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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA ISO/CIE 8995-1 Primeira edição 21.03.2013 Válida a partir de 21.04.2013 luminação de ambientes de trabalho Parte 1: Interior Lighting of work places Part 1: Indoor ICS 13.180; 91.160.10 ISBN 978-85-07-04141-2 Número de referência | Es DE per ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 TÉCNICAS 46 páginas ARARAUPIE ONNO - 1 ABNT 0048 ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 O ISOICIE 2002 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecánico, Incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro. CABNT2013 Todos os direitos reservados. A menos que especiticado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer melo, eletrônico ou mecánico, Incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT AvTrezo da Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel: + 5521 3974-2300 Fax: + 5521 3974-2346 abntGebm.org.dr ww abnt.org.br 1) B ISOYCIE 2002 - & ABNT 2013 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 Anexos Anexo A (informativo) Considerações para áreas de tarefa e áreas do entorno A Introdução... ssseenesessa ' Az Principais conceitos A241 Entorno imediato... A3 Exemplos de como as áreas de tarefa podem ser definidas pelo projeto de iluminação ............ siepisesiccaçõas A31 Escritório com local de trabalho conhecido... " A32 Escritório com um arranjo desconhecido do local de trabalho A33 Escola com um arranjo desconhecido do local de trabalho. ASIA Sala de aula com um arranjo flexível de mesas A3S Salas semelhantes a escritórios com possíveis arranjos de locais de trabalho que se estendem até os limites da sali a A36 Sistemas de estante e outras superfícies verticais .. A37 Corredor essaos uso eso nos - A3.8 Local de trabalho industrial Único ...susessessesereressere A3.9 Salão Industrial com zonas pera diferentes atividades. Anexo B (informativo) Malha de cálculo para projeto do sistema de iluminação B1 Introdução... aneess ai B.2 Malha de cálculo para ES do sistema de iluminação .. Anexo C (informativo) Controle do otuscamento........ pseseseos c4 Introdução .....c.sceserseneseseresemencceneensansvems cz Índices de ofuscamento desconfortável pelo método uGR esa c21 Índice de ofuscamento de um sistema de iluminação Interno . c22 Avaliação pelo método tabular ...esesensesesenssenssen c23 Avaliação na sala de referência . c3 Proteção visu: C4 Limites de luminância para evitar oluscamento refletido Anexo D (informativo) Manutenção do sistema de iluminação ...... D1 Introdução........ D.2 Documentação do fator da manutenção. D3 Determinação do fator de manutenção... D3.1 Fator de manutenção do fluxo luminoso (FMFL) D3.2 Fator de sobrevivência da lâmpada (FSL) .... D3.3 Fator de manutenção da luminária (FNL) D4 Fatores de manutenção de referência. Figuras Figura A.1 — Área da tarefa e entorno imediato. Figura A.2 — Área da tarefa....... Figura A.3 — Locais de trabalho e áreas do entorno em um escritório Figura A.4 — Áreas de trabalho onde a localização precisa dos locais de trabalho é desconhecida...» iv DISOICIE 2002 - E ABNT 2013 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 Figura A.5 — Salas de aula com um arranjo desconhecido do local de trabalho...... Figura A.6 — Áreas horizontais e verticais onde os locais de trabalho podem estar localizados........... Figura A.7 - Salas semelhante: escritórios e com áreas de trabalho que se estendem até as paredes .......sseeesesssemessenmenses Figura A.8 — Posição da área da tarefa vertical Figura A.9 — Corredor (áreas de tarefa Individuais pequenas) Figura A.10 — Exemplo de várias áreas de tarefa consideradas uma única área de trabalho .... Figura B.1 —- Temanho da malha em função das dimensões do plano de referência. Figura C.1 = Ângulo de corte .......... cc Figura C.2 — Zona crítica de radiação (> 65º) para luminância de luminária que pode provocar brilho refletido em uma tela .... Figura D.1 - Iluminância durante o paríodo de uso o da um sistema do iluminaçã E Tabelas Tabela B.1 - Tamanhos da malha ... 