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Guias e Dicas
Guias e Dicas

Bula Produto Talisman, Manuais, Projetos, Pesquisas de Biologia

Bula de um defensivo agrícola utilizado no meio-ambiente para o controle de insetos e pragas do campo em diversas culturas.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2025

Compartilhado em 31/03/2025

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BL TALISMAN Alteração de razão social 01fev2023
FMC Química do Brasil Ltda.
Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,150
A. Jd Madalena - Galleria Plaza
13.091-611 Campinas - SP - Brasil
+ 55 19 2042 4500
fmc.com
fmcagricola.com.br
TALISMAN®
Inseticida
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob no 018107
COMPOSIÇÃO:
2-methylbiphenyl-3-ylmethyl (Z)-(1RS,3RS) -3-(2-chloro-3,3,3-trifluoroprop-1-enyl) -2,2-
dimethylcyclopropanecarboxylate
(BIFENTRINA)........................................................................................................50,00 g/L (5,00% m/v)
2,3-dihydro-2,2-dimethylbenzofuran-7-yl(dibutylaminothio)methylcarbamate
(CARBOSSULFANO).........................................................................................150,00 g/L (15,00% m/v)
Outros ingredientes ........................................................................................... 735,60 g/L (73,56% m/v)
GRUPO
3A
INSETICIDA
GRUPO
1A
INSETICIDA
CONTEÚDO: Vide rótulo.
CLASSE: Inseticida e acaricida
GRUPO QUÍMICO: Bifentrina: Piretroide
Carbossulfano: Metilcarbamato de benzofuranila
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA.
Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira, 150 - 1º andar - CEP: 13091-611 - Campinas/SP
CNPJ: 04.136.367/0001-98 - Fone/Fax: (19) 2042-4500
Registro no Estado nº 423 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
Talstar Técnico FMC Registro MAPA nº 18998
FMC Corporation
1701 East Patapsco Avenue, Baltimore, Maryland 21226 Estados Unidos da América
Bifenthrin Técnico FMC Registro MAPA nº 7506
Adama Huifeng (Jiangsu) Ltd.
Weier Road, South Area of Ocean Economic Development Zone Dafeng, Jiangsu 224145 - P.R.
China
Jiangsu Lianhe Chemical Technology Co., Ltd.
Weisan RD Chenjiagang, Xiangshui, Jiangsu China
Viakem S.A. de C.V.
Unidad Químicos Finos - Av. Manuel L. Barragán y Lerdo de Tejada, Zona Industrial 66450, San
Nicolás de los Garza - Nuevo León - México
Youjia Crop Protection Co., Ltd.
Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic Development Zone, Nantong, Jiangsu,
China 226407
Zhejiang Lianhe Chemical Technology Co., Ltd.
Sanjiang RD - Huangyan, Zhejiang China
Carbosulfan Técnico FMC - Registro MAPA nº 001207
Haili Guixi New Materials Technology Co., Ltd.
Sulfur and Phosphorus Chemical Industry Base, Guixi, Jiangxi - China
Jiangsu Lanfeng Biochemical Co., Ltd.
Suhua Road, Xinyi Economic &Technological Development Zone, 221400 Xinyi Jiangsu China
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Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira,

1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza

13.091-611 Campinas - SP - Brasil

  • 55 19 2042 4500

fmc.com

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TALISMAN

®

Inseticida

Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob n

o

COMPOSIÇÃO:

2 - methylbiphenyl- 3 - ylmethyl (Z)-(1RS,3RS) - 3 - (2-chloro-3,3,3-trifluoroprop- 1 - enyl) - 2,2-

dimethylcyclopropanecarboxylate

(BIFENTRINA)........................................................................................................ 50 ,00 g/L (5,00% m/v)

2,3-dihydro-2,2-dimethylbenzofuran- 7 - yl(dibutylaminothio)methylcarbamate

(CARBOSSULFANO)......................................................................................... 150 ,00 g/L (15,00% m/v)

Outros ingredientes ........................................................................................... 7 35,6 0 g/L (73,56% m/v)

GRUPO 3A INSETICIDA

GRUPO 1A INSETICIDA

CONTEÚDO: Vide rótulo.

