Baixe Escoliose e dor e-book e outras Slides em PDF para Anatomia, somente na Docsity! ESCOLIOSE E DOR ebook Guia completo com tudo o que precisa saber sobre o assunto Sou ortopedista formado pela faculdade de medicina da Universidade de São Paulo (USP-SP). Realizei residência em ortopedia e traumatologia pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP-SP) com especialização em cirurgia da coluna vertebral. Além de mestrado em ciências da saúde Além disso, realizei diversos estudos que lhe proporcionam amplo conhecimento técnico e experiência para compreender e aplicar o tratamento mais adequado a cada um de meus pacientes. Com diferentes especializações no exterior com expoentes da cirurgia de coluna e escoliose, incluindo pós-graduação em Pesquisa Clínica pela renomada Harvard Medical School (Boston-EUA). Busco sempre inovações e avanços da medicina como forma de aprimorar o atendimento e análise detalhada do quadro, para proporcionar o melhor e mais atual tratamento para cada paciente. MEU PROPÓSITO Resumo Dr. Barsotti: Clique aqui para assistir o vídeo nervos com os músculos, produzindo um descontrole sobre a atividade muscular do indivíduo. E quanto maior é esse descontrole, maior é a perda da rigidez muscular. Com isso, a coluna vertebral de pessoas com doenças como paralisia cerebral ou poliomielite, por exemplo, acabam se tornando suscetíveis ao desenvolvimento da escoliose neuromuscular, tendo sua progressão condicionada ao avanço do desequilíbrio muscular ocasionado por sua patologia. Uma característica comum das pessoas com escoliose neuromuscular é que a curvatura da coluna se apresenta no formato de C. 3. Escoliose idiopática Esse é o tipo de escoliose que mais atinge a população, representando cerca de 80% dos casos. E também um dos mais peculiares, já que não existe uma causa denida para sua ocorrência. Ou seja, cada pessoa com escoliose idiopática apresenta características e graus de evolução diferentes umas das outras. Geralmente, a escoliose idiopática começa a surgir a partir dos 3 anos de idade. Contudo, ela também pode surgir na fase juvenil (3 aos 9 anos), na adolescência (10 aos 18 anos) e também na fase adulta. Apesar de não haver causas exatas para a escoliose idiopática, especula-se que a o fator hereditariedade seja a causa mais relevante. Além disso, há diversos tratamentos voltado para esse tipo de deformidade. 4. Escoliose pós-traumática Como o próprio nome diz, a escoliose pós-traumática ocorre em casos onde há algum tipo de trauma envolvendo a coluna vertebral. Esses traumas podem ser decorrentes de um acidente ou até mesmo um procedimento cirúrgico. Os casos de escoliose pós-traumática são poucos e dicilmente ocorrem. Normalmente, o percentual de pessoas que após um acidente ou cirurgia desenvolve a escoliose é abaixo de 3%. 5. Escoliose Degenerativa do adulto São casos de escolioses que ocorrem em pessoas com idade superior aos 20 anos. Este grupo engloba as pessoas que não desenvolveram a escoliose durante a fase infantil e adolescência, mas Histórico Familiar Pessoas que apresentam antecedente familiar com escoliose tem mais chance de desenvolver escoliose. Apesar de não se ter a causa exata é possível mapear a propensão de desenvolvimento dessa curvatura anormal na coluna. Para isso, é fundamental denir o tipo de escoliose que o paciente apresenta. TIPOS DE ESCOLIOSE Muitas pessoas acreditam que só existem um tipo de escoliose, a idiopática. Mas, dependendo da região da coluna afetada, assim como do grau de curvatura ou então da origem de formação da escoliose, essa deformidade pode apresentar até 5 tipos diferentes. 1. Escoliose congênita A escoliose do tipo congênita corresponde aos pacientes que possuem a escoliose desde o nascimento, ou seja, sua causa é genética e se caracteriza por uma má-formação da coluna no 4° ao 6° mês de gestação. Este é um tipo de escoliose que possui baixa incidência. Além disso, muitas crianças que nascem com essa deformidade, por não apresentar sinais aparentes, só tem o diagnóstico denido na adolescência ou fase adulta. 2. Escoliose neuromuscular A escoliose neuromuscular é um tipo que surge em decorrência de doenças neurológicas que afetam diretamente os músculos do corpo. Ou seja, normalmente esse tipo de patologia atinge a ligação dos Doenças neurológicas É muito comum que crianças e adolescentes com doenças neurológicas como paralisia cerebral, poliomielite entre outras, tenham escoliose. Isso porque sua própria condição gera uma fraqueza muscular que impossibilita a sustentação adequada do tronco, gerando desvios na coluna vertebral. Distroa muscular Pacientes com distroa muscular – patologias que causam fraqueza dos músculos e a perda de massa magra- são acometidos com a escoliose, pelo mesmo motivo daqueles que apresentam paralisia. Com o avanço da distroa muscular, os pacientes tendem a piorar nos sinais da escoliose causando muito desconforto. Estas são, portanto, algumas causas comuns que podem levar uma pessoa a desenvolver escoliose. Mas, vale lembrar que grande parte dos casos de escoliose estrutural (idiopática), que é a mais comum de ocorrer, possui causa desconhecida. Ou seja, essa deformidade pode surgir em qualquer pessoa. FATORES DE RISCO Os fatores de risco para escoliose referem-se aos grupos que possuem maior probabilidade de desenvolver o encurvamento na coluna. Nesse caso, podemos citar como fatores de risco: Idade apesar de ser um problema que começa a surgir e se acentuar antes da puberdade, pessoas idosas são um grupo que precisa maior atenção quanto a escoliose, pois com o avanço da idade a estrutura óssea ca enfraquecida e a probabilidade de surgir uma deformidade aumenta consideravelmente. Gênero não se sabe o motivo exato, mas a escoliose ocorre com maior frequência nas mulheres, embora seja importante ressaltar que os homens também podem desenvolver desvios anormais na coluna. ESCOLIOSE E DOR Introdução A escoliose é um problema de saúde bastante comum, que afeta a coluna e se não tratada pode comprometer outras partes do corpo, como as pernas ou quadril por exemplo, dicultando o andar ou até mesmo a prática de outras atividades no cotidiano. Muitos acreditam que esta é uma deformidade adquirida apenas na fase adulta, mas crianças também podem apresentar escoliose. Além disso, esse desvio acentuado na coluna é mais incidente em mulheres, embora também há ocorrências de escoliose entre o público masculino. Embora haja muitas informações e estudos acerca desse assunto, ainda existem alguns mitos sobre essa deformidade que geram muitas dúvidas. Por isso, elaboramos esse E-book com tudo o que você precisa e deve saber acerca da escoliose. Se você quer conhecer mais e se inteirar sobre causas, fatores de risco, tratamentos e se há uma cura para escoliose continue sua leitura e descubra neste guia tudo o que precisa sobre o assunto. Boa leitura! O que é a Escoliose A escoliose é uma curvatura que acomete a coluna vertebral e que causa a elevação de um dos lados do tronco. Ela pode ocorrer tanto na região cervical, quanto torácica ou lombar. Além do fator físico e o desconforto com dores constantes, a escoliose também prejudica a autoestima, já que este desvio na coluna provoca uma deformidade física signicativa e facilmente perceptível, pois a coluna do paciente com escoliose geralmente se apresenta na forma de “S” ou “C”. Diferentemente do que se imagina, grande parte dos casos de escoliose surge ainda na infância. Por isso, é importante car atento aos sinais para garantir um diagnóstico precoce e, consequentemente, um tratamento mais eciente, que reduza as chances de haver deformidades ou complicações mais severas e que só tenham solução com intervenção cirúrgica. 1 | Escoliose e Dor CAUSAS DA ESCOLIOSE Na medicina, ainda não há uma conclusão precisa sobre o que pode gerar a escoliose e nem o porquê essa deformidade ocorrer com maior frequência entre as mulheres. Inclusive, cerca de 75% dos casos de escoliose não apresentam uma causa denida. Contudo, existem algumas causas que colaboram para o desenvolvimento desse desvio na coluna vertebral. Entre as principais, podemos citar: Genética A escoliose em alguns casos poderá ser considerada uma deformidade congênita da coluna. Ou seja, o indivíduo apresenta uma má formação da coluna enquanto ainda está dentro da barriga da mãe. após a estruturação óssea começaram a apresentar sinais de uma curvatura incomum em sua coluna. Válido ressaltar que apesar de se considerar escoliose degenerativa do adulto a partir dos 20 anos, grande parte dos indivíduos só apresentam os sintomas entre os seus 40 a 45 anos. SINTOMAS DE ESCOLIOSE E DOR Embora existam diferentes tipos de escoliose, esta é uma deformidade da coluna que apresenta sintomas físicos e internos comuns entre si. Entre os principais sintomas da escoliose, estão: Desproporção dos membros Quem possui escoliose apresenta como sintoma físico e visível a desproporção dos membros, principalmente dos ombros. Mas é possível observar também assimetrias no tamanho das pernas, na caixa torácica e no quadril. Além disso, o corpo tende a se inclinar mais para um lado. A inclinação e a desproporção dos membros ocorrem de acordo com o grau da escoliose. E nos casos mais grave, o indivíduo ca totalmente incapaz de realizar algumas tarefas, como correr, por exemplo. Dores musculares Outro fator muito comum entre as pessoas que apresentam escoliose são as dores musculares, principalmente na região das costas, ombros e pernas. Isso geralmente acontece porque a curvatura anormal da coluna, acaba sobrecarregando outras musculaturas gerando um grande desconforto. Além disso, a dor e o desconforto provocados pela escoliose pode surgir de forma leve ou mais acentuada, dependendo do grau em que a deformidade se apresenta. Em alguns casos é comum sentir dor muscular após car um longo período sentado ou deitado. Fadiga A fadiga é o sintoma que está relacionado a posição que o paciente permanece por longos períodos. É comum pacientes com paralisia cerebral e distroa musculares terem como principal sintoma as dores e a fadiga, uma vez que em grande parte dos casos são pessoas que precisam utilizar a cadeira de rodas e por esse motivo cam durante logos períodos sentados. Rigidez na coluna Outro sintoma da escoliose dos diferentes tipos é a rigidez na coluna, ou seja, uma falta de mobilidade e movimentação da coluna. Essa rigidez também é conhecida popularmente como “coluna travada”. Nesse estagio o paciente encontra-se em um caso grave de escoliose e essa rigidez o impossibilita de realizar grande parte das tarefas do dia a dia. Ao notar algum destes sintoma é necessário procurar um médico ortopedista para que se faça uma avaliação mais detalhada e, com isso, seja possível chegar a um diagnóstico preciso sobre o problema. COMO DIAGNOSTICAR A ESCOLIOSE O diagnóstico deverá ser realizado sempre com o acompanhamento de um médico especialista no assunto, pois somente este prossional tem capacidade técnica de identicar se o quadro se trata realmente de uma escoliose. E em caso armativo, indicar o tipo, assim como as prováveis causas e a abordagem terapêutica mais adequada em cada caso. No geral, o diagnostico para escoliose envolve a realização dos seguintes exames: Radiograa da coluna vertebral: Por meio do exame é obtido imagens da coluna, onde após a análise médica conseguirá averiguar a presença da escoliose no paciente. No entanto a depender do caso, o prossional pode pedir a realização de outros exames como a tomograa computadorizada, por exemplo. Tomograa computadorizada: Semelhante a radiograa esse exame fornece imagens digitalizadas da coluna vertebral do paciente. Devido a sua alta precisão nos detalhes, a tomograa computadorizada é bastante utilizada para identicar não apenas os casos de escoliose, como também uma serie de doenças que vão desde derrames, até edemas cerebrais, patologias pulmonares entre outras. Ressonância magnética da coluna vertebral: Este é um exame muito utilizado para identicar quaisquer anomalias que atingem a coluna vertebral. Ele é feito com o auxílio de um equipamento (magneto) que emite ondas de rádio durante o exame e essas ondas são convertidas em imagens que vão parar na tela do computador para que o médico consiga diagnosticar o problema ou até mesmo avaliar a resposta do organismo ao tratamento. Para ser considerado uma escoliose a coluna deve apresentar uma curvatura de no mínimo 10°. Em casos um pouco mais grave o paciente pode ter entre 25 a 30 graus de curvatura e já em casos mais extremos de 45° a 50°. TRATAMENTO PARA ESCOLIOSE Os tratamentos para escoliose são estabelecidos de acordo com a orientação médica. Por isso nunca tente reproduzir nenhum tipo de tratamento de forma caseira ou mesmo optar pela automedicação, uma vez que isto poderá mascarar e até agravar o seu problema. Entre os tratamentos mais utilizados em diferentes casos de escoliose, estão: Uso de Coletes Os coletes são excelentes dispositivos ortopédicos utilizados em casos onde a curvatura é inferior a 20°. Não se trata de um simples colete, mas sim de um modelo confeccionado com base nas medidas do paciente, feito com materiais de alta resistência. Esse tipo de tratamento geralmente é aplicado em crianças e os adolescentes, principalmente na fase de desenvolvimento corpóreo. O ortopedista é quem irá denir o tempo de uso desses coletes, já que a durabilidade do tratamento vai depender do tipo de escoliose, grau de curvatura entre outros fatores. Mas, no geral, o tempo varia de 20 a 23 horas diárias. Existem diferentes tipos de coletes, sendo que os mais comuns são: Colete thoracolumbar sacral orthosis: É um colete de fácil utilização, onde o paciente utiliza durante o dia e afeta pouquíssimo a realização das tarefas do cotidiano. Ele pega toda a extensão torácica gerando um alinhamento de postura e não possui o suporte para pescoço e também há a possibilidade de usá-lo por baixo das roupas. Colete noturno: Possui maior rigidez para utilizá-lo no período noturno. Como o período de uso dos coletes ocorre entorno e 22horas, os pacientes precisam dormi com o colete e nesse caso o mais indicado é o colete noturno ou Colete de Charleston. Cirúrgicos Recomenda-se o tratamento cirúrgico apenas em casos onde a curvatura da coluna é superior a 50º. Por meio da cirurgia é possível fazer com que a deformidade não evolua e chegue ao nível avançado ao ponto de comprometer o bem-estar e qualidade de vida do paciente. De forma resumida, a cirurgia tem como objetivo realinhas as vertebras gerando uma diminuição na curvatura e diminuindo sintomas como as dores excessivas e a fadiga que é comum em casos de