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Um conjunto de orações e invocações a ogum, um deus da cultura iorubá, associado à liberdade, proteção, trabalho e prosperidade. O documento contém várias invocações a ogum, que são utilizadas para solicitar sua proteção, ajuda e bênçãos. Além disso, o documento também apresenta várias histórias e lendas sobre ogum, que ilustram suas características e atributos.
Tipologia: Resumos
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Este livro que levou quase um ano de árduo trabalho, está dedicado a todos os babalórisà, iyalórisà, olórisà, omórisà e abórisà que compõem nossa grande nação Nagó (jéjé-nagó). Este é um compêndio de reza, que foram transmitidas verbalmente de geração em geração, cantadas tal qual eram escutadas, quer dizer, foneticamente, por isso para fazer a transcrição ao yorùbá nos apoiamos na forma em que se pronunciam as palavras em dito idioma, onde por exemplo: “yemanjá” é a forma aportuguesada de pronunciar “yemoja” e assim por diante. É importante resgatar que a tradução que aqui se oferece não é a literal, mas sim está apoiada nas expressões que se fazem aos òrìsà dentro da linguagem do culto. São muitos os que podem oferecer traduções das rezas, mas poucos os que podem traduzir do ponto de vista do sacerdote de orixá, pois se necessita outro tipo de conhecimento para entender certas palavras. Neste livro, o leitor encontrará muitas respostas sobre os orixá e seus funções, podendo ver também que a tradução feita é acorde ao que se sabe de cada um deles, acrescentando ainda mais esse conhecimento. Agradeço a ajuda incondicional do Bamidele Nnani que ajudou na tradução de algumas palavras não tão familiares para mim. Bàbá Osvaldo Omotobàtálá INTRODUÇÃO Estimado leitor, para ler corretamente as reza que aqui apresentamos, torna-se necessário que você tenha um conhecimento básico da fonética yorùbá, pelo qual lhe explicamos a seguir como deve encarar os diferentes acentos e letras que não estão no idioma espanhol. VOCAIS E CONSOANTES E - Soa como "éi" Ou - Soa como "áon" S - Soa como uma "tch". G - Soa sempre como em "gato"(g-gue-gui-go-gu) H - Soa sempre como uma "j". J - Soa como uma "e" em "iate". E - Soa como uma "Ñ". ACENTOS ´ (^) - Soa como a nota musical “MEU” Sem til - Soa como a nota musical “RÉ” ` (^) - Soa como a nota musical “DOU”
(Rezas cantadas do Exu-Bará) ONÍLÙ (tamborero) Oríkì (Louvor) Ajúbà Bàrà-Légbà, Olóde, ÈsÙ-L?nà, Bàrà Dage burúkú, Lànà Bàrà’ J?lù. Làlúpo, Èsù-Bàrà! ( Respeitamos ao Bará, dono do látego, dos campos, Exu no caminho, Bará que curta o mal, abre os caminhos Bará mensageiro do tambor. Abre senhor do dendé Exu-Bará!) DÁHÙN (Responder) - Làlúpo! (Abre senhor do dendé). NOTA: A seguir só poremos uma Ou (pelo Onílù ou tamborero) e uma D (por dáhùn ou resposta) ... .... ... .... ... .. .TOQUE ADABÍ..... ... ... .... ... .... .. Ou - Légba kayo kayo (Legba recolhe a alegria) D - Légba kayo kayo (Legba recolhe a alegria) Ou - Légba siré Ògún (Legba divirta-se com o Ogun) D - Légba siré Ògún (Legba divirta-se com o Ogun) Ou - Légba’ siré siré (Legba venha a divertir-se ao divertimento “xiré”) D - Èsù l?nà dí burúkú ( Exu, fecha o caminho para o mal ) Ou - Àbàdò dì burúkú ( Eterno bloqueador do mal) D - Àbàdò òbe nfara (Eterna faca que usa o corpo) Ou - Mojúbà Èsù! (Reverencio ao Exu) D - Bàrà! Ou - Lóde Èsù! ( Exu de fora) D - Bàrà! Ou - Lanà Èsù! ( Exu do caminho) D - Bàrà! Ou - Èsù Olóde! ( Dono da rua, Exu) D - Èsù, Èsù Obara l?nà ( Dono do caminho, rei do corpo, Exu) Ou - ÈsÙ a bánà bánà ÈsÙ abánàiyé ( Exu encontramos no caminho, surpreende no caminho, Exu encontramos nos caminhos do mundo) D - ÈsÙ abánà bánà ÈsÙ abánàiyé ( Exu encontramos no caminho, surpreende no caminho, Exu encontramos nos caminhos do mundo) Ou - A máa s’ère ou níba ÈsÙ abánà dêem, a máa s’ère ou níba ÈsÙ abánà dêem