32 Tabela C.1 - Exemplos dos limites máximos de UGR... 34 Tabela C.2 - Tabela de classificação de ofuscamento corrigido padronizado (UGR).....eesmerss? 37 38 41 Tabela C.3 - Ângulos mínimos de corte .........sezmesssusm Tabela D.1 — Exemplo de documentação do fator de A Tabela D.2 — Exemplos de fatores de manutenção para sistemas de Iluminação de Interiores com lâmpadas fluorescentes ..........ezemmeneeenserms e Tabela D.3 - Exemplos de fatores de manutenção para aisteriãe de iluminação de interiores com lâmpadas fluorescentes compactas O resoLese svarsomsenssostosonscevsansem 44 Tabela D.4 - Exemplos de fatores de manutenção para sistemas de iluminação de interiores como lâmpadas de vapor metálico. ARIGAUPIE MANO 48 ABAIT ON4A À Trina na diraiâra raconvarina v ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 Introdução Uma boa iluminação propicia a visualização do ambiente, permitindo que as pessoas vejam, se movam com segurança e desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, precisa e segura, sem causar fadiga visual e desconforto. A iluminação pode ser natura!, artificial ou uma combinação de ambas. Uma boa iluminação requer igual atenção para a quantidade e qualidade da iluminação. Embora seja necessária a provisão de uma iluminância suficiente em uma tarefa, em muitos exemplos a visibilidade depende da maneira pela qual a luz é fornecida, das características da cor da fonte de luz e da superfície em conjunto com o nível de ofuscamento do sistema. Nesta Norma foi levado em consideração não apenas a iluminância, mas também o limite referente ao desconforto por ofuscamento e o índice de reprodução de cor mínimo da fonte para especificar os vários locais de trabalho e tipos de tarefas. Os parâmetros para criar as condições visuais confortáveis estão propostos no corpo desta Norma. Os valores recomendados foram considerados, a fim de representar um balanço razoável, respeitando os requisitos de segurança, saúde e um desempenho eficiente do trabalho. Os valores podem ser atingidos com a utilização de soluções energeticamente eficientes. Existem também parâmetros ergonômicos visuais, como a capacidade de percepção e as características e atributos da tarefa, que determinam a qualidade das habilidades visuais do usuário e, consequentemente, os níveis de desempenho. Em alguns casos a otimização destes fatores de influência pode melhorar o desempenho sem ser necessário aumentar os níveis de Iluminância. Por exemplo, pela melhora do contraste na tarefa, ampliando a visualização de própria tarefa através do uso de equipamantos de auxílio à visão (óculos) e pela provisão de sistemas de iluminação especiais com capacidade de uma iluminação local direcional. NOTA BRASILEIRA Entende-se por equipamentos de auxílio à visão: óculos, lentes, lupas, protetores do tela etc. NIONUNIE DADA 6 ABNT D04A - Trina ne dinaidne rotarundra vil NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 WHuminação de ambientes de trabalho Parte 1: Interior 1 Escopo Esta Norma especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e os requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, com conforto e segurança durante todo o período de trabalho. Esta Norma não especifica como os sistemas ou técnicas de iluminação devem ser projetados a fim de aperfeiçoar as soluções para locais específicos de trabalho. Estas podem ser encontradas nos guias pertinentes e relatórios da CIE. 2 Referências normativas Os seguintes documentos normativos contêm disposições que, através da referência neste texto, constituem disposições para esta Norma. Quando da publicação desta Norma, as edições indicadas estavam válidas. Todos os documentos