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Guias e Dicas
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projeto de ensino versao final, Trabalhos de História

A importância da gestão ambiental está na capacidade de aliar o desenvolvimento sustentável e progresso, preservando o meio ambiente e seus recursos. Empresas sustentáveis são valorizadas pelos consumidores e estão conquistando cada vez mais espaço no mercado. Implementar programas e manter parcerias que promovam a educação ambiental e diminuição dos impactos negativos .

Tipologia: Trabalhos

2021
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Compartilhado em 05/06/2021

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cicero-inacio-cicero-9 🇧🇷

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Baixe projeto de ensino versao final e outras Trabalhos em PDF para História, somente na Docsity! CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI RELÁTORIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO PROJETO PRÁTICO PERÍODO PANDEMIA COVID - 19 2ª LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL MARIANALVA PEREIRA DA SILVA LEITE A IMPORTÂNCIA DE DIAGNOSTICAR A CRIANÇA COM AUTISMO NA LUDICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS AUTISTAS MIRAVANIA 2021 CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI 2ª LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL MARIANALVA PEREIRA DA SILVA LEITE PROJETO PRÁTICO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO A IMPORTÂNCIA DE DIAGNOSTICAR A CRIANÇA COM AUTISMO NA LUDICIDADE NO DESENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS AUTISTAS MIRAVÂNIA 2021 Relatório de estágio apresentado à disciplina Estágio Supervisionado, do Centro Universitário FAVENI, no Curso de Educação Especial 2ª licenciatura, como pré-requisito para aprovação. A presente pesquisa tem como tema principal mostrar a importância do lúdico no desenvolvimento do aluno autista incluso na educação infantil. A pesquisa apresenta procedimentos de referencial bibliográfico que é desenvolvido a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos e material eletrônico. Promover a interação das crianças com desenvolvimento típico e autista através de estratégias lúdicas diversas; Planejar atividades que incentivem o raciocínio lógico como fonte de prazer e diversão na escola e em casa, em colaboração com as famílias. Valorizar e estimular através do brincar como ferramenta de trabalho efetivo todas as áreas do conhecimento para o desenvolvimento humano. Portanto, o lúdico ajuda no desenvolvimento dos alunos, a enfrentar as dificuldades, buscando formas de superação para conseguir interagir com seus colegas de turma normalmente sem se sentir excluído, assim o professor deve ser mediador através dos jogos e brincadeiras lúdicas para o desenvolvimento das crianças autistas. Podemos afirmar que a educação é um direito de todos os brasileiros e deve ser encarada como um meio ou instrumento para o desenvolvimento pessoal e para o fortalecimento da personalidade. Nesse sentido, o respeito aos direitos e liberdades humanas deve ser considerado como o primeiro passo para uma escola se tornar inclusiva. Diante disso o trabalho visa nos mostrar a importância do lúdico no desenvolvimento do aluno autista incluso na educação infantil. Para tanto, recorremos a uma pesquisa de natureza qualitativa desenvolvida através de um estudo bibliográfico (revisão de literatura) feito com publicações e documentos oficiais do Brasil e do exterior. Os resultados obtidos com essa busca evidenciaram o papel crucial dos jogos e das brincadeiras no processo de aquisição e construção de conhecimentos para as crianças portadoras do autismo. Essa premissa corrobora para que a utilização das atividades lúdicas seja visto como um instrumento de intervenção no mundo, de tal modo que, essa ferramenta deveria complementar o fazer pedagógico dos educadores, sobretudo, daqueles que buscam ir além da criatividade e do dinamismo para promover a inclusão no lócus escolar. Concluiu-se assim, que o uso dos jogos e brincadeiras no viés lúdico é um fator fundamental para que se frutifique a inclusão de um aluno com TEA de forma mais efetiva. 