( Bará, grande falador, nos escute, Exu dos Caminhos. Bará menino, vêem nos ensinar, vêem abrir, retorna de onde começa a luta, Bará, que atrai nos caminhos) D - Bàrà gbó alaroye a Èsù lonà,Bàrà gbó alaroye a Èsù lonà, omode kó nem kóo sÍ Bàrà ogun tàlà bò, Bàrà ou eléfa lonà ( Bará, grande falador, nos escute, Exu dos Caminhos. Bará menino, vêem nos ensinar, vêem abrir, retorna de onde começa a luta, Bará, que atrai nos caminhos) Ou - Èsù Bàrà wè bàbá oníre (Pai Exu Bará, limpe, dono de bênções) D - Á lù fá Bàrà-ÈsÙ, ké ké lù fá ( Deva golpear e limpar Bará-Exu, corte, golpeie e limpe) Ou - Bàrà rá múje kún lò òdà, Bàrà rá múje kún lò òdà, bàbá ru eko Bàrà ru de ou Bàrà rá múje kún lò odà, Bàrà mó ré ru (Bará deslize-se, devore e encha, use a pintura. Pai o ofereço akassá, Bará lhe ofereço uma armadilha [ para caçar]. Bará deslize-se, devore, encha, use a pintura. Bará, ponha com sigilo a armadilha que o ofereço ) D - Je’ko l’òdà (Vírgula o ecó e use a pintura) Ou - Bàrà mó ré ru (Bará, ponha com sigilo a armadilha que lhe ofereço ) D - Je’ko lò dà (Vírgula o akassá, use a pintura) Ou - Bàbá ’ iyan’ o (Pai dos seres da noite) D - Bàbá ’ iyan’ o (Pai dos seres da noite) -------------- TOQUE AGERE ------------------------------- Ou - Èsù lànà meu fò ou, Bàrà lànà fun malè ou! (OH! Exu, abre o caminho me limpando, OH! Bará abre o caminho para os Orixás) D - Èsù lànà meu fò ou, ÈsÙ lànà fun malè! (OH! Exu, abre o caminho me limpando, OH! Exu abre o caminho para os Orixás) ------------------------TOQUE BATÁ----------------------------- Ou - Èsù àselù, Èsù àselù àse bò, Èsù àselù àse bò, ou yá níle ou! ( Exu guardião, guardião do poder retorna, OH! você logo está na casa ) D - Èsù àselù, Èsù àselù àse bò, Èsù àselù àse bò, ou yá níle ou! ( Exu guardião, guardião do poder retorna, OH! você logo está na casa ) Ou - Ä là lùpa ou! (OH! Vêem, abre matando de um golpe!) D - Á là lùpa sei máa! ( Vêem, abre matando de um golpe continuamente) Ou - Èsù Bàrà o bebe tí riri lonà, Bàrà o bebe tí riri lonà, Bàrà ÈsÙ tí riri lonà, Èsù tirirí (Exu Bará vá triunfar, que tremam de medo no caminho, Bará Exu vá triunfar que tremam de medo no caminho, Exu que tremam de medo) D - Bàrà Èsù tí riri lonà, Èsù tí riri lonà, Bàrà’ kè Bàrà ÈsÙ Bàrà Èsù tí riri lonà,
( Bará Exu que tremam de medo no caminho, Exu que tremam no caminho. Bará na colina, Bará Exu, Bará Exu que tremam de medo no caminho) ---------------------- TOQUE AGERE------------------------------ Ou - Èsù dêem lànà s’ebí a se’bo ( Exu cria abertura de caminho, faz a viagem que nós fazemos a oferenda) D - ÈsÙ dêem lànà sim ebo ( Exu cria a abertura de caminho para a oferenda) —————————— G-IJÓ ——————————— (corte da dança) ... .... ... .... ... .. TOQUE DJÉJÉ (Bravun)... ... ..... Ou - Ou lè Bàrà yà b’odù màá sànà bò rè Elegba ( Você Bará pode te dividir como os signos do Ifá, sempre faz o camino,regresa e benze Senhor do Látego) D - Ou lè Bàrà yà b’odù màá sànà bò rè Elegba ( Você Bará pode te dividir como os signos do