normativos estão sujeitos à revisão, e as partes em acordos baseados nesta Norma são encorajadas a investigar a possibilidade de aplicar as mais recentes edições dos documentos normativos indicados abaixo. Membros da CIE, International Electrotechnical Commission (IEC) e International Organization of Standardization (ISO) mantêm registros das normas internacionais atualmente válidas. ISO 3864 Safety colours and safety signs NOTA BRASILEIRA A ISO 3964 foi cancelada em 20.10.2003 e substituída pelas partes ISO 3864-1, ISO 3864-2, ISO 3864-3 e ISO 3864-4. ISO 6309 Fire protection — safety signs ISO 6385 Ergonomics principles in the design of work systems ISO 9241 Parts 6/7/8 Ergonomic requirements for office work with visual display terminais CIE 13.3- 1995 Method of measuring and specifying colour rendering of light sources CIE 16 —- 1970 Daylight CIE 17.4- 1987 International lighting vocabulary 4th ed. — equivalent to IEC 50(845) NOTA BRASILEIRA A IEC 50(845) corresponde à IEC 60050-845. CIE 19.2 1981 An analytic model for describing the influence of lighting parameters upon visual performance CIE 40 1978 Calculations for interior lighting — basic method CIE 58 —- 1983 Lighting for sporis halis CIE 60 — 1984 Vision and the visual display unit work station CIE 62 - 1984 Lighting for swimming poois ER IQAUNIE ONO - 64 ABNT ONHA . Trono ne rinite racoruadne 1 ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 — desempenho visual, ficando os trabalhadores capacitados a realizar suas tarefas visuais, rápida e precisamente, mesmo sob circunstâncias difíceis e durante longos períodos, — segurança visual, ao olhar ao redor e detectar perigos. A fim de satisfazer isto, é requerido que seja dada atenção a todos os parâmetros que contribuem para o ambiente luminoso. Os principais parâmetros são: — distribuição da luminância, — iluminância, — ofuscamento, — direcionalidade da luz, — aspectos da cor da luz e superfícies, — cintilação, — luz natural, — manutenção. Os valores de projeto para os parâmetros quantificáveis de iluminância, desconforto referente ao otus- camento e reprodução de cor estão estabelecidos na Seção 5 para várias atividades. NOTA | Adicionalmente à iluminação, existem outros parâmetros ergonômicos visuais que influenciam o desempenho visual dos operadores, como: a) as propriedades intrínsecas da tarefa (tamanho, forma, posição, cor e refletância do detalhe e do fundo). b) capacidade oftálmica do operador (acuidade visual, percepção de profundidade, percepção da cor). A atenção a estes fatores pode otimizar o desempenho visual sem a necessidade de um incremento dos níveis de iluminância. 4.2 Distribuição da luminância A distribuição da luminância no campo de visão controla o nível de adaptação dos olhos, o qual afeta a visibilidade da tarela. Uma adaptação bem balanceada da luminância é necessária para ampliar: — a acuidade visual (nitidez da visão), — a sensibilidade ao contraste (discriminação das diferenças relativamente pequenas de luminância), — a eficiência das lunções oculares (como acomodação, convergência, contrações pupilares, movimento dos olhos etc.). ESISPUCIE D00O 2 68 ARNIT OMAR 2 Trina ma Micnitna mmamruncina a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 A distribuição de luminâncias variadas no campo ds visão também afeta o coníorto visual e convém que sejam evitadas: — luminâncias muito altas que podem levar ao ofuscamento. — contrastes de luminâncias muito altos causam fadiga visual devido à contínua readaptação dos olhos. — luminâncias muito baixas e contrastes de luminância muito baixos resultam em um ambiente de trabalho sem estímulo e tedioso. — convém que seja dada atenção à adaptação na movimentação de zona para zona no interior do edifício. As luminâncias de todas as superfícies são importantes e são determinadas pela refietância e pela iluminância nas superfícies. As