel: +55-11 – 3208-0874 / 3272 – 8678 / 2068-7290 Fax:+55-11 – 3341-7893 E-Mail:
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