Baixe Praticas Pedagogicas e outras Notas de aula em PDF para Prática Aeroespacial, somente na Docsity! 3 Introdução As práticas pedagógicas incluem desde o planeamento e a sistematização da dinâmica dos processos de aprendizagem até a caminhada no meio de processos que ocorrem para além da aprendizagem, de forma a garantir o ensino de conteúdos e actividades que são considerados fundamentais para aquele estágio de formação do aluno. A aprendizagem é um dos principais objectivos de toda prática pedagógica, e a compreensão ampla do que se entende por aprender é fundamental na construção de uma proposta de educação, também mais aberta e dinâmica, definindo, por consequência, práticas pedagógicas transformadoras. A prática pedagógica é uma dimensão da educação, cuja finalidade é historicamente determinada e abrange práticas formativas, durante as quais ocorrem processos de socialização, transmissão, divulgação e apropriação de conhecimentos historicamente produzidos pelos diferentes grupos humanos e classes sociais. 4 INTRODUÇÃO À PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GERAIS II Relevância das práticas pedagógicas A prática educativa é algo mais do que expressão do ofício dos professores, é algo que não lhes pertencem por inteiro, mas um traço cultural compartilhado, assim como o médico não possui o domínio de todas as acções para favorecer a saúde, mas as compartilha com outros agentes, algumas vezes em relação de complementaridade e de colaboração, e, em outras, em relação de atribuições. A prática educativa tem sua génese em outras práticas que interagem com o sistema escolar e, além disso, é devedora de si mesma, de seu passado. São características que podem ajudar-nos a entender as razões das transformações que são produzidas e não chegam a acontecer (SACRISTÁN, 1999, p. 91). Garcia nos diz o seguinte sobre práticas pedagógicas: A prática pedagógica pode ser dividida em “práticas de carácter antropológico” e “práticas pedagógicas institucionalizadas”. A autora explica que a primeira diz respeito à perspectiva social pela qual se compreende a educação escolar como um espaço cultural compartilhado, não exclusivo de uma classe profissional concreta, ainda que conceda certa legitimidade técnica à acção docente. Já a segunda se refere à actividade docente realizada nos sistemas educacionais e às organizações escolares em que estão inseridos. Neste sentido, “a prática profissional depende das decisões individuais, que não estão isentas da influência de normas colectivas e de regulações organizacionais”. Portanto, o conceito de prática pedagógica não se limita apenas às acções dos professores em sala de aula (GARCIA, 2005 apud PLETSCH, 2010, p. 158). Ferreira, por sua vez, apresenta significativas recomendações à maneira de actuar na escola com vistas à aprendizagem e desenvolvimento dos alunos: Pensando na educação dos sujeitos com deficiência, a busca de códigos pedagógicos apropriados é necessária, mas não suficiente se não ressignificarmos as relações de existência concreta destes alunos no âmbito da prática e dos discursos da e na escola. Por esse ponto de vista, torna-se pouco provável que possamos simplesmente recorrer à ajuda do conhecimento e da prática tradicionalmente acumulados em educação 7 Garantir a preparação do ano lectivo 2012 e que os alunos saibam o que lhes espera para o presente ano lectivo; Garantir as actividades de formação cívica e limpeza; Assegurar que a comunidade conheça o calendário escolar 2012; Garantir a planificação das actividades para 2012; Assegurar o conhecimento das normas da escola e de ministério; Garantir uma democrática e transparente da escola e; Dar a conhecer a comunidade os novos membros do conselho da escola. A área organizacional tem como intervenientes: colectivo da direcção que envolve: directora da escola, presidente do conselho da escola, DAP e, professores. A área organizacional é responsável de muitos documentos, que servem para dar informe as dificuldades que podem ser levantadas eventualmente, de entre eles podemo-nos referir os seguintes: Plano geral da escola e planos sectoriais O plano geral da escola e planos sectoriais é um documento elaborado pela escola a partir dos documentos elaborados a nível central como forma de operacionalização dos objectivos previamente definidos, este documento ajuda a estruturação das competências de cada interveniente da escola e suas limitações. Livro de turma O livro de turma é um documento onde consta todo o processo do funcionamento das actividades pedagógicas da turma. Na capa do livro de turma encontra-se