Em dendrologia, a distribuição geográfica das espécies arbóreas é crucial para diversas
aplicações.Ela permite identificar e caracterizar os ambientes preferenciais de cada espécie,
enriquecendo as descrições dendrológicas e auxiliando na prática florestal, no uso adequado dos
recursos florestais, no manejo sustentável das florestas, na conservação de áreas naturais e na
restauração de áreas degradadas.
Em resumo:
Identificação e caracterização:
A distribuição geográfica ajuda a identificar as características e os ambientes favoráveis a
cada espécie, o que é fundamental para a identificação e o estudo das árvores.
Uso florestal:
O conhecimento da distribuição geográfica das espécies permite um uso mais eficiente e
sustentável dos recursos florestais, como na escolha das espécies mais adequadas para
reflorestamento ou na gestão de áreas florestais.
Conservação e restauração:
A distribuição geográfica das espécies é essencial para identificar e proteger as áreas de
ocorrência natural de cada espécie, bem como para a restauração de áreas degradadas
com espécies nativas.
Pesquisa científica:
A distribuição geográfica das espécies é um ponto de partida para estudos de ecologia,
fitossociologia, evolução e outros temas relacionados à floresta.
Detalhes:
A dendrologia, como estudo das árvores, se beneficia da geografia florestal, da ecologia
e do conhecimento dos solos para compreender os padrões de distribuição das espécies
e a caracterização de seus locais de ocorrência.
A identificação correta das espécies é fundamental para inventários florestais, estudos
fitossociológicos e para a elaboração de guias de identificação, pois a identidade
florística é fundamental para a compreensão dos ecossistemas florestais.
A dendrologia, ao estudar os caracteres de fácil reconhecimento, como a morfologia das
folhas, a textura da casca e o formato da árvore, permite a identificação de árvores
mesmo em diferentes estágios de desenvolvimento ou em condições adversas.
A fenologia, o estudo dos ciclos de vida das árvores, também é importante para a
dendrologia, permitindo, por exemplo, a escolha do melhor momento para a coleta de
frutos e sementes ou para a realização de podas.
A anatomia da madeira, que permite observar aspectos estruturais da madeira, como
cor, tamanho dos raios e presença de estratificação, também auxilia na identificação de
espécies, até mesmo em casos de amostras estéreis.
