Baixe Relatórios de Aulas práticas e outras Notas de estudo em PDF para Microbiologia, somente na Docsity! Universidade Estácio de Sa Curso Superior Bacharelado em Enfermagem APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO 01 DISCIPLINA PRESENCIAL: FUNDAMENTOS DE MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA TEMA: BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIOS Relatório da primeira aula apresentado a Faculdade Estacio de Sá – Campus Macaé executado em exigência a disciplina de Fundamentos de Microbiologia e Imunologia, do curso de Graduação em Enfermagem, sob a supervisão da professora Juliana Huziwara como exigência para a complementação de nota avaliativa. Aluna: Andreia Rabello Pereira Matricula: 201808205502 Turma: SD3898 Aluna: Sonia Monteiro Matricula: 201807137716 Turma: SD3898 Macaé, 13 de fevereiro de 2019. 1 Universidade Estácio de Sa Curso Superior Bacharelado em Enfermagem 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVO 3. MATERIAIS UTILIZADOS 4. DESENVOLVIMENTO / MÉTODOS UTILIZADOS 5. CONCLUSÃO 6. REFERÊNCIAS 2 Universidade Estácio de Sa Curso Superior Bacharelado em Enfermagem 4. DESENVOLVIMENTO 4.1. Príncipios da Biossegurança Do ponto de vista prático, foi a partir da Conferência de Asilomar que se originaram as normas de Biossegurança do National Institute of Health (NIH), dos EUA. Seu mérito, portanto, foi o de alertar a comunidade científica, principalmente quanto às questões de biossegurança inerente á tecnologia de DNA recombinante. A partir de então, a maioria dos países centrais viu-se diante da necessidade de estabelecer legislações e regulamentações para as atividades que envolvessem a engenharia genética (Almeida; Valle, 1999). Na década de 1980 a Organização Mundial de Saúde (OMS) conceituou a biossegurança como prática de prevenção para o trabalho em laboratório com agentes patogênicos e, laém disso, classificou os riscos como biológicos, químicos, físicos, radioativos e ergonômicos. Na década seguinte, observou-se a inclusão de temas como ética em pesquisa, meio ambiente, animais e processos envolvendo tecnologia de DNA recombinante em programas de biossegurança (Costa, 2002). A Biossegurança no Brasil só se estruturou, como área específica, nas décadas de 1970 e 1980, mas desde a instituição das escolas médicas e da ciência experimental, no século XIX, vêm sendo elaboradas noções sobre os benefícios e riscos inerentes à realização do trabalho científico, em especial no ambientes laboratoriais em decorrência do grande número de relatos de graves infecções ocorridas, e também de uma maior preocupação em relação às consequencias que a manipulação experimental de anaimais, plantas e micro-organismos poderiam trazer ao homem e ao meio ambiente. Seguir as normas de Biossegurança requer: Usar equipamentos de proteção individual (EPI) e coletivo (EPC); Classificar os riscos de cada setor; Promover e realizar as normas assépticas; Seguir os procedimentos operacionais (POP) de cada técnica e equipamento; Conhecer os símbolos dos riscos. Figura 01- Símbolo da Biossegurança 5 Universidade Estácio de Sa Curso Superior Bacharelado em Enfermagem 4.2. Avanço das técnicas assépticas Em Roma, no primeiro século antes de Cristo, Marcus Varro defendia a associação dos pântanos com as doenças “ por hospedar criaturas diminutas, invisíveis, que flutuando pelo ar podiam entrar no corpo humano pela boca e nariz, causando doenças” (MASTROENI,2008). Ignaz Phillip Semmelweis, em 1846, associou a contaminação das mãos a infecções hospitalares; Florence Nightingale, em 1854, durante a Guerra da Crimea, implantou medidas sanitárias, com o intuito de diminuir os cados de morte por infecções. Entre as determinações, estavam a higiene pessoal e o uso de instrumentos individualizados. Joseph Lister, no final do século XIX, estabeleceu combinação do uso de fenol e ácido carbólico, originando as técnicas antissépticas. Após a metade do século XX, manuais sobre higienização das mãos começatam a ser produzidos e a importãncia do procedimento mais valorizado. Atualmente, comitês e associações mundiais de combate a infecções, assim como a ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, estabelecem protocolos gerais e especiais de assepsias. 6 Universidade Estácio de Sa Curso Superior Bacharelado em Enfermagem 4.3. Conceitos básicos sobre assepsia, antissepsia e técncias de esterilização Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microorganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção. Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microorganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes. É a destruição de micro-organismos existentes nas camadas superficiais ou profundas da pele, mediante a aplicação de um agente germicida de baixa causticidade, hipoalergênico e passível de ser aplicado em tecido vivo. Degermação: Significa a diminuição do número de microorganismos patogênicos ou não, após a escovação da pele com água e sabão. É a remoção de detritos e impurezas depositados sobre a pele. Sabões e detergentes sintéticos, graças a sua propriedade de umidificação, penetração, emulsificação e dispersão, removem mecanicamente a maior parte da flora microbiana existente nas camadas superficiais da pele, também chamada flora transitória, mas não conseguem remover aquela que coloniza as camadas mais profundas ou flora residente. Desinfecção: é o processo pelo qual se destroem particularmente os germes patogênicos e/ou se inativa sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento. Os esporos não são necessariamente destruídos. Esterilização: é processo de destruição de todas as formas de vida microbiana (bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos e ou químicos, Toda esterilização deve ser precedida de lavagem e enxaguadura do artigo para remoção de detritos. Esterilizantes: são meios físicos (calor, filtração, radiações, etc) capazes de matar os esporos e a forma vegetativa, isto é, destruir todas as formas microscópicas de vida. Esterilização: o conceito de esterilização é absoluto. O material é esterilizado ou é contaminado, não existe meio termo. Germicidas: são meios químicos utilizados para destruir todas as formas microscópicas de vida e são designados pelos sufixos "cida" ou "lise", como por exemplo, bactericida, fungicida, virucida, bacteriólise etc. Na rotina, os termos antissépticos, desinfetantes e germicidas são empregados como sinônimos, fazendo que não haja diferenças absolutas entre desinfetantes e antissépticos. Entretanto, caracterizamos como antisséptico quando a empregamos em tecidos vivo e desinfetante quando a utilizamos em objetos inanimados (Moriya; Módena, 2008). 7 Universidade Estácio de Sa Curso Superior Bacharelado em Enfermagem Um mapa de risco é a representação de um setor, ala ou de um andar, quanto ao tamanho e tipo de riscos que se está exposto. A proporção do risco é representada por círculos de tamanhos diferentes. Figura 03 – Proporção dos riscos Figura 04 – Exemplo de Mapa de Riscos 10 Universidade Estácio de Sa Curso Superior Bacharelado em Enfermagem 4.5. Métodos de Controle de Agentes de Riscos 4.5.1. Boas Práticas de Laboratório (BPL) Todo pessoal do laboratório deve: Conhecer os riscos biológicos, químicos, radioativos, tóxicos e ergonômicos com os quais se tem contato no laboratório; Ser treinado e aprender as precauções e procedimentos de biossegurança; Seguir as regras de biossegurança; Evitar trabalhar sozinho com material infeccioso. Uma segunda pessoa deve estar acessível para auxiliar em caso de acidente; Ser protegido por imunização apropriada quando disponível; Manter o laboratório limpo e arrumado, devendo evitar o armazenamento de materiais não pertinentes ao trabalho do laboratório; Limitar o acesso aos laboratórios. Não permitir crianças no laboratório. Esclarecer mulheres grávidas ou indivíduos imunocomprometidos que trabalham ou entram no laboratório quanto aos riscos biológicos; Evitar o uso de lentes de contato. Se houver necessidade de usá-las, proteja os olhos com óculos de segurança. Lentes de contato não devem ser manuseadas nas áreas de trabalho. Em caso indispensável do ajuste das mesmas, isto deverá ser feito após lavagem das mãos, fora do ambiente de atividade prática; Cabelos compridos devem estar presos durante o trabalho. O uso de jóias ou bijuterias deve ser evitado; Lavar as mãos sempre após manipulação com materiais sabidamente ou com suspeita de contaminação. Lavar as mãos sempre após remoção das luvas, do avental ou jaleco e antes de sair do laboratório; Nunca pipetar com a boca. Usar pêra ou pipetador automático; Não transitar nos corredores com material patogênico a não ser que esteja acondicionado conforme normas de biossegurança; Não fumar, não comer, não beber no local de trabalho onde há qualquer agente patogênico. Não estocar comida ou bebida no laboratório; Manter a porta do laboratório fechada; Usar roupas protetoras de laboratório (uniformes, aventais, jalecos, máscaras), que devem estar disponíveis e serem usadas inclusive por visitantes; Usar luvas sempre que manusear material biológico. As luvas devem ser usadas em todos os procedimentos que envolverem o contato direto da pele com toxinas, sangue, materiais infecciosos ou animais infectados. Anéis ou outros adereços de mão que interferem o uso da luva devem ser retirados. As luvas devem ser removidas com cuidado para evitar a formação de aerossóis e descontaminadas antes de serem descartadas. Trocar de luvas ao trocar de material. Não tocar o rosto com as luvas de trabalho. Não tocar com as luvas de trabalho em nada que possa ser manipulado sem