2 - DESENVOLVIMENTO 2.1 - O LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO DO ALUNO A idéia de unir o lúdico à educação nada mais é do que um veículo que serve de aprendizagem, mas saudável de estar trabalhando o cognitivo da criança autista. As crianças autistas não têm facilidade de se relacionar com outras crianças, age muitas vezes como se fossem surdos, manifestos risos e movimentos inapropriados, resiste mudança de rotina, resiste ao aprendizado, não demonstrando medo de perigos reais, tem apego inapropriado a objetos, a criança se demonstra arredia, não mantém contato visuais sendo esses alguns dos sintomas que se apresentam nas crianças Facion (2007, p.32). Segundo Queiroz et al (2002, pg. 5): Atualmente a educação exige que os educadores sejam multifuncionais, não apenas educadores, mas psicólogos, pedagogos, filósofos, sociólogos, psicopedagógicos, recreacionistas e muito mais para que possamos desenvolver as habilidades e a confiança necessária em nossos educandos, para que tenham sucesso no processo de aprendizagem e na vida (QUEIROZ et al 2002, p. 5). Observa-se, que alguns dos grandes educadores do passado reconhece qual a importância do lúdico no processo de ensino, a criança autista tem muita dificuldade em se relacionar com seus colegas, muitas das vezes não demonstra interesse pelas atividades a realizar, assim brincando e jogando a criança pode amplia seus esquemas mentais e a realidade que a cerca, aprendendo e assimilando, a criança consegue reproduzir a sua vivencia, através do imaginário. Por isso pode se afirmar que, por meio de atividades lúdicas, a criança consegue assimilar o aprendizado e transformar em realidade. De acordo com Costa (2005, p.45) apud Rau (2012, p. 30) fala que: A palavra lúdico vem do latim ludus e significa brincar. Nesse brincar estão incluídos os jogos, brinquedos e brincadeiras e a palavra é relativa também a conduta daquele que joga que brinca e que se diverte. Por sua vez o jogo, possibilita a aprendizagem do sujeito e o seu pleno desenvolvimento, já que conta com conteúdos do cotidiano, como as regras, as interações com objetos e o meio e a diversidade de linguagens envolvidas em sua prática (Rau 2012, p. 30) . Através do lúdico permite que a criança tenha um desenvolvimento crescente e, se divertindo a criança autista consegue se expressar, analisar, criticar e transformar a realidade tudo isso através de jogos e brincadeiras, assim sendo de suma importância a utilização dos jogos e brincadeiras no processo de ensino aprendizagem. Segundo Sneyders (1996, p.36): É muito importante aprender com alegria, com vontade que: Educar é ir em direção à alegria. As técnicas lúdicas fazem com que a criança aprenda com prazer, alegria e entretenimento, sendo relevante ressaltar que a educação lúdica está distante da concepção ingênua de passatempo, brincadeira vulgar, diversão superficial (SNEYDERS 1996, p.36). Contudo é muito importante preparar atividades que resgate conhecimentos já assimilados em relação aos conteúdos de aprendizagem e, que esses conhecimentos provoquem no aluno o interesse em realizar as atividades prazer através do brincar, aluno autista estabelecer uma relação entre os novos conteúdos com os prévios. O educador deve conversar sobre os interesses da criança autista, usar gravuras, imagens, fotos entre outros, permitir que a criança tenha um tempo para processar as informações. Todavia, o professor precisa estar preparado e conhecer qual maneira mais fácil do seu aluno aprender e assimilar os conteúdos, envolvendo o aluno e fazendo o mesmo participar com entusiasmo. Para Huizinga (2000, p.33): O jogo é uma atividade ou ocupação voluntaria, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e de espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentido de tensão e de alegria e de uma consciência de ser diferente da “vida cotidiana” (HUIZINGA, 2000, p. 33). 2.2 - O AUTISMO E SUAS CARACTERÍSTICAS O ser humano é um ser ativo que dispõe de uma competência cognitiva que lhe permite ser construtor do seu próprio conhecimento. Assim, o desenvolvimento é caracterizado pela construção histórica e cultural do sistema da pessoa por si própria e, ao mesmo tempo, orientada por objetivos dos outros sociais que lhe impõem uma série de conceitos, significações, sentidos, restrições, etc. Por outro lado, Piaget (1976) entende o conceito de jogo como um fazer ou uma participação do sujeito no meio, que lhe permite assimilar e incorporar a realidade. Para o autor, os jogos constroem uma grande rede de dispositivos que permitem à criança a assimilação de toda a realidade, incorporando-a para revivê-la, dominá-la e compensá-la. O jogo é uma atividade lúdica presente durante toda a infância. Geralmente, ele é associado aos anos iniciais de vida, mas o certo é que se manifesta ao longo de toda a vida, inclusive na velhice. Todas as crianças do mundo jogam e esta atividade é tão importante que pode ser considerada a razão de ser da infância (UNESCO, 1980). Essa atividade lúdica está enraizada, como realidade universal, em todos os povos, cuja identidade cultural pode ser lida através dos jogos e dos brinquedos criados histórica e culturalmente. Em todas as culturas, as práticas e os objetos lúdicos são infinitamente variados e estão marcados profundamente pelas características étnicas e sociais especificas. O jogo infantil, condicionado pelos tipos de habitat ou de subsistência, limitado ou estimulado pelas instituições familiares, políticas e religiosas, funciona como uma verdadeira instituição, com suas tradições e suas regras, constituindo um autêntico espelho social (UNESCO, 1980). Atualmente, o jogo é reconhecido como um aliado saudável para o desenvolvimento das crianças. Tanto os pais como a comunidade reconhecem no jogo uma atividade importantíssima para desenvolver a capacidade de aprendizagem da criança, um meio de expressão e maturação no plano físico, cognitivo, psicológico e social. A reflexão atual sobre a atividade lúdica gira em torno dos jogos e seu papel em cada cultura, a criação de novos brinquedos cada vez mais adaptados às necessidades da criança e no resgate de brincadeiras já existentes, da criação de espaços dedicados ao jogo, assim como o papel participativo que devem assumir os pais e adultos nas atividades lúdicas. As definições sobre o lúdico ou o jogo são diversas, mas de uma maneira sensível e educativa, o jogo pode ser definido como uma atividade necessária e inata que as crianças realizam, de qualquer cultura e classe social, para proporcionar-lhes entretenimento e diversão, de forma voluntária e espontânea. Na opinião de Di Biasi (2012), as características do jogo o tornam um veículo de aprendizagem e comunicação, que são ideais para o desenvolvimento da personalidade e da inteligência, como também para o desenvolvimento de determinadas faculdades mentais, como de: abordagem de experiência, cooperação, concentração e de criação. Por outro lado, segundo Velázquez & Peñalda (2009), para a maioria dos pesquisadores, são 12 as principais características ou objetivos do jogo: 1. O JOGO É LIVRE. É uma atividade espontânea e autônoma, não condicionada a partir do exterior. A maioria dos jogos definem-se por seu caráter gratuito e não obrigatório. 2. O jogo produz prazer. Realiza-se por prazer e proporciona satisfação imediata. Há uma série de comportamentos associadas ao jogo, como a piada, o riso, a diversão, a relação social, o fato de ganhar, etc., que são prazerosas por si mesmas e se convertem no verdadeiro objeto de interesse do jogo. O caráter gratificante do jogo, converte o desejo de jogar das pessoas em uma necessidade. 3. O jogo implica atividade. Nem todos os jogos são motores ou exigem exercício físico, mas o jogador está psiquicamente ativo durante seu desenvolvimento. Algumas das capacidades implícitas ao fato de jogar são: explorar, mover-se, pensar, deduzir, imitar, relacionar e comunicar-se com os demais. 4. O jogo é algo inato e se identifica como atividade própria da infância. Muitos jogos não necessitam de explicação, se fazem de forma quase automática. 5. O jogo tem uma finalidade intrínseca. Uma das características mais singulares do comportamento do jogo é que são mais importantes os processos para os fins para os quais fins; ou seja, o importante é participar. No jogo não se busca ninguém outro objetivo que o mero fato de desfrutar com a atividade lúdica, isto é, o prazer do jogo não se encontra tanto na meta ou resultado final como no processo. A ação de jogar se converte na meta dos comportamentos do indivíduo, porque são satisfação pelo simples fato de realizá-las, sem pensar em qualquer outra finalidade que não seja a própria ação. O próprio processo do jogo encerra a emoção, tensão e diversão suficientes como para fazê-lo atrativo e interessante para o jogador. 