Ifá, sempre faz o caminho, retorna e benze Senhor do Látego) Ou - Ou lè Bàrà yà b’odù, Á Sá k’èrè k’ewé ( Você Bará pode te dividir como os signos do Ifá, vêem correndo a recolher a recompensa e as ervas) D - Ou lè Bàrà yà b’odù, Á Sá k’èrè k’ewé ( Você Bará pode te dividir como os signos do Ifá, vêem correndo a recolher a recompensa e as ervas) Ou - Bàrà mótótó mótótó mo dúpe ou (OH! Bará, poda, poda, eu te agradeço) D - Bàrà’ mim àjó k’èrè ké, Á mo dúpe ou (Bará, eu em minha jornada pela vida, recolho os prêmios e grito, vêem, eu te agradeço!) Ou - Elégbà yà b’odù! ( Senhor do látego divida-se como os signos do Ifá) D - Á b’àdó yó bè f’altar ( Venha com a cabaça que funde rogos, use o corpo) Ou - Tamaki elìjó tamaki e kà p’jó (Termine Senhor da dança, termine, você calcule o chamado à dança) D - Tamaki Á kó’sù Légba, tamaki elìjó ( Termine e deva recolher Exu Legba, termine, senhor da dança) Ou - Ou Légba ou! (OH Legba!) D - Àkàrà jà! (Força que luta) Ou - GA máa sekó (Elevado, sempre faça e ensine ) D - Àkàrà jà! (Força que luta) Ou - Yà b’odù máa d’okerè k’èrè k’èrè d’OK’ourò k’orò k’orò, deu k’èrè k’èrè k’èrè yà b’odù máa Elégbà ( Te divida como os signos do Ifá, sempre chega recolhendo prêmios, recolhendo riquezas e lucros. te divida como os signos do Ifá sempre Dono do castigo)
Ou - Ou Ògún orun odò wá má kónem èle, abògún wá ounà ijó wá jà meu bá ou! (Você, Ogun do rio do céu, vêem e não ensine a violência a seus seguidores que vêm do caminho a dançar, vêem lutar me encontrando!) D - Ou Ògún orun odò wá má kónem èle, abògún wá ounà ijó wá jà meu bá ou! (Você, Ogun do rio do céu, vêem e não ensine a violência a seus seguidores que vêm do caminho a dançar, vêem lutar me encontrando!) Ou - Ara Ògún orun odò! (Família do Ogun no rio do céu!) D - Arío, ara Ògún orun adò, arío! (Nós a vemos, família do Ogun no rio do céu) Ou - Erun dê oko èro èlò aga’ ré ou! (OH! O carvão cobre o campo, peregrinação celestial, instrumento, trono de bênção!) D - Erun dê oko èro èlò wà GA’ ré ou! (OH! O carvão cobre o campo, peregrinação celestial, nosso instrumento de elevação à bênção! ) Ou - Ògún s’irin bò p k’oulha kó márájò, Ògún s’irin bò p k’oulha kó márájò, Ògún s’irin bò òrìsà Orí oko (Ogun está o ferro, retorna a matar, recolhe as pedras sagradas, recolhe ao viajante. Ogun está o ferro retorna Orará de cabeça e marido ) D - Ògún s’irin bò p k’oulha kó márájò, Ògún s’irin bò p k’oulha kó márájò, Ògún s’irin bò òrìsà Orí oko (Ogun está o ferro, retorna a matar, recolhe as pedras sagradas, recolhe ao viajante. Ogun está o ferro retorna Orará de cabeça e marido ) Ou - Ògún, Ògún a foríba ( Ogun, nós lhe batemos cabeça) D - Á mu ro Á mu fé rere (Vêem beber um gole, vêem beber coisas boas) Ou - Ògún, Ògún wá fá meu bá (Ogun vêem, me encontre e me limpe ) D - Á mu ro Á mu fé rere (Vêem beber um gole, vêem beber coisas boas) Ou - Ògún Oníìre máa jà alágbedè (Ogun, Rei do Ire, sempre luta pelo ferreiro) D - Ògún omníra ouná isó kèrekè (Ogun de longe protege o caminho e a liberdade) Ou - Ògún Oníìre máa jà alakoró! (Ogun, Rei do Ire, sempre luta pelo chefe do povo) D - Ògún omníra ouná isó kèrekè (Ogun de longe protege o caminho e a liberdade) Ou - Só, só só! (Protege, protege) D - Ògún omníra ouná isó kèrekè (Ogun de longe protege o caminho e a liberdade) Ou - Ògún adé ìbà! (Ogun, coroa respeitada) D - Adé p, Ògún fá rere (Coroa que arbusto, Ogun limpa as coisas boas) Ou - Àdá ìbà, àdá ìbà!