proteção, tais como 11 Universidade Estácio de Sa Curso Superior Bacharelado em Enfermagem maçanetas, interruptores, etc. Não descartar luvas em lixeiras de áreas administrativas, banheiros, etc.; Retirar o jaleco ou avental antes de sair do laboratório. Aventais devem ter seu uso restrito ao laboratório. Não devem ser usados em áreas não laboratoriais tais como áreas administrativas, biblioteca, cantina, etc.; Não usar sapatos abertos; Usar óculos de segurança, visores ou outros equipamentos de proteção facial sempre que houver risco de espirrar material infectante ou de contusão com algum objeto; Não aplicar cosméticos; Nunca usar vidraria quebrada ou trincada. Vidraria quebrada e pipetas descartáveis, após descontaminação, devem ser colocadas em caixa com paredes rígidas rotuladas “vidro quebrado” e descartada adequadamente; Descontaminar a superfície de trabalho sempre que houver contaminação com material infectante e no final do dia, de acordo com as rotinas estabelecidas no manual de limpeza e desinfecção; Descontaminar todo material líquido ou sólido antes de reusar ou descartar; Não levar as mão à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos; Todos os procedimentos técnicos devem ser realizados com o mínimo de produção de aerossóis; Não manter plantas, bolsas, roupas ou qualquer outro objeto não relacionado com o trabalho dentro do laboratório. As unhas devem ser curtas; Usar cabine de segurança biológica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteção contra contaminação. Colocar as cabines de segurança biológica em áreas de pouco trânsito no laboratório, minimizar as atividades que provoquem turbulência de ar dentro ou nas proximidades da cabine; Colocar todo o material com contaminação biológica em recipientes com tampa e a prova de vazamento, antes de removê-los de uma seção para outra do laboratório; Descontaminar por autoclavação ou por desinfecção química, todo o material com contaminação biológica; 12 Universidade Estácio de Sa Curso Superior Bacharelado em Enfermagem 4.5.3. Equipamento de Proteção Individual (EPI) e Equipamento de Proteção Coletiva (EPC) Os equipamentos de proteção individual (EPI) são instrumentos usados por profissionais, quando expostos a riscos. Cada profissão apresenta uma necessidade específica, por meio de normas regulamentadoras, fremte à demanda de trabalho e exposições. Todas as normas regulamentadoras (NR) são estabelecidas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A NR 32 é a principal norma regulamentadora de normas de segurança aos profissionais de saúde. Alguns instrumentos são equipamentos de proteção coletiva (EPC), como lavadores orbitais, chuveiros de emergência, câmaras de fluxo laminar, extintores de incêndio, placas sinalizadoras, etc. a) EPI – Luvas As luvas protegem as mãos de exposição a riscos. Podem ser de materiais diversos, ambidestras, como as de procedimento, ou manidestras, como as estéreis. Principais tipos de luvas: • Luvas de látex (procedimento e estéril); • Luvas de nitrila (nitrílica); • Luvas de silicone; • Luvas de borracha; • Luvas térmicas. b) EPI – Máscaras As máscaras são EPIs que promovem proteção respiratória. Costumam ser usadas por profissionais em exposição à riscos e por clientes quando em tratamento médico específico. Existem máscaras com diferentes porosidades, quantidade de camadas e filtração do ar. As peças faciais filtrantes (PFF) são máscaras (respiradores) que agem como filtros. O tipo de PFF dependerá do tipo de exposição. As máscaras PFF2/N95 são muito usadas em casos de exposição à riscos biológicos com pequena proporção microscópica, como gripe H1N1 e ebola. N95 e PFF2 promovem proteção equivalente. 15 Universidade Estácio de Sa Curso Superior Bacharelado em Enfermagem N95 → segue as normas americanas. PFF2 → segue as normas brasileiras e européias. c) EPI - Jalecos e capotes Os jalecos são EPIs de proteção ao corpo inteiro e, portanto, só devem ser usados em caso de exposição à riscos de contato. São fontes de contaminação cruzada entre profissionais e pacientes, portanto, JAMAIS utilizá-los em ruas, cantinas, elevadores, salas de aulas teóricas e veículos. Tipos de jalecos e capotes: • Jalecos compridos e de mangas compridas; • Jalecos de mangas ¾ curto; • Capotes/ aventais cirúrgicos; • Pijama cirúrgico. d) EPI – Sapatos e gorros Os sapatos hospitalares precisam ser de tecido impermeável, cobrir todo o peito do pé e não possuir orifícios de ventilação nas partes superior e lateral. Em casos especiais, como em cirurgias, é usado um protetor sobre os calçados, chamado pró-pé. Os gorros e toucas costumam ser usados em cirurgias e procedimentos que requerem condições estéreis. 