o nome da escola, o ano lectivo, a classe e a turma. Este livro serve para o registo dos sumários de aulas, dadas e notas dos alunos, participação dos pais encarregados de educação nas reuniões, marcação de faltas dos professores assim como dos alunos e horários de turma. Encontramos ainda a lista nominal de alunos que compõem a turma e esta lista encontra-se organizada em ordem alfabética. O director da turma é o responsável pelo preenchimento correcto do livro, ele deve apoiar e orientar a todos os professores que tenham dúvidas 8 quando a sua utilização. No fim do ano lectivo o livro de turma deve ser recolhido e arquivado durante cinco anos ou mais na escola, fazendo deste modo a parte do processo da escola. Documentos normativos da escola Documento normativo é um documento que estabelece regras, directrizes ou características para actividades ou seus resultados. É um termo genérico que engloba documentos como normas, especificações técnicas, códigos de prática e regulamentos. Os termos para diferentes tipos de documentos normativos são definidos considerando o documento e seu conteúdo como uma entidade única. Um documento normativo tem por finalidade estabelecer regras, directrizes ou características para execução de actividades e alcance de resultados, podendo existir diferentes tipos, definidos pelo conteúdo e pela hierarquia de documentos estabelecida por cada organização. Por outro lado, não basta apenas estabelecer tipos e conteúdos para cada documento, é preciso aplicar um modelo de gestão eficaz que garanta a devida efectividade na garantia e controle da qualidade em cada uma das etapas do ciclo de vida de um documento normativo, onde resumidamente podemos definir como criação ou revisão, aprovação e publicação. Organização do trabalho pedagógico Organização do trabalho pedagógico é um documento que detalha objectivos, as metas, bem como as acções do processo educativo a ser desenvolvido na e pela escola. O Processo de Práticas Pedagógico deve trazer também as exigências legais do sistema educacional, bem como as necessidades, propósitos e expectativas da comunidade escolar. A organização do trabalho pedagógico é constituído pelo: Conselho Escolar, Equipe de direcção, Órgãos de representação da comunidade escolar, Conselho de Classe, Equipe pedagógica, Equipe docente, Equipe técnico-administrativa e assistente de execução e Equipe auxiliar operacional. 9 São elementos da gestão democrática a escolha do (a) director (a) pela comunidade escolar, na conformidade da lei, e a constituição de um órgão máximo de gestão, denominado de Conselho Escolar, órgão este denominado a fiscalizar a organização e a realização do trabalho pedagógico e administrativo do Estabelecimento de Ensino, de acordo com a legislação educacional vigente e orientações da escola A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e implementação no estabelecimento de ensino das Directrizes Curriculares definidas no Projecto Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política educacional e orientações emanadas da Secretaria do Estado da Educação. Corresponde ao trabalho pedagógico acções como: Calendário escolar; Hora actividade; Livro ponto da escola; Plano de acção da escola. SUPERVISÃO PEDAGÓGICA Função da supervisão pedagógica e inspecção na escola Um gerente tem como principal função planejar e desenvolver estratégias e processos. Já o supervisor conduz no dia-a-dia os processos da empresa, por isso a presença deste profissional é vital para que aqueles saiam de acordo com o previsto e tragam bons resultados. O papel do supervisor é importantíssimo no contexto educacional. Anteriormente, o supervisor actuava somente garantindo a eficiência escolar através da inspecção dos docentes. Contudo, outras atribuições surgiram à essa profissão, cujo objectivo principal é o de propiciar aos indivíduos uma educação de qualidade, que o forme como ser humano livre e ciente dos seus direitos e deveres na sociedade. O supervisor garante que o trabalho pedagógico seja de qualidade e voltado à acção humanizadora, tornando possível uma sociedade capaz de reinvenções e de melhorias. 