( Facão respeitado) D - Adé p, Ògún fá rere (Coroa que arbusto, Ogun limpa o bom) Ou - Ògún tàlà bá ìsòro a bè se Ògún! ( Ogun, do começo do caminho soluciona os problemas, rogamo- lhe o faça) D - Ògún tàlà bá ìsòro a bè se ou! ( Ogun, do começo do caminho soluciona os problemas, rogamo- lhe que o faça) ------------------ TOQUE ADAGUN --------------------------------- Ou - Ògún tàlà jó (Ogun dança do começo) D - Ògún lài, Ògún lài, Ògún (Ogun maniféstaste ) Ou - Ògún òní rà wá ketù ebo ( Ogun, hoje redime, vêem recolher a oferenda) D - Ògún òní rà wá s’ékú ebo ( Ogun, hoje redime, vêem preparar a oferenda) Ou - Meu òrò ou tàlà dê erúnmalè ( Minha riqueza, chega do começo, Espírito de Luz) D - Meu òrò ou tàlà dê erúnmalè ( Minha riqueza, chega do começo, Espírito de Luz) Ou - Ògún tàlà dê tàlà Ògún ( Ogun, chega do começo, Ogún) D - Meu òrò ou tàlà dê erúnmalè ( Minha riqueza, chega do começo, Espírito de Luz) Ou - Òní rò opé, òní rò opé, Ògún Á níre òní rà wá chá wá Ògún Á níre òní rà wá chá wá Ògún máa ilé (Pensador completo, vêem Ogun possuidor de bênção, hoje redime, vêem te estendendo para fora, vêem Ogun sempre a casa) D - Òní rò opé, òní rò opé, Ògún Á níre òní rà wá chá wá Ògún Á níre òní rà wá chá wá Ògún Á níre (Pensador completo, vêem Ogun possuidor de bênção, hoje redime, vêem te estendendo para fora, vêem Ogun possuidor de bênções) Ou - E Ògún meu bere ( Ogun me submete) D - Ara Ògún Á níre ( Ao corpo venha Ogun possuidor bênções) Ou - E Ògún bere a máa ( Ogun a submeter venha sempre ) D - Ara Ògún Á níre ( Ao corpo venha Ogun possuidor bênções) Ou - Ara nú arei ou, ara nú arei ou wá má fè kelè ( Ao corpo lhe falta a coroa, venha não se descuide) D - Ara nú arei ou Ògún dê! ( Ao corpo lhe falta a coroa, que chegue Ogun ) Ou - E wá má fè kelè
Ògún Á níre Oníìra wá chá wá Ògún Á níre (Pensador completo, vêem Ogun possuidor de bênção, hoje redime, vêem te estendendo para fora, vêem Ogun possuidor de bênções) D - Oníìra opé, Oníìra opé, Ògún Á níre Oníìra wá chá wá Ògún Á níre Oníìra wá chá wá Ògún Á níre (Pensador completo, vêem Ogun possuidor de bênção, hoje redime, vêem te estendendo para fora, vêem Ogun possuidor de bênções) Ou - K’ lú’ lú (Enche o povo) D - Ou yàn, a bè là mú jà ( Você escolhe, nós rogamos salves a quem escolhe para a luta) Ou - Ògún bé wò a yìn pàra Ògún àjo Ògún bé wò a yìn pàra Ògún àjo Ògún bá GA ( Ogun curta e visita, nós elogiamos ruidosamente a Ogun, encontrando-o entre a multidão Ogun passa sobervio) D - Àdé wa rà wàrawàra àdé wá ra (Repara nossa coroa precipitadamente) Ou - Kò yà kò yà kò yà Ògún dê yi Á ko yà kò yà ( Não se desvie, não se desvie, Ogun chegue resistente, venha e não desvie-se) D - Kò yà kò yà kò yà Ògún dê yi Á ko yà kò yà ( Não se desvie, não se desvie, Ogun chegue resistente, venha e não desvie-se) Ou - Dê yi, dê yi Ògun Á bá GA Ògún dê yi (Chegue resistente Ogun, venha, passe sobervio Ogun chegue resistente) D - Dê yi, dê yi Ògun Á bá GA Ògún dê yi (Chegue resistente Ogun, venha, passe sobervio Ogun chegue resistente) Ou - Lha lha lha Sá yãnyãn Ògún tàlà jó Sá yãnyãn ( Dispara, lança, dispara, corre as dificuldades, Ogun dança desde o começo do caminho, corre as dificuldades ) D - Lha lha lha Sá yãnyãn Ògún tàlà jó Sá yãnyãn ( Dispara, lança, dispara, corre as dificuldades, Ogun dança desde o começo do caminho, corre as dificuldades ) Ou - Ògún méje méje (Ogun se divide em sete) D - Ara Ògún méje n’ Ire ou (O corpo do Ogun se divide em sete na cidade do Ire) Ou - Tòní molé k’ewé tòní molé k’ewé tòní molé k’ewé olówuro ( Desde hoje ocupa, constrói, curta ervas dono do manhã) D - Fara Ògún mo ìtan ( Usa o monopolizo Ogun, constrói uma história ) Ou - Ògún p rà yára Ògún o Ògún òní rà e ká s’àjo ( Ogun mata, repara, rápido Ogun vai, Ogun hoje repara, você curta para o grupo de gente) D - P rà yára Ògún o Ògún òní rà e ká s’àjo ( Arbusto, repara, rápido Ogun vai, Ogun hoje repara, você curta para o grupo de gente) —————————— G-IJÓ ——————————— (corte da dança)
.. .... ... .... ... .. TOQUE DJÉJÉ (Bravun)... ... .... ......
