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Teoria da Elasticidade, Esquemas de Teoria das Estruturas

documento sobre teoria da elasticidade para engenheiros civis

Tipologia: Esquemas

2025

Compartilhado em 18/04/2025

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michelle-cristine-10 🇧🇷

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PA- UFPA
INSTITUTO DE TECNOLOGIA - ITEC
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL-
PPGEC
RELATÓRIO REFERENTE A DISCIPLINA TEORIA DA
ELASTICIDADE: ESTUDO DE TENSÕES
Michelle Cristine Oliveira Fernandes
Professor: Dr. Bernardo Nunes de Moraes Neto.
Belém – Pará – Brasil 2025
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ- UFPA

INSTITUTO DE TECNOLOGIA - ITEC

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL-

PPGEC

RELATÓRIO REFERENTE A DISCIPLINA TEORIA DA

ELASTICIDADE: ESTUDO DE TENSÕES

Michelle Cristine Oliveira Fernandes

Professor: Dr. Bernardo Nunes de Moraes Neto.

Belém – Pará – Brasil 2025

1. INTRODUÇÃO

Todo material possui para uma dada extensão, a propriedade da

elasticidade, se forças externas produzem deformação na estrutura, não

excedendo um certo limite, a deformação desaparece com a remoção das forças.

Consideraremos neste trabalho que a matéria de um corpo elástico é

homogêneo. E para simplificação das discussões adotaremos que o corpo é

isotrópico. Conceituaremos tensão através de um enfoque físico e matemático,

utilizando princípio do limite, e exemplificando a teoria de equilíbrio de um corpo

para demonstrar fisicamente o conceito de tensão. Será feito o estudo de um

corpo sólido elementar e suas tensões atuantes num dado plano considerado.

Tomemos agora a Fig.02, a mesma representa um corpo em equilíbrio.

Sob a ação de forças externas, forças internas são produzidas entre as partes

do corpo. Para estudarmos a magnitude destas forças no ponto O, vamos

imaginar o corpo dividido em duas partes, a parte A e a parte B, através da seção

mm. Considerando uma das partes como exemplo a parte A, podemos afirmar

que a parte A está em equilíbrio sob a ação de forças externas e que em seu

interior há forças distribuídas através da seção mm e isto representa a ação do

material da parte B sobre o material da parte A. Isto pressupõe que as forças são

continuamente distribuídas sobre a área mm, da mesma maneira que a pressão

hidrostática ou a pressão do vento é continuamente distribuída sobre a superfície

na qual atua. A magnitude de tais forças são geralmente definidas por sua

intensidade, pelo valor da força por unidade de área da superfície em eles atuam.

Em discussão sobre forças internas esta intensidade é chamada tensão. Para

obter a magnitude da tensão em uma área δA da seção mm, no ponto O,

presume-se que as forças que atuam nesta elemental área, devido a ação do

material da parte B sobre a parte A, podem ser reduzidas a uma resultante δP.

Se tomarmos o elemento de área δA, o valor limite do raio δP/δA, nos dá a

magnitude da tensão atuando sobre a seção mm, no ponto O.

Fig.02 – Fonte: Timoshenko, S. P.; Goodier, J. N. (1934)

3. NOTAÇÃO PARA FORÇAS E TENSÕES

Há dois tipos de forças externas atuantes em um corpo: as forças distribuídas

sobre a superfície do corpo, por exemplo a pressão de um corpo sobre outro ou

a pressão hidrostática, as mesmas são chamadas forças de superfície, e as

forças distribuídas sobre o volume de um corpo, como exemplo temos as forças

gravitacionais, ou um corpo e movimento, são denominadas forças de massa ou

forças de volume. A força de superfície por unidade de área será decomposta

em três componentes paralelas aos eixos coordenados cartesianos x, y e z e

serão usadas a notação destas componentes como, 𝑋

e as forças de

massa por unidade de volume serão decompostas em três componentes das

quais serão X, Y, Z. Denotaremos 𝜎 para as tensões normais e 𝜏 para a tensão

cisalhante. Para indicar a direção do plano no qual a tensão está atuando, serão

usados índices subscritos a estas letras. A figura 03 mostra um elemento cúbico

muito pequeno num ponto O, com as faces paralelas aos eixos coordenados, as

notações para as componentes de tensão, atuando na face deste elemento e os

seus sentidos estão tomados como positivos. As tensões normais são positivas

quando produzirem tração e negativas quando produzir compressão. Os

sentidos positivos de todas as componentes de tensão atuando na face direita

do elemento cúbico coincidem com os sentidos positivos dos eixos coordenados.

Os sentidos positivos serão todos invertidos se estivermos considerando a face

esquerda desse elemento.

Fig.03 – Fonte: Timoshenko, S. P.; Goodier, J. N. (1934)

Os primeiros índices de 𝜏 associam a tensão com o plano perpendicular a um

dado eixo, o segundo indica a direção da tensão. Ou seja:

௫௬

= Simboliza perpendicular a x, no eixo y.

௫௭

= Simboliza perpendicular a x, no eixo z.

CONCLUSÃO

Forças internas atuam em áreas infinitesimais de um corte, estas forças e

tensões são melhores representadas em um cubo elementar, e assim feitas as

suas componentes e direções. A mecânica dos sólidos deformáveis, quer em

regime elástico ou regime plástico (o que não é objetivo deste trabalho), utiliza

esses conceitos básicos de tensões e deformações, complementando com as

equações constitutivas dos materiais, para equacionar e fundamentar o equilíbrio

dos corpos rígidos.

REFERÊNCIAS

TIMOSHENKO, S. P.; GOODIER, J. N. Theory of elasticity. New York: McGraw-

Hill, 1934.

POPOV, E. P. Introdução a mecânica dos sólidos. São Paulo: Edgard Blücher

LTDA, 4ª reimpressão, 1998.

SÁNCHEZ, EMIL. Elementos de Mecânica dos Sólidos. Editora Interciência.

Rio de Janeiro. 2000.