12 Escola Secundária ………………………… Plano de Aula de Geografia nº 03 9ª Classe Data: ___/____/20__ Unidade Temática: I:População Duração da Aula 45’ Turma:……. Tema: Movimentos Migratórios: Tipos de Migrações Professora: ……………………………. Tempo Funções didácticas Objectivos específicos Conteúdos Actividades Métodos Meios de ensino Professor Aluno 10’ In tr o d u çã o e M o ti v aç ão Identificar o moviment o migratório Correcçã o do TPC Introduç ão das migraçõ es Controle da assiduidade. Indica o tema da aula e regista-o no quadro. Correcção do TPC Afirma o seguinte: ao longo do vosso dia, vocês deslocam-se da casa para a escola e da escola para casa. Questiona: a) Que tipo de movimento é este? Indica o tema da aula e regista-o no quadro. Passa o tema da aula no caderno Corrige o TPC Responde a pergunta do professor. E la b o ra çã o c o n ju n ta Q u ad ro , g iz , ap ag ad o r C ad er n o d o a lu n o 13 25’ M ed ia çã o e a ss im il aç ão Definir migração; Indicar os tipos de migrações Caracteriz ar os tipos de migrações . Definiçã o de migraçõ es Tipos de migraçõ es Questiona: 1. O que entendes por migração? 2. Que tipos de migrações conhecem? Acrescenta aspectos relevantes, expondo mais informações sobre o tema da aula. Dita a síntese da aula. Responde as questões do professor. Levanta possíveis dúvidas. Acompanha a exposição do professor. Passa para o caderno, a síntese da aula. E la b o ra çã o c o n ju n ta e E x p o si ti v o Q u ad ro , g iz , ap ag ad o r C ad er n o d o a lu n o 5’ D o m ín io e C o n so li d aç ão Saber conviver com as pessoas de diferentes etnias e culturas. Consolid ação da matéria dada Questiona: 1. Defina migração. 2. Indica os tipos de migrações que conheces. 3. Caracteriza os tipos de migrações internas que estudaste. Faz a mediação do diálogo. Responde as questões levantadas pelo professor. Levanta possíveis dúvidas. Responde a possíveis dúvidas. E la b o ra çã o c o n ju n ta Q u ad ro , g iz , ap ag ad o r 14 5’ C o n tr o le e a v al ia çã o Dito o TPC 1. Define migração. 2. Indica os tipos de migrações que estudaste. 3. Menciona 2 causas e 2 consequênci as das migrações. Passa o TPC no seu caderno T ra b al h o i n d ep en d en te Q u ad ro , g iz , ap ag ad o r C ad er n o d o a lu n o Observações: ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………… ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………… ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………….... 17 É uma técnica de ensino que consiste de tarefas dirigidas e orientadas pelo professor, para que os alunos as resolvam de modo individual e criativo. É preciso que os alunos já possuam determinados conhecimentos, compreendam a tarefa e seu objectivo, dominem o método de solução, apliquem conhecimentos e habilidades sem a orientação directa do professor. O aspecto mais importante do trabalho independente é a actividade mental do aluno. Este método pode ser adoptado em qualquer momento da aula, como tarefa preparatória, tarefa de assimilação ou como tarefa de elaboração pessoal. Na tarefa preparatória os alunos respondem um breve teste. Essa tarefa serve para verificar as condições prévias dos alunos. As tarefas de assimilação são exercícios de aprofundamento e aplicação dos temas já tratados. Elas servem para revisar conhecimentos e assimilar a solução correta. As tarefas de elaboração pessoal são exercícios nos quais os alunos produzem respostas surgidas do seu próprio pensamento. Para solicitar esse tipo de tarefa é preciso fazer perguntas que leve o aluno a pensar: para que serve? o que devemos fazer quando...?, o que aconteceria se...?. Para que o trabalho independente cumpra a sua função didáctica o professor precisa: 3 – Método de Elaboração Conjunta Dar tarefas claras; Assegurar condições de trabalho; Acompanhar o trabalho; Aproveitar o resultado das tarefas para toda a classe. Os alunos, por sua vez, devem: Saber o que fazer e como trabalhar; Dominar as técnicas de trabalho; Desenvolver atitudes de ajuda mútua. 18 RELAÇÃO PROFESSOR – ALUNO EM SALA DE AULA Relação Professor-Aluno no processo ensino-aprendizagem É importante considerar a relação entre professor/aluno junto ao clima estabelecido pelo professor, da relação empática com seus alunos, de sua capacidade de ouvir, refletir, discutir o nível de compreensão dos mesmos e da criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles. Sendo assim, a participação dos alunos nas aulas é de suma importância, pois estará expressando seus conhecimentos, preocupações, interesses, desejos e vivências de movimento podendo assim, participar de forma activa e crítica na construção e reconstrução de sua cultura de movimento e do grupo em que vive. (GÓMEZ, 2000). Abreu & Masseto (1990, p.115), afirmam que: É o modo de agir do professor em sala de aula, mais do que suas características de personalidade que colabora para uma adequada aprendizagem dos alunos; fundamenta-se numa determinada concepção do papel do professor, que por sua vez reflecte valores e padrões da sociedade. Nesse contexto, entende-se que a qualidade