escoliose. Fisioterapia Em casos que apresentam um menor nível de curvatura, ou seja, curvas abaixo de 30º, a sioterapia também acaba sendo uma ótima abordagem terapêutica. Com a ajuda de uma prossional o paciente será acompanhado em uma séria de exercícios cujo o objetivo é o alinhamento da coluna e a diminuição da desproporção corpórea. Inclusive, a RPG é uma abordagem dentro da sioterapia bastante usada para corrigir a postura e reabilitar o sistema muscular de pacientes com escoliose. Por meio dessa abordagem, trabalha-se um conjunto de posturas envolvendo a coluna, braços e pernas, além de usar processos respiratórios, com o objetivo de melhorar o alinhamento da coluna, o equilíbrio corporal e reduzir as tensões musculares. É importante salientar, que não se deve realizar exercícios sioterápicos sem a presença de um prossional. Os exercícios atuam diretamente na coluna vertebral, se mal realizados, o paciente pode car com sequelas e até perder movimentos dos membros inferiores. Exercícios físicos Realizar exercícios físicos também é uma forma de tratamento para escoliose. Inclusive, há quem diga que as pessoas com escoliose não devem fazer esporte, mas pensar dessa forma é um erro. Dependendo do grau de escoliose, os exercícios físicos e esportes como o pilates, por exemplo, podem gerar benefícios ao estado geral do paciente. O tipo de tratamento a ser aplicado vai depender de fatores como as possíveis causas, a localização e tamanho da curvatura, assim como o grau de evolução, idade que o paciente apresenta entre outras coisas. Por isso, o mais indicado é que busque ajuda de um prossional para que, juntos possam traçar a melhor linha de tratamento. nervos com os músculos, produzindo um descontrole sobre a atividade muscular do indivíduo. E quanto maior é esse descontrole, maior é a perda da rigidez muscular. Com isso, a coluna vertebral de pessoas com doenças como paralisia cerebral ou poliomielite, por exemplo, acabam se tornando suscetíveis ao desenvolvimento da escoliose neuromuscular, tendo sua progressão condicionada ao avanço do desequilíbrio muscular ocasionado por sua patologia. Uma característica comum das pessoas com escoliose neuromuscular é que a curvatura da coluna se apresenta no formato de C. 3. Escoliose idiopática Esse é o tipo de escoliose que mais atinge a população, representando cerca de 80% dos casos. E também um dos mais peculiares, já que não existe uma causa denida para sua ocorrência. Ou seja, cada pessoa com escoliose idiopática apresenta características e graus de evolução diferentes umas das outras. Geralmente, a escoliose idiopática começa a surgir a partir dos 3 anos de idade. Contudo, ela também pode surgir na fase juvenil (3 aos 9 anos), na adolescência (10 aos 18 anos) e também na fase adulta. Apesar de não haver causas exatas para a escoliose idiopática, especula-se que a o fator hereditariedade seja a causa mais relevante. Além disso, há diversos tratamentos voltado para esse tipo de deformidade. 4. Escoliose pós-traumática Como o próprio nome diz, a escoliose pós-traumática ocorre em casos onde há algum tipo de trauma envolvendo a coluna vertebral. Esses traumas podem ser decorrentes de um acidente ou até mesmo um procedimento cirúrgico. Os casos de escoliose pós-traumática são poucos e dicilmente ocorrem. Normalmente, o percentual de pessoas que após um acidente ou cirurgia desenvolve a escoliose é abaixo de 3%. 5. Escoliose Degenerativa do adulto São casos de escolioses que ocorrem em pessoas com idade superior aos 20 anos. Este grupo engloba as pessoas que não desenvolveram a escoliose durante a fase infantil e adolescência, mas Histórico Familiar Pessoas que apresentam antecedente familiar com escoliose tem mais chance de desenvolver escoliose. Apesar de não se ter a causa exata é possível mapear a propensão de desenvolvimento dessa curvatura anormal na coluna. Para isso, é fundamental denir o tipo de escoliose que o paciente apresenta. TIPOS DE ESCOLIOSE Muitas pessoas acreditam que só existem um tipo de escoliose, a idiopática. Mas, dependendo da região da coluna afetada, assim como do grau de curvatura ou então da origem de formação da escoliose, essa deformidade pode apresentar até 5 tipos diferentes. 1. Escoliose congênita A escoliose do tipo congênita corresponde aos pacientes que possuem a escoliose desde o nascimento, ou seja, sua causa é genética e se caracteriza por uma má-formação da coluna no 4° ao 6° mês de gestação. Este é um tipo de escoliose que possui baixa incidência. Além disso, muitas crianças que nascem com essa deformidade, por não apresentar sinais aparentes, só tem o diagnóstico denido na adolescência ou fase adulta. 2. Escoliose neuromuscular A escoliose neuromuscular é um tipo que surge em decorrência de doenças neurológicas que afetam diretamente os músculos do corpo. Ou seja, normalmente esse tipo de patologia atinge a ligação dos Doenças neurológicas É muito comum que crianças e adolescentes com doenças neurológicas como paralisia cerebral, poliomielite entre outras, tenham escoliose. Isso porque sua própria condição gera uma fraqueza muscular que impossibilita a sustentação adequada do tronco, gerando desvios na coluna vertebral. Distroa muscular Pacientes com distroa muscular – patologias que causam fraqueza dos músculos e a perda de massa magra- são acometidos com a escoliose, pelo mesmo motivo daqueles que apresentam paralisia. Com o avanço da distroa muscular, os pacientes tendem a piorar nos sinais da escoliose causando muito desconforto. Estas são, portanto, algumas causas comuns que podem levar uma pessoa a desenvolver escoliose. Mas, vale lembrar que grande parte dos casos de escoliose estrutural (idiopática), que é a mais comum de ocorrer, possui causa desconhecida. Ou seja, essa deformidade pode surgir em qualquer pessoa. FATORES DE RISCO Os fatores de risco para escoliose referem-se aos grupos que possuem maior probabilidade de desenvolver o encurvamento na coluna. Nesse caso, podemos citar como fatores de risco: Idade apesar de ser um problema que começa a surgir e se acentuar antes da puberdade, pessoas idosas são um grupo que precisa maior atenção quanto a escoliose, pois com o avanço da idade a estrutura óssea ca enfraquecida e a probabilidade de surgir uma deformidade aumenta consideravelmente. Gênero não se sabe o motivo exato, mas a escoliose ocorre com maior frequência nas mulheres, embora seja importante ressaltar que os homens também podem desenvolver desvios anormais na coluna. CAUSAS DA ESCOLIOSE Na medicina, ainda não há uma conclusão precisa sobre o que pode gerar a escoliose e nem o porquê essa deformidade ocorrer com maior frequência entre as mulheres. Inclusive, cerca de 75% dos casos de escoliose não apresentam uma causa denida. Contudo, existem algumas causas que colaboram para o desenvolvimento desse desvio na coluna vertebral. Entre as principais, podemos citar: Genética A escoliose em alguns casos poderá ser considerada uma deformidade congênita da coluna. Ou seja, o indivíduo apresenta uma má formação da coluna enquanto ainda está dentro da barriga da mãe. 2 | Escoliose e Dor após a estruturação óssea começaram a apresentar sinais de uma curvatura incomum em sua coluna. Válido ressaltar que apesar de se considerar escoliose degenerativa do adulto a partir dos 20 anos, grande parte dos indivíduos só apresentam os sintomas entre os seus 40 a 45 anos. SINTOMAS DE ESCOLIOSE E DOR Embora existam diferentes tipos de escoliose, esta é uma deformidade da coluna que apresenta sintomas físicos e internos comuns entre si. Entre os principais sintomas da escoliose, estão: Desproporção dos membros Quem possui escoliose apresenta como sintoma físico e visível a desproporção dos membros, principalmente dos ombros. Mas é possível observar também assimetrias no tamanho das pernas, na caixa torácica e no quadril. Além disso, o corpo tende a se inclinar mais para um lado. A inclinação e a desproporção dos membros ocorrem de acordo com o grau da escoliose. E nos casos mais grave, o indivíduo ca totalmente incapaz de realizar algumas tarefas, como correr, por exemplo. Dores musculares Outro fator muito comum entre as pessoas que apresentam escoliose são as dores musculares, principalmente na região das costas, ombros e pernas. Isso geralmente acontece porque a curvatura anormal da coluna, acaba sobrecarregando outras musculaturas gerando um grande desconforto. Além disso, a dor e o desconforto provocados pela escoliose pode surgir de forma leve ou mais acentuada, dependendo do grau em que a deformidade se apresenta. Em alguns casos é comum sentir dor muscular após car um longo período sentado ou deitado. Fadiga A fadiga é o sintoma que está relacionado a posição que o paciente permanece por longos períodos. É comum pacientes com paralisia cerebral e distroa musculares terem como principal sintoma as dores e a fadiga, uma vez que em grande parte dos casos são pessoas que precisam utilizar a cadeira de rodas e por esse motivo cam durante logos períodos sentados. Rigidez na coluna Outro sintoma da escoliose dos diferentes tipos é a rigidez na coluna, ou seja, uma falta de mobilidade e movimentação da coluna. Essa rigidez também é conhecida popularmente como “coluna travada”. Nesse estagio o paciente encontra-se em um caso grave de escoliose e essa rigidez o impossibilita de realizar grande parte das tarefas do dia a dia. Ao notar algum destes sintoma é necessário procurar um médico ortopedista para que se faça uma avaliação mais detalhada e, com isso, seja possível chegar a um diagnóstico preciso sobre o problema. COMO DIAGNOSTICAR A ESCOLIOSE O diagnóstico deverá ser realizado sempre com o acompanhamento de um médico especialista no assunto, pois somente este prossional tem capacidade técnica de identicar se o quadro se trata realmente de uma escoliose. E em caso armativo, indicar o tipo, assim como as prováveis causas e a abordagem terapêutica mais adequada em cada caso. No geral, o diagnostico para escoliose envolve a realização dos seguintes exames: Radiograa da coluna vertebral: Por meio do exame é obtido imagens da coluna, onde após a análise médica conseguirá averiguar a presença da escoliose no paciente. No entanto a depender do caso, o prossional pode pedir a realização de outros exames como a tomograa computadorizada, por exemplo. Tomograa computadorizada: Semelhante a radiograa esse exame fornece imagens digitalizadas da coluna vertebral do paciente. Devido a sua alta precisão nos detalhes, a tomograa computadorizada é bastante utilizada para identicar não apenas os casos de escoliose, como também uma serie de doenças que vão desde derrames, até edemas cerebrais, patologias pulmonares entre outras. Ressonância magnética da coluna vertebral: Este é um exame muito utilizado para identicar quaisquer anomalias que atingem a coluna vertebral. Ele é feito com o auxílio de um equipamento (magneto) que emite ondas de rádio durante o exame e essas ondas são convertidas em imagens que vão parar na tela do computador para que o médico consiga diagnosticar o problema ou até mesmo avaliar a resposta do organismo ao tratamento. Para ser considerado uma escoliose a coluna deve apresentar uma curvatura de no mínimo 10°. Em casos um pouco mais grave o paciente pode ter entre 25 a 30 graus de curvatura e já em casos mais extremos de 45° a 50°. TRATAMENTO PARA ESCOLIOSE Os tratamentos para escoliose são estabelecidos de acordo com a orientação médica. Por isso nunca tente reproduzir nenhum tipo de tratamento de forma caseira ou mesmo optar pela automedicação, uma vez que isto poderá mascarar e até agravar o seu problema. Entre os tratamentos mais utilizados em diferentes casos de escoliose, estão: Uso de Coletes Os coletes são excelentes dispositivos ortopédicos utilizados em casos onde a curvatura é inferior a 20°. Não se trata de um simples colete, mas sim de um modelo confeccionado com base nas medidas do paciente, feito com materiais de alta resistência. Esse tipo de tratamento geralmente é aplicado em crianças e os adolescentes, principalmente na fase de desenvolvimento corpóreo. O ortopedista é quem irá denir o tempo de uso desses coletes, já que a durabilidade do tratamento vai depender do tipo de escoliose, grau de curvatura entre outros fatores. Mas, no geral, o tempo varia de 20 a 23 horas diárias. Existem diferentes tipos de coletes, sendo que os mais comuns são: Colete thoracolumbar sacral orthosis: É um colete de fácil utilização, onde o paciente utiliza durante o dia e afeta pouquíssimo a realização das tarefas do cotidiano. Ele pega toda a extensão torácica gerando um alinhamento de postura e não possui o suporte para pescoço e também há a possibilidade de usá-lo por baixo das roupas. Colete noturno: Possui maior rigidez para utilizá-lo no período noturno. Como o período de uso dos coletes ocorre entorno e 22horas, os pacientes precisam dormi com o colete e nesse caso o mais indicado é o colete noturno ou Colete de Charleston. Cirúrgicos Recomenda-se o tratamento cirúrgico apenas em casos onde a curvatura da coluna é superior a 50º. Por meio da cirurgia é possível fazer com que a deformidade não evolua e chegue ao nível avançado ao ponto de comprometer o bem-estar e qualidade de vida do paciente. De forma resumida, a cirurgia tem como objetivo realinhas as vertebras gerando uma diminuição na curvatura e diminuindo sintomas como as dores excessivas e a fadiga que é comum em casos de escoliose. Fisioterapia Em casos que apresentam um menor nível de curvatura, ou seja, curvas abaixo de 30º, a sioterapia também acaba sendo uma ótima abordagem terapêutica. Com a ajuda de uma prossional o paciente será acompanhado em uma séria de exercícios cujo o objetivo é o alinhamento da coluna e a diminuição da desproporção corpórea. Inclusive, a RPG é uma abordagem dentro da sioterapia bastante usada para corrigir a postura e reabilitar o sistema muscular de pacientes com escoliose. Por meio dessa abordagem, trabalha-se um conjunto de posturas envolvendo a coluna, braços e pernas, além de usar processos respiratórios, com o objetivo de melhorar o alinhamento da coluna, o equilíbrio corporal e reduzir as tensões musculares. É importante salientar, que não se deve realizar exercícios sioterápicos sem a presença de um prossional. Os exercícios atuam diretamente na coluna vertebral, se mal realizados, o paciente pode car com sequelas e até perder movimentos dos membros inferiores. Exercícios físicos Realizar exercícios físicos também é uma forma de tratamento para escoliose. Inclusive, há quem diga que as pessoas com escoliose não devem fazer esporte, mas pensar dessa forma é um erro. Dependendo do grau de escoliose, os exercícios físicos e esportes como o pilates, por exemplo, podem gerar benefícios ao estado geral do paciente. O tipo de tratamento a ser aplicado vai depender de fatores como as possíveis causas, a localização e tamanho da curvatura, assim como o grau de evolução, idade que o paciente apresenta entre outras coisas. Por isso, o mais indicado é que busque ajuda de um prossional para que, juntos possam traçar a melhor linha de tratamento. nervos com os músculos, produzindo um descontrole sobre a atividade muscular do indivíduo. E quanto maior é esse descontrole, maior é a perda da rigidez muscular. Com isso, a coluna vertebral de pessoas com doenças como paralisia cerebral ou poliomielite, por exemplo, acabam se tornando suscetíveis ao desenvolvimento da escoliose neuromuscular, tendo sua progressão condicionada ao avanço do desequilíbrio muscular ocasionado por sua patologia. Uma característica comum das pessoas com escoliose neuromuscular é que a curvatura da coluna se apresenta no formato de C. 3. Escoliose idiopática Esse é o tipo de escoliose que mais atinge a população, representando cerca de 80% dos casos. E também um dos mais peculiares, já que não existe uma causa denida para sua ocorrência. Ou seja, cada pessoa com escoliose idiopática apresenta características e graus de evolução diferentes umas das outras. Geralmente, a escoliose idiopática começa a surgir a partir dos 3 anos de idade. Contudo, ela também pode surgir na fase juvenil (3 aos 9 anos), na adolescência (10 aos 18 anos) e também na fase adulta. Apesar de não haver causas exatas para a escoliose idiopática, especula-se que a o fator hereditariedade seja a causa mais relevante. Além disso, há diversos tratamentos voltado para esse tipo de deformidade. 