Ou - Ògún fara fara fara Ògún fara márájò (Ogun te aproxime ao corpo do viajante) D - Ògún fara fara fara Ògún fara márájò (Ogun te aproxime ao corpo do viajante) Ou - Ògún dê yi aiyé aiyé (Ogun chega com tenacidade ao mundo) D - Ògún dê yi onà isó ( Ogun chega com tenacidade e protege o caminho) Ou - Ògún òní rà aláse’ bo ( Ogun hoje repara, dono do poder da oferenda) D - Ògún dê yi onà isó ( Ogun chega com tenacidade e protege o caminho) Ou - Ògún a bè ou Ògún onísé ou Ògún onísé ou Ògún onísé Ògún (Ogun nós lhe rogamos Ogun trabalhador, Ogun trabalhador) D - Ògún a bè ou Ògún a onísé ou Ògún a onísé ou Ògún a onísé Ògún (Ogun nós lhe rogamos Ogun, nós os trabalhadores, Ogun) Ou - Ògún máa ká máa ká kabiyesi l’abè ou ( Ogun curta sempre, corta sempre, sua Alteza real dono da navalha) D - Ògún máa ká máa ká kabiyesi l’abè ou ( Ogun curta sempre, corta sempre, sua Alteza real dono da navalha) Ou - Ògún èlè associação de Futebol lái-lái Ògún eléfa lái là ( Ogun a faca de folha larga lhe atrai para sempre, apareça) D - E dê lái lái lái Ògún eléfa lái là ( Você chegue eternamente Ogun, atraído pela faca de folha larga por sempre, apareça) Ou - E dê lái lái lái Sàngó e dê wè ( Você chegue eternamente Xangó, chegue a limpar) D - - E dê lái lái lái Sàngó e dê wè dê lái là ( Você chegue eternamente Xangó, chegue a limpar, chegue eterno, apareça) Ou - Ògún òní rà Ògún lò rò (Ogun hoje repara, Ogun usa seu impulso) D - Wá máà ké rè kèrekère Ògún lò rò (Vêem, sempre curta o cansaço, pouco a pouco Ogun usa você impulso) ADÚRÀ-ORIN OYA (Rezas cantadas da Oiá) ONÍLÙ (tamborero) Oríkì (Louvor) Ajúbà Oujá tigbówà, Oujá yànsán, Oujá bomi dê atì dará, nìre, kàlúlú Epa heyi ou! (Respeitamos a Oia, a que existe no monte , Oiá mãe de nueves filhos, Oia chega como a água e convertida em animal selvagem, possuidora de bênções, encha o povo. OH Jaqueta ancestral recolhe forte!) DÁHÙN (Responder) - Epa heyi! (Jaqueta ancestral recolhe forte!)
( Cheia de sabor o povo e chega) D - Àwo ro omi nem là òrò ( Serve um jorro de água, é salvação espiritual) Ou - Olomi láyò, olomi o yà wá màá kérè kérè kérè wélé wélé wá eu (Proprietária das águas te regozije, proprietária das águas que vão dividindo-se, vêem sempre e junta, junta os prêmios, lentamente vêem, aparece) D - Olomi láyò, olomi o yà wá màá kérè kérè kérè wélé wélé wá eu (Proprietária das águas te regozije, proprietária das águas que vão dividindo-se, vêem sempre e junta, junta os prêmios, vêem, aparece) Ou - Ao RI Yànsán éèdì o yà, ao RI Yànsán éèdì o yà, ao RI Yànsán éèdì o yà, erúnmalè e mòdí bádù ( Nós a vemos Iansá, o dano [feitiço] vai desviar, Espírito de Luz, você conhece o orígen do feitiço e compete com quem enviou-o) D - Ao RI Yànsán éèdì o yà, ao RI Yànsán éèdì o yà, ao RI Yànsán éèdì o yà, erúnmalè e mòdí bádù Ou - Oujá’ k’lù’lú, Yànsán s’enem ebo ( Oiá com a vara golpeia no povo, ao Iansá a gente oferenda ) D – Oujá’ k’lù’lú, Oujá s’eni ebo ( Oia