faixas de reiletâncias úteis para as superfícies internas mais Importantes são: — teto: 06-09 — paredes: 03-08 — planos de trabalho: 02-06 — piso: 01-05 4.3 Iluminância A iluminância e sua distribuição nas áreas de trabalho e no entorno imediato têm um maior impacto em como uma pessoa percebe e realiza a tarefa visual de forma rápida, segura e confortável. Para lugares onde a área específica é desconhecida, a área onde a tarefa pode ocorrer é considerada a área de tarefa. Todos os valores de iluminância especificados nesta Norma são Iluminâncias mantidas e proporcionam a segurança visual no trabalho e as necessidades do desempenho visual. 4.3.1 Iluminâncias recomendadas na área de tarefa Os valores dados na Seção 5 são as iluminâncias mantidas sobre a área da tarefa no plano de referência que pode ser horizontal, vertical ou Inclinado. A iluminância média para cada tarefa não pode estar abaixo dos valores dados na Seção 5, independentemente da Idade e condições da instalação. Os valores são válidos para uma condição visual normal e são levados em conta os seguintes fatores: — requisitos para a tarefa visual, — segurança, — aspectos psicofisiológicos assim como conforto visual e bem-estar, — economia, — experiência prática. 4 E ISOCIE 2002 - O ABNT 2013 - Todos os direitos resarvados ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 Adicionalmente à iluminância na área de tarefa, deve ser provida uma adaptação adequada da Iuminância de acordo com 4.2. 4.34 Unitormidade A uniformidade da iluminância é a razão entre o valor mínimo e o valor médio. A iluminância deve se alterar gradualmente. A área da tarefa deve ser iluminada o mais uniformemente possível. A uniformi- dade da iluminância na tarefa não pode ser menor que 0,7. A uniformidade da iluminância no entorno imediato não pode ser inferior a 0,5. 44 Ofuscamento Ofuscamento é a sensação visual produzida por áreas brilhantes dentro do campo de visão, que pode ser experimentado tanto como um ofuscamento desconfortável quanto como um ofuscamento inabilitador. O ofuscamento pode também ser causado por reflexões em superfícies especulares e é normalmente conhecido como reflexões veladoras ou ofuscamento refletido. É importante limitar o ofuscamento aos usuários para prevenir erros, fadiga e acidentes. O ofuscamento inabilitador é mais comum na iluminação exterior, mas também pode ser experimentado em iluminação pontual ou fontes brilhantes intensas, como uma janela em um espaço relativamente pouco iluminado. No interior de locais de trabalho, o ofuscamento desconfortável geralmente surge diretamente de luminárias brilhantes ou janelas. Se os limites referentes ao ofuscamento descontortável forem atendidos, o ofuscamento inabilitador não é geralmente um grande problema. 44.1 Proteção contra o ofuscamento O ofuscamento é causado por luminâncias excessivas ou contrastes no campo de visão e pode prejudicar a visualização dos objetos. Convém que isto seja evitado, por exemplo, através da proteção contra visão direta das lâmpadas ou por um escurecimento nas janelas por anteparos. NOTA BRASILEIRA Entende-se por anteparos, os slementos que reduzam a intensidade da luminância da superfície, como brises, persianas e outros. Para lâmpadas elétricas, o ângulo de corte mínimo para proteção de visualização direta da lâmpada não pode ser menor que os valores estabelecidos ra tabela abaixo: [ NOTA BRASILEIRA — Além de lâmpadas elétricas, incluem-se outras fontes de luz articia. Luminância da lâmpada Ângulo de corte mínimo kodim2 1a20 10º 20250 15º 508500 20º 2500 He 1 30º 6 E ISOICIE 2002 - O ABNT 2013 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 Não convém que o ângulo de corte mencionado acima seja aplicado para luminárias que não apareçam no campo de visão do trabalhador durante o trabalho de rotina e/ou não causem ao trabalhador qualquer ofuscamento inabilitador perceptível. 4.4.2 Ofuscamento desconfortável Ovalor referente ao ofuscamento desconfortável de uma instalação de iluminação deve ser determinado pelo método tabular do Índice de Ofuscamento Unificado da CIE (UGR), baseado na fórmula: ca mfE SS] onde — Lo 6 a luminância de fundo (cd/m?), — Léa luminância da parte luminosa de cada luminária na direção do olho do observador (cdim?, — wé o ângulo sólido da parte luminosa de cada luminária junto ao olho do observador (esferorradiano), — péo índice de posição Guth de cada luminária, individualmente relacionado ao seu deslocamento a partir da linha de visão. Os detalhes do método UGR são dados na CIE 117 - 1995. Nesta Norma todos os valores do UGR da Seção 5 estão baseados na posição-padrão do observador que foi validada pelo método tabular UGR com razão de 1:1 da relação entra espaçamento e altura. Os dados do UGR devem ser corrigidos para fluxo luminoso inicial das lâmpadas utilizadas. Se a instalação da iluminação for composta por tipos diferentes de luminárias com diferentes fotometrias e/ou lâmpadas, a determinação do índice UGR deve ser aplicada para cada combinação lâmpada/ luminária da instalação. Desta maneira, o maior valor do UGR encontrado deve ser considerado um valor típico para a instalação inteira e deve estar conforme o UGR limite. Todas as suposições feitas na determinação do UGR devem ser relatadas na documentação do projeto. O Índice UGR da instalação não pode exceder o valor dado na Seção 5. NOTA As variações de UGR no interior do ambiente podem ser determinadas ulilizando-se o método tabular ou a fórmuia para diferentes posições do observador. Os vaiores-limites de UGR na Seção 5 foram obtidos na escala UGR — onde cada passo na escala representa uma mudança significativa no efeito do ofuscamento e 13 representa o ofuscamento desconfortável menos perceptível, A escala UGR6:13-16-19-22-25-28 44.3 Reflexão veladora e oftuscamento refletido As reflexões especulares em uma tarefa visual, muitas vezes chamadas de reflexão voladora ou ofuscamento refletido, podem alterar a visualização da tarefa e normalmente são prejudiciais. A reflexão veladora e o ofuscamento refletido podem ser evitados ou reduzidos se tomadas as seguintas medidas: — distribuição de luminárias e locais de trabalho (evitando colocar luminárias na zona prejudicada), ESISONPIE SNMO 2 68 ABNT MAR -Tretna na dirnitna racmmuneina Ed ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 Aparência da cor Temperatura de cor correlata quente abaixo de 3 300 K intermediária 3300Ka 5300K fria acima de 5 300 K A escolha da aparência da cor é uma questão psicológica, estética e do que é considerado natural. A escolha depende da iluminância, cores da sala e mobiliário, clima e aplicação. Em climas quentes geralmente é preferencial a aparência da cor de uma luz mais fria, e em climas frios é preferencial a aparência da cor de uma luz mais quente. 4.6.2 Reprodução de cor É importante tanto para o desempenho visual quanto para a sensação de conforto e bem-estar que as cores do ambiente, dos objetos e da pele humana sejam reproduzidas natural e corretamente, e de modo que façam com que as pessoas tenham uma aparência atrativa e saudável. As cores para segurança de acordo com a ISO 3864 devem sempre ser reconhecíveis e claramente discriminadas. Para fornecer uma indicação objetiva das propriedades de reprodução de cor de uma fonte de luz, foi introduzido o índice geral de reprodução de cor Ra. O valor máximo de Ra é 100. Este valor diminui com a redução da qualidade de reprodução de cor. Não se recomenda a utilização de lâmpadas com Rg inferior a 80 em interiores onde as pessoas trabalham ou permanecem por longos períodos. Pode haver exceções para a iluminação de montagem alta (“high-bay' — iluminação utilizada em alturas de montagem superior a 6 m) e para Iluminação externa. Mas mesmo nessas condições devem ser tomadas medidas adequadas para garantir que lâmpadas com uma reprodução de cor mais alta sejam utilizadas em locais de trabalho continuamente ocupados e também onde as cores para segurança têm que ser reconhecidas. Os valores mínimos recomendados do índice geral de reprodução de cor de diferentes tipos de ambientes internos, tarefas ou atividades estão estabelecidos na Seção 5. 