4. Escoliose pós-traumática Como o próprio nome diz, a escoliose pós-traumática ocorre em casos onde há algum tipo de trauma envolvendo a coluna vertebral. Esses traumas podem ser decorrentes de um acidente ou até mesmo um procedimento cirúrgico. Os casos de escoliose pós-traumática são poucos e dicilmente ocorrem. Normalmente, o percentual de pessoas que após um acidente ou cirurgia desenvolve a escoliose é abaixo de 3%. 5. Escoliose Degenerativa do adulto São casos de escolioses que ocorrem em pessoas com idade superior aos 20 anos. Este grupo engloba as pessoas que não desenvolveram a escoliose durante a fase infantil e adolescência, mas Histórico Familiar Pessoas que apresentam antecedente familiar com escoliose tem mais chance de desenvolver escoliose. Apesar de não se ter a causa exata é possível mapear a propensão de desenvolvimento dessa curvatura anormal na coluna. Para isso, é fundamental denir o tipo de escoliose que o paciente apresenta. TIPOS DE ESCOLIOSE Muitas pessoas acreditam que só existem um tipo de escoliose, a idiopática. Mas, dependendo da região da coluna afetada, assim como do grau de curvatura ou então da origem de formação da escoliose, essa deformidade pode apresentar até 5 tipos diferentes. 1. Escoliose congênita A escoliose do tipo congênita corresponde aos pacientes que possuem a escoliose desde o nascimento, ou seja, sua causa é genética e se caracteriza por uma má-formação da coluna no 4° ao 6° mês de gestação. Este é um tipo de escoliose que possui baixa incidência. Além disso, muitas crianças que nascem com essa deformidade, por não apresentar sinais aparentes, só tem o diagnóstico denido na adolescência ou fase adulta. 2. Escoliose neuromuscular A escoliose neuromuscular é um tipo que surge em decorrência de doenças neurológicas que afetam diretamente os músculos do corpo. Ou seja, normalmente esse tipo de patologia atinge a ligação dos Doenças neurológicas É muito comum que crianças e adolescentes com doenças neurológicas como paralisia cerebral, poliomielite entre outras, tenham escoliose. Isso porque sua própria condição gera uma fraqueza muscular que impossibilita a sustentação adequada do tronco, gerando desvios na coluna vertebral. Distroa muscular Pacientes com distroa muscular – patologias que causam fraqueza dos músculos e a perda de massa magra- são acometidos com a escoliose, pelo mesmo motivo daqueles que apresentam paralisia. Com o avanço da distroa muscular, os pacientes tendem a piorar nos sinais da escoliose causando muito desconforto. Estas são, portanto, algumas causas comuns que podem levar uma pessoa a desenvolver escoliose. Mas, vale lembrar que grande parte dos casos de escoliose estrutural (idiopática), que é a mais comum de ocorrer, possui causa desconhecida. Ou seja, essa deformidade pode surgir em qualquer pessoa. FATORES DE RISCO Os fatores de risco para escoliose referem-se aos grupos que possuem maior probabilidade de desenvolver o encurvamento na coluna. Nesse caso, podemos citar como fatores de risco: Idade apesar de ser um problema que começa a surgir e se acentuar antes da puberdade, pessoas idosas são um grupo que precisa maior atenção quanto a escoliose, pois com o avanço da idade a estrutura óssea ca enfraquecida e a probabilidade de surgir uma deformidade aumenta consideravelmente. Gênero não se sabe o motivo exato, mas a escoliose ocorre com maior frequência nas mulheres, embora seja importante ressaltar que os homens também podem desenvolver desvios anormais na coluna. CAUSAS DA ESCOLIOSE Na medicina, ainda não há uma conclusão precisa sobre o que pode gerar a escoliose e nem o porquê essa deformidade ocorrer com maior frequência entre as mulheres. Inclusive, cerca de 75% dos casos de escoliose não apresentam uma causa denida. Contudo, existem algumas causas que colaboram para o desenvolvimento desse desvio na coluna vertebral. Entre as principais, podemos citar: Genética A escoliose em alguns casos poderá ser considerada uma deformidade congênita da coluna. Ou seja, o indivíduo apresenta uma má formação da coluna enquanto ainda está dentro da barriga da mãe. 3 | Escoliose e Dor após a estruturação óssea começaram a apresentar sinais de uma curvatura incomum em sua coluna. Válido ressaltar que apesar de se considerar escoliose degenerativa do adulto a partir dos 20 anos, grande parte dos indivíduos só apresentam os sintomas entre os seus 40 a 45 anos. SINTOMAS DE ESCOLIOSE E DOR Embora existam diferentes tipos de escoliose, esta é uma deformidade da coluna que apresenta sintomas físicos e internos comuns entre si. Entre os principais sintomas da escoliose, estão: Desproporção dos membros Quem possui escoliose apresenta como sintoma físico e visível a desproporção dos membros, principalmente dos ombros. Mas é possível observar também assimetrias no tamanho das pernas, na caixa torácica e no quadril. Além disso, o corpo tende a se inclinar mais para um lado. A inclinação e a desproporção dos membros ocorrem de acordo com o grau da escoliose. E nos casos mais grave, o indivíduo ca totalmente incapaz de realizar algumas tarefas, como correr, por exemplo. Dores musculares Outro fator muito comum entre as pessoas que apresentam escoliose são as dores musculares, principalmente na região das costas, ombros e pernas. Isso geralmente acontece porque a curvatura anormal da coluna, acaba sobrecarregando outras musculaturas gerando um grande desconforto. Além disso, a dor e o desconforto provocados pela escoliose pode surgir de forma leve ou mais acentuada, dependendo do grau em que a deformidade se apresenta. Em alguns casos é comum sentir dor muscular após car um longo período sentado ou deitado. Fadiga A fadiga é o sintoma que está relacionado a posição que o paciente permanece por longos períodos. É comum pacientes com paralisia cerebral e distroa musculares terem como principal sintoma as dores e a fadiga, uma vez que em grande parte dos casos são pessoas que precisam utilizar a cadeira de rodas e por esse motivo cam durante logos períodos sentados. Rigidez na coluna Outro sintoma da escoliose dos diferentes tipos é a rigidez na coluna, ou seja, uma falta de mobilidade e movimentação da coluna. Essa rigidez também é conhecida popularmente como “coluna travada”. Nesse estagio o paciente encontra-se em um caso grave de escoliose e essa rigidez o impossibilita de realizar grande parte das tarefas do dia a dia. Ao notar algum destes sintoma é necessário procurar um médico ortopedista para que se faça uma avaliação mais detalhada e, com isso, seja possível chegar a um diagnóstico preciso sobre o problema. COMO DIAGNOSTICAR A ESCOLIOSE O diagnóstico deverá ser realizado sempre com o acompanhamento de um médico especialista no assunto, pois somente este prossional tem capacidade técnica de identicar se o quadro se trata realmente de uma escoliose. E em caso armativo, indicar o tipo, assim como as prováveis causas e a abordagem terapêutica mais adequada em cada caso. No geral, o diagnostico para escoliose envolve a realização dos seguintes exames: Radiograa da coluna vertebral: Por meio do exame é obtido imagens da coluna, onde após a análise médica conseguirá averiguar a presença da escoliose no paciente. No entanto a depender do caso, o prossional pode pedir a realização de outros exames como a tomograa computadorizada, por exemplo. Tomograa computadorizada: Semelhante a radiograa esse exame fornece imagens digitalizadas da coluna vertebral do paciente. Devido a sua alta precisão nos detalhes, a tomograa computadorizada é bastante utilizada para identicar não apenas os casos de escoliose, como também uma serie de doenças que vão desde derrames, até edemas cerebrais, patologias pulmonares entre outras. Ressonância magnética da coluna vertebral: Este é um exame muito utilizado para identicar quaisquer anomalias que atingem a coluna vertebral. Ele é feito com o auxílio de um equipamento (magneto) que emite ondas de rádio durante o exame e essas ondas são convertidas em imagens que vão parar na tela do computador para que o médico consiga diagnosticar o problema ou até mesmo avaliar a resposta do organismo ao tratamento. Para ser considerado uma escoliose a coluna deve apresentar uma curvatura de no mínimo 10°. Em casos um pouco mais grave o paciente pode ter entre 25 a 30 graus de curvatura e já em casos mais extremos de 45° a 50°. TRATAMENTO PARA ESCOLIOSE Os tratamentos para escoliose são estabelecidos de acordo com a orientação médica. Por isso nunca tente reproduzir nenhum tipo de tratamento de forma caseira ou mesmo optar pela automedicação, uma vez que isto poderá mascarar e até agravar o seu problema. Entre os tratamentos mais utilizados em diferentes casos de escoliose, estão: Uso de Coletes Os coletes são excelentes dispositivos ortopédicos utilizados em casos onde a curvatura é inferior a 20°. Não se trata de um simples colete, mas sim de um modelo confeccionado com base nas medidas do paciente, feito com materiais de alta resistência. Esse tipo de tratamento geralmente é aplicado em crianças e os adolescentes, principalmente na fase de desenvolvimento corpóreo. O ortopedista é quem irá denir o tempo de uso desses coletes, já que a durabilidade do tratamento vai depender do tipo de escoliose, grau de curvatura entre outros fatores. Mas, no geral, o tempo varia de 20 a 23 horas diárias. Existem diferentes tipos de coletes, sendo que os mais comuns são: Colete thoracolumbar sacral orthosis: É um colete de fácil utilização, onde o paciente utiliza durante o dia e afeta pouquíssimo a realização das tarefas do cotidiano. Ele pega toda a extensão torácica gerando um alinhamento de postura e não possui o suporte para pescoço e também há a possibilidade de usá-lo por baixo das roupas. Colete noturno: Possui maior rigidez para utilizá-lo no período noturno. Como o período de uso dos coletes ocorre entorno e 22horas, os pacientes precisam dormi com o colete e nesse caso o mais indicado é o colete noturno ou Colete de Charleston. Cirúrgicos Recomenda-se o tratamento cirúrgico apenas em casos onde a curvatura da coluna é superior a 50º. Por meio da cirurgia é possível fazer com que a deformidade não evolua e chegue ao nível avançado ao ponto de comprometer o bem-estar e qualidade de vida do paciente. De forma resumida, a cirurgia tem como objetivo realinhas as vertebras gerando uma diminuição na curvatura e diminuindo sintomas como as dores excessivas e a fadiga que é comum em casos de escoliose. Fisioterapia Em casos que apresentam um menor nível de curvatura, ou seja, curvas abaixo de 30º, a sioterapia também acaba sendo uma ótima abordagem terapêutica. Com a ajuda de uma prossional o paciente será acompanhado em uma séria de exercícios cujo o objetivo é o alinhamento da coluna e a diminuição da desproporção corpórea. Inclusive, a RPG é uma abordagem dentro da sioterapia bastante usada para corrigir a postura e reabilitar o sistema muscular de pacientes com escoliose. Por meio dessa abordagem, trabalha-se um conjunto de posturas envolvendo a coluna, braços e pernas, além de usar processos respiratórios, com o objetivo de melhorar o alinhamento da coluna, o equilíbrio corporal e reduzir as tensões musculares. É importante salientar, que não se deve realizar exercícios sioterápicos sem a presença de um prossional. Os exercícios atuam diretamente na coluna vertebral, se mal realizados, o paciente pode car com sequelas e até perder movimentos dos membros inferiores. Exercícios físicos Realizar exercícios físicos também é uma forma de tratamento para escoliose. Inclusive, há quem diga que as pessoas com escoliose não devem fazer esporte, mas pensar dessa forma é um erro. Dependendo do grau de escoliose, os exercícios físicos e esportes como o pilates, por exemplo, podem gerar benefícios ao estado geral do paciente. O tipo de tratamento a ser aplicado vai depender de fatores como as possíveis causas, a localização e tamanho da curvatura, assim como o grau de evolução, idade que o paciente apresenta entre outras coisas. Por isso, o mais indicado é que busque ajuda de um prossional para que, juntos possam traçar a melhor linha de tratamento. nervos com os músculos, produzindo um descontrole sobre a atividade muscular do indivíduo. E quanto maior é esse descontrole, maior é a perda da rigidez muscular. Com isso, a coluna vertebral de pessoas com doenças como paralisia cerebral ou poliomielite, por exemplo, acabam se tornando suscetíveis ao desenvolvimento da escoliose neuromuscular, tendo sua progressão condicionada ao avanço do desequilíbrio muscular ocasionado por sua patologia. Uma característica comum das pessoas com escoliose neuromuscular é que a curvatura da coluna se apresenta no formato de C. 3. Escoliose idiopática Esse é o tipo de escoliose que mais atinge a população, representando cerca de 80% dos casos. E também um dos mais peculiares, já que não existe uma causa denida para sua ocorrência. Ou seja, cada pessoa com escoliose idiopática apresenta características e graus de evolução diferentes umas das outras. Geralmente, a escoliose idiopática começa a surgir a partir dos 3 anos de idade. Contudo, ela também pode surgir na fase juvenil (3 aos 9 anos), na adolescência (10 aos 18 anos) e também na fase adulta. Apesar de não haver causas exatas para a escoliose idiopática, especula-se que a o fator hereditariedade seja a causa mais relevante. Além disso, há diversos tratamentos voltado para esse tipo de deformidade. 