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Titulação de precipitação, Manuais, Projetos, Pesquisas de Química

Volumetria de precipitação ou titulação por precipitação, é o método da volumetria no qual se utiliza substâncias químicas que reagem entre si e formam duas fases uma liquida e outra sólida

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 02/02/2020

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fabi-fbs 🇧🇷

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Baixe Titulação de precipitação e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Química, somente na Docsity! Introdução Volumetria de precipitação ou titulação por precipitação, é o método da volumetria no qual se utiliza substâncias químicas que reagem entre si e formam duas fases uma liquida e outra sólida e insolúvel no meio reagente (normalmente água), um precipitado, com isso é possível determinar quantitativamente o produto da reação, bem como, qualitativamente quando se analisa as fases separadamente. Um exemplo é a reação entre os íons Ag+ e Cl- para formar o sal muito insolúvel AgCl. Isto normalmente torna mais difícil determinar o ponto final da titulação precisamente. Como resultado, a titulação por precipitação frequentemente tem de ser feitas como ou com titulações secundárias, que determinem outros compostos produzidos ou produzíveis durante a reação. Métodos: Existem os métodos diretos e os indiretos: Métodos diretos: 1. Método de Mohr 2. Método de Fajans Método indireto: 1. Método de Volhard Método de Mohr O método de mohr é um método que consiste na formação de um sólido colorido, e é utilizado na determinação de cloretos (Cl-) e brometos (Br-). A solução neutra é titulada com nitrato de prata (AgNO3) em presença de cromato de potássio (K2CrO4) que atua como indicador. O método de Mohr não pode ser usado na determinação de iodetos em virtude do iodeto de prata ser, também, corado. Na determinação de cloretos o ponto final é atingido quando os íons cromato combinam- se com os íons prata se observando, então, a formação de um precipitado vermelho pouco solúvel. Há fatores que devem ser considerados para aplicação desse método, tais como a concentração do indicador e o pH da solução. O pH deve ser entre 7,0 e 9,0 porque com pH menor de 7,0 há uma baixa na concentração dos íons e não há formação do precipitado desejado (marrom avermelhado), e com pH maior que 9,0 a alta concentração de íons gera a formação de hidróxido de prata. Método de Volhard É um método onde ocorre a formação de um complexo solúvel. Sendo um processo indireto na formação de íons que precipitam com a prata. Neste método, a solução nítrica contendo o íon de prata é titulada com tiocianato de potássio, em presença do íon de ferro (III), que é adicionado em forma de solução saturada de sulfato de amônio e ferro (III) em ácido nítrico 20%. A solução nítrica contendo os halogenetos é tratada com nitrato de prata em excesso e o excesso da prata é titulado com solução de tiocianato. As mais importantes aplicações deste método são as que se relacionam com a determinação de cloretos (Cl-), brometos(Br-) e iodetos (I-) em meio ácido. As vantagens do Método de Volhard em relação ao método de Mohr é o fato da titulação ser realizada em meio ácido o que assegura um maior campo de aplicação, há uma economia da solução de prata e a visualização do ponto final é mais fácil. Método de Fajans Fajans introduziu um tipo de indicador para as reações de precipitação, que resultou de seus estudos da natureza da adsorção. Adsorção é a fixação de duas moléculas de uma substância na superfície de outra substância. A ação destes indicadores é devida ao fato de que, no ponto de equivalência, o indicador é adsorvido pelo precipitado e, durante o processo de adsorção, ocorre uma mudança no indicador que conduz a uma substância de cor diferente. Estes indicadores foram então chamados de indicadores de adsorção. As substancias empregadas ou são corantes ácidos como os do grupo da fluoresceína, que são utilizados sob a forma de sais de sódio, ou corantes básicos, como os do grupo da rodamina, que são aplicados sob a forma de sais halogenados. Assim o aparecimento ou desaparecimento de uma coloração sobre o precipitado servem para sinalizar o ponto final da titulação. As condições essências para o bom funcionamento dos indicadores de adsorção são as seguintes:  O precipitado deve se separar com uma superfície especifica relativamente grande, pois o funcionamento dos indicadores de adsorção envolve fenômenos de superfície.  Na titulação de um anion com um cátion, o indicador deve ser do tipo aniônico, e na titulação de cátion com um anion o indicador deve ser do tipo catiônico. Ou seja, o íon indicador deve ter carga oposta à do íon do agente precipitante.  A nitidez do ponto final e a relação deste com o ponto estequiométrico somente são satisfatórias em condições favoráveis de adsorção relativa dos íons presentes.  A faixa de pH da qual um corante é capaz de atuar como indicador de adsorção, depende largamente da sua constante de ionização. Assim a fluoresceína, que é um ácido muito fraco (pKa=8), em pH 7 tem sua ionização reprimida, tanto que a concentração do respectivo anion se torna insuficiente para acusar mudança de coloração satisfatória. A diclorofluoresceína, que é um ácido mais forte, é capaz de atuar em meio fracamente ácido (pH 4).  A solução não deve ser muito diluída, porque a quantidade de precipitado formada será pequena e a mudança de cor poderá não ser nítida com alguns indicadores.