CLASSE: Inseticida e acaricida

GRUPO QUÍMICO: Bifentrina : Piretroide

Carbossulfano: Metilcarbamato de benzofuranila

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)

TITULAR DO REGISTRO (*):

FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA.

Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira, 150 - 1º andar - CEP: 13091- 611 - Campinas/SP

CNPJ: 04.136.367/0001- 98 - Fone/Fax: (19) 2042- 4500

Registro no Estado nº 423 - CDA/SP

(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:

Talstar Técnico FMC – Registro MAPA nº 18998

FMC Corporation

1701 East Patapsco Avenue, Baltimore, Maryland 21226 – Estados Unidos da América

Bifenthrin Técnico FMC – Registro MAPA nº 7506

Adama Huifeng (Jiangsu) Ltd.

Weier Road, South Area of Ocean Economic Development Zone Dafeng, Jiangsu 224145 - P.R.

China

Jiangsu Lianhe Chemical Technology Co., Ltd.

Weisan RD – Chenjiagang, Xiangshui, Jiangsu – China

Viakem S.A. de C.V.

Unidad Químicos Finos - Av. Manuel L. Barragán y Lerdo de Tejada, Zona Industrial – 66450, San

Nicolás de los Garza - Nuevo León - México

Youjia Crop Protection Co., Ltd.

Fifth TongHai Road, Rudong Coastal Economic Development Zone, Nantong, Jiangsu,

China 226407

Zhejiang Lianhe Chemical Technology Co., Ltd.

Sanjiang RD - Huangyan, Zhejiang – China

Carbosulfan Técnico FMC - Registro MAPA nº 001207

Haili Guixi New Materials Technology Co., Ltd.

Sulfur and Phosphorus Chemical Industry Base, Guixi, Jiangxi - China

Jiangsu Lanfeng Biochemical Co., Ltd.

Suhua Road, Xinyi Economic &Technological Development Zone, 221400 Xinyi Jiangsu – China

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1º A. Jd Madalena - Galleria Plaza

13.091-611 Campinas - SP - Brasil

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fmc.com

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Viakem S.A. de C.V.

Unidad Químicos Finos - Av. Manuel L. Barragán y Lerdo de Tejada, Zona Industrial – 66450, San

Nicolás de los Garza - Nuevo León - México

FORMULADOR:

FMC Química do Brasil Ltda.

Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 - Distrito Industrial III - CEP: 38.001- 970 - Uberaba/MG

CNPJ: 04.136.367/0005- 11 - Registro no Estado nº 210 - IMA/MG

FMC Química do Brasil Ltda.

Rodovia Presidente Dutra, s/n, km 280 A - Pombal - CEP: 27365- 000 - Barra Mansa/RJ

CNPJ: 04.136.367/0037- 07 - Registro no Estado nº IN051696 - INEA-RJ

Basf S.A.

Av. Brasil, 791 - Engenheiro Neiva - CEP: 12521- 140 - Guaratinguetá/SP

CNPJ: 48.539.407/0002- 07 - Registro no Estado nº 487 - CDA/SP

Bayer S.A.

Estrada da Boa Esperança, 650 - Bom Pastor - CEP: 26110- 120 - Belford Roxo/RJ

CNPJ: 18.459.628/0033- 00 - Registro no Estado nº IN023132 - INEA-RJ

Fersol Indústria e Comércio S.A.

Rodovia Presidente Castelo Branco, km 68,5 - Olhos D’água - CEP: 1 8120 - 970 - Mairinque/SP

CNPJ: 47.226.493/0001- 46 - Registro no Estado nº 31 - CDA/SP

Iharabras S.A. Indústrias Químicas

Av. Liberdade, 1701 - Cajuru do Sul - CEP: 18087- 170 - Sorocaba/SP

CNPJ: 61.142.550/0001- 30 - Registro no Estado nº 8 - CDA/SP

Indústrias Químicas Lorena Ltda.

Rua 01 esquina com Rua 06, s/n° - Loteamento Industrial Nova Roseira - CEP: 12580- 000 - Roseira/SP

CNPJ: 48.284.749/0001- 34 - Registro no Estado nº 266 - CDA/SP

Ipanema Indústria de Produtos Veterinários Ltda.

