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Fluidos Refrigerantes, Notas de estudo de Engenharia Mecânica

Fluidos Refrigerantes

Tipologia: Notas de estudo

2010

Compartilhado em 02/12/2010

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pablo-henrique-lemes-4 🇧🇷

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Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR
Fluidos
Refrigerantes
Este trabalho foi pedido pelo professor
Luís Felipe Botton regente da
disciplina de Máquinas Térmicas
Aluno: Pablo Henrique Carvalho Lemes
Curso: Técnico em Mecânica
2º Período - Diurno
Curitiba
2010
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Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR

Fluidos

Refrigerantes

Este trabalho foi pedido pelo professor

Luís Felipe Botton regente da

disciplina de Máquinas Térmicas

Aluno : Pablo Henrique Carvalho Lemes

Curso : Técnico em Mecânica

2º Período - Diurno

Curitiba

FLUIDOS REFRIGERANTES

DEFINIÇÃO

É o veículo térmico que transfere o calor absorvido na fonte de baixa temperatura para

a fonte de alta temperatura. Também são chamados fluidos frigorígenos ou agentes

frigorígenos.

CLASSIFICAÇÃO

Segundo a American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers (ASHRAE), os refrigerantes são classificados em:

PRIMÁRIOS – São os que apresentam mudanças de fase na troca térmica.

SECUNDÁRIOS – São os que não apresentam mudança de fase durante a troca térmica.

PRIMÁRIOS

1 – COMPOSTOS HALOCARBÔNICOS

São refrigerantes que contêm um ou mais dos seguintes halogênios: cloro, flúor e bromo. Normalmente são conhecidos como FREONS (DuPont) ou FRIGENS (hoechst)

O sistema de numeração da nomenclatura segue a seguinte regra:

  • O 1º dígito a direita é o número de átomos de flúor.
  • O 2º dígito a direita é o número de átomos de hidrogênio + 1.
  • O 3º dígito a direita é o número de átomos de carbono – 1.

Fluido Nomenclatura Fórmula Classificação Aplicação

R11 Tricloromonofluormetano CCl 3 F

CFC(1)^ Compressores centrífugos – vazões grandes

R12 Dicloromonofluormetano CCl 2 F (^2)

CFC(1)^ Compressores alternativos – pressões cômodas R13 Monoclorotrifluormetano CClF 3 CFC(1)

R22 Monoclorodifluormetano CHClF 2 HCFC

idem ao R12, maior custo, absorve água

R23 Trifluormetano CHF 3 HFC R40 Cloreto de metila CH 3 Cl CFC(1) R113 Triclorotrifluormetano CCl 2 FCClF 2 CFC(1)^ idem ao R R114 Diclorotetrafluormetano CClF 2 CClF 2 R134a Tetrafluoretano CH 2 FCF 3 HFC

Refrigerantes secundários são fluidos que transferem energia da substância que está sendo resfriada para um trocador de calor de um sistema de refrigeração.

Caracterizam-se por não mudarem de fase.

Os principais são:

  • Água
  • Salmouras: Cloreto de cálcio e de sódio
  • Anticongelantes: Água+ etileno glicol; Água + cloreto de cálcio.

Seus pontos de solidificação variam com sua concentração percentual em massa.

Propriedades dos refrigerantes secundários importantes: ponto de congelamento; peso específico; condutividade térmica; viscosidade e calor específico.

ATUALIZAÇÃO

Devido aos efeitos do cloro presente nos refrigerantes sobre a camada protetora de ozônio da Terra, acordos internacionais (Protocolo de Montreal – 1987) foram implementados para a extinção do uso de CFCs. Foram desenvolvidas outras classes de refrigerantes contendo várias quantidades de hidrogênio, em vez de átomos de cloro, e que possuem um menor potencial de dano ao ozônio atmosférico quando comparados àqueles com maior teor de cloro, como o Refrigerante 12, até então, o mais utilizado. Uma dessas classes, o HFC, não contém cloro. O Refrigerante 134 a (CF 3 CH 2 F) é o HFC considerado como um substituto ambientalmente aceitável para o Refrigerante 12.

FATORES A CONSIDERAR NA ESCOLHA DE UM REFRIGERANTE.

TERMODINÂMICOS:

Pressões – As pressões de operação devem ser baixas para que tubos e vasos que contém refrigerante sejam leves. Pressões no evaporador abaixo da atmosférica devem ser evitadas a fim de impedir a entrada de ar quando ocorrem vazamentos. Relação entre pressões de baixa e de alta deve ser pequena a fim de reduzir o trabalho de compressão.

Efeito de Refrigeração – Um alto efeito de refrigeração seria um ótimo indicador para a eficiência do ciclo, contudo deve ser analisado em conjunto com o trabalho de compressão. Por exemplo, a amônia possui um efeito de refrigeração muito maior do que a maioria dos refrigerantes, entretanto, o trabalho de compressão é alto, resultando em um coeficiente de eficácia da mesma ordem de grandeza.

Ponto de congelamento – Não deve congelar-se às temperaturas mais baixas do processo.

Vazão em volume – Pequena vazão em volume de vapor refrigerante que o compressor deverá comprimir por TR.

Coeficiente de funcionamento – Deve-se comparar com o valor máximo possível correspondente ao ciclo de Carnot.

Baixa temperatura de descarga para não prejudicar a lubrificação e a vedação.

Refrig.

Pressão de vaporização

kPa

Pressão de Condensação

kPa

Relação de Pressões Efeito^ de refrigeração

Vazão de vapor na sucção por kW de refrig.

CDE

QUÍMICOS:

  • Inflamabilidade e explosividade. Em geral os que não contêm H 2 não são inflamáveis; Toxidade;
  • (^) Reação com os materiais: ser quimicamente inerte em relação aos metais, juntas e lubrificantes usados na instalação;
  • Danos aos produtos refrigerados.

FÍSICOS:

  • Tendências a fugas.
  • Viscosidade: baixa viscosidade ocasiona pequena perda de carga.
  • Apresentar, no estado de vapor, boa condutibilidade térmica, a fim de permitir as trocas de calor com pequenos gradientes de temperatura.
  • Ação sobre o óleo lubrificante: não se misturar com o óleo lubrificante, a fim de evitar o arrasto do mesmo, quando da passagem do fluido pelo compressor, o que poderia acarretar o esvaziamento do cárter. As canalizações devem ser dimensionadas para permitir o retorno desse óleo para o compressor
  • Custo.
  • Preferência pessoal e/ou comercial.

SEGURANÇA