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Guias e Dicas
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Resumo da primeira a terceira semana de desenvolvimento embrionário., Resumos de Embriologia

Resumo feito a partir do Moore, com os principais pontos de cada semana.

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 09/11/2022

hellenkathleen
hellenkathleen 🇧🇷

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Baixe Resumo da primeira a terceira semana de desenvolvimento embrionário. e outras Resumos em PDF para Embriologia, somente na Docsity! Primeira semana do desenvolvimento embrionário  Cerca de 30h após a fecundação o zigoto começa a se dividir, dando início ao processo de clivagem (mitoses sucessivas).  As células resultantes (2) das divisões são chamadas de blastômeros.  Os blastômeros sofrem diversas divisões até chegarem ao nível de 16 a 32 células, a qual chamamos de mórula (por volta do 3º dia após a fecundação).  Por volta do 4º dia, a mórula sofre um processo de compactação mediado por glicoproteínas compactadoras.  Entre o 5º e o 6º dia, a mórula chega ao útero, local onde sofrerá diferenciação e formará o blastocisto.  A formação do blastocisto ocorre devido a uma abertura de uma cavidade no meio da mórula, o qual dividira os blastômeros em dois tipos: trofoblastos e embrioblastos.  Essa abertura passa a ser chamada de cavidade blastocistica.  Após formado, o blastocisto adere na parede do endométrio, processo chamado de nidação. Por volta do 7 dia, ocorre a diferenciação do trofoblasto em outros dois tipos de células: o citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto (É a proliferação de células, uma massa com vários núcleos, quando ocorre a invasão para o epitélio).  No fim da primeira semana, o blastocisto já está totalmente aderido ao endométrio graças a entrada do sinciciotrofoblastos no interior do tecido.  Vale lembrar que o hipoblasto (inferior) surge por volta do 7 dia após a fecundação. No processo de nidação ocorre o Sinal de Hartman- Pequeno sangramento por conta da implantação do blastocisto.  Por volta do decimo dia, a implantação já está feita e o processo continua.  O sinciciotrofoblasto terá importante função para a continuidade da gravidez, haja vista que irá produzir o BHCG.  O BHCG mantém o corpo lúteo funcional produzindo progesterona.  Nesse estágio do desenvolvimento a zona pelúcida já não é mais necessária por isso será degenerada. Segunda semana de desenvolvimento embrionário  O sincitrofoblasto invade o endométrio de modo que o blastocisto fique totalmente dentro do tecido.  Essa entrada é intermediada por enzimas que são produzidas no sincitrofoblastos.  Várias células endometriais entram em apoptose e são englobadas pelo sincitrofoblastos, haja vista que formam uma importante fonte de nutrientes.  Após o fim da implantação uma rede de fibrina é formada para fechar o epitélio do endométrio.  Por volta do 8º dia após a fecundação, o concepto passa por um processo de diferenciação nas células do embrioblasto que, junto com o hipoblasto, forma o disco bilaminar (epiblasto + hipoblasto).  Concomitante a esse processo, surge uma pequena cavidade nas células do embrioblastos, que vai passar a se chamar de cavidade amniótica (aparece no epiblasto, parte superior), sendo revestida por células chamadas de amnioblastos, que juntos formam o âmnio.  Por volta do 9\10º dia, o blastócito é completamente implantado e o tecido endometrial é fechada por meio de uma rede de fibrinas.  O que antes era a cavidade blastocística passa a se chamar, agora, de cavidade exocelômica ou suco vitelínico primitivo, por conta da proliferação de células do hipoblasto.  Nesse estágio formam-se diversas lacunas do sinciotrofoblastos, essas lacunas darão origem, mais tarde, aos sinusoides que serão responsáveis por nutrir as células em desenvolvimento.  