Rodovia Raposo Tavares, km 113 - Barreiro - CEP: 18190- 000 - Araçoiaba da Serra/SP

CNPJ: 64.687.015/0001- 52 - Registro no Estado nº 4306 - CDA/SP

Ouro Fino Química S.A.

Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - lote 5 - Dist. Industrial III - CEP: 3 8044 - 750 - Uberaba/MG

CNPJ: 09.100.671/0001- 07 - Registro no Estado nº 8.764 - IMA/MG

Sipcam Nichino Brasil S.A.

Rua Igarapava, 599 - Distrito Industrial III - CEP: 38044- 755 - Uberaba/MG

CNPJ: 23.361.306/0001- 79 - Registro no Estado nº 2.972 - IMA/MG

Syngenta Proteção de Cultivos Ltda.

Rodovia Professor Zeferino Vaz - SP-332, km 127,5 - Santa Terezinha - CEP: 13148- 915 - Paulínia/SP

CNPJ: 60.744.463/0010- 80 - Registro no Estado nº 453 - CDA/SP

Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda.

Avenida Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13148- 030 - Paulínia/SP

CNPJ: 03.855.423/0001- 81 - Registro no Estado nº 477 - CDA/SP

UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.

Rodovia Sorocaba-Pilar do Sul, km 122 - CEP: 18160- 000 - Salto de Pirapora/SP

CNPJ: 02.974.733/0010- 43 - Registro no Estado nº 4153 - CDA/SP

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INSTRUÇÕES DE USO:

O inseticida e acaricida TALISMAN

®

deve ser utilizado para controle de pragas conforme

recomendações abaixo:

Culturas

Pragas

Nome comum /

científico

Dose de

produto

comercial

Volume de

calda

(1)

Época e Intervalo de

Aplicação

N

o

máximo

de

aplicação

por ciclo

da cultura

ALGODÃO

Ácaro-rajado

( Tetranychus

urticae )

mL/ha

L/ha

(terrestre)

L/ha

(aérea)

Aplicar no aparecimento dos

primeiros ácaros, visando

manter a população à níveis

abaixo do limite de dano.

Manter a lavoura monitorada.

Bicudo

( Anthonomus

grandis )

mL/ha

Aplicar quando o nível de botões

florais danificados atingir, no

máximo, 10%.

Manter a lavoura monitorada

Curuquerê

( Alabama

argilacea )

mL/ha

Aplicar quando constatado a

presença de 2 lagartas médias

(2cm) por planta e nível de

desfolha de 25%.

Manter a lavoura monitorada.

Lagartas-das-

maçãs

( Heliothis

virescens )

mL/ha

Aplicar conforme os níveis de

dano econômico (10% de

infestação).

Manter a lavoura monitorada.

Lagarta-do-

cartucho

( Spodoptera

frugiperda )

mL/ha

Aplicar quando constatado a

presença de lagartas nos

estádios de 1º e 2º instar. Manter

a lavoura monitorada.

Lagarta

Helicoverpa

( Helicoverpa

armígera )

mL/ha

Aplicar, no máximo, quando as

lagartas estiverem até o estádio

de 2

o

instar.

Manter a lavoura monitorada

Mosca-branca

( Bemisia tabaci

raça B)

mL/ha

L/ha

(terrestre)

Aplicar logo após o início da

infestação.

Manter a lavoura monitorada,

fazendo rotação de grupos

químicos no manejo para evitar a

redução de suscetibilidade aos

produtos disponíveis no

mercado.

Aplicar somente via terrestre e

usar volume de calda suficiente

para aplicação uniforme,

considerando o equipamento e a

massa foliar.

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Culturas

Pragas

Nome comum /

científico

Dose de

produto

comercial

Volume de

calda

(1)

Época e Intervalo de

Aplicação

N

o

máximo

de

aplicação

por ciclo

da cultura

ALGODÃO

Percevejo-

manchador

( Dysdercus

ruficollis )

mL/ha

L/ha

(terrestre)

L/ha

(aérea)

Aplicar o produto quando o nível

de controle atingir 10 % dos

botões florais com presença de

insetos adultos. Manter a lavoura

monitorada.