16 Universidade Estácio de Sa Curso Superior Bacharelado em Enfermagem 4.5.4. Segurança química em Laboratório Para evitar ou minimizar os riscos de acidentes com reagentes químicos é necessário adotar, além das normas básicas de segurança para laboratório, as precauções específicas descritas a seguir: Antes de manusear um produto químico é necessário conhecer suas propriedades e o grau de risco a que se está exposto; Ler o rótulo no recipiente ou na embalagem é a primeira providência a ser tomada, observando a classificação quanto ao tipo de risco que o reagente oferece; Nunca deixar frascos contendo solventes orgânicos próximos à chama, por exemplo álcool, acetona, éter, etc; Evitar contato de qualquer substância com a pele; Ser cuidadoso ao manusear substâncias corrosivas, como ácidos e bases; Manter seu local de trabalho limpo e não colocar materiais nas extremidades da bancada; Não jogar nas pias, materiais sólidos ou líquidos que possam contaminar o meio ambiente. Usar o sistema de gerenciamento de resíduos químicos; O manuseio e o transporte de vidrarias e de outros materiais devem ser realizados de forma segura. O transporte deve ser firme, evitando-se quedas e derramamentos. Frascos de vidros com produtos químicos têm de ser transportados em recipientes de plástico ou de borracha que os protejam de vazamento e, quando quebrados, contenham o derramamento; O manuseio de produtos químicos voláteis, metais, ácidos e bases fortes e outros, têm de ser realizados em capela de segurança química. As substâncias inflamáveis precisam ser manipuladas com extremo cuidado, evitando-se proximidade de equipamentos e fontes geradoras de calor. O uso de equipamentos de proteção individual, como óculos de proteção, máscara facial, luvas, aventais e outros durante o manuseio de produtos químicos, é obrigatório. Conservar os frascos de produtos químicos devidamente fechados e não colocar as tampas descuidadamente sobre as bancadas. Elas devem ser depositadas com o encaixe para cima; Nunca cheirar diretamente nem provar qualquer substância utilizada ou produzida nos ensaios; Não usar frascos de laboratório para beber água ou outros líquidos; Não misturar substâncias químicas fora da capela sem ter conhecimento do tipo de reação que ocorrerá; Todos os laboratórios devem possuir uma Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico – FISPQ para cada reagente utilizado nos seus ensaios. De acordo com a NBR 14725 da ABNT, o fornecedor deve tornar disponível ao 17 Universidade Estácio de Sa Curso Superior Bacharelado em Enfermagem 4.6.2. Descarte de resíduos de saúde Figura 08 – Descarte de resíduos de saúde 4.7. Disseminação de agentes infecciosos Os micro-organismos podem ser disseminados de diferentes formas: Figura 09 – Disseminação de agentes infecciosos CONTATO DIRETO Abraço, aperto de mão etc. CONTATO INDIRETO Através de fômites ATRAVÉS DE VETOR Através de insetos VEÍCULO COMUM Alimentos, água, soro contaminados etc. PERFURO- CORTANTES Seringas, agulhas, bisturis etc. TRANSPLA- CENTÁRIA / AMAMEN- TAÇÃO HORIZONTAL 20 Universidade Estácio de Sa Curso Superior Bacharelado em Enfermagem 4.8. Fômites Fômites são objetos potencialmente contaminados, que promovem contaminação cruzada e indireta entre pessoas. Em geral, são contaminados pelas mãos dos portadores e por secreções expelidas, como tosse e espirro. Um espirro é um movimento de propulsão. Para tal, é necessária grande captação de ar e o mesmo é expelido numa velocidade média de 150km/h; São formados dois tipos de secreções de saliva: gotículas, em geral atingem até 1 metro de distância, e aerossóis, que podem atingir até 4 metros de distância. Em um ambiente hospitalar, termômetros, esfigmomanômetros, tesouras, telefones, canetas etc. são fômites de comum contato entre profissionais. Figura 10 – Exemplo de fômite: Espirro. 21 Universidade Estácio de Sa Curso Superior Bacharelado em Enfermagem 5. CONCLUSÃO O presente Relatório foi satisfatório, pois apresentou na prática o estudo e a disseminação do conhecimento sobre o tema Biossegurança nas práticas laboratoriais. A informação e a conscientização do estudante e/ou trabalhador sobre os fatores de risco presentes no laboratório ou em seu local de trabalho e o impacto destes sobre a sua saúde, segurança e meio ambiente são fundamentais para que a sua participação seja efetiva e resulte em mudanças de comportamento que possam evitar a exposição desnecessária ao risco. Em suma, o estudo da Biossegurança e seus conceitos básicos sobre assepsia, antissepsia e técncias de esterilização, bem como o conhecimento dos métodos de Controle de Agentes de Riscos, que foram apresentados ao longo desse Relatório, são de fundamental importância para as práticas laboratoriais da matéria Fundamentos de Microbiologia e Imunologia e para o caminho profissional que se abre para todos os estudantes. Figura 11 – Conceitos básicos sobre assepsia, antissepsia e técnicas de esterilização. 22