4. Escoliose pós-traumática Como o próprio nome diz, a escoliose pós-traumática ocorre em casos onde há algum tipo de trauma envolvendo a coluna vertebral. Esses traumas podem ser decorrentes de um acidente ou até mesmo um procedimento cirúrgico. Os casos de escoliose pós-traumática são poucos e dicilmente ocorrem. Normalmente, o percentual de pessoas que após um acidente ou cirurgia desenvolve a escoliose é abaixo de 3%. 5. Escoliose Degenerativa do adulto São casos de escolioses que ocorrem em pessoas com idade superior aos 20 anos. Este grupo engloba as pessoas que não desenvolveram a escoliose durante a fase infantil e adolescência, mas Histórico Familiar Pessoas que apresentam antecedente familiar com escoliose tem mais chance de desenvolver escoliose. Apesar de não se ter a causa exata é possível mapear a propensão de desenvolvimento dessa curvatura anormal na coluna. Para isso, é fundamental denir o tipo de escoliose que o paciente apresenta. TIPOS DE ESCOLIOSE Muitas pessoas acreditam que só existem um tipo de escoliose, a idiopática. Mas, dependendo da região da coluna afetada, assim como do grau de curvatura ou então da origem de formação da escoliose, essa deformidade pode apresentar até 5 tipos diferentes. 1. Escoliose congênita A escoliose do tipo congênita corresponde aos pacientes que possuem a escoliose desde o nascimento, ou seja, sua causa é genética e se caracteriza por uma má-formação da coluna no 4° ao 6° mês de gestação. Este é um tipo de escoliose que possui baixa incidência. Além disso, muitas crianças que nascem com essa deformidade, por não apresentar sinais aparentes, só tem o diagnóstico denido na adolescência ou fase adulta. 2. Escoliose neuromuscular A escoliose neuromuscular é um tipo que surge em decorrência de doenças neurológicas que afetam diretamente os músculos do corpo. Ou seja, normalmente esse tipo de patologia atinge a ligação dos Doenças neurológicas É muito comum que crianças e adolescentes com doenças neurológicas como paralisia cerebral, poliomielite entre outras, tenham escoliose. Isso porque sua própria condição gera uma fraqueza muscular que impossibilita a sustentação adequada do tronco, gerando desvios na coluna vertebral. Distroa muscular Pacientes com distroa muscular – patologias que causam fraqueza dos músculos e a perda de massa magra- são acometidos com a escoliose, pelo mesmo motivo daqueles que apresentam paralisia. Com o avanço da distroa muscular, os pacientes tendem a piorar nos sinais da escoliose causando muito desconforto. Estas são, portanto, algumas causas comuns que podem levar uma pessoa a desenvolver escoliose. Mas, vale lembrar que grande parte dos casos de escoliose estrutural (idiopática), que é a mais comum de ocorrer, possui causa desconhecida. Ou seja, essa deformidade pode surgir em qualquer pessoa. FATORES DE RISCO Os fatores de risco para escoliose referem-se aos grupos que possuem maior probabilidade de desenvolver o encurvamento na coluna. Nesse caso, podemos citar como fatores de risco: Idade apesar de ser um problema que começa a surgir e se acentuar antes da puberdade, pessoas idosas são um grupo que precisa maior atenção quanto a escoliose, pois com o avanço da idade a estrutura óssea ca enfraquecida e a probabilidade de surgir uma deformidade aumenta consideravelmente. Gênero não se sabe o motivo exato, mas a escoliose ocorre com maior frequência nas mulheres, embora seja importante ressaltar que os homens também podem desenvolver desvios anormais na coluna. CAUSAS DA ESCOLIOSE Na medicina, ainda não há uma conclusão precisa sobre o que pode gerar a escoliose e nem o porquê essa deformidade ocorrer com maior frequência entre as mulheres. Inclusive, cerca de 75% dos casos de escoliose não apresentam uma causa denida. Contudo, existem algumas causas que colaboram para o desenvolvimento desse desvio na coluna vertebral. Entre as principais, podemos citar: Genética A escoliose em alguns casos poderá ser considerada uma deformidade congênita da coluna. Ou seja, o indivíduo apresenta uma má formação da coluna enquanto ainda está dentro da barriga da mãe. 6 | Escoliose e Dor após a estruturação óssea começaram a apresentar sinais de uma curvatura incomum em sua coluna. Válido ressaltar que apesar de se considerar escoliose degenerativa do adulto a partir dos 20 anos, grande parte dos indivíduos só apresentam os sintomas entre os seus 40 a 45 anos. SINTOMAS DE ESCOLIOSE E DOR Embora existam diferentes tipos de escoliose, esta é uma deformidade da coluna que apresenta sintomas físicos e internos comuns entre si. Entre os principais sintomas da escoliose, estão: Desproporção dos membros Quem possui escoliose apresenta como sintoma físico e visível a desproporção dos membros, principalmente dos ombros. Mas é possível observar também assimetrias no tamanho das pernas, na caixa torácica e no quadril. Além disso, o corpo tende a se inclinar mais para um lado. A inclinação e a desproporção dos membros ocorrem de acordo com o grau da escoliose. E nos casos mais grave, o indivíduo ca totalmente incapaz de realizar algumas tarefas, como correr, por exemplo. Dores musculares Outro fator muito comum entre as pessoas que apresentam escoliose são as dores musculares, principalmente na região das costas, ombros e pernas. Isso geralmente acontece porque a curvatura anormal da coluna, acaba sobrecarregando outras musculaturas gerando um grande desconforto. Além disso, a dor e o desconforto provocados pela escoliose pode surgir de forma leve ou mais acentuada, dependendo do grau em que a deformidade se apresenta. Em alguns casos é comum sentir dor muscular após car um longo período sentado ou deitado. Fadiga A fadiga é o sintoma que está relacionado a posição que o paciente permanece por longos períodos. É comum pacientes com paralisia cerebral e distroa musculares terem como principal sintoma as dores e a fadiga, uma vez que em grande parte dos casos são pessoas que precisam utilizar a cadeira de rodas e por esse motivo cam durante logos períodos sentados. Rigidez na coluna Outro sintoma da escoliose dos diferentes tipos é a rigidez na coluna, ou seja, uma falta de mobilidade e movimentação da coluna. Essa rigidez também é conhecida popularmente como “coluna travada”. Nesse estagio o paciente encontra-se em um caso grave de escoliose e essa rigidez o impossibilita de realizar grande parte das tarefas do dia a dia. Ao notar algum destes sintoma é necessário procurar um médico ortopedista para que se faça uma avaliação mais detalhada e, com isso, seja possível chegar a um diagnóstico preciso sobre o problema. COMO DIAGNOSTICAR A ESCOLIOSE O diagnóstico deverá ser realizado sempre com o acompanhamento de um médico especialista no assunto, pois somente este prossional tem capacidade técnica de identicar se o quadro se trata realmente de uma escoliose. E em caso armativo, indicar o tipo, assim como as prováveis causas e a abordagem terapêutica mais adequada em cada caso. No geral, o diagnostico para escoliose envolve a realização dos seguintes exames: Radiograa da coluna vertebral: Por meio do exame é obtido imagens da coluna, onde após a análise médica conseguirá averiguar a presença da escoliose no paciente. No entanto a depender do caso, o prossional pode pedir a realização de outros exames como a tomograa computadorizada, por exemplo. Tomograa computadorizada: Semelhante a radiograa esse exame fornece imagens digitalizadas da coluna vertebral do paciente. Devido a sua alta precisão nos detalhes, a tomograa computadorizada é bastante utilizada para identicar não apenas os casos de escoliose, como também uma serie de doenças que vão desde derrames, até edemas cerebrais, patologias pulmonares entre outras. Ressonância magnética da coluna vertebral: Este é um exame muito utilizado para identicar quaisquer anomalias que atingem a coluna vertebral. Ele é feito com o auxílio de um equipamento (magneto) que emite ondas de rádio durante o exame e essas ondas são convertidas em imagens que vão parar na tela do computador para que o médico consiga diagnosticar o problema ou até mesmo avaliar a resposta do organismo ao tratamento. Para ser considerado uma escoliose a coluna deve apresentar uma curvatura de no mínimo 10°. Em casos um pouco mais grave o paciente pode ter entre 25 a 30 graus de curvatura e já em casos mais extremos de 45° a 50°. TRATAMENTO PARA ESCOLIOSE Os tratamentos para escoliose são estabelecidos de acordo com a orientação médica. Por isso nunca tente reproduzir nenhum tipo de tratamento de forma caseira ou mesmo optar pela automedicação, uma vez que isto poderá mascarar e até agravar o seu problema. Entre os tratamentos mais utilizados em diferentes casos de escoliose, estão: Uso de Coletes Os coletes são excelentes dispositivos ortopédicos utilizados em casos onde a curvatura é inferior a 20°. Não se trata de um simples colete, mas sim de um modelo confeccionado com base nas medidas do paciente, feito com materiais de alta resistência. Esse tipo de tratamento geralmente é aplicado em crianças e os adolescentes, principalmente na fase de desenvolvimento corpóreo. O ortopedista é quem irá denir o tempo de uso desses coletes, já que a durabilidade do tratamento vai depender do tipo de escoliose, grau de curvatura entre outros fatores. Mas, no geral, o tempo varia de 20 a 23 horas diárias. Existem diferentes tipos de coletes, sendo que os mais comuns são: Colete thoracolumbar sacral orthosis: É um colete de fácil utilização, onde o paciente utiliza durante o dia e afeta pouquíssimo a realização das tarefas do cotidiano. Ele pega toda a extensão torácica gerando um alinhamento de postura e não possui o suporte para pescoço e também há a possibilidade de usá-lo por baixo das roupas. Colete noturno: Possui maior rigidez para utilizá-lo no período noturno. Como o período de uso dos coletes ocorre entorno e 22horas, os pacientes precisam dormi com o colete e nesse caso o mais indicado é o colete noturno ou Colete de Charleston. Cirúrgicos Recomenda-se o tratamento cirúrgico apenas em casos onde a curvatura da coluna é superior a 50º. Por meio da cirurgia é possível fazer com que a deformidade não evolua e chegue ao nível avançado ao ponto de comprometer o bem-estar e qualidade de vida do paciente. De forma resumida, a cirurgia tem como objetivo realinhas as vertebras gerando uma diminuição na curvatura e diminuindo sintomas como as dores excessivas e a fadiga que é comum em casos de escoliose. Fisioterapia Em casos que apresentam um menor nível de curvatura, ou seja, curvas abaixo de 30º, a sioterapia também acaba sendo uma ótima abordagem terapêutica. Com a ajuda de uma prossional o paciente será acompanhado em uma séria de exercícios cujo o objetivo é o alinhamento da coluna e a diminuição da desproporção corpórea. Inclusive, a RPG é uma abordagem dentro da sioterapia bastante usada para corrigir a postura e reabilitar o sistema muscular de pacientes com escoliose. Por meio dessa abordagem, trabalha-se um conjunto de posturas envolvendo a coluna, braços e pernas, além de usar processos respiratórios, com o objetivo de melhorar o alinhamento da coluna, o equilíbrio corporal e reduzir as tensões musculares. É importante salientar, que não se deve realizar exercícios sioterápicos sem a presença de um prossional. Os exercícios atuam diretamente na coluna vertebral, se mal realizados, o paciente pode car com sequelas e até perder movimentos dos membros inferiores. Exercícios físicos Realizar exercícios físicos também é uma forma de tratamento para escoliose. Inclusive, há quem diga que as pessoas com escoliose não devem fazer esporte, mas pensar dessa forma é um erro. Dependendo do grau de escoliose, os exercícios físicos e esportes como o pilates, por exemplo, podem gerar benefícios ao estado geral do paciente. O tipo de tratamento a ser aplicado vai depender de fatores como as possíveis causas, a localização e tamanho da curvatura, assim como o grau de evolução, idade que o paciente apresenta entre outras coisas. Por isso, o mais indicado é que busque ajuda de um prossional para que, juntos possam traçar a melhor linha de tratamento. nervos com os músculos, produzindo um descontrole sobre a atividade muscular do indivíduo. E quanto maior é esse descontrole, maior é a perda da rigidez muscular. Com isso, a coluna vertebral de pessoas com doenças como paralisia cerebral ou poliomielite, por exemplo, acabam se tornando suscetíveis ao desenvolvimento da escoliose neuromuscular, tendo sua progressão condicionada ao avanço do desequilíbrio muscular ocasionado por sua patologia. Uma característica comum das pessoas com escoliose neuromuscular é que a curvatura da coluna se apresenta no formato de C. 3. Escoliose idiopática Esse é o tipo de escoliose que mais atinge a população, representando cerca de 80% dos casos. E também um dos mais peculiares, já que não existe uma causa denida para sua ocorrência. Ou seja, cada pessoa com escoliose idiopática apresenta características e graus de evolução diferentes umas das outras. Geralmente, a escoliose idiopática começa a surgir a partir dos 3 anos de idade. Contudo, ela também pode surgir na fase juvenil (3 aos 9 anos), na adolescência (10 aos 18 anos) e também na fase adulta. Apesar de não haver causas exatas para a escoliose idiopática, especula-se que a o fator hereditariedade seja a causa mais relevante. Além disso, há diversos tratamentos voltado para esse tipo de deformidade. 4. Escoliose pós-traumática Como o próprio nome diz, a escoliose pós-traumática ocorre em casos onde há algum tipo de trauma envolvendo a coluna vertebral. Esses traumas podem ser decorrentes de um acidente ou até mesmo um procedimento cirúrgico. Os casos de escoliose pós-traumática são poucos e dicilmente ocorrem. Normalmente, o percentual de pessoas que após um acidente ou cirurgia desenvolve a escoliose é abaixo de 3%. 