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Apostila instrumentação e as variáveis de processo.
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
Terminologia Principais sistemas de medidas Telemetria
Dispositivos para medição de pressão
Conceito Temperatura e calor Escalas de temperatura Medidores de temperatura por dilatação/expansão Efeitos termoelétricos Leis termoelétricas Correlação da FEM em função da temperatura Tipos e características dos termopares Correção da junta de referência Medição de temperatura por termorresistência
Métodos de medição de nível de líquido
Sumário
9
15
7
13
19
33
27
39 39
61
51 52
48
17
31
57
41
27
40
43
49
59
61
S E N A I
O B R A S A B A S T E C I M
unidade industrial, também chamada de órgão operacional, é uma instalação onde se realiza um conjunto de atividades e operações que tem como objetivo a transformação de matérias-primas em produtos. As uni- dades industriais cujos processos transformam matérias-primas, tais como metais, plásticos e outros, em produtos, como máquinas, ferramentas e equipamentos para uso final do consumidor (carros, eletrodomésticos etc.), são chamadas de fábricas ou unidades fabris. Já aquelas cujos processos têm “fluidos”, como matérias-primas e/ou produtos, são chamadas de in- dústrias de processo.
Vista noturna de uma refinaria
Esse tipo de indústria utiliza equipamentos (estáticos, dinâmicos e elé- tricos) e seus acessórios, que compõem os sistemas de uma unidade in- dustrial. O funcionamento com qualidade dos processos industriais exige um controle permanente, sendo necessário manter constantes algumas variáveis ( pressão, vazão, temperatura, nível, pH, condutividade, veloci- dade, umidade etc.). Nesta publicação, apresentamos os principais equipamentos que com- põem os sistemas de uma unidade industrial (estáticos, dinâmicos e elé- tricos) e seus acessórios. Para isso temos os seguintes objetivos:
Compreender a função dos equipamentos estáticos e dinâmicos e seus acessórios Definir e classificar os equipamentos e seus acessórios Compreender seus princípios de funcionamento Reconhecer e identificar as características gerais dos equipamentos Diferenciar os tipos através da identificação de características especí- ficas relevantes Analisar comparativamente as principais características dos diferen- tes tipos Reconhecer os termos usuais
Esperamos assim fornecer o conhecimento teórico básico para a com- preensão dos problemas práticos enfrentados no dia-a-dia de uma unida- de industrial, além de desenvolver nos participantes desse curso uma vi- são crítica e o auto-aprendizado.
Os processos industriais podem dividir-se em dois tipos: processos con- tínuos e descontínuos. Em ambos os tipos devem-se manter as variáveis próximas aos valores desejados. O sistema de controle que permite fazer isto se define como aquele que compara o valor da variável do processo com o valor desejado e toma uma atitude de correção de acordo com o desvio existente, sem a intervenção do operador. Para que se possa realizar esta comparação e conseqüentemente a cor- reção, é necessário que se tenha uma unidade de medida, uma unidade de controle e um elemento final de controle no processo.
Este conjunto de unidades forma uma malha de controle, que pode ser aberta ou fechada. Na Figura 1 vemos uma malha fechada, e na Figura 2, uma malha de controle aberta.
Unidade de Processo medida Elemento final de controle
Unidade de controle
Unidade de Processo medida
Indicação
4
Monitoramento
e
controle
de
processos
S E N A I
Os instrumentos de controle empregados na indústria de processos (quí- mica, siderúrgica, papel etc.) têm sua própria terminologia. Os termos utilizados definem as características próprias de medida e controle dos diversos instrumentos: indicadores, registradores, controladores, transmis- sores e válvulas de controle. A terminologia empregada é unificada entre os fabricantes, os usuári- os e os organismos que intervêm direta ou indiretamente no campo da instrumentação industrial.
F AI XA DE M E DI DA ( range ) Conjunto de valores da variável medida que estão compreendidos dentro do limite superior e inferior da capacidade de medida ou de transmissão do instrumento. Expressa-se determinando os valores extremos.
A LCANC E ( span ) É a diferença algébrica entre o valor superior e o inferior da faixa de me- dida do instrumento.
É a diferença entre o valor lido ou transmitido pelo instrumento em rela- ção ao valor real da variável medida. Se tivermos o processo em regime permanente, chamaremos de erro estático , que poderá ser positivo ou ne- gativo, dependendo da indicação do instrumento, o qual poderá estar in- dicando a mais ou menos. Quando tivermos a variável alterando seu va- lor ao longo do tempo, teremos um atraso na transferência de energia do
EXEMPLO
100 a 500m 3 0 a 20psi
EXEMPLO
Em um instrumento com range de 100 a 500m 3 , seu span é de 400m 3
4
Monitoramento
e
controle
de
processos
É a máxima variação que a variável pode ter sem que provoque alteração na indicação ou sinal de saída de um instrumento.
