Baixe Cimentação em prótese fixa e outras Notas de aula em PDF para Estética, somente na Docsity! Cimentação em prótese fixa Profa. Rossana FORP-USP 2020 Cimentação Procedimento operatório que visa a fixação de um ou mais elementos protéticos, aos dentes devidamente preparados, por meio de um agente cimentante previamente selecionado. CIMENTAÇÃO TEMPORÁRIA Observar a integração da prótese ao sistema estomatognático, em função, avaliando-se: ➢Tecidos periodontais ➢Reação pulpar ➢Relações oclusais ➢Assentamento correto ➢Controle da higiene ➢Estética CIMENTAÇÃO TEMPORÁRIA Desvantagens Solubilização e desintegração do cimento temporário Deslocamento ou remoção da peça protética Contaminação do complexo dentina -polpa Cuidados: revisões periódicas, instruções ao paciente (sensibilidade a alimentos, temperatura, odores, halitose) MATERIAIS MAIS UTILIZADOS: Cimentos de óxido de zinco com ou sem eugenol: Rely X NE, Temp Bond, Temp Bond NE, Provy, Provicol.... Cimentos à base de hidróxido de cálcio: Hidro C, Dycal... CIMENTAÇÃO DEFINITIVA Agente cimentante ideal deveria: • ter compatibilidade biológica • ser isolante térmico e elétrico • apresentar efeito terapêutico • possuir alta resistência mecânica • apresentar fluidez satisfatória • ter baixa solubilidade no meio bucal, impedindo a infiltração marginal Cimentos mais utilizados ✓ fosfato de zinco ✓ ionômero de vidro ✓ ionômero de vidro modificado ✓ cimentos resinosos CIMENTO FOSFATO DE ZINCO Detalhes de manipulação e cimentação • resfriamento da placa • divisão correta do pó • consistência adequada • inserção do cimento na prótese • aplicação de pressão de cimentação • remoção de excessos Diminuição da acidez Espessura de película Assentamento correto 5 a, Lembrando:
Correta divisão do “uz a Li cio
pódocimento 2 > =
Manipulação correta: boa espessura de película : assentamento correto Cimentação com ionômero de vidro • boas características mecânicas • atividade cariostática • boa fluidez: espessura de película satisfatória • baixa solubilidade após a polimerização final • coeficientes de expansão e contração térmicos próximos ao da estrutura dental • adesão à estrutura dental Cimentação com ionômero de vidro Cimento ionômero de vidro convencional Cimento ionômero de vidro modificado Indicações para o uso do ionômero de vidro Utilizado basicamente nas mesmas situações que o fosfato de zinco Fatores a serem levados em consideração: • grande sensibilidade dentinária • pacientes com alto risco de cárie • margens da prótese colocadas em cemento (recessão gengival) • pacientes com problemas digestivos: alta acidez bucal Indicações: para todas as situações clínicas em PPF Indicações específicas: Coroas de cerâmica pura Facetas laminadas Lentes de contato Próteses adesivas Próteses ultra-conservadoras Pinos intrarradiculares não-metálicos Cimentos resinosos CIMENTOS RESINOSOS
E
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EEE O em
Coroas de cerâmica pura
Imagens acervo próprio
assentamento Fotopolimerização inicial para remoção dos excessos: 10 segundos Cimento resinoso autoadesivo Imagens acervo próprio inicial final Imagens acervo próprio Protocolo clínico para a cimentação com qualquer agente cimentante: 1. Limpeza criteriosa da prótese e elementos suporte 2. Isolamento correto do campo operatório 3. Técnica de manipulação do agente cimentante 4. Assentamento correto da prótese 5. Aplicação de pressão de cimentação 6. Remoção criteriosa dos excessos de cimento 7. Instruções ao paciente Cuidados posteriores à cimentação • reexame da oclusão • instruções quanto à higienização • retorno após 48 horas