6. O jogo organiza as ações de um modo próprio e específico. Em todos os jogos se desenvolvem procedimentos, normas e formas de fazer as coisas que, passo a passo, levam a conseguir as metas propostas pelos próprios jogos e pelos jogadores. Porém, o jogo carece de uma lógica organizativa similar ao do mundo adulto. As crianças propõem seus próprios procedimentos e mudam as regras durante o jogo para torná-lo mais divertido. Assim, se pode diferenciar um comportamento lúdico, com elementos característicos da situação de jogo, de outros comportamentos que não têm as características próprias de jogo. Ou seja, uma das características principais do jogo é que possui algumas normas e procedimentos distintos do resto das atividades que não são lúdicas, e que todos são capazes de diferenciar. 7. O jogo é uma forma de interagir com a realidade. Antes de tudo, o jogo traz consigo uma atitude especial de relacionar-se com a realidade. Esta forma de interagir é condicionada pelas circunstâncias do meio, mas, sobretudo, pelos fatores internos de quem joga e pela atitude que desenvolve ante a realidade. O sujeito que joga realiza a atividade de jogo desde si mesmo, colocando em prática as capacidades próprias que lhe exige o jogo, para alcançar o sucesso. 8. O jogo é um caminho de auto-afirmarão. O jogo ajuda as crianças a desenvolver estratégias para resolver seus problemas. 9. O jogo favorece a socialização. O jogo ensina os indivíduos a respeitarem as normas, a se entender e se relacionar com os demais. Através da comunicação, a competição e a cooperação, os processos de interação social são facilitados. Também podem constituir um meio para refletir criticamente sobre a realidade e liberar os conflitos do dia a dia, já que os ignora e os resolve de forma imaginativa, quase sempre a favor do próprio jogo ou do jogador. Por isto, o jogo pode assumir, em ocasiões, uma função reabilitadora ou terapêutica frente a situações desfavoráveis ou traumáticas. 10.Os brinquedos e materiais lúdicos não são indispensáveis. Os brinquedos são só uma ferramenta para o jogo, mas, se não existem ou têm características diferentes às que se requerem, podem-se eliminar, mudar ou adaptar. 11.Os jogos estão limitados no tempo e no espaço, mas são incertos. O tempo dedicado ao jogo depende da motivação do que jogo e do atrativo, em parte subjetivo, do próprio jogo. Os espaços do jogo se modificam e alternam segundo as necessidades e possibilidades do jogador. Porém, o jogo sempre tem sensorialmente, o que afeta diretamente suas experiências lúdicas. De acordo com Momo e Silvestre (2011, p. 308), o incentivo à participação da criança e à resolução de problemas por parte delas através de atividades lúdicas e sensoriais tem como objetivo aumentar ou diminuir o nível de atividade e o equilíbrio do estado de alerta. 1 RELATO DE ESTUDO Em tempos de isolamento social, nossas relações passaram a ser virtuais e menos vivenciais, o toque reduziu e a troca de olhares também diminuiu. Se não fossem os recursos digitais, seria muito mais complicado lidar e se adaptar, no que condiz a estreitamentos familiares, troca relacionais e ansiedade. Contudo, para o aluno autista, as coisas ficaram um pouco melhores. Mas como assim? Uma pessoa com autismo não realiza muitas interações sociais e algumas situações não chamam tanto a sua atenção. Ela apresenta alterações sensoriais que afetam sua ida a festividades, contatos e a trocas sociais intensas. Isso era “forçado” e sua reação era atípica, mas, com condutas manejadas, a melhora comportamental aparecia. Os dias passaram a ficar silenciosos, lá fora não é mais obrigatório e não há uma necessidade de lidar com outras pessoas. Por este motivo, inicialmente não tivemos casos de crises, de automutilações e de heteroagressão. É importante definir a hora do início do dia escolar, dos intervalos e do fim das atividades. Os pais podem conversar com os professores para que essa rotina fique clara para todos. Para ajudar a criança com autismo é interessante fazer uma programação visual ou escrita no local dos estudos em casa. Antes do início da