Percevejo-

marrom

( Euschistus

heros )

mL/ha

Aplicar quando o nível de

infestação apresentar 2

percevejos/planta na fase de

floração. Manter a lavoura

monitorada.

Pulgão-do-

algodoeiro

( Aphis gossypii )

mL/ha

Aplicar quando atingir o Nível de

Controle (NC) de 3 a 40%,

dependendo da variedade

plantada (suscetibilidade ao

vírus). Manter a lavoura

monitorada.

CANA-DE-

AÇÚCAR

Bicudo

( Sphenophorus

levis )

mL/ha

L/ha

(terrestre)

L/ha

(aérea)

Aplicar o produto no solo

juntamente com a semeadura no

sulco do plantio ou fazer uma

pulverização em cana soca, logo

após o início da brotação,

aplicando o produto dirigido à

base da soqueira. Posicionar o

jato de pulverização à base das

touceiras de forma que atinja,

aproximadamente, 70% as

plantas e 30% o solo. Pulverizar

em ambos os lados da fileira de

plantas.

Cigarrinha-das-

raízes

( Mahanarva

fimbriolata )

Aplicar no início da infestação,

quando forem encontradas as

primeiras ninfas nas brotações

das soqueiras, com pulverização

em área total.

Cupins

( Heterotermes

tenuis )

mL/ha

Aplicar o produto no solo

juntamente com a semeadura no

sulco de plantio.

Cupim

( Procornitermes

triacifer )

MILHO

Percevejo-

barriga-verde

( Dichelops

furcatus )

mL/ha

L/ha

(terrestre)

Iniciar as aplicações quando

detectada a presença da praga

logo após a emergência do

milho.

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Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas.

Siga sempre as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.

Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável.

Preparo da Calda:

Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no

item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.

Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado,

regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao

aplicador e ao meio ambiente.

Adicione o produto ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos metade de sua

capacidade preenchida com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque

do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.

Cuidados durante a aplicação:

Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá

ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.

Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento

aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.

Gerenciamento de deriva:

Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de

água, criaçõ es e áreas de preservação ambiental.

O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de

pulverização e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independente do equipamento

utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar

com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.

O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas

diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que

permanece perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela

elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco

ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a

manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não

houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de

uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica

a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com

movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

Aplicação Terrestre

Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento

utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores

mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem

prejudicar a cobertura e eficiência do produto.

Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro

Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.

Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de

gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros

operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação

desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.

Ajuste da barra: ajuste a barra de forma a obter uma distribuição uniforme do produto, de acordo com

o desempenho dos elementos geradores de gotas. Todas as pontas da barra deverão ser mantidas à

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mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra para

a menor possível a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição das gotas à evaporação

e ao vento.

Faixa de deposição: utilize distância entre pontas na barra de aplicação de forma a permitir maior

uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.

Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para

as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.

Pressão: Selecionar a pressão de trabalho do equipamento em função do volume de calda e da classe

de gotas.

Condições Climáticas:

Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores

apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:

  • Temperatura ambiente abaixo de 30

o

C.

  • Umidade relativa do ar acima de 50%.
  • Velocidade média do vento entre 3 e 10km/hora.
  • As aplicações pela manhã (até as 10:00 horas) e à tarde (após as 15:00/16:00 horas) são as mais

recomendadas.

Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas

indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do

Engenheiro Agrônomo.

As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo

responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do

equipamento e tecnologia de aplicação empregada.

Aplicação aérea

Realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas

práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições

constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e

sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.

Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de barras

apropriadas. Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda, boa cobertura

do alvo desejado. Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.

Classe de gotas: a escolha da classe de gotas depende do tipo de cultura, alvo e tipo de equipamento

utilizado na aplicação. Independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores

mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem

prejudicar a cobertura e eficiência do produto.

Verifique as orientações quanto ao Gerenciamento de Deriva e consulte sempre um Engenheiro

Agrônomo e as orientações do equipamento de aplicação.