5. Escoliose Degenerativa do adulto São casos de escolioses que ocorrem em pessoas com idade superior aos 20 anos. Este grupo engloba as pessoas que não desenvolveram a escoliose durante a fase infantil e adolescência, mas Histórico Familiar Pessoas que apresentam antecedente familiar com escoliose tem mais chance de desenvolver escoliose. Apesar de não se ter a causa exata é possível mapear a propensão de desenvolvimento dessa curvatura anormal na coluna. Para isso, é fundamental denir o tipo de escoliose que o paciente apresenta. TIPOS DE ESCOLIOSE Muitas pessoas acreditam que só existem um tipo de escoliose, a idiopática. Mas, dependendo da região da coluna afetada, assim como do grau de curvatura ou então da origem de formação da escoliose, essa deformidade pode apresentar até 5 tipos diferentes. 1. Escoliose congênita A escoliose do tipo congênita corresponde aos pacientes que possuem a escoliose desde o nascimento, ou seja, sua causa é genética e se caracteriza por uma má-formação da coluna no 4° ao 6° mês de gestação. Este é um tipo de escoliose que possui baixa incidência. Além disso, muitas crianças que nascem com essa deformidade, por não apresentar sinais aparentes, só tem o diagnóstico denido na adolescência ou fase adulta. 2. Escoliose neuromuscular A escoliose neuromuscular é um tipo que surge em decorrência de doenças neurológicas que afetam diretamente os músculos do corpo. Ou seja, normalmente esse tipo de patologia atinge a ligação dos Doenças neurológicas É muito comum que crianças e adolescentes com doenças neurológicas como paralisia cerebral, poliomielite entre outras, tenham escoliose. Isso porque sua própria condição gera uma fraqueza muscular que impossibilita a sustentação adequada do tronco, gerando desvios na coluna vertebral. Distroa muscular Pacientes com distroa muscular – patologias que causam fraqueza dos músculos e a perda de massa magra- são acometidos com a escoliose, pelo mesmo motivo daqueles que apresentam paralisia. Com o avanço da distroa muscular, os pacientes tendem a piorar nos sinais da escoliose causando muito desconforto. Estas são, portanto, algumas causas comuns que podem levar uma pessoa a desenvolver escoliose. Mas, vale lembrar que grande parte dos casos de escoliose estrutural (idiopática), que é a mais comum de ocorrer, possui causa desconhecida. Ou seja, essa deformidade pode surgir em qualquer pessoa. FATORES DE RISCO Os fatores de risco para escoliose referem-se aos grupos que possuem maior probabilidade de desenvolver o encurvamento na coluna. Nesse caso, podemos citar como fatores de risco: Idade apesar de ser um problema que começa a surgir e se acentuar antes da puberdade, pessoas idosas são um grupo que precisa maior atenção quanto a escoliose, pois com o avanço da idade a estrutura óssea ca enfraquecida e a probabilidade de surgir uma deformidade aumenta consideravelmente. Gênero não se sabe o motivo exato, mas a escoliose ocorre com maior frequência nas mulheres, embora seja importante ressaltar que os homens também podem desenvolver desvios anormais na coluna. CAUSAS DA ESCOLIOSE Na medicina, ainda não há uma conclusão precisa sobre o que pode gerar a escoliose e nem o porquê essa deformidade ocorrer com maior frequência entre as mulheres. Inclusive, cerca de 75% dos casos de escoliose não apresentam uma causa denida. Contudo, existem algumas causas que colaboram para o desenvolvimento desse desvio na coluna vertebral. Entre as principais, podemos citar: Genética A escoliose em alguns casos poderá ser considerada uma deformidade congênita da coluna. Ou seja, o indivíduo apresenta uma má formação da coluna enquanto ainda está dentro da barriga da mãe. 7 | Escoliose e Dor após a estruturação óssea começaram a apresentar sinais de uma curvatura incomum em sua coluna. Válido ressaltar que apesar de se considerar escoliose degenerativa do adulto a partir dos 20 anos, grande parte dos indivíduos só apresentam os sintomas entre os seus 40 a 45 anos. SINTOMAS DE ESCOLIOSE E DOR Embora existam diferentes tipos de escoliose, esta é uma deformidade da coluna que apresenta sintomas físicos e internos comuns entre si. Entre os principais sintomas da escoliose, estão: Desproporção dos membros Quem possui escoliose apresenta como sintoma físico e visível a desproporção dos membros, principalmente dos ombros. Mas é possível observar também assimetrias no tamanho das pernas, na caixa torácica e no quadril. Além disso, o corpo tende a se inclinar mais para um lado. A inclinação e a desproporção dos membros ocorrem de acordo com o grau da escoliose. E nos casos mais grave, o indivíduo ca totalmente incapaz de realizar algumas tarefas, como correr, por exemplo. Dores musculares Outro fator muito comum entre as pessoas que apresentam escoliose são as dores musculares, principalmente na região das costas, ombros e pernas. Isso geralmente acontece porque a curvatura anormal da coluna, acaba sobrecarregando outras musculaturas gerando um grande desconforto. Além disso, a dor e o desconforto provocados pela escoliose pode surgir de forma leve ou mais acentuada, dependendo do grau em que a deformidade se apresenta. Em alguns casos é comum sentir dor muscular após car um longo período sentado ou deitado. Fadiga A fadiga é o sintoma que está relacionado a posição que o paciente permanece por longos períodos. É comum pacientes com paralisia cerebral e distroa musculares terem como principal sintoma as dores e a fadiga, uma vez que em grande parte dos casos são pessoas que precisam utilizar a cadeira de rodas e por esse motivo cam durante logos períodos sentados. Rigidez na coluna Outro sintoma da escoliose dos diferentes tipos é a rigidez na coluna, ou seja, uma falta de mobilidade e movimentação da coluna. Essa rigidez também é conhecida popularmente como “coluna travada”. Nesse estagio o paciente encontra-se em um caso grave de escoliose e essa rigidez o impossibilita de realizar grande parte das tarefas do dia a dia. Ao notar algum destes sintoma é necessário procurar um médico ortopedista para que se faça uma avaliação mais detalhada e, com isso, seja possível chegar a um diagnóstico preciso sobre o problema. COMO DIAGNOSTICAR A ESCOLIOSE O diagnóstico deverá ser realizado sempre com o acompanhamento de um médico especialista no assunto, pois somente este prossional tem capacidade técnica de identicar se o quadro se trata realmente de uma escoliose. E em caso armativo, indicar o tipo, assim como as prováveis causas e a abordagem terapêutica mais adequada em cada caso. No geral, o diagnostico para escoliose envolve a realização dos seguintes exames: Radiograa da coluna vertebral: Por meio do exame é obtido imagens da coluna, onde após a análise médica conseguirá averiguar a presença da escoliose no paciente. No entanto a depender do caso, o prossional pode pedir a realização de outros exames como a tomograa computadorizada, por exemplo. Tomograa computadorizada: Semelhante a radiograa esse exame fornece imagens digitalizadas da coluna vertebral do paciente. Devido a sua alta precisão nos detalhes, a tomograa computadorizada é bastante utilizada para identicar não apenas os casos de escoliose, como também uma serie de doenças que vão desde derrames, até edemas cerebrais, patologias pulmonares entre outras. Ressonância magnética da coluna vertebral: Este é um exame muito utilizado para identicar quaisquer anomalias que atingem a coluna vertebral. Ele é feito com o auxílio de um equipamento (magneto) que emite ondas de rádio durante o exame e essas ondas são convertidas em imagens que vão parar na tela do computador para que o médico consiga diagnosticar o problema ou até mesmo avaliar a resposta do organismo ao tratamento. Para ser considerado uma escoliose a coluna deve apresentar uma curvatura de no mínimo 10°. Em casos um pouco mais grave o paciente pode ter entre 25 a 30 graus de curvatura e já em casos mais extremos de 45° a 50°. TRATAMENTO PARA ESCOLIOSE Os tratamentos para escoliose são estabelecidos de acordo com a orientação médica. Por isso nunca tente reproduzir nenhum tipo de tratamento de forma caseira ou mesmo optar pela automedicação, uma vez que isto poderá mascarar e até agravar o seu problema. Entre os tratamentos mais utilizados em diferentes casos de escoliose, estão: Uso de Coletes Os coletes são excelentes dispositivos ortopédicos utilizados em casos onde a curvatura é inferior a 20°. Não se trata de um simples colete, mas sim de um modelo confeccionado com base nas medidas do paciente, feito com materiais de alta resistência. Esse tipo de tratamento geralmente é aplicado em crianças e os adolescentes, principalmente na fase de desenvolvimento corpóreo. O ortopedista é quem irá denir o tempo de uso desses coletes, já que a durabilidade do tratamento vai depender do tipo de escoliose, grau de curvatura entre outros fatores. Mas, no geral, o tempo varia de 20 a 23 horas diárias. Existem diferentes tipos de coletes, sendo que os mais comuns são: Colete thoracolumbar sacral orthosis: É um colete de fácil utilização, onde o paciente utiliza durante o dia e afeta pouquíssimo a realização das tarefas do cotidiano. Ele pega toda a extensão torácica gerando um alinhamento de postura e não possui o suporte para pescoço e também há a possibilidade de usá-lo por baixo das roupas. Colete noturno: Possui maior rigidez para utilizá-lo no período noturno. Como o período de uso dos coletes ocorre entorno e 22horas, os pacientes precisam dormi com o colete e nesse caso o mais indicado é o colete noturno ou Colete de Charleston. Cirúrgicos Recomenda-se o tratamento cirúrgico apenas em casos onde a curvatura da coluna é superior a 50º. Por meio da cirurgia é possível fazer com que a deformidade não evolua e chegue ao nível avançado ao ponto de comprometer o bem-estar e qualidade de vida do paciente. De forma resumida, a cirurgia tem como objetivo realinhas as vertebras gerando uma diminuição na curvatura e diminuindo sintomas como as dores excessivas e a fadiga que é comum em casos de escoliose. Fisioterapia Em casos que apresentam um menor nível de curvatura, ou seja, curvas abaixo de 30º, a sioterapia também acaba sendo uma ótima abordagem terapêutica. Com a ajuda de uma prossional o paciente será acompanhado em uma séria de exercícios cujo o objetivo é o alinhamento da coluna e a diminuição da desproporção corpórea. Inclusive, a RPG é uma abordagem dentro da sioterapia bastante usada para corrigir a postura e reabilitar o sistema muscular de pacientes com escoliose. Por meio dessa abordagem, trabalha-se um conjunto de posturas envolvendo a coluna, braços e pernas, além de usar processos respiratórios, com o objetivo de melhorar o alinhamento da coluna, o equilíbrio corporal e reduzir as tensões musculares. É importante salientar, que não se deve realizar exercícios sioterápicos sem a presença de um prossional. Os exercícios atuam diretamente na coluna vertebral, se mal realizados, o paciente pode car com sequelas e até perder movimentos dos membros inferiores. Exercícios físicos Realizar exercícios físicos também é uma forma de tratamento para escoliose. Inclusive, há quem diga que as pessoas com escoliose não devem fazer esporte, mas pensar dessa forma é um erro. Dependendo do grau de escoliose, os exercícios físicos e esportes como o pilates, por exemplo, podem gerar benefícios ao estado geral do paciente. O tipo de tratamento a ser aplicado vai depender de fatores como as possíveis causas, a localização e tamanho da curvatura, assim como o grau de evolução, idade que o paciente apresenta entre outras coisas. Por isso, o mais indicado é que busque ajuda de um prossional para que, juntos possam traçar a melhor linha de tratamento. nervos com os músculos, produzindo um descontrole sobre a atividade muscular do indivíduo. E quanto maior é esse descontrole, maior é a perda da rigidez muscular. Com isso, a coluna vertebral de pessoas com doenças como paralisia cerebral ou poliomielite, por exemplo, acabam se tornando suscetíveis ao desenvolvimento da escoliose neuromuscular, tendo sua progressão condicionada ao avanço do desequilíbrio muscular ocasionado por sua patologia. Uma característica comum das pessoas com escoliose neuromuscular é que a curvatura da coluna se apresenta no formato de C. 3. Escoliose idiopática Esse é o tipo de escoliose que mais atinge a população, representando cerca de 80% dos casos. E também um dos mais peculiares, já que não existe uma causa denida para sua ocorrência. Ou seja, cada pessoa com escoliose idiopática apresenta características e graus de evolução diferentes umas das outras. Geralmente, a escoliose idiopática começa a surgir a partir dos 3 anos de idade. Contudo, ela também pode surgir na fase juvenil (3 aos 9 anos), na adolescência (10 aos 18 anos) e também na fase adulta. Apesar de não haver causas exatas para a escoliose idiopática, especula-se que a o fator hereditariedade seja a causa mais relevante. Além disso, há diversos tratamentos voltado para esse tipo de deformidade. 4. Escoliose pós-traumática Como o próprio nome diz, a escoliose pós-traumática ocorre em casos onde há algum tipo de trauma envolvendo a coluna vertebral. Esses traumas podem ser decorrentes de um acidente ou até mesmo um procedimento cirúrgico. Os casos de escoliose pós-traumática são poucos e dicilmente ocorrem. Normalmente, o percentual de pessoas que após um acidente ou cirurgia desenvolve a escoliose é abaixo de 3%. 5. Escoliose Degenerativa do adulto São casos de escolioses que ocorrem em pessoas com idade superior aos 20 anos. Este grupo engloba as pessoas que não desenvolveram a escoliose durante a fase infantil e adolescência, mas Histórico Familiar Pessoas que apresentam antecedente familiar com escoliose tem mais chance de desenvolver escoliose. Apesar de não se ter a causa exata é possível mapear a propensão de desenvolvimento dessa curvatura anormal na coluna. Para isso, é fundamental denir o tipo de escoliose que o paciente apresenta. TIPOS DE ESCOLIOSE Muitas pessoas acreditam que só existem um tipo de escoliose, a idiopática. Mas, dependendo da região da coluna afetada, assim como do grau de curvatura ou então da origem de formação da escoliose, essa deformidade pode apresentar até 5 tipos diferentes. 1. Escoliose congênita A escoliose do tipo congênita corresponde aos pacientes que possuem a escoliose desde o nascimento, ou seja, sua causa é genética e se caracteriza por uma má-formação da coluna no 4° ao 6° mês de gestação. Este é um tipo de escoliose que possui baixa incidência. Além disso, muitas crianças que nascem com essa deformidade, por não apresentar sinais aparentes, só tem o diagnóstico denido na adolescência ou fase adulta. 