com a vara golpeia no povo, ao Oiá a gente oferenda) Ou - Wá màá’nà màá nà dê l’oke ( Vem sempre estendendo-se, sempre estendendo-se chega da montanha) D - Ao RI Yànsán éèdì o yà ( Nós a vemos Iansá, o feitiço vai desviar ) Ou - Ògún mélò mélò dê’wu? ( Ogun quanto, quanto perigo chega ?) D - Ao RI Yànsán éèdì o yà ( Nós a vemos Iansá, o feitiço vai desviar ) Ou - Òní rà elù ota wa ou! ( Hoje repara, golpeia nossos inimigos ) D - Ao RI ou òní rà òbe sei ou! ( Vemo-lhe reparando hoje, faz-o com a cuchilla) Ou - Elù ota wa ou! (Oh!Golpea nossos inimigos) D - Ao RI ou òní rà òbe sei ou! ( Vemo-lhe reparando hoje, faz-o com a cuchilla) Ou - Elù meu ota ou! ( OH! Golpeia meus inimigos) D - Ao RI ou òní rà òbe sei ou! -------------------- TOQUE AGERE ------------------------------- Ou - Oya má chá ou ariwo, àkàrà, oyin, já kó o ( Oiá não estenda para fora seu barulho [trovão], pão-doces de porotos e mel, consiga, recolha e use) D - Oya má chá ou ariwo, àkàrà, oyin, já kó o ( Oiá não estenda para fora seu barulho, pão-doces de porotos e mel, consiga, recolha e use) Ou - Ao RI Yànsán éèdì o yà, pàra óògún dê l’Oujá ( Vemos o Iansá desviando o feitiço, de repente o remédio chega no Oiá ) D - Ao RI Yànsán éèdì o yà, pàra óògún dê o yà ( Vemos o Iansá desviando o feitiço, de repente o remédio chega
no Oiá) --------------------------- TOQUE LATOPA ------------------------ Ou - Èbi yà odo wa Oujá dê Èbi yà odo wa Oujá dê, Yànsán-Oya e pé Èbi yà odo wa Oujá dê ( Que a injustiça se desvie nosso Rio, chegue Oiá, que o ofensa se desvie, Rio nosso, chegue Oiá. Iansá-Oiá chame a que a injustiça se desvie nosso Rio, chegue Oiá) D - Èbi yà odo wa Oujá dê Èbi yà odo wa Oujá dê, Yànsán-Oya e pé Èbi yà odo wa Oujá dê Ou - Èbi a odo a Oya dê èbi a odo a Oya dê, èlè wá rà èpé Èbi yà odo wa Oujá dê ( Que a injustiça se desvie nosso Rio, chegue Oiá, que a ofensa se desvie, Rio nosso, chegue Oiá. Que a cuchilla venha a reparar a maldição e a ofensa apartando-os!, ah nosso Rio, Oiá, chega!) D - Èbi a odo a Oya dê èbi a odo a Oya dê, èlè wá rà èpé Èbi yà odo wa Oujá dê Ou - Àsà sei wà àdé! (A tradição faz que exista a coroa!) D - Àdé wá aiyé ( Coroa vêem o mundo) Ou - A! káà téra wè ( Afrojemos nossos corpos para o banho) D - Àdé wá aiyé ( Coroa vêem o mundo) Ou - Abádò òrò kó Yànsán a dupé Òrò kó màá ré jó ( O Espírito eterno recolhe Iansá, nós lhe agradecemos a riqueza que recolhemos continuamente e que aumenta dançando) D - Abádò òrò kó Yànsán a dupé Òrò kó màá ré jó Ou - Ògún là ká padò Yànsán! ( Ogun salva e curta, retorna Iansá) D - Òrò kó meu yányán Oujá ( Oiá recolhe completamente meu espírito ) Ou - Yànsán lè p fúù hei ( Iansá pode levantar e matar com sua voz [o som do vento] ) D - E p! ( Ud mata!) Ou - Ògún ké lè p’altar ( Ogun curta, pode matar o corpo) D - E p! ( Ud mata!) Ou - Yànsán kun Ògún (Iansá divide ao Ogun) D - E p! ( Ud mata!) Ou - Ògún kun Yànsán ( Ogun divide ao Iansá) D - E p! ( Ud mata!)