Ponta de pulverização: a seleção da ponta de pulverização (ou outro tipo de elemento gerador de

gotas) deverá ser realizada conforme a classe de gota recomendada, assim como os parâmetros

operacionais (velocidade, largura da faixa e outros). Use a ponta apropriada para o tipo de aplicação

desejada e, principalmente, que proporcione baixo risco de deriva.

Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o

desempenho dos elementos geradores de gotas.

Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação do topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo

sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.

Faixa de deposição: A faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou

modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação. Observe uma

largura das faixas de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa

cobertura.

Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para

as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.

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DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA

EQUIVALENTE:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,

TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA PARA INSETICIDAS:

GRUPO 3A INSETICIDA

GRUPO 1A INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema

econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.

O inseticida e acaricida TALISMAN

®

pertence ao grupo 3A (Piretroide) e ao grupo 1A (Inibidores de

Acetilcolinesterase - Carbamatos) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo

grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.

Para manter a eficácia e longevidade do inseticida e acaricida TALISMAN

®

como uma ferramenta útil

de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir,

retardar ou reverter a evolução da resistência:

Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:

  • Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A e do grupo 1A. Sempre rotacionar

com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.

  • Usar o inseticida e acaricida TALISMAN

®

ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro

de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.

  • Aplicações sucessivas de inseticida e acaricida TALISMAN

®

podem ser feitas desde que o período

residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga - alvo.

  • Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso

específico do inseticida e acaricida TALISMAN

®

, o período total de exposição (número de dias) a

inseticidas do grupo químico dos Piretroides e dos Carbamatos não deve exceder 50% do ciclo da

cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.

  • Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do inseticida e acaricida TALISMAN

®

ou outros

produtos do Grupo 3A e 1A quando for necessário;

  • Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a

serem controladas;

  • Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de

culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;

  • Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
  • Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias

regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;

  • Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para

o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

(www.agricultura.gov.br

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado, envolvendo todos os princípios e medidas

disponíveis e viáveis de controle. A integração dos métodos de controle cultural, mecânico ou físico,

controle biológico e controle químico, juntamente com a adoção das boas práticas agrícolas, visam o

melhor equilíbrio do sistema.

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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA

ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRODUTO PERIGOSO.

USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO.

PRECAUÇÕES GERAIS:

  • Produto para uso exclusivamente agrícola ;
  • O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
  • Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
  • Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
  • Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

recomendados;

  • Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com

a boca;

  • Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil

fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;

  • Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e

áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;

  • Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros

socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência;

  • Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe

do alcance de crianças e animais;

  • Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:

macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;

  • Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à

forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:

  • Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento

hidrorrepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das

calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado

(filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 / ou P3 quando necessário); óculos

de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de nitrila;

  • Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual

(EPI) recomendados;

- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos; - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros

socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:

  • Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
  • Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo

de tempo entre a última aplicação e a colheita);

  • Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver

sendo aplicado o produto;

  • Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as

melhores condições climáticas para cada região;

  • Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras

pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto;

  • Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com

mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;

botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores

orgânicos e filtro mecânico classe P2 / ou P3 quando necessário); óculos de segurança com proteção

lateral; touca árabe e luvas de nitrila.

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INTOXICAÇÕES POR

- TALISMAN

®

Inseticida

- Informações Médicas-

Grupo químico BIFENTRINA: Piretroide. CARBOSSULFANO: Metilcarbamato de benzofuranila.

Classe

toxicológica

Categoria 3 – Produto moderadamente tóxico.

Vias de exposição Dérmica e inalatória.

Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são esperadas

considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs apropriados.

Toxicocinética Carbossulfano: em ratos, a substância foi rápida e quase completamente

absorvida pelo trato gastrointestinal (>70%) após administração oral, com ampla

distribuição nos tecidos, principalmente nos órgãos excretores.

O carbossulfano foi extensivamente metabolizado através da hidrólise para formar

carbofuran- 7 - fenol, carbofurano e dibutilamina, com subsequentes reações de

hidrólise, oxidação e conjugação, formando uma variedade de outros metabólitos.

