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Pteridófitas - Apostililas - Biologia e Geologia Parte1, Notas de estudo de Geologia

Apostilas de Biologia e Geologia sobre o estudo dos Pteridófitas, Reconstrução de uma floresta do período carbonífero, organização dos corpos das plantas.

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 14/03/2013

Jose92
Jose92 🇧🇷

4.6

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Baixe Pteridófitas - Apostililas - Biologia e Geologia Parte1 e outras Notas de estudo em PDF para Geologia, somente na Docsity! FIGURA 1,1 Filogenia das plantas verdes Com fregiiência todos estes (ilustrada em uma árvore filogenética). Atri- grupos são considerados“algas verdes” butos estruturais que caracterizam grupos [CL Co ! são indicados nos ramos onde se acredita Ê “Carófitas” | Plantas terrestres que estes caracteres tenham evoluído. As z uz u Í e a relações filogenéticas entre hepáticas, an- Rê sê É Ê ã E tóceros e musgos não estão claras; ver tam- Ê E E 8 E a & bém Figura 7.6. Si GEs Ê ã E Traqueófitas ORGANIZAÇÃO DO CORPO DAS PLANTAS VASCULARES •Sistema Radicular:  fixa a planta e absorve água e sais minerais do solo; •Sistema Caulinar: formado pelo caule e deste se originam órgãos fotossintetizantes – As Folhas ‐ que se direcionam ao sol e o sistema vascular conduzindo água e sais minerais  para as folhas e os produtos da fotossíntese a partir delas. Os diferentes tipos de células das plantas estão organizados em tecidos , e os tecidos estão organizados em sistemas de tecidos,  que se divide em três tipos: •Dérmico: forma a cobertura mais externa de proteção da planta •Vascular:  compreende os tecidos condutores – Xilema e Floema‐ e este está imerso no tecido  fundamental •Fundamental: composto de células meristemáticas ( células indiferenciadas* que formam outras estruturas que forem necessárias à planta).  * assemelham‐se às células ‐ tronco do corpo dos animais CRESCIMENTO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO Crescimento primário pode ser definido como aquele cres- cimento que ocorre relativamente próximo às extremidades das raízes e caules. Ele é iniciado pelos meristemas apicais e está primariamente envolvido com a extensão do corpo da planta — frequentemente o crescimento vertical da planta, Os tecidos que surgem durante o crescimento primário são conhecidos como tecidos primários; a parte do corpó da plan- ta composto por estes tecidos é chamada o corpo primário da planta, Plantas vasculares primitivas, assim como mui- tas plantas atuais, consistem inteiramente em tecidos primários. Além do crescimento primário, muitas plantas passam por um crescimento adicional que aumenta em espessura caule e raiz, tal crescimento é denominado crescimento secundário. Ele é resultado da atividade de meristemas laterais, um dos quais, O câmbio vascular, produz os tecidos vasculares secundários: xilema secundário e floema secundário (ver Fig. 24,6). A pro- dução do tecido vascular secundário é comumente suplementa- da pela atividade de um segundo meristema lateral, o câmbio da casca,* que forma a periderme, composto principalmente por teçido da casca. A periderme substitui a epiderme como sistema dérmico da planta. O tecido vascular secundário e a periderme constituem o corpo secundário da planta, O crescimento secun- dário surgiu no Período Devoniano Médio, cerca de 380 milhões de anos atrás, em vários grupos não relacionados de plantas vas- culares. ELEMENTOS TRAQUEAIS Elementos crivados, as células condutoras do floema, têm pa- redes macias que freqiientemente colapsam depois que morrem, desta maneira raramente são preservadas como fósseis. Em con- traste, os elementos traqueais, as células condutoras do xilema, possuem paredes rígidas, persistentes e são algumas vezes bem preservadas. Devido a seus vários padrões de paredes, elemen- tos traqueais proporcionam indícios valiosos da inter-relação dos diferentes grupos de plantas vasculares. Nas plantas vasculares fósseis dos períodos Siluriano e Devoniano, os elementos traqueais eram alongados com extre- midades longamente afiladas. Tais elementos traqueais, chama- dos traqueídes, foram os primeiros tipos de células condutoras de água a surgir; eles são o único tipo de célula condutora de água na maioria das plantas vasculares que não são angiospermas. Traqueídes proporcionam não apenas canais para a passagem de água e sais minerais, mas também proporcionam sustentação para os caules. Células condutoras de água são rígidas principalmen- te devido à lignina de suas paredes, Esta rigidez tornou possível às plantas desenvolver um hábito ereto e eventualmente, para algumas delas, se tornarem árvores. Traqueídes são mais primitivas (menos especializadas) que elementos de vaso — as principais células condutoras em angi- ospermas. Os elementos de vaso aparentemente evoluíram inde- pendentemente de traqueídes em vários grupos de plantas vas- culares, incluindo angiospermas, as Gnetophyta (Cap. 17), mui- tas espécies não relacionadas de samambaias e certas espécies de Selaginella (uma Lycophyta) e Equisetum (uma Sphenophyta). A evolução de elementos de vaso nestes diferentes grupos pro- porciona um excelente exemplo de evolução convergente — o desenvolvimento independente de estruturas similares em orga- nismos não relacionados ou distantemente relacionados (ver Evolução Convergente, no Cap. 23). ESTELOS O tecido vascular primário — xilema primário e floema primá- rio — e a medula, se presente, constituem o cilindro central, ou estelo, do caule e da raiz no corpo primário da planta. São reconhecidos vários tipos de estelos, entre eles o protostelo, o sifonostelo e o eustelo. O protostelo — o mais primitivo tipo de estelo — con- siste em um feixe sólido de tecido vascular no qual o floema ou circunda o xilema ou está difuso dentro dele (Figs. 16.3 e 16.4a). Ele é encontrado nos grupos extintos de plantas vas- culares sem sementes discutidos abaixo, bem como em Psilotophyta e Lycophyta e nos caules jovens de alguns ou- tros grupos atuais. Além disto, este é o tipo de estelo encon- trado na maioria das raízes. O sifonostelo é caracterizado por uma coluna central de tecido fundamental, a medula, que é circundada pelo tecido vas- cular (Fig. 16.4b). O floema pode se formar somente na parte externa do cilindro de xilema ou em ambos os lados. Nos sifo- nostelos de samambaias, a saída do feixe vascular a partir do caule em direção às folhas — os traços foliares — geralmen- te é marcada por lacunas — lacunas foliares — no sifonostelo (como na Fig. 16.4c). Estas lacunas foliares são preenchidas por células de parênquima como aquelas que ocorrem dentro e fora do tecido vascular do sifonostelo. Se o cilindro vascular consiste em um sistema de feixes discretos em torno de uma medula, como ocorre em quase todas as plantas com sementes, o estelo é chamado de eustelo (Fig. 16.4d). Estudos comparativos de plantas atuais e fósseis suge- rem que o eustelo das plantas com sementes evoluíram direta-
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