D - Àkàrà lè yí lè yí abo f’ohùn òrìsÀ l’òrun dê ou ( Força que pode transformar a mulher com voz de orará no céu, chega) Ou - Á d’okun o mò yio Á d’okunlá se jó àse nsùn là se jó Oya màá chá wò (Vem do mar, pode conhecer sua força selvagem, vem do grande mar a fazer o festejo, poder que está abraçando, aparece e faz festa Oiá sempre te estendendo por todos lados, nos cuide) D - Á d’okun o mò yio Á d’okunlá se jó àse nsùn là se jó Oya màá chá wò (Vem do mar, pode conhecer sua força selvagem, vem do grande mar a fazer o festejo, poder que está abraçando, aparece e faz festa Oiá sempre te estendendo por todos lados, nos cuide) Ou - Oujá dê’ lú yá, Oya dê’lú yá l’Òrun bè wò Oya dê’ lú yá ( Oiá chega ao povo logo, no céu roga e cuida, Oiá chega logo ao povo) D - Oujá dê’ lú yá, Oujá dê’lú yá Oujá dê’ lú yá ( Oiá chega logo ao povo) Ou - Lòrun bè wò ( No céu roga e cuida) D - Oujá dê’ lú yá (Oiá chega logo ao povo) Ou - E lò ire Èp rà màá ou, e o ire Èp rà tó (OH! Use o bom de sua jarra medicinal, repare sempre, use o bom de sua jarra medicinal repare e que assim seja!) D - E lò ire Èp rà màá ou, e o ire Èp rà tó ( OH! Use o bom de sua jarra medicinal, repare sempre, use o bom de sua jarra medicinal repare e que assim seja!) Ou - Erun dê Oujá d’oko ero (Chega Oiá da plantação com o carvão medicinal) D - Erun dê Oujá d’oko èrò (Chega Oiá da plantação com o carvão medicinal ) Ou - Oujá d’oko (Oiá da plantação) D - Èrò èrò! (solução, remédio!) —————————— G-IJÓ ——————————— (corte da dança) ... .... ... .... ... .. TOQUE DJÉJÉ (Bravun).... ... .... ...... .. Ou - Ou bí là yà ou bí là yà! ( Você nasce, abre-te e te divide!) D - Oujá má ké kekere ( Oiá não corte a boa sorte) Ou - Sàngó l’Oya! ( Xangó tem ao Oiá) D - Òkerè kéré wé esè (Na distância pequeno torce seu rastro) Ou - Oya Oya Oujá ní’ gódò, Oya ní’ gódò Sá padà ní gódò ( Oiá, Oiá, Oiá tem seu acampamento no rio, corre, retorna que tem seu acampamento no rio) D - Oya Oya Oujá ní’ gódò, Oya ní’ gódò Sá padà ní gódò
( Oiá, Oiá, Oiá tem seu acampamento no rio, corre, retorna que tem seu acampamento no rio) Ou - Kò mò l’oko mò l’ode? kò mò l’oko mò l’Oya? Kò mò l’oko mò l’ode? kò mò l’oko mò l’Oya? Oya bádé sei! (Não entende que tem um marido Caçador? Não entende que tem um marido que sabe o que é ter ao Oiá? Oiá retorna com ele, faz-o! ) D - Seja-o membro da Ordem do Império Britânico! Seja-o membro da Ordem do Império Britânico sei wá! ( Está escapando, está fugindo longe, faz que venha) Ou - Àjà jagun áseni l’Oya seni l’Oya (Lutador feixe a guerra, um inimigo desconhecido tem ao Oiá, um inimigo desconhecido a tem) D - Àjà jagun áseni l’Oya seni l’Oya (Lutador feixe a guerra, um inimigo desconhecido tem ao Oiá, um inimigo desconhecido a tem) Ou - E ire Oya bó bò ( Que Oia tenha boa sorte, que escapamento e volte) D - Oya yé a bè féra ( Por favor Oiá, rogamos façam vento) Ou - Oya bó bò (Oiá escape e volte) D - Oya yé, a bè féra ( Por favor Oiá, rogamos façam vento) Ou - Onísàngó bà yìn yá Oya d’oko Àgànjú kabiyesi’lé onísàngó bà yìn (O sacerdote do Xangô se inclina rápido em louvor a Oya que chega do campo com o Aganjú sua alteza à casa, o sacerdote do Xangô se inclina em louvor) D - Onísàngó bà yìn yá Oya d’oko Àgànjú kabiyesi’lé onísàngó bà yìn (O sacerdote do Xangô se inclina em louvor rápido a Oya que chega do campo com o Aganjú sua alteza à casa, o sacerdote do Xangô se inclina em louvor) ADÚRÀ-ORIN SÀNGÓ (Rezas cantadas do Xangô) ONÍLÙ (tamborero) Oríkì (Louvor) Ajúbà Sàngó kámùka, Sàngó aganjú Ìbejì, Sàngó aganjú déyi ogodo, Sàngó Oubakòsó, olúfinná bàbá Aláàfin! Káwó kábíyèsí lè Oba Sàngó! (Respeitamos ao Xangô, facão que curta e desaparece, Xangô que de seu trono está olhando os gêmeos sagrados, Xangô que de seu trono está olhando chegar forte como um bezerro, Xangô o rei que não se enforcou, senhor que usa o fogo e pai dono do palácio. Domina ao mundo sua alteza , Rei Xangô!) DÁHÙN (Responder) - Kawó kábíyèsí lè! (Domina ao mundo sua alteza!) ... .... ... .... ... .. .TOQUE DJEJE (HUNTÓ)..... ... .... .... .... Ou - Alárun dê Sàngó ká mù’k