A eliminação foi rápida, com 80-90% da dose administrada excretada pela urina

dentro de 48 horas na dose de 4 mg/kg p.c. e 72 horas na dose de 30 mg/kg p.c.,

seguido pelas fezes. Além disso, nos animais tratados com doses repetidas de 4

mg/kg p.c., a taxa de excreção aumentou dentro de 24 horas (80-87%), indicando

uma possível ocorrência de indução do metabolismo.

Não houve evidência de bioacumulação da substância ou de seus metabólitos nos

tecidos. Não foram observadas diferenças entre os sexos no comportamento

cinético da substância.

Bifentrina: Em ratos, a absorção pela via oral foi limitada, cerca de 50% da dose

administrada. O pico de concentração plasmática foi atingido de 4 a 6 horas após

a ingestão.

A bifentrina foi amplamente distribuída pelo organismo de ratos, principalmente

pela pele e tecido adiposo. Esta substância pode atravessar a barreira placentária

e também ser transferida para o leite materno.

A biotransformação foi ampla e ocorreu principalmente através de reações de

hidrólise seguida de oxidação e conjugação.

A excreção em ratos foi rápida, predominantemente nas primeiras 48 horas e

ocorreu principalmente através das fezes (66-83%), com 20 - 30% da dose

excretada via bile, e 9-25% através da urina.

A bifentrina demonstrou potencial de bioacumulação no tecido adiposo e pele de

ratos, cerca de 3% da dose permaneceu retida no organismo, com meia-vida de

depuração do tecido adiposo de cerca de 51 dias.

Como os demais piretroides, a bifentrina é apresentada como uma mistura de

estereoisômeros. Foi demonstrada uma biotransformação não seletiva dos

enantiômeros da bifentrina com uma biotransformação e eliminação simétrica de

ambos os enantiômeros (R e S), sem preferências enantioméricas. Não foi

observada diferença entre os sexos no perfil de distribuição e eliminação desta

substância em ratos.

Toxicodinâmica Carbossulfano: o mecanismo de toxicidade do carbossulfano, assim como de

outros inseticidas carbamatos, é a inibição reversível da atividade da enzima

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acetilcolinesterase. Tal inibição impede a degradação do neurotransmissor

acetilcolina, que então se acumula nas terminações nervosas. Este acúmulo

resulta em uma hiperestimulação de células musculares, glandulares,

ganglionares e do sistema nervoso autônomo, causando efeitos muscarínicos

(sistema nervoso parassimpático), nicotínicos (sistema nervoso simpático e motor)

e no sistema nervoso central.

Bifentrina: A bifentrina é um piretroide tipo I, ou seja, que não possui um grupo

ciano substituto na posição alfa. O mecanismo de ação proposto para este tipo de

piretroide envolve a interação com os canais de sódio das membranas de células

nervosas, causando descargas neuronais repetidas e um período maior para

repolarização. Isto prolonga a corrente de sódio durante o potencial de ação, e

resulta em uma hiperexcitação de células nervosas e musculares.

Sintomas e sinais

clínicos

Não são conhecidos sintomas específicos do produto formulado em humanos.

Em estudos com animais de experimentação, o produto foi considerado tóxico se

ingerido e nocivo se inalado. A aplicação do produto não provocou irritação

dérmica ou ocular e não apresentou potencial de sensibilização cutânea.

Carbossulfano: a exposição oral, dérmica e/ou inalatória a grandes quantidades

de inseticidas pertencentes à classe metilcarbamato de benzofuranila pode

produzir sinais e sintomas resultantes da estimulação colinérgica excessiva. São

eles:

Efeitos muscarínicos (síndrome muscarínica, colinérgica ou

parassimpaticomimética): hipersecreção glandular (sialorreia, lacrimejamento,

hipersecreção brônquica e sudorese), vômito, diarreia, cólicas abdominais,

broncoespasmo, tosse, miose com visão borrada, bradicardia, incontinência

urinária, edema pulmonar e dispneia. A exposição a altas doses pode provocar

desidratação, hipovolemia, hipotensão e edema pulmonar graves (devido à

hipersecreção).