atividade encaminhe um áudio explicando: Qual será a atividade e o seu objetivo; Quais materiais vocês irão utilizar; Que se o aluno ou aluna não quiser participar daquele momento, tentaremos em outro dia; Oriente ao familiar que antecipe o momento da atividade na rotina; A Flexibilizar as atividades, adequando-as ao nível das habilidades que a criança possui; Começar com o tempo mínimo que a criança tem de atenção, aumentando aos poucos; Utilizar exemplos visuais, como, por exemplo, criar um quadro de rotina, com imagens. Dessa forma é dever do Estado, proporcionar igualdade de condições para que o aprendizado ocorra de forma efetiva, mesmo através de aulas remotas, com auxilio de professor auxiliar especializado e atividades individuais para maior compreensão dos estudantes inclusos no espectro autista, entretanto quando isso não ocorre, cabe aos pais que sem a devida especialização, tenta auxiliar seus filhos no estudo. No caso de escolas particulares, que não oferecem a devida adequação, o aluno autista, sendo este consumidor, pode requerer a suspensão do pagamento das mensalidades durante o serviço não ofertado, ou a rescisão contratual, sem multa, podendo acarretar também em perdas e danos, pois há inadimplemento contratual, por culpa exclusiva da escola. 2 CONCLUSÃO O desenvolvimento precário da capacidade simbólica da criança autista contribui para o aparecimento de sintomas, como por exemplo o atraso no desenvolvimento da linguagem, o uso idiossincrático dos brinquedos e uma grande dificuldade no contato interpessoal. Ao propor estratégias de intervenção que ofereçam às crianças que apresentam estes sintomas dentro do espectro do autismo possibilidades de uma melhor expressão simbólica, tem boa repercussão, tanto em seu desenvolvimento emocional, quanto no cognitivo. Considera-se, então, que é, de fato, importante levar em conta as especificidades e particularidades dos sujeitos, pois são essas diferenças que devem instigar a reflexão. É preciso esforços para romper as barreiras, eliminar preconceitos e garantir o direito à educação de qualidade e reconhecimento das diferenças. A pesquisa contribuiu positivamente para a compreensão do autismo, um campo que há ainda muito a descobrir. A pesquisa apresentou aportes teóricos centralizados no processo educacional inclusivo, no que tange ao uso do lúdico como instrumento pedagógico e suas possíveis contribuições para o aprendizado do aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA). No seu percurso visualizamos que se faz cada vez mais necessário que os professores tenham conhecimentos sobre estes trabalhos e documentos, pois maior será a probabilidade da utilização dessa metodologia no lócus escolar e, ainda, para que ela promova a inclusão de alunos com necessidades educacionais específicas, dentre elas, o autismo. Afinal, ao sentirem que as vivências lúdicas podem resgatar a sensibilidade e a criatividade, perceberão, também, a promoção da melhoria na aquisição de conhecimentos, o fortalecimento das habilidades e, principalmente, o favorecimento de ações mais inclusivas. Viver ludicamente significa uma forma de intervenção no mundo e indica que não vivemos apenas para contemplar, mas, sobretudo que somos parte desse conhecimento e que essas reflexões são as nossas ferramentas para exercermos um protagonismo lúdico, ativo e inclusivo Ao finalizar esta investigação sobre a importância da ludicidade no desenvolvimento de crianças autistas, o objetivo geral foi cumprido: observar como as atividades lúdicas promovem os processos de inclusão escolar de uma criança com Espectro Autista em sala de aula. Unindose à minha experiência profissional, parece-me importante ressaltar que existe um espaço enorme entre a teoria e a prática. Mesmo existindo grande quantidade de documentos com atividades recomendadas e materiais diferentes e inovadores, se faz necessário considerar as especificidades do aluno. Espero que este trabalho consiga motivar mais professores a utilizar o jogo como ferramenta de trabalho, beneficiando o desenvolvimento da criança, reduzindo as dificuldades nas diferentes áreas e desenvolvendo habilidades necessárias de modo atrativo para a criança, obtendo como resultado mais aprendizagens significativas, melhorando sua qualidade de vida.