4.7 Luz natural A luz natural pode fornecer parte ou toda a iluminação para execução de tarefas visuais. A luz natural varia em nível e composição espectral com o tempo e, por esta razão, a iluminação de um ambiente interno soíre variações. A luz natural pode criar uma modelagem e uma distribuição de luminância específica devido ao seu fluxo quase horizontal proveniente das janelas laterais. A luz natural pode também ser fornecida por aberturas zenitais e outros elementos de fenestração. As janelas podem também fornecer um contato visual com o mundo exterior, o qual é preferido pela maioria das pessoas. Evitar o contraste excessivo e desconforto térmico causados pela exposição direta da luz do sol em áreas de trabalho. Fornecer um controle adequado da luz do sol, com persianas oubrises, de tal forma que a luz do sol direta não atinja os trabalhadores e/ou as superfícies no interior do campo de visão. Em interiores com janelas laterais, a disponibilidade da luz natural diminui rapidamente com o distanciamento da janela. Não é recomendável, nestes interiores, que o fator de luz natural seja inferior ES ISONPIE ONNO 2 1% ABIT OMR 2 Trono no dinsitne rocomuncine a ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 a 1% no plano de trabalho a 3 m da parede da janela e a 1 m das paredes laterais. Recomenda-se que uma iluminação suplementar seja fornecida para garantir a iluminância requerida no local de trabalho e o balanceamento da distribuição da luminância no interior da sala. Um acionamento automático ou manual e/ou um sistema de dimerização pode ser utilizado para garantir uma integração apropriada entre a luz artificial e a luz natural. A fim de reduzir o ofuscamento causado pelas janeias, uma proteção deve ser prevista. 4.8 Manutenção NOTA BRASILEIRA Recomenda-se consultar a CIE 97:2005. Os níveis de iluminação recomendados para cada tarefa são fornecidos como iluminância mantida. A iluminância mantida depende das características de manutenção da lâmpada, da luminária, do ambiente e do programa de manutenção. Convém que o projeto de iluminação seja desenvolvido com o fator de manutenção total calculado para o equipamento de iluminação selecionado, para o tipo de ambiente e para o cronograma de manutenção especificado. Não se recomenda que o fator de manutenção calculado seja inferior a 0,70. 4.9 Considerações sobre energia Convém que a instalação do sistema de iluminação atenda aos requisitos de iluminação de um ambiente específico, de uma tarefa ou de uma atividade sem desperdício de energia. Entretanto, é importante não comprometer os aspectos visuais de uma instalação de iluminação simplesmente para reduzir o consumo de energia. Isto requer que se considere um sistema de iluminação, equipamentos, controles apropriados e a utilização da luz natural disponível. Em alguns países são estabelecidos limites de energia disponível para a iluminação, os quais devem ser observados. Estes limites podem ser alcançados pela seleção criteriosa do sistema de iluminação e pela utilização de acionamento automático ou manual ou dimerização das lâmpadas. 