Por volta do 11\12º dia o sincitrofoblasto rompe capilares do tecido endometrial fazendo com que esse sangue adentre na rede lacunar formando os sinusoides. Esses sinusoides serão responsáveis pela circulação uteroplacentária (mãe-embrião).  Mesoderma somárico (citotrofoblastico mais amnion) -> Toca o amniôn mesoderma -> Toca o saco vitelineo.  Entre o citotrofoblasto e a membrana da cavidade exocelômica, surge o mesoderma extraembrionário. Esse mesoderma vai ser dividido em dois: somático (citotrofoblastico + amnion) e o esplâncnico (citotrofoblasto + saco vitelínico).  Surgem cavidades nessas regiões e se fundem. Essa única cavidade continua a crescer e forma a cavidade coriônica.  Obs- Durante o processo de entrada do blastócito no endométrio várias células ficam pálidas e aumentam de volume (acumulam glicogênio e lipídeos), dar-se a essa reação o nome de reação decidual.  Por volta no 13 dia as células da membrana exocelômica (saco vitelínico primitivo) começam a se diferenciar no que virá a ser o saco vitelínico secundário (a partir da formação da cavidade coriônica).  O córion é formado da associação do sinciciotrofoblastos + citotrofoblastos + mesoderma extraembrionário somático.  Nessa fase já se percebe a formação das vilosidades coriônicas primarias. Forma uma região que parece a placa de uma sandália. O conjunto das células ectodermas daquela região passam a formar o conjunto chamado de neuroectoderma.  A placa neural é fundamental, pois a partir dela e que surgira o tubo neural.  No centro da placa neural surge um sulco chamado de sulco neural. Com a formação do sulco neural é possível identificar nas laterais da placa neural as chamadas pregas neurais.  OU SEJA- A placa neural se invagina ao longo do seu eixo central, formando uma depressão chamada de sulco neural e, consequentemente, ao lado dessa depressão, serão formadas elevações, chamadas de pregas neurais.  As pregas se projetam uma em direção da outra (fundindo-se), invaginando para dentro do mesoderma intraembrionário, formando o tubo neural.  Após isso as células neuroectodermicas se desprendem e o ectoderma fecha. Nesse estágio o tubo neural já pode ser diferenciado.  Além do tubo neural, algumas células neuroectodermicas darão origem as cristas neurais, que se projetarão lateralmente ao tubo neural.  Essas cristas neurais formarão futuramente os gânglios cranianos e espinhais, formarão também os gânglios do NCX, formarão o pigmento de coloração da pele, a bainha de neurilema, as células supra-renais (adrenais) e ajudarão a formar as leptomeninges (meninges mais internas- pia mater e aracnoide).  Formação dos somitos  Na região do mesorderma intraembrionário é possível, a partir da formação da notocorda e do tubo neural, diferenciar 3 partes do mesoderma: o mesoderma paraxial, o mesoderma intermediário e mesoderma lateral (que vai estar em contato com o mesoderma extraembrionario).  A partir do mesoderma paraxial surgirão estruturas que chamaremos de somitos.  Esses somitos surgem primordialmente na região encefálica e se projetam ao longo do tubo neural até a região caudal do embrião em desenvolvimento.  Os somitos mais próximos da região cefálica são sempre mais velhos, enquanto os mais próximos da região caudal são mais jovens.  Os somitos servem, entre outros fatores para estimar a idade gestacional do concepto. Do 20º ao 30º dia é possível identificar 38 pares.  Vale lembrar com relação ao fechamento das pregas neurais, que em cada extremidade é formada um neuroporo, sendo que o neuroporo da parte cefálica (o rostral), fecha primeiro, enquanto o neuroporo caudal só fecha depois.  Formação do celoma intra-embrionario  Nos mesodermas laterais, em determinado momento, começa a surgir um espaço celômico.  Esse espaço associado ao ectoderma adjacente forma a somatopleura (camada parietal).  Já associado ao endoderma adjacente ele forma a esplanctopleural (camada visceral).  Essa somatropleura vai formar a parede do corpo do embrião.  Já a esplanctopleural vai formar a parede do tubo digestório e vai revestir as vísceras.