Efeitos nicotínicos (síndrome nicotínica): hipertensão arterial, fasciculações

musculares, tremores, mialgia, fraqueza e depressão cardiorespiratória, que são,

em geral, indicativos de gravidade. Pode haver paralisia de musculatura

respiratória.

Efeitos sobre o SNC (síndrome neurológica): cefaleia, tonturas, desconforto,

agitação, ansiedade e tremores. Podem ser seguidos de ataxia, vertigem,

confusão mental, torpor, convulsões, e em casos mais graves, coma e morte.

Também podem ocorrer hipotermia e depressão do centro respiratório.

Exposição cutânea: o contato de grandes quantidades da substância com a pele,

pode causar manifestações clínicas constituídas pelas síndromes muscarínica,

nicotínica e/ou neurológica, porém em menor intensidade. Pode ocorrer, ainda,

irritação da pele com coceira e vermelhidão.

Exposição respiratória: a inalação de grandes quantidades de carbossulfano

também pode causar manifestações clínicas constituídas pelas síndromes

muscarínica, nicotínica e/ou neurológica.

Exposição ocular: em contato com os olhos, pode causar irritação, com ardência

e vermelhidão.

Exposição oral: a ingestão pode resultar no mesmo quadro clínico constituído

pelos efeitos muscarínicos, nicotínicos e do sistema nervoso central.

Efeitos crônicos: os inseticidas da classe metilcarbamato de benzofuranila são

rapidamente biotransformados e excretados, e a intoxicação a médio e longo

prazo são raras. A interrupção da exposição normalmente resulta em recuperação

completa do indivíduo.

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presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas

de descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de

forma a não se contaminar com o agente tóxico.

Tratamento geral e estabilização do paciente : As medidas gerais devem estar

orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e medidas

sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência cardíaca e

respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal). Estabelecer via

endovenosa. Avaliar estado de consciência.

Proteção das vias aéreas : Garantir uma via aérea patente. Sucção de secreções

orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para manter

adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação severa, pode ser necessária

ventilação pulmonar assistida.

Medidas de Descontaminação e tratamento:

O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental

impermeáveis.

Exposição oral:

  • Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é recomendada.

Entretanto, também não é indicada a sua inibição, caso ele ocorra de forma

espontânea em pacientes intoxicados.

  • Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,

mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o

indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.

  • Carvão ativado: os benefícios do carvão ativado não são conhecidos em caso

de intoxicação por carbossulfano e/ou bifentrina. Avaliar a necessidade de

administração de carvão ativado. Se necessário, quando a ingestão for recente e

paciente ainda assintomático, administrar uma suspensão de carvão ativado em

água (240 mL de água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a

100 g; crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).

  • Lavagem gástrica: lavagem gástrica geralmente não é recomendada. Somente

cogitar a descontaminação gastrintestinal após ingestão da substância em uma

quantidade potencialmente perigosa à vida e se puder ser realizada logo após a

ingestão (geralmente dentro de 1 hora).

Exposição inalatória:

Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações

respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória,

avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar, bronquite ou

pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme necessário.

Exposição dérmica:

Remover as roupas e acessórios contaminados e proceder descontaminação

cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios), unhas e cabelos.

Lavar a área exposta com água em abundância e sabão. Se a irritação ou dor

persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.

Exposição ocular:

Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água à temperatura ambiente

por, pelo menos, 15 minutos. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou

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fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento

específico.

ANTÍDOTO:

Carbossulfano: Atropina - antagonista dos efeitos muscarínicos; a atropina não

age sobre os efeitos nicotínicos, principalmente de origem muscular ou na

depressão respiratória. A dose de atropina é variável entre indivíduos, sendo

também determinada de acordo com o agente tóxico e a realização concomitante

de outras intervenções. O regime de dose a ser aplicado deve ser avaliado pelo

médico de acordo com a gravidade do caso clínico. Nunca administre atropina

antes do aparecimento dos sintomas de intoxicação.

Bifentrina: não existe antídoto específico conhecido. Tratamento sintomático e de

suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.

Medidas sintomáticas e de manutenção:

- Monitorar o paciente cuidadosamente para o começo da toxicidade por atropina,

a qual se manifesta por meio de taquicardia, ausência de sons intestinais,

hipertermia, delírio e retenção urinária.