4.10 Iluminação de estações de trabalho com monitores VDT (Visual dispíay terminais (também conhecido como monitores de vídeo e displays visuais) A iluminação para estações de trabalho VDT deve ser apropriada para todas as tarefas realizadas na estação de trabalho, por exemplo: leitura de telas, textos impressos, escritas no papel, uso do teclado etc. Por esta razão, para estas áreas, os critérios de iluminação e os sistemas devem ser escolhidos de acordo com a atividade, o tipo de tarefa e o tipo ambiente da tabela da Seção 5. Os monitores VDT e, em algumas circunstâncias, o teclado podem sofrer, através de reflexos, ofuscamento desconfortável ou ofuscamento inabilitador. Por esta razão é necessário selecionar, localizar e gerenciar as luminárias, a fim de evitar desconforto por reflexões de alto brilho. O projetista deve determinar a zona de montagem crítica, escolher um equipamento de controle da luminância adequado e planejar posições de montagem que não causem reflexos perturbadores. Para os locais de trabalho onde são utilizadas telas de visualização que estão na vertical ou inclinadas em um ângulo de até 15º, estão estabelecidos na tabela abaixo os limites de luminância para o fluxo descendente das luminárias que possam refletir nas telas VDT para direções normais de visualização. 10 CG ISO/CIE 2002 - O ABNT 2013 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 Índice de reprodução de cor mínimo (Ra) A coluna 4 estabelece o índice de reprodução de cor mínimo para a situação listada na coluna 1 (ver 4.6.2). Coluna 5: Observações Recomendações e notas de rodapé são dadas para as exceções e aplicações especiais referentes às situações listadas na coluna 1. Para aplicações VDT, ver 4.10. PLANEJAMENTO DOS AMBIENTES (ÁREAS), TAREFAS E ATIVIDADES COM A ESPECIFICAÇÃO DA ILUMINÂNCIA, LIMITAÇÃO DE OFUSCAMENTO E QUALIDADE DA COR Tipo de ambiente, tarefa ou atividade e VGA | Ra Observações 1. Áreas gerais da edificação o Saguão de entrada 100 2 60 Sala de espera 200 22 Bo Áreas de circulação e corredores 100 | 28 | 40 | Nas entradas e saídas, estabelecer uma zona de transição, a fim de evitar mudanças bruscas. Escadas, escadas rolantes e esteiras 150 25 “0 rolantes Rampas de carregamento 150 25 E] Refeitório/Cantinas 200 e so Salas de descanso 100 22 so Salas para exercícios físicos 300 2 | 80 á Vestiários, banheiros, toalotes 200 | 25 [8 o Enfermaria 500 19 so Salas para atendimento médico 500 16 90 | Top no mínimo 4 000 K. Estufas, sala dos disjuntores 200 25 o) Correios, quadros de distribuição 500 19 so Depósito, estoques, câmara fria 100 25 | 60 | 200 lux, se forem continuamente ocupados. | Expedição 300 | 25 | 60 Estação de controle 150 22 60 | 200 lux se form continuamente ocupadas. 2. Edificações na agricultura Carregamento e operação de 200 es so mercadorias, equipamentos de manuseio e máquinas Estábulo 50 28 40 12 DISONCIE 2002 - O ABNT 2013 - Todos os direitos reservados ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 Tipo de ambiente, tarofa ou atividade ” Cercado para animais doentes, balas | para parto de animais SEM s Preparação dos alimentos, leiteira, lavagem de utensílios 3. Padarias Preparação e fornada Acabamento, decoração EE: BIB 4. Cimento, concreto e indústria de tijolos Secagem As cores para segurança devem ser reconhacíveis. Preparação dos materiais, trabalhos nos fornos e misturadores Trabalhos em máquinas em geral Para montagem alta: ver também 4.8.2. Formas brutas 88 8| aim) B| 3 8/8| 8| 8 Para montagem alta: ver também 4.6.2. 5. Indústria de cerâmica e vidro Secagem Preparação, trabalhos em máquinas em geral BIB ss Para montagem alta: ver também 4.6.2. 8 Para montagem alta: ver também 4.6.2. 19 Para montagem alta: var também 4.6.2. 19 Polimento de vidro ótico, polimento manual e gravação de cristais, trabalhos em mercadorias comuns 88 16 8;8 Trabalho de precisão, por exemplo: polimento decorativo, pintura à mão 1000 16 Tep no mínimo 4 000 K. Fabricação de pedras preciosas sintéticas 1500 16 Tep no mínimo 4 000 K. 6. Indústria de borracha, Indústria plástica e química Instalações de processamento operadas remotamente As cores para segurança devem ser Instalações de processamento com intervenção manual limitada 150 ES IRAVPIE ONNO 2 8 ABNT AMA 2 Trolne ne direita ratoruncine “e