Baixe Atividade individual e outras Provas em PDF para Análise das Demonstrações Financeiras, somente na Docsity! ATIVIDADE INDIVIDUAL Matriz de atividade individual Disciplina: Análise das Demonstrações Contábeis Módulo: Aluno: Rogério Tamião Fernandes Turma: 0223-2 Tarefa: Análise dos demonstrativos da Magazine Luiza (exercícios 2019 e 2020) Introdução Esta atividade visa efetuar uma análise completa dos principais demonstrativos contábeis financeiros (balanço patrimonial e demonstrações de resultados DRE) da empresa Magazine Luiza nos exercícios de 2019 e 2020. As principais análises serão vertical e horizontal com o intuito de avaliar os maiores grupos e suas variações para compreender as principais estratégias da companhia em termos de suas origens e destinos com capital próprio e terceiros. Nesta análise também avaliaremos os processos de sinergia e eficiência da companhia dentro dos períodos e se a gestão está evoluindo positivamente na geração de caixa frente aos acionistas. Além disso avaliaremos os principais indicadores de liquidez, estrutura de capital, lucratividade e rentabilidade da companhia. Análise horizontal e vertical 1
WI FGV
receita de venda de bens e/ou serviços
custo dos bens e/ou serviços vendidos
resultado bruto
despesas/receitas operacionais
despesas com vendas
despesas gerais e administrativas
perdas pela não recuperabilidade de ativos
outras receitas operacionais
resultado de equivalência patrimonial
31/12/2019 AV %
18.491.861,00
- 13.464.405,00
5.027.456,00
- 3.745.083,00
- 3.134.586,00
- 972.582,00
- 69.676,00
352.031,00
79.730,00
resultado antes do resultado financeiro e dos tributos 1.282.373,00
receitas financeiras
despesas financeiras
resultado antes dos tributos sobre o lucro
imposto de renda e contribuição social sobre o lucro
lucro/prejuízo do período
Cálculo dos
647.421,00
- 714.410,00
1.215.384,00
- 293.556,00
921.828,00
Indicadores de Liquidez
31/12/2019 30/09/20220
Liquidez Imediata - (Disponível
|/ Passivo Circulante) 3% 11%
Liquidez Corrente - (AC/PC) 169% 129%
Liquidez Seca - (AC - Estoques)] 4209, 21%
/ Passivo Circulante
29% 37%
GDE - (ILC- ILS)/ILC
Liquidez Geral (AC+RLP) /
(PC+PNC) 124% 109%
100,0%
72,8% -
"27,2%
"20,3% -
-17,0% -
-5,3% -
-0,4% -
1,9%
0,4%
6,9%
3,5%
-3,9% -
6,6%
-1,6%
” 50%
31/12/2020 AV %
26.130.544,00
19.672.090,00
6.458.454,00
5.753.929,00
4.476.887,00
1.295.041,00
100.388,00
81.834,00
36.553,00
704.525,00
201.463,00
526.543,00
379.445,00
12.264,00
391.709,00
100,0%
753%
24,1%
-22,0%
171%
-5,0%
-0,4%
0,3%
0,1%
2,7%
0,8%
-2,0%
1,5%
0,0%
1,5%
AHH
41,3%
46,1%
28,5%
53,6%
42,8%
33,2%
441%
76,8%
-54,2%
45,1%
-68,9%
-26,3%
-68,8%
-104,2%
-57,5%
indicador. A empresa possui capital suficiente para arcar com todas as suas obrigações em 2019 com um percentual de 124% e em 2020 109%. A principal origem de recursos utilizados pela empresa para investir no ativo é capital de terceiros sendo 59% de endividamento geral em 2019 e 67% em 2020 sendo que no último ano a dependência de capital próprio diminui bem. Em ambos os anos as origens de terceiros serão mais exigidas em curto prazo com destaque para o aumento do curto prazo em 2020 sendo 77% no indicador de composição do endividamento. A empresa possui capital próprio suficiente para suprir a necessidade de aplicação na rentabilidade sendo 66% em 2019 e 81% em 2020 de imobilização do capital próprio O percentual do ativo comprometido com recursos que geral juros em 2019 foi de 10% e 2020 14%. Nota-se um movimento grande de empréstimos a curto prazo no último ano que não existia no ano anterior. Os percentuais de imobilização dos recursos não correntes são 44% em 2019 e 55% em 2020, nota- se que no último ano as aplicações de caráter permanente aumentaram bastante. Em 2019 o lucro líquido representou um retorno de 12% sobre o capital investido gerando um payback de 8 anos, já em 2020 os números pioraram muito e o retorno foi de 5% com um payback de 19 anos. Em 2019 o lucro líquido representou um retorno de 4,95% sobre o capital investido gerando um payback de 20 anos, já em 2020 os números pioraram muito e o retorno foi de 1,76% com um payback de 57 anos. Nos analisados em relação a Margem Bruta, o custo está consumindo cerca de 72% - 2019 e 75% em 2020 da Receita Líquida, sobrando uma margem de aproximadamente 24% para suprir as necessidades de investimento no operacional (Administrativo e Comercial), observa-se uma redução da margem bruta de 3% em 2020, isso significa que poderia ter sobrado mais recursos se a empresa tivesse mantido a margem de 27% do ano anterior. Como as vendas aumentaram 41%, a margem bruta em relação ao seu valor monetários apresentou uma evolução de 28% entre os exercícios. A empresa está gerando resultado operacional nos exercício em questão, em torno de (5% em 2019 e 1,5% em 2020), redução esta impactada principalmente pelos resultados de equivalência operacional (-54%)e as despesas operacionais que aumentaram 95% em relação ao último ano. A empresa reduziu seus resultados antes do resultado financeiro em 45%, valor impacto principalmente pela redução de outras receitas operacionais em -76% e a equivalência operacional -54%. Mesmo com o aumento expressivo nas vendas em 2020 a empresa não foi eficiente e aumentou todos as suas despesas também. Mesmo apresentando margem líquida positiva a empresa merece um ponto de atenção pela piora 5 significativa dos números no período atual, necessitando de uma maior atenção para a efetividade dos processos e entendimento do porque as margens pioraram. Referências bibliográficas LIMEIRA, A. et al. Gestão Contábil Financeira. Série Gestão Empresarial – FGV Managemente. 2ª Ed. 2015 6