É a mínima variação que a variável pode ter, provocando alteração na indicação ou sinal de saída de um instrumento.
É o erro máximo apresentado por um instrumento para um mesmo valor em qualquer ponto da faixa de trabalho, quando a variável percorre toda a escala nos sentidos ascendente e descendente. Expressa-se em percentagem do span do instrumento. Deve-se destacar que a expressão zona morta está incluída na histerese.
EXEMPLO
Um instrumento comrange de 0 a 200ºC e uma zona morta de:
0,01% = 0,1 x 200 = ± 0,2ºC 100
EXEMPLO
Um instrumento comrange de 0 a 500ºC e com uma sensibilidade de 0,05% terá valor de:
0,05% = 100
500 = ± 0,25ºC
EXEMPLO
Num instrumento comrange de –50ºC a 100ºC, sendo sua histerese de ± 0,3%, o erro será 0,3% de 150ºC = ±0,45ºC
É a máxima diferença entre diversas medidas de um mesmo valor da va- riável, adotando sempre o mesmo sentido de variação. Expressa-se em per- centagem do span do instrumento. O termo repetibilidade não inclui a histerese.
F U NÇÕE S DE I N STR U M E NTOS Podemos denominar os instrumentos e dispositivos utilizados em instru- mentação de acordo com a função que desempenham no processo.
Instrumento que dispõe de um ponteiro e de uma escala gra- duada na qual podemos ler o valor da variável. Existem tam- bém indicadores digitais que mostram a variável em forma numérica com dígitos ou bar- ras gráficas, como podemos observar na Figura 3.
Instrumento que registra a variável através de um traço contínuo ou pontos em um gráfico, como pode- mos observar na Figura 4.
A Figura 5 apresenta um instrumen- to que determina o valor de uma va- riável no processo através de um ele- mento primário, tendo o mesmo sinal de saída (pneumático ou eletrônico), cujo valor varia apenas em função da variável do processo.
INDICADOR
TRANSMISSOR
S E N A I
Observe na Figura 8 esse instru- mento. Ele modifica diretamen- te o valor da variável manipula- da de uma malha de controle. Além dessas denomina- ções, os instrumentos podem ser classificados em instrumen- tos de painel, campo, à prova de explosão, poeira, líquido etc. Combinações dessas clas- sificações são efetuadas for- mando instrumentos de acor- do com as necessidades.
Identificação de instrumentos As normas de instrumentação estabelecem símbolos, gráficos e codifica- ção para identificação alfanumérica de instrumentos ou funções progra- madas, que deverão ser utilizadas nos diagramas e malhas de controle de projetos de instrumentação. De acordo com a norma ISA-S5 , cada instru- mento ou função programada será identificado por um conjunto de letras que o classifica funcionalmente e um conjunto de algarismos que indica a malha à qual o instrumento ou função programada pertence. Eventualmente, para completar a identificação, poderá ser acrescido um sufixo. O Quadro 1 mostra um exemplo de instrumento identificado de acordo com a norma preestabelecida.
De acordo com a Norma ISA-S
P = Variável medida – Pressão R = Função passiva ou de informação – RegistradorC = Função ativa ou de saída – Controlador
001 = Área de atividade onde o instrumento atua 02 = Número seqüencial da malhaA = Sufixo
P R C 001 02 A Variável Função Área da atividade Nº seqüencial da malha Identificação funcional Identificação da malha^ Sufixo Identificação do instrumento
4
Monitoramento
e
controle
de
processos
S E N A I
Utilizados nos fluxogramas de processo
As simbologias apresentadas nas Figuras 9 e 10 são utilizadas em flu- xogramas de processo e engenharia e seguem a Norma ANSI/ISA-S5..
Suprimento ou impulso
Sinal pneumático
Sinal hidráulico
Sinal eletromagnético ou sônico guiado
Ligação por software
Sinal binário pneumático
Sinal não-definido
Sinal elétrico
Tubo capilar
Sinal eletromagnético ou sônico não-guiado
Ligação mecânica
Sinal binário elétrico
Instrumentos discretos
Instrumentos compartilhados
Computador de processo
Controlador lógico programável
Instrumentos Painel principal acessível ao operador
Montado no campo
Painel auxiliar acessível ao operador
Painel auxiliar não-acessível ao operador