2. Escoliose neuromuscular A escoliose neuromuscular é um tipo que surge em decorrência de doenças neurológicas que afetam diretamente os músculos do corpo. Ou seja, normalmente esse tipo de patologia atinge a ligação dos Doenças neurológicas É muito comum que crianças e adolescentes com doenças neurológicas como paralisia cerebral, poliomielite entre outras, tenham escoliose. Isso porque sua própria condição gera uma fraqueza muscular que impossibilita a sustentação adequada do tronco, gerando desvios na coluna vertebral. Distroa muscular Pacientes com distroa muscular – patologias que causam fraqueza dos músculos e a perda de massa magra- são acometidos com a escoliose, pelo mesmo motivo daqueles que apresentam paralisia. Com o avanço da distroa muscular, os pacientes tendem a piorar nos sinais da escoliose causando muito desconforto. Estas são, portanto, algumas causas comuns que podem levar uma pessoa a desenvolver escoliose. Mas, vale lembrar que grande parte dos casos de escoliose estrutural (idiopática), que é a mais comum de ocorrer, possui causa desconhecida. Ou seja, essa deformidade pode surgir em qualquer pessoa. FATORES DE RISCO Os fatores de risco para escoliose referem-se aos grupos que possuem maior probabilidade de desenvolver o encurvamento na coluna. Nesse caso, podemos citar como fatores de risco: Idade apesar de ser um problema que começa a surgir e se acentuar antes da puberdade, pessoas idosas são um grupo que precisa maior atenção quanto a escoliose, pois com o avanço da idade a estrutura óssea ca enfraquecida e a probabilidade de surgir uma deformidade aumenta consideravelmente. Gênero não se sabe o motivo exato, mas a escoliose ocorre com maior frequência nas mulheres, embora seja importante ressaltar que os homens também podem desenvolver desvios anormais na coluna. CAUSAS DA ESCOLIOSE Na medicina, ainda não há uma conclusão precisa sobre o que pode gerar a escoliose e nem o porquê essa deformidade ocorrer com maior frequência entre as mulheres. Inclusive, cerca de 75% dos casos de escoliose não apresentam uma causa denida. Contudo, existem algumas causas que colaboram para o desenvolvimento desse desvio na coluna vertebral. Entre as principais, podemos citar: Genética A escoliose em alguns casos poderá ser considerada uma deformidade congênita da coluna. Ou seja, o indivíduo apresenta uma má formação da coluna enquanto ainda está dentro da barriga da mãe. após a estruturação óssea começaram a apresentar sinais de uma curvatura incomum em sua coluna. Válido ressaltar que apesar de se considerar escoliose degenerativa do adulto a partir dos 20 anos, grande parte dos indivíduos só apresentam os sintomas entre os seus 40 a 45 anos. SINTOMAS DE ESCOLIOSE E DOR Embora existam diferentes tipos de escoliose, esta é uma deformidade da coluna que apresenta sintomas físicos e internos comuns entre si. Entre os principais sintomas da escoliose, estão: Desproporção dos membros Quem possui escoliose apresenta como sintoma físico e visível a desproporção dos membros, principalmente dos ombros. Mas é possível observar também assimetrias no tamanho das pernas, na caixa torácica e no quadril. Além disso, o corpo tende a se inclinar mais para um lado. A inclinação e a desproporção dos membros ocorrem de acordo com o grau da escoliose. E nos casos mais grave, o indivíduo ca totalmente incapaz de realizar algumas tarefas, como correr, por exemplo. Dores musculares Outro fator muito comum entre as pessoas que apresentam escoliose são as dores musculares, principalmente na região das costas, ombros e pernas. Isso geralmente acontece porque a curvatura anormal da coluna, acaba sobrecarregando outras musculaturas gerando um grande desconforto. Além disso, a dor e o desconforto provocados pela escoliose pode surgir de forma leve ou mais acentuada, dependendo do grau em que a deformidade se apresenta. Em alguns casos é comum sentir dor muscular após car um longo período sentado ou deitado. Fadiga A fadiga é o sintoma que está relacionado a posição que o paciente permanece por longos períodos. É comum pacientes com paralisia cerebral e distroa musculares terem como principal sintoma as dores e a fadiga, uma vez que em grande parte dos casos são pessoas que precisam utilizar a cadeira de rodas e por esse motivo cam durante logos períodos sentados. 8 | Escoliose e Dor Rigidez na coluna Outro sintoma da escoliose dos diferentes tipos é a rigidez na coluna, ou seja, uma falta de mobilidade e movimentação da coluna. Essa rigidez também é conhecida popularmente como “coluna travada”. Nesse estagio o paciente encontra-se em um caso grave de escoliose e essa rigidez o impossibilita de realizar grande parte das tarefas do dia a dia. Ao notar algum destes sintoma é necessário procurar um médico ortopedista para que se faça uma avaliação mais detalhada e, com isso, seja possível chegar a um diagnóstico preciso sobre o problema. COMO DIAGNOSTICAR A ESCOLIOSE O diagnóstico deverá ser realizado sempre com o acompanhamento de um médico especialista no assunto, pois somente este prossional tem capacidade técnica de identicar se o quadro se trata realmente de uma escoliose. E em caso armativo, indicar o tipo, assim como as prováveis causas e a abordagem terapêutica mais adequada em cada caso. No geral, o diagnostico para escoliose envolve a realização dos seguintes exames: Radiograa da coluna vertebral: Por meio do exame é obtido imagens da coluna, onde após a análise médica conseguirá averiguar a presença da escoliose no paciente. No entanto a depender do caso, o prossional pode pedir a realização de outros exames como a tomograa computadorizada, por exemplo. Tomograa computadorizada: Semelhante a radiograa esse exame fornece imagens digitalizadas da coluna vertebral do paciente. Devido a sua alta precisão nos detalhes, a tomograa computadorizada é bastante utilizada para identicar não apenas os casos de escoliose, como também uma serie de doenças que vão desde derrames, até edemas cerebrais, patologias pulmonares entre outras. Ressonância magnética da coluna vertebral: Este é um exame muito utilizado para identicar quaisquer anomalias que atingem a coluna vertebral. Ele é feito com o auxílio de um equipamento (magneto) que emite ondas de rádio durante o exame e essas ondas são convertidas em imagens que vão parar na tela do computador para que o médico consiga diagnosticar o problema ou até mesmo avaliar a resposta do organismo ao tratamento. Para ser considerado uma escoliose a coluna deve apresentar uma curvatura de no mínimo 10°. Em casos um pouco mais grave o paciente pode ter entre 25 a 30 graus de curvatura e já em casos mais extremos de 45° a 50°. TRATAMENTO PARA ESCOLIOSE Os tratamentos para escoliose são estabelecidos de acordo com a orientação médica. Por isso nunca tente reproduzir nenhum tipo de tratamento de forma caseira ou mesmo optar pela automedicação, uma vez que isto poderá mascarar e até agravar o seu problema. Entre os tratamentos mais utilizados em diferentes casos de escoliose, estão: Uso de Coletes Os coletes são excelentes dispositivos ortopédicos utilizados em casos onde a curvatura é inferior a 20°. Não se trata de um simples colete, mas sim de um modelo confeccionado com base nas medidas do paciente, feito com materiais de alta resistência. Esse tipo de tratamento geralmente é aplicado em crianças e os adolescentes, principalmente na fase de desenvolvimento corpóreo. O ortopedista é quem irá denir o tempo de uso desses coletes, já que a durabilidade do tratamento vai depender do tipo de escoliose, grau de curvatura entre outros fatores. Mas, no geral, o tempo varia de 20 a 23 horas diárias. Existem diferentes tipos de coletes, sendo que os mais comuns são: Colete thoracolumbar sacral orthosis: É um colete de fácil utilização, onde o paciente utiliza durante o dia e afeta pouquíssimo a realização das tarefas do cotidiano. Ele pega toda a extensão torácica gerando um alinhamento de postura e não possui o suporte para pescoço e também há a possibilidade de usá-lo por baixo das roupas. Colete noturno: Possui maior rigidez para utilizá-lo no período noturno. Como o período de uso dos coletes ocorre entorno e 22horas, os pacientes precisam dormi com o colete e nesse caso o mais indicado é o colete noturno ou Colete de Charleston. Cirúrgicos Recomenda-se o tratamento cirúrgico apenas em casos onde a curvatura da coluna é superior a 50º. Por meio da cirurgia é possível fazer com que a deformidade não evolua e chegue ao nível avançado ao ponto de comprometer o bem-estar e qualidade de vida do paciente. De forma resumida, a cirurgia tem como objetivo realinhas as vertebras gerando uma diminuição na curvatura e diminuindo sintomas como as dores excessivas e a fadiga que é comum em casos de escoliose. Fisioterapia Em casos que apresentam um menor nível de curvatura, ou seja, curvas abaixo de 30º, a sioterapia também acaba sendo uma ótima abordagem terapêutica. Com a ajuda de uma prossional o paciente será acompanhado em uma séria de exercícios cujo o objetivo é o alinhamento da coluna e a diminuição da desproporção corpórea. Inclusive, a RPG é uma abordagem dentro da sioterapia bastante usada para corrigir a postura e reabilitar o sistema muscular de pacientes com escoliose. Por meio dessa abordagem, trabalha-se um conjunto de posturas envolvendo a coluna, braços e pernas, além de usar processos respiratórios, com o objetivo de melhorar o alinhamento da coluna, o equilíbrio corporal e reduzir as tensões musculares. É importante salientar, que não se deve realizar exercícios sioterápicos sem a presença de um prossional. Os exercícios atuam diretamente na coluna vertebral, se mal realizados, o paciente pode car com sequelas e até perder movimentos dos membros inferiores. Exercícios físicos Realizar exercícios físicos também é uma forma de tratamento para escoliose. Inclusive, há quem diga que as pessoas com escoliose não devem fazer esporte, mas pensar dessa forma é um erro. Dependendo do grau de escoliose, os exercícios físicos e esportes como o pilates, por exemplo, podem gerar benefícios ao estado geral do paciente. O tipo de tratamento a ser aplicado vai depender de fatores como as possíveis causas, a localização e tamanho da curvatura, assim como o grau de evolução, idade que o paciente apresenta entre outras coisas. Por isso, o mais indicado é que busque ajuda de um prossional para que, juntos possam traçar a melhor linha de tratamento. nervos com os músculos, produzindo um descontrole sobre a atividade muscular do indivíduo. E quanto maior é esse descontrole, maior é a perda da rigidez muscular. Com isso, a coluna vertebral de pessoas com doenças como paralisia cerebral ou poliomielite, por exemplo, acabam se tornando suscetíveis ao desenvolvimento da escoliose neuromuscular, tendo sua progressão condicionada ao avanço do desequilíbrio muscular ocasionado por sua patologia. Uma característica comum das pessoas com escoliose neuromuscular é que a curvatura da coluna se apresenta no formato de C. 3. Escoliose idiopática Esse é o tipo de escoliose que mais atinge a população, representando cerca de 80% dos casos. E também um dos mais peculiares, já que não existe uma causa denida para sua ocorrência. Ou seja, cada pessoa com escoliose idiopática apresenta características e graus de evolução diferentes umas das outras. Geralmente, a escoliose idiopática começa a surgir a partir dos 3 anos de idade. Contudo, ela também pode surgir na fase juvenil (3 aos 9 anos), na adolescência (10 aos 18 anos) e também na fase adulta. Apesar de não haver causas exatas para a escoliose idiopática, especula-se que a o fator hereditariedade seja a causa mais relevante. Além disso, há diversos tratamentos voltado para esse tipo de deformidade. 4. Escoliose pós-traumática Como o próprio nome diz, a escoliose pós-traumática ocorre em casos onde há algum tipo de trauma envolvendo a coluna vertebral. Esses traumas podem ser decorrentes de um acidente ou até mesmo um procedimento cirúrgico. Os casos de escoliose pós-traumática são poucos e dicilmente ocorrem. Normalmente, o percentual de pessoas que após um acidente ou cirurgia desenvolve a escoliose é abaixo de 3%. 5. Escoliose Degenerativa do adulto São casos de escolioses que ocorrem em pessoas com idade superior aos 20 anos. Este grupo engloba as pessoas que não desenvolveram a escoliose durante a fase infantil e adolescência, mas Histórico Familiar Pessoas que apresentam antecedente familiar com escoliose tem mais chance de desenvolver escoliose. Apesar de não se ter a causa exata é possível mapear a propensão de desenvolvimento dessa curvatura anormal na coluna. Para isso, é fundamental denir o tipo de escoliose que o paciente apresenta. TIPOS DE ESCOLIOSE Muitas pessoas acreditam que só existem um tipo de escoliose, a idiopática. Mas, dependendo da região da coluna afetada, assim como do grau de curvatura ou então da origem de formação da escoliose, essa deformidade pode apresentar até 5 tipos diferentes. 1. Escoliose congênita A escoliose do tipo congênita corresponde aos pacientes que possuem a escoliose desde o nascimento, ou seja, sua causa é genética e se caracteriza por uma má-formação da coluna no 4° ao 6° mês de gestação. Este é um tipo de escoliose que possui baixa incidência. Além disso, muitas crianças que nascem com essa deformidade, por não apresentar sinais aparentes, só tem o diagnóstico denido na adolescência ou fase adulta. 2. Escoliose neuromuscular A escoliose neuromuscular é um tipo que surge em decorrência de doenças neurológicas que afetam diretamente os músculos do corpo. Ou seja, normalmente esse tipo de patologia atinge a ligação dos Doenças neurológicas É muito comum que crianças e adolescentes com doenças neurológicas como paralisia cerebral, poliomielite entre outras, tenham escoliose. Isso porque sua própria condição gera uma fraqueza muscular que impossibilita a sustentação adequada do tronco, gerando desvios na coluna vertebral. Distroa muscular Pacientes com distroa muscular – patologias que causam fraqueza dos músculos e a perda de massa magra- são acometidos com a escoliose, pelo mesmo motivo daqueles que apresentam paralisia. Com o avanço da distroa muscular, os pacientes tendem a piorar nos sinais da escoliose causando muito desconforto. Estas são, portanto, algumas causas comuns que podem levar uma pessoa a desenvolver escoliose. Mas, vale lembrar que grande parte dos casos de escoliose estrutural (idiopática), que é a mais comum de ocorrer, possui causa desconhecida. Ou seja, essa deformidade pode surgir em qualquer pessoa. FATORES DE RISCO Os fatores de risco para escoliose referem-se aos grupos que possuem maior probabilidade de desenvolver o encurvamento na coluna. Nesse caso, podemos citar como fatores de risco: Idade apesar de ser um problema que começa a surgir e se acentuar antes da puberdade, pessoas idosas são um grupo que precisa maior atenção quanto a escoliose, pois com o avanço da idade a estrutura óssea ca enfraquecida e a probabilidade de surgir uma deformidade aumenta consideravelmente. Gênero não se sabe o motivo exato, mas a escoliose ocorre com maior frequência nas mulheres, embora seja importante ressaltar que os homens também podem desenvolver desvios anormais na coluna. CAUSAS DA ESCOLIOSE Na medicina, ainda não há uma conclusão precisa sobre o que pode gerar a escoliose e nem o porquê essa deformidade ocorrer com maior frequência entre as mulheres. Inclusive, cerca de 75% dos casos de escoliose não apresentam uma causa denida. Contudo, existem algumas causas que colaboram para o desenvolvimento desse desvio na coluna vertebral. Entre as principais, podemos citar: Genética A escoliose em alguns casos poderá ser considerada uma deformidade congênita da coluna. Ou seja, o indivíduo apresenta uma má formação da coluna enquanto ainda está dentro da barriga da mãe. O QUE ACONTECE SE A ESCOLIOSE NÃO FOR TRATADA? A escoliose é uma deformidade séria, mas que em regra, não gera tantos transtornos quando devidamente tratada. Porém, o mesmo não acontece se essa deformidade não receber o tratamento adequado e continuar evoluindo ao longo do tempo. Quando não tratada, a escoliose pode gerar dor e desconforto em sua fase inicial. A princípio, as dores são suportáveis. Mas, sem o devido tratamento, elas podem chegar a níveis altíssimos e que na maioria das vezes prejudica a qualidade de vida do paciente. Além disso, quando o paciente já possui um grau de escoliose alto, mas não realiza os tratamentos ou realiza de forma inadequada o mesmo pode ter uma diminuição na função pulmonar. O desvio da coluna vertebral, dependendo do seu grau de curvatura, fará uma pressão sobre a caixa torácica e causará grande prejuízos ao funcionamento do pulmão. Acrescido a isso, existem ainda outras complicações que o não tratamento da escoliose pode ocasionar, como: Danos na medula ou então no nervo espinhal Infecções Rápida evolução da curvatura Problemas de autoestima Depressão entre outras coisas Portanto, ao observar qualquer sintoma da escoliose, o mais indicado é que procure ajuda e tratamento médico. Você pode recorrer a um clinico geral, ortopedista ou sioterapeuta, pois estes são os prossionais habilitados para ajudar você a obter um diagnóstico correto e um tratamento adequado. Anal de contas, Escoliose tem cura? A pergunta que mais se ouve nos consultórios ortopédicos e pela internet é se a escoliose tem cura. Anal, eu posso me curar dessa deformidade na coluna vertebral? 11 | Escoliose e Dor após a estruturação óssea começaram a apresentar sinais de uma curvatura incomum em sua coluna. Válido ressaltar que apesar de se considerar escoliose degenerativa do adulto a partir dos 20 anos, grande parte dos indivíduos só apresentam os sintomas entre os seus 40 a 45 anos. SINTOMAS DE ESCOLIOSE E DOR Embora existam diferentes tipos de escoliose, esta é uma deformidade da coluna que apresenta sintomas físicos e internos comuns entre si. Entre os principais sintomas da escoliose, estão: Desproporção dos membros Quem possui escoliose apresenta como sintoma físico e visível a desproporção dos membros, principalmente dos ombros. Mas é possível observar também assimetrias no tamanho das pernas, na caixa torácica e no quadril. Além disso, o corpo tende a se inclinar mais para um lado. A inclinação e a desproporção dos membros ocorrem de acordo com o grau da escoliose. E nos casos mais grave, o indivíduo ca totalmente incapaz de realizar algumas tarefas, como correr, por exemplo. Dores musculares Outro fator muito comum entre as pessoas que apresentam escoliose são as dores musculares, principalmente na região das costas, ombros e pernas. Isso geralmente acontece porque a curvatura anormal da coluna, acaba sobrecarregando outras musculaturas gerando um grande desconforto. Além disso, a dor e o desconforto provocados pela escoliose pode surgir de forma leve ou mais acentuada, dependendo do grau em que a deformidade se apresenta. Em alguns casos é comum sentir dor muscular após car um longo período sentado ou deitado. Fadiga A fadiga é o sintoma que está relacionado a posição que o paciente permanece por longos períodos. É comum pacientes com paralisia cerebral e distroa musculares terem como principal sintoma as dores e a fadiga, uma vez que em grande parte dos casos são pessoas que precisam utilizar a cadeira de rodas e por esse motivo cam durante logos períodos sentados. Rigidez na coluna Outro sintoma da escoliose dos diferentes tipos é a rigidez na coluna, ou seja, uma falta de mobilidade e movimentação da coluna. Essa rigidez também é conhecida popularmente como “coluna travada”. Nesse estagio o paciente encontra-se em um caso grave de escoliose e essa rigidez o impossibilita de realizar grande parte das tarefas do dia a dia. Ao notar algum destes sintoma é necessário procurar um médico ortopedista para que se faça uma avaliação mais detalhada e, com isso, seja possível chegar a um diagnóstico preciso sobre o problema. COMO DIAGNOSTICAR A ESCOLIOSE O diagnóstico deverá ser realizado sempre com o acompanhamento de um médico especialista no assunto, pois somente este prossional tem capacidade técnica de identicar se o quadro se trata realmente de uma escoliose. E em caso armativo, indicar o tipo, assim como as prováveis causas e a abordagem terapêutica mais adequada em cada caso. No geral, o diagnostico para escoliose envolve a realização dos seguintes exames: Radiograa da coluna vertebral: Por meio do exame é obtido imagens da coluna, onde após a análise médica conseguirá averiguar a presença da escoliose no paciente. No entanto a depender do caso, o prossional pode pedir a realização de outros exames como a tomograa computadorizada, por exemplo. Tomograa computadorizada: Semelhante a radiograa esse exame fornece imagens digitalizadas da coluna vertebral do paciente. Devido a sua alta precisão nos detalhes, a tomograa computadorizada é bastante utilizada para identicar não apenas os casos de escoliose, como também uma serie de doenças que vão desde derrames, até edemas cerebrais, patologias pulmonares entre outras. Ressonância magnética da coluna vertebral: Este é um exame muito utilizado para identicar quaisquer anomalias que atingem a coluna vertebral. Ele é feito com o auxílio de um equipamento (magneto) que emite ondas de rádio durante o exame e essas ondas são convertidas em imagens que vão parar na tela do computador para que o médico consiga diagnosticar o problema ou até mesmo avaliar a resposta do organismo ao tratamento. Para ser considerado uma escoliose a coluna deve apresentar uma curvatura de no mínimo 10°. Em casos um pouco mais grave o paciente pode ter entre 25 a 30 graus de curvatura e já em casos mais extremos de 45° a 50°. TRATAMENTO PARA ESCOLIOSE Os tratamentos para escoliose são estabelecidos de acordo com a orientação médica. Por isso nunca tente reproduzir nenhum tipo de tratamento de forma caseira ou mesmo optar pela automedicação, uma vez que isto poderá mascarar e até agravar o seu problema. Entre os tratamentos mais utilizados em diferentes casos de escoliose, estão: Uso de Coletes Os coletes são excelentes dispositivos ortopédicos utilizados em casos onde a curvatura é inferior a 20°. Não se trata de um simples colete, mas sim de um modelo confeccionado com base nas medidas do paciente, feito com materiais de alta resistência. Esse tipo de tratamento geralmente é aplicado em crianças e os adolescentes, principalmente na fase de desenvolvimento corpóreo. O ortopedista é quem irá denir o tempo de uso desses coletes, já que a durabilidade do tratamento vai depender do tipo de escoliose, grau de curvatura entre outros fatores. Mas, no geral, o tempo varia de 20 a 23 horas diárias. Existem diferentes tipos de coletes, sendo que os mais comuns são: Colete thoracolumbar sacral orthosis: É um colete de fácil utilização, onde o paciente utiliza durante o dia e afeta pouquíssimo a realização das tarefas do cotidiano. Ele pega toda a extensão torácica gerando um alinhamento de postura e não possui o suporte para pescoço e também há a possibilidade de usá-lo por baixo das roupas. Colete noturno: Possui maior rigidez para utilizá-lo no período noturno. Como o período de uso dos coletes ocorre entorno e 22horas, os pacientes precisam dormi com o colete e nesse caso o mais indicado é o colete noturno ou Colete de Charleston. Cirúrgicos Recomenda-se o tratamento cirúrgico apenas em casos onde a curvatura da coluna é superior a 50º. Por meio da cirurgia é possível fazer com que a deformidade não evolua e chegue ao nível avançado ao ponto de comprometer o bem-estar e qualidade de vida do paciente. De forma resumida, a cirurgia tem como objetivo realinhas as vertebras gerando uma diminuição na curvatura e diminuindo sintomas como as dores excessivas e a fadiga que é comum em casos de escoliose. Fisioterapia Em casos que apresentam um menor nível de curvatura, ou seja, curvas abaixo de 30º, a sioterapia também acaba sendo uma ótima abordagem terapêutica. Com a ajuda de uma prossional o paciente será acompanhado em uma séria de exercícios cujo o objetivo é o alinhamento da coluna e a diminuição da desproporção corpórea. Inclusive, a RPG é uma abordagem dentro da sioterapia bastante usada para corrigir a postura e reabilitar o sistema muscular de pacientes com escoliose. Por meio dessa abordagem, trabalha-se um conjunto de posturas envolvendo a coluna, braços e pernas, além de usar processos respiratórios, com o objetivo de melhorar o alinhamento da coluna, o equilíbrio corporal e reduzir as tensões musculares. É importante salientar, que não se deve realizar exercícios sioterápicos sem a presença de um prossional. Os exercícios atuam diretamente na coluna vertebral, se mal realizados, o paciente pode car com sequelas e até perder movimentos dos membros inferiores. Exercícios físicos Realizar exercícios físicos também é uma forma de tratamento para escoliose. Inclusive, há quem diga que as pessoas com escoliose não devem fazer esporte, mas pensar dessa forma é um erro. Dependendo do grau de escoliose, os exercícios físicos e esportes como o pilates, por exemplo, podem gerar benefícios ao estado geral do paciente. O tipo de tratamento a ser aplicado vai depender de fatores como as possíveis causas, a localização e tamanho da curvatura, assim como o grau de evolução, idade que o paciente apresenta entre outras coisas. Por isso, o mais indicado é que busque ajuda de um prossional para que, juntos possam traçar a melhor linha de tratamento. Até o momento ainda não existe um tratamento a base de medicamentos indicado para escoliose. Contudo existem uma série de fatores que irá contribuir para o sucesso do tratamento. Basicamente, os fatores que inuenciarão para que o tratamento da escoliose seja bem sucedido são: Tratamento realizado de forma adequada Grau de curvatura do paciente O início do tratamento Geralmente nos casos em que o início do tratamento ocorreu logo na infância, observou-se uma melhora signicativa do quadro. Por isso, quanto antes o diagnóstico da escoliose for denido, maiores são as chances de minimizar as deformidades, os sintomas e, com isso garantir uma vida muito mais saudável. Para concluir... A escoliose é uma deformidade que pode ser gerado por inúmeros fatores, desde fatores congênitos até traumas. No entanto, na maioria dos casos, não há como descobrir a causa exata. O que não signica de forma alguma que você deve conviver com o problema e as consequências que ele proporciona, pelo contrário. Ao perceber os sintomas da escoliose, você deve buscar ajuda prossional, para realizar uma avaliação minuciosa do problema. E, com base nisso, estabelecer a melhor abordagem terapêutica para o caso. Realizado o tratamento de forma adequada você poderá ter seu quadro de escoliose em menor proporção, diminuindo assim o seu grau de curvatura e até mesmo a melhora signicativa do quadro. A escoliose apesar de muito conhecida é cercada de muitas dúvidas, especialmente por quem sofre com esse tipo de problema. Mas, esperamos que por meio deste ebook você tenha compreendido melhor sobre o que se trata essa deformidade, seus tipos, o que fazer para diagnostica-la. E principalmente as abordagens terapêuticas mais adequadas para cada caso. nervos com os músculos, produzindo um descontrole sobre a atividade muscular do indivíduo. E quanto maior é esse descontrole, maior é a perda da rigidez muscular. Com isso, a coluna vertebral de pessoas com doenças como paralisia cerebral ou poliomielite, por exemplo, acabam se tornando suscetíveis ao desenvolvimento da escoliose neuromuscular, tendo sua progressão condicionada ao avanço do desequilíbrio muscular ocasionado por sua patologia. Uma característica comum das pessoas com escoliose neuromuscular é que a curvatura da coluna se apresenta no formato de C. 3. Escoliose idiopática Esse é o tipo de escoliose que mais atinge a população, representando cerca de 80% dos casos. E também um dos mais peculiares, já que não existe uma causa denida para sua ocorrência. Ou seja, cada pessoa com escoliose idiopática apresenta características e graus de evolução diferentes umas das outras. Geralmente, a escoliose idiopática começa a surgir a partir dos 3 anos de idade. Contudo, ela também pode surgir na fase juvenil (3 aos 9 anos), na adolescência (10 aos 18 anos) e também na fase adulta. Apesar de não haver causas exatas para a escoliose idiopática, especula-se que a o fator hereditariedade seja a causa mais relevante. Além disso, há diversos tratamentos voltado para esse tipo de deformidade. 4. Escoliose pós-traumática Como o próprio nome diz, a escoliose pós-traumática ocorre em casos onde há algum tipo de trauma envolvendo a coluna vertebral. Esses traumas podem ser decorrentes de um acidente ou até mesmo um procedimento cirúrgico. Os casos de escoliose pós-traumática são poucos e dicilmente ocorrem. Normalmente, o percentual de pessoas que após um acidente ou cirurgia desenvolve a escoliose é abaixo de 3%. 5. Escoliose Degenerativa do adulto São casos de escolioses que ocorrem em pessoas com idade superior aos 20 anos. Este grupo engloba as pessoas que não desenvolveram a escoliose durante a fase infantil e adolescência, mas Histórico Familiar Pessoas que apresentam antecedente familiar com escoliose tem mais chance de desenvolver escoliose. Apesar de não se ter a causa exata é possível mapear a propensão de desenvolvimento dessa curvatura anormal na coluna. Para isso, é fundamental denir o tipo de escoliose que o paciente apresenta. TIPOS DE ESCOLIOSE Muitas pessoas acreditam que só existem um tipo de escoliose, a idiopática. Mas, dependendo da região da coluna afetada, assim como do grau de curvatura ou então da origem de formação da escoliose, essa deformidade pode apresentar até 5 tipos diferentes. 1. Escoliose congênita A escoliose do tipo congênita corresponde aos pacientes que possuem a escoliose desde o nascimento, ou seja, sua causa é genética e se caracteriza por uma má-formação da coluna no 4° ao 6° mês de gestação. Este é um tipo de escoliose que possui baixa incidência. Além disso, muitas crianças que nascem com essa deformidade, por não apresentar sinais aparentes, só tem o diagnóstico denido na adolescência ou fase adulta. 2. Escoliose neuromuscular A escoliose neuromuscular é um tipo que surge em decorrência de doenças neurológicas que afetam diretamente os músculos do corpo. Ou seja, normalmente esse tipo de patologia atinge a ligação dos Doenças neurológicas É muito comum que crianças e adolescentes com doenças neurológicas como paralisia cerebral, poliomielite entre outras, tenham escoliose. Isso porque sua própria condição gera uma fraqueza muscular que impossibilita a sustentação adequada do tronco, gerando desvios na coluna vertebral. Distroa muscular Pacientes com distroa muscular – patologias que causam fraqueza dos músculos e a perda de massa magra- são acometidos com a escoliose, pelo mesmo motivo daqueles que apresentam paralisia. Com o avanço da distroa muscular, os pacientes tendem a piorar nos sinais da escoliose causando muito desconforto. Estas são, portanto, algumas causas comuns que podem levar uma pessoa a desenvolver escoliose. Mas, vale lembrar que grande parte dos casos de escoliose estrutural (idiopática), que é a mais comum de ocorrer, possui causa desconhecida. Ou seja, essa deformidade pode surgir em qualquer pessoa. FATORES DE RISCO Os fatores de risco para escoliose referem-se aos grupos que possuem maior probabilidade de desenvolver o encurvamento na coluna. Nesse caso, podemos citar como fatores de risco: Idade apesar de ser um problema que começa a surgir e se acentuar antes da puberdade, pessoas idosas são um grupo que precisa maior atenção quanto a escoliose, pois com o avanço da idade a estrutura óssea ca enfraquecida e a probabilidade de surgir uma deformidade aumenta consideravelmente. Gênero não se sabe o motivo exato, mas a escoliose ocorre com maior frequência nas mulheres, embora seja importante ressaltar que os homens também podem desenvolver desvios anormais na coluna. CAUSAS DA ESCOLIOSE Na medicina, ainda não há uma conclusão precisa sobre o que pode gerar a escoliose e nem o porquê essa deformidade ocorrer com maior frequência entre as mulheres. Inclusive, cerca de 75% dos casos de escoliose não apresentam uma causa denida. Contudo, existem algumas causas que colaboram para o desenvolvimento desse desvio na coluna vertebral. Entre as principais, podemos citar: Genética A escoliose em alguns casos poderá ser considerada uma deformidade congênita da coluna. Ou seja, o indivíduo apresenta uma má formação da coluna enquanto ainda está dentro da barriga da mãe. O QUE ACONTECE SE A ESCOLIOSE NÃO FOR TRATADA? A escoliose é uma deformidade séria, mas que em regra, não gera tantos transtornos quando devidamente tratada. Porém, o mesmo não acontece se essa deformidade não receber o tratamento adequado e continuar evoluindo ao longo do tempo. Quando não tratada, a escoliose pode gerar dor e desconforto em sua fase inicial. A princípio, as dores são suportáveis. Mas, sem o devido tratamento, elas podem chegar a níveis altíssimos e que na maioria das vezes prejudica a qualidade de vida do paciente. Além disso, quando o paciente já possui um grau de escoliose alto, mas não realiza os tratamentos ou realiza de forma inadequada o mesmo pode ter uma diminuição na função pulmonar. O desvio da coluna vertebral, dependendo do seu grau de curvatura, fará uma pressão sobre a caixa torácica e causará grande prejuízos ao funcionamento do pulmão. Acrescido a isso, existem ainda outras complicações que o não tratamento da escoliose pode ocasionar, como: Danos na medula ou então no nervo espinhal Infecções Rápida evolução da curvatura Problemas de autoestima Depressão entre outras coisas Portanto, ao observar qualquer sintoma da escoliose, o mais indicado é que procure ajuda e tratamento médico. Você pode recorrer a um clinico geral, ortopedista ou sioterapeuta, pois estes são os prossionais habilitados para ajudar você a obter um diagnóstico correto e um tratamento adequado. Anal de contas, Escoliose tem cura? A pergunta que mais se ouve nos consultórios ortopédicos e pela internet é se a escoliose tem cura. Anal, eu posso me curar dessa deformidade na coluna vertebral? após a estruturação óssea começaram a apresentar sinais de uma curvatura incomum em sua coluna. Válido ressaltar que apesar de se considerar escoliose degenerativa do adulto a partir dos 20 anos, grande parte dos indivíduos só apresentam os sintomas entre os seus 40 a 45 anos. SINTOMAS DE ESCOLIOSE E DOR Embora existam diferentes tipos de escoliose, esta é uma deformidade da coluna que apresenta sintomas físicos e internos comuns entre si. Entre os principais sintomas da escoliose, estão: Desproporção dos membros Quem possui escoliose apresenta como sintoma físico e visível a desproporção dos membros, principalmente dos ombros. Mas é possível observar também assimetrias no tamanho das pernas, na caixa torácica e no quadril. Além disso, o corpo tende a se inclinar mais para um lado. A inclinação e a desproporção dos membros ocorrem de acordo com o grau da escoliose. E nos casos mais grave, o indivíduo ca totalmente incapaz de realizar algumas tarefas, como correr, por exemplo. Dores musculares Outro fator muito comum entre as pessoas que apresentam escoliose são as dores musculares, principalmente na região das costas, ombros e pernas. Isso geralmente acontece porque a curvatura anormal da coluna, acaba sobrecarregando outras musculaturas gerando um grande desconforto. Além disso, a dor e o desconforto provocados pela escoliose pode surgir de forma leve ou mais acentuada, dependendo do grau em que a deformidade se apresenta. Em alguns casos é comum sentir dor muscular após car um longo período sentado ou deitado. Fadiga A fadiga é o sintoma que está relacionado a posição que o paciente permanece por longos períodos. É comum pacientes com paralisia cerebral e distroa musculares terem como principal sintoma as dores e a fadiga, uma vez que em grande parte dos casos são pessoas que precisam utilizar a cadeira de rodas e por esse motivo cam durante logos períodos sentados. Rigidez na coluna Outro sintoma da escoliose dos diferentes tipos é a rigidez na coluna, ou seja, uma falta de mobilidade e movimentação da coluna. Essa rigidez também é conhecida popularmente como “coluna travada”. Nesse estagio o paciente encontra-se em um caso grave de escoliose e essa rigidez o impossibilita de realizar grande parte das tarefas do dia a dia. Ao notar algum destes sintoma é necessário procurar um médico ortopedista para que se faça uma avaliação mais detalhada e, com isso, seja possível chegar a um diagnóstico preciso sobre o problema. COMO DIAGNOSTICAR A ESCOLIOSE O diagnóstico deverá ser realizado sempre com o acompanhamento de um médico especialista no assunto, pois somente este prossional tem capacidade técnica de identicar se o quadro se trata realmente de uma escoliose. E em caso armativo, indicar o tipo, assim como as prováveis causas e a abordagem terapêutica mais adequada em cada caso. No geral, o diagnostico para escoliose envolve a realização dos seguintes exames: Radiograa da coluna vertebral: Por meio do exame é obtido imagens da coluna, onde após a análise médica conseguirá averiguar a presença da escoliose no paciente. No entanto a depender do caso, o prossional pode pedir a realização de outros exames como a tomograa computadorizada, por exemplo. Tomograa computadorizada: Semelhante a radiograa esse exame fornece imagens digitalizadas da coluna vertebral do paciente. Devido a sua alta precisão nos detalhes, a tomograa computadorizada é bastante utilizada para identicar não apenas os casos de escoliose, como também uma serie de doenças que vão desde derrames, até edemas cerebrais, patologias pulmonares entre outras. Ressonância magnética da coluna vertebral: Este é um exame muito utilizado para identicar quaisquer anomalias que atingem a coluna vertebral. Ele é feito com o auxílio de um equipamento (magneto) que emite ondas de rádio durante o exame e essas ondas são convertidas em imagens que vão parar na tela do computador para que o médico consiga diagnosticar o problema ou até mesmo avaliar a resposta do organismo ao tratamento. Para ser considerado uma escoliose a coluna deve apresentar uma curvatura de no mínimo 10°. Em casos um pouco mais grave o paciente pode ter entre 25 a 30 graus de curvatura e já em casos mais extremos de 45° a 50°. TRATAMENTO PARA ESCOLIOSE Os tratamentos para escoliose são estabelecidos de acordo com a orientação médica. Por isso nunca tente reproduzir nenhum tipo de tratamento de forma caseira ou mesmo optar pela automedicação, uma vez que isto poderá mascarar e até agravar o seu problema. Entre os tratamentos mais utilizados em diferentes casos de escoliose, estão: Uso de Coletes Os coletes são excelentes dispositivos ortopédicos utilizados em casos onde a curvatura é inferior a 20°. Não se trata de um simples colete, mas sim de um modelo confeccionado com base nas medidas do paciente, feito com materiais de alta resistência. Esse tipo de tratamento geralmente é aplicado em crianças e os adolescentes, principalmente na fase de desenvolvimento corpóreo. O ortopedista é quem irá denir o tempo de uso desses coletes, já que a durabilidade do tratamento vai depender do tipo de escoliose, grau de curvatura entre outros fatores. Mas, no geral, o tempo varia de 20 a 23 horas diárias. Existem diferentes tipos de coletes, sendo que os mais comuns são: Colete thoracolumbar sacral orthosis: É um colete de fácil utilização, onde o paciente utiliza durante o dia e afeta pouquíssimo a realização das tarefas do cotidiano. Ele pega toda a extensão torácica gerando um alinhamento de postura e não possui o suporte para pescoço e também há a possibilidade de usá-lo por baixo das roupas. Colete noturno: Possui maior rigidez para utilizá-lo no período noturno. Como o período de uso dos coletes ocorre entorno e 22horas, os pacientes precisam dormi com o colete e nesse caso o mais indicado é o colete noturno ou Colete de Charleston. Cirúrgicos Recomenda-se o tratamento cirúrgico apenas em casos onde a curvatura da coluna é superior a 50º. Por meio da cirurgia é possível fazer com que a deformidade não evolua e chegue ao nível avançado ao ponto de comprometer o bem-estar e qualidade de vida do paciente. De forma resumida, a cirurgia tem como objetivo realinhas as vertebras gerando uma diminuição na curvatura e diminuindo sintomas como as dores excessivas e a fadiga que é comum em casos de escoliose. Fisioterapia Em casos que apresentam um menor nível de curvatura, ou seja, curvas abaixo de 30º, a sioterapia também acaba sendo uma ótima abordagem terapêutica. Com a ajuda de uma prossional o paciente será acompanhado em uma séria de exercícios cujo o objetivo é o alinhamento da coluna e a diminuição da desproporção corpórea. Inclusive, a RPG é uma abordagem dentro da sioterapia bastante usada para corrigir a postura e reabilitar o sistema muscular de pacientes com escoliose. Por meio dessa abordagem, trabalha-se um conjunto de posturas envolvendo a coluna, braços e pernas, além de usar processos respiratórios, com o objetivo de melhorar o alinhamento da coluna, o equilíbrio corporal e reduzir as tensões musculares. É importante salientar, que não se deve realizar exercícios sioterápicos sem a presença de um prossional. Os exercícios atuam diretamente na coluna vertebral, se mal realizados, o paciente pode car com sequelas e até perder movimentos dos membros inferiores. Exercícios físicos Realizar exercícios físicos também é uma forma de tratamento para escoliose. Inclusive, há quem diga que as pessoas com escoliose não devem fazer esporte, mas pensar dessa forma é um erro. Dependendo do grau de escoliose, os exercícios físicos e esportes como o pilates, por exemplo, podem gerar benefícios ao estado geral do paciente. O tipo de tratamento a ser aplicado vai depender de fatores como as possíveis causas, a localização e tamanho da curvatura, assim como o grau de evolução, idade que o paciente apresenta entre outras coisas. Por isso, o mais indicado é que busque ajuda de um prossional para que, juntos possam traçar a melhor linha de tratamento. 12 | Escoliose e Dor Até o momento ainda não existe um tratamento a base de medicamentos indicado para escoliose. Contudo existem uma série de fatores que irá contribuir para o sucesso do tratamento. Basicamente, os fatores que inuenciarão para que o tratamento da escoliose seja bem sucedido são: Tratamento realizado de forma adequada Grau de curvatura do paciente O início do tratamento Geralmente nos casos em que o início do tratamento ocorreu logo na infância, observou-se uma melhora signicativa do quadro. Por isso, quanto antes o diagnóstico da escoliose for denido, maiores são as chances de minimizar as deformidades, os sintomas e, com isso garantir uma vida muito mais saudável. Para concluir... A escoliose é uma deformidade que pode ser gerado por inúmeros fatores, desde fatores congênitos até traumas. No entanto, na maioria dos casos, não há como descobrir a causa exata. O que não signica de forma alguma que você deve conviver com o problema e as consequências que ele proporciona, pelo contrário. Ao perceber os sintomas da escoliose, você deve buscar ajuda prossional, para realizar uma avaliação minuciosa do problema. E, com base nisso, estabelecer a melhor abordagem terapêutica para o caso. Realizado o tratamento de forma adequada você poderá ter seu quadro de escoliose em menor proporção, diminuindo assim o seu grau de curvatura e até mesmo a melhora signicativa do quadro. A escoliose apesar de muito conhecida é cercada de muitas dúvidas, especialmente por quem sofre com esse tipo de problema. Mas, esperamos que por meio deste ebook você tenha compreendido melhor sobre o que se trata essa deformidade, seus tipos, o que fazer para diagnostica-la. E principalmente as abordagens terapêuticas mais adequadas para cada caso. Cuide da sua saúde e busque orientação médicas. A escoliose é uma doença comum, mas que precisa ser vista e tratada com muita atenção!