( Justiça para mim Aganjú, que sempre faça e tenha honra, sabe a verdade que me beneficia Xangô, Aganjú que sempre faça e tenha honra.) D - Òdodo sim èmi r’emi Aganjú màá ní sÉ oulà, òdodo mò èrè meu Sàngó, Àgànjú màá ní sÉ olà ( Justiça para mim Aganjú, que sempre faça e tenha honra, sabe a verdade que me beneficia Xangô, Aganjú que sempre faça e tenha honra.) Ou - Àgúnta ou! ( Crave meus inimigos) D - Màá nísé olá! (Sempre tem trabalho e honra) Ou - GA màá Aládé ou! (OH! Elevado, sempre Dono da coroa) D - Lókun kerèrè! ( Força de longe) Ou - Ìbò Moore! ( Retorna engrandecido) D - Kerèkè ìbò Moore kerèkè! ( De longe você retorna engrandecido) Ou - Sorò sorò ou ní’godo ( Para a festa anual Espiritual de “passagem a seu homem tem ao tambor) D - Sorò sorò ou ní’ Sàngó ( Para a festa anual espiritual tem ao Xangô) Ou - Akun bè’ rí ( Adornado com contas sagradas roga pela cabeça) D - Àrá akun bè’ rí àrá ( Trovão, com contas sagradas roga pela cabeça, trovão) Ou - Àgànjú ekùn èrè p ( Aganjú, leopardo, isso vontade) D - Àgànjú ekùn s’ara yà ( Aganjú, leopardo, te desvie para o corpo) Ou - S’ara yà ká fá’mode s’ara yà ká fá’mode wò! ( Para o corpo te desvie, recolhe e poda ao filho [noviço], cuida-o) D - Ou yà’ BA dilé s’ara yà ká fá’mode! ( Você Rei da casa te desvie para o corpo, recolhe e poda ao filho) Ou - Onípè nem Sàngó ( que chama é Xangô) D - Abá’ deu onípè ou yá bá’ deu (O morteiro e a esteira estão chamando, você logo encontra o morteiro) Ou - Ègé bò’ré wa Agodó Sá là Sá là Sá ou! ( Sorteia as travas e volta nossa bênção , Espírito do tambor corre, corre e nos salve) D - Ègé bò’ré wa Agodó Sá là Sá là Sá ou! ( Sorteia as travas e volta nossa bênção , Espírito do tambor corre, corre e nos salve) Ou - Kan’lù’lù, kan’lù’ lù dê (Chega o toque do tambor) D - Ounà rèé ou kan’lù’lù dê ( Esse é o caminho, que chegue o toque do tambor) ---------------------- TOQUE AGERE ------------------------
Ou - Alubàtá ou! kábíyèsílè ndé ou! (OH! Dono dos tambores batá! OH! Sua alteza está chegando!) D - Alubàtá ou! kábíyèsílè ndé ou! (OH! Dono dos tambores batá! OH! Sua alteza está chegando!) Ou - Agodó màá iyo, agodó màá iyo àtéwó já Àgànjú màá eu àtéwó já òdodo màá iyo ( O tambor sempre nos regozija, o tambor sempre nos alegra, estende as mãos abertas dando passo ao Aganjú que aparece com seu palma estendida separando a verdade e nos alegrando) D - Agodó màá iyo, agodó màá iyo àtéwó já Àgànjú màá eu àtéwó já òdodo màá iyo ( O tambor sempre nos regozija, o tambor sempre nos alegra, estende as mãos abertas dando passo ao Aganjú que aparece com seu palma estendida separando a verdade e nos alegrando) Ou - Káwó kábíyèsílè omo sèré omo júbà ( Sua Alteza domina ao mundo, filho da “cabaça com contas”, filho reconhecido) D - Káwó kábíyèsílè omo sèré omo júbà ( Sua Alteza domina ao mundo, filho da “cabaça com contas”, filho reconhecido) Ou - Nà àgò’rò ai àjà orò ( Estende a saudação ao Espírito para que não haja luta com ele ) D - Àgò yé yé! ( Por favor, permissão! ) Ou - omo júbà! ( Filho respeitoso!) D - Lái lái mojúbà aiyé oumo júbà, lái lái oumo júbà aiyé ( Eternamente eu respeito a vida, ao filho respeito por sempre na vida) Ou - Káwó! D - kábíyèsílè! —————————— G-IJÓ ——————————— (corte da dança) ÀRÁ-ÌJÓ ( Dança do Raio) Nota importante: Esta reza e sua dança deveriam fazer-se ao ar livre e unicamente quando há obrigação com carneiro para o Xangó como um reconhecimento do poder de seus filhos frente ao raio. A periculosidade desta dança (conhecida vulgarmente como “balança”) radica em que quem forma a roda estão convidando a que lhes caia um raio e passe por seus corpos sem feri-los, demonstrando seu poder como filhos do Xangó. O soltar-se no momento de a descarga implicaria uma morte imediata do último da fila, pois a ele chegaria-lhe toda a eletricidade. ... .... ... .... ... .... ... TOQUE ALUJÁ ------------------ Ou - Elìjó’ gòdó a k’àrá wó, a ní sÉ wó, a ní sei wó ( Senhor da dança do tambor, nós recolhemos a queda do raio, temos que fazê-lo cair, devemos fazer que caia) D - Elìjó’ gòdó a k’ àrá wó, a ní sÉ wó, a ní sei wó ( Senhor da dança do tambor, nós recolhemos a queda do raio,