  • Avalie a utilização de anti-histamínicos injetáveis como uma das opções para o

controle das reações alérgicas que podem ser causadas pela bifentrina.

  • Considerar a administração de beta-agonistas ou corticoides sistêmicos para o

controle das reações asmáticas, principalmente em pacientes que tenham

predisposição ou histórico dessas.

  • O tratamento de reações anafiláticas deve ser feito por meio de epinefrina

subcutânea, epinefrina intravenosa e suporte ventilatório.

  • Tratar as dermatites de contato decorrentes da exposição cutânea aos piretroides

com corticoides tópicos

  • Em caso de sintomas de parestesia, avaliar a necessidade de aplicação de

vitamina E tópica (acetato de tocoferol) para amenizar os efeitos cutâneos.

  • Em caso de desenvolvimento de acidose metabólica causado pela exposição oral

à bifentrina e redução significativa dos níveis séricos de bicarbonato, avaliar o

tratamento com infusão de bicarbonato de sódio.

  • Avaliar a necessidade de administração de benzodiazepínicos para o controle de

convulsões causadas pela bifentrina.

  • Avaliar a necessidade de administração de broncodilatadores para o tratamento

de broncoespasmos.

Contraindicações Não administre oximas, morfina, aminofilina ou tranquilizantes.

A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de

pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser

evitado.

A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores das

vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não intubados;

pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de

quantidade não significativa.

Efeitos das

interações

químicas

Carbossulfano: outras substâncias inibidoras da acetilcolinesterase

(organofosforados ou carbamatos) podem potencializar os efeitos tóxicos.

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EFEITOS ADVERSOS CONHECIDOS:

Por não ser produto com finalidade terapêutica, não há como caracterizar efeitos adversos em

humanos.

SINTOMAS DE ALARME:

Parestesia (sensação de coceira e queimação ou formigamento na pele), náuseas, vômitos, diarreia,

miose, visão turva, dor de cabeça, diurese frequente e involuntária, sialorreia, lacrimejamento,

tremores, tontura, fraqueza e, em casos mais graves, convulsões e coma.

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO

AMBIENTE

Este produto é:

(X) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I).

( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (Classe II).

( ) Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III).

( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV).

− Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.

− Este produto é ALTAMENTE MÓVEL , apresentando alto potencial de deslocamento no solo,

podendo atingir principalmente águas subterrâneas.

− Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (Microcrustáceos e Peixes).

− Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos. Não

aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.

− Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.

− Não utilize equipamentos com vazamentos.

− Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.

− Aplique somente as doses recomendadas.

− Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.

Evite a contaminação da água.

− A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da

água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

− Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500

(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público

e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos

de animais e vegetação suscetível a danos.

− Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades

aeroagrícolas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E

PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES

− Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.

− O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações

ou outros materiais.

− A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.

− O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.

− Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.

− Trancar o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.

− Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou

para o recolhimento de produtos vazados.

− Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação

Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

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− Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES

− Isole e sinalize a área contaminada.

− Contate as autoridades locais competentes e a Empresa FMC QUÍMICA DO BRASIL LTDA.

Telefone de emergência 0800 34 35 450 ou (34) 3319- 3019.

− Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de PVC,

óculos protetores e máscara contra eventuais vapores).

− Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,

drenos ou corpos d’ água. Siga as instruções abaixo:

  • Piso pavimentado : absorva o produto derramado com serragem ou terra, recolha o material

com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto

derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone

indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.

  • Solo : retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, adotando os

procedimentos acima descritos para o recolhimento e destinação adequada.

  • Corpos d’água : interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,

contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as

medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo

hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.

− Em caso de incêndio, USE EXTINTORES DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, de CO 2 ,

QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicações.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E

DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA

UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM

Durante o procedimento de lavagem o operador deverá utilizar os mesmos EPI’s - Equipamentos de

Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):

Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu

esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:

Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição

vertical durante 30 segundos;

Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;

Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;

Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;

Faça esta operação três vezes;

Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão

Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes

procedimentos:

Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;

Acione o mecanismo para liberar o jato de água;

Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;

A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;

Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:

Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a

boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;