de actuação da escola não pode exclusivamente depender somente da vontade de um ou outro professor. É necessária a participação efectiva e conjunta da escola, junto da família, do aluno e profissionais ligados à educação, de forma que o professor também entenda que o aluno não é um sujeito somente receptor dos conhecimentos “depositados”. Freire (1996, p. 96) aponta que: O bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas. Logo, o professor deixará de ser o “dono do saber” e passará a ser um orientador, alguém que acompanha e participa do processo de construção e das novas aprendizagens do aluno em seu processo de formação. Sendo assim, pode-se dizer que os métodos de ensino são as acções do professor pelas quais se organizam actividades de ensino e dos alunos para atingir objectivos do trabalho docente em relação a um conteúdo específico. Eles regulam as formas de interacção entre ensino e aprendizagem, ente o professor e os alunos, cujo resultado é a 19 assimilação consciente dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas e operativas dos alunos. Ressaltando Freire (1980, p.23), “o diálogo é um encontro no qual a reflexão e a acção inseparável daqueles que dialogam, orienta-se para o mundo que é preciso transformar e humanizar”. A acção pedagógica do professor em sala de aula é imprescindível, desde que o mesmo assuma seu papel como mediador e não como condutor. Grossi (1994, p.02) entende que a relação professor-aluno deve pautar-se como “uma busca do aqui e agora e que nós não precisamos nos comparar com outras gerações, mas, sobretudo temos que ser fiéis aos nossos sonhos”. Loyola (2004) refere-se ao “professor autoritário”, o qual não deve impor o respeito, mas conquistar de seus alunos. O professor autoritário busca com suas atitudes fazer com que os alunos venham se calar, reprimindo suas expressões e até mesmo sentir medo. Assim, essa relação professor-aluno não tem uma acção dialógica de construção e reconstrução de idéias. Seguindo essa linha de pensamento, Freire (1996, p. 73) refere-se ao professor autoritário como: "O professor autoritário, o professor licencioso, o professor competente, sério, o professor incompetente, irresponsável, o professor amoroso da vida e das gentes, o professor mal- amado, sempre com raiva do mundo e das pessoas, frio, burocrático, racionalista, nenhum deles passa pelos alunos sem deixar sua marca." (FREIRE, 1996, p.73) MEIOS DE ENSINO Tal concepção é restritiva porque a condição de "instrumentos auxiliares" pressupõe uma participação passiva da categoria meia de ensino no conjunto do processo de ensino- aprendizagem. De acordo com LIBÂNEO (1994), meios de ensino designamos todos os meios e recursos matérias utilizados pelo professor e pelos alunos para organização e condução metódica do processo de ensino e aprendizagem. 22 Tipologias de avaliação Existem normalmente três principais tipos de avaliação a Avaliação Diagnóstica, a Avaliação Formativa e Avaliação Sumativa, (REGULAMENTO GERAL, 2008:59). a). A avaliação diagnostica – realiza-se no início do processo educativo (inicio do ano lectivo, trimestre, unidade temática, ciclo e classe) com o objectivo de colher informações sobre o nível inicial da aprendizagem dos alunos. Segundo a REGULAMENTO GERAL do ensino básico, (2008:59), Esta avaliação permite ao professor: Adoptar as estratégias de diferenciação pedagógica que possibilitem que todos os alunos atinjam os objectos definidos no programa; Delimitar as capacidades que o aluno possui para que possa enfrentar certo tipo de aprendizagem; Preparar aluno para novas aprendizagens verificando se o conhecimento que trás consigo constitui pré-requisito para nova abordagem. b). Avaliação formativa – é a principal modalidade da avaliação de ensino básico, assume carácter contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino e da aprendizagem, recorrendo a umas variedades de instrumentos de recolha de dados ou informações de acordo com a natureza da aprendizagem e dos textos em que ocorrem. Fornece ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e os restantes intervenientes, informações sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências de modo a permitir rever e melhorar os processos de trabalho. A avalização formativa é directamente da responsabilidade do professor, em diálogos com os alunos e em colaboração com outros professores. E compete aos órgãos de direcção sob proposta dos coordenadores de área e de ciclo organizar os recursos educativos existentes do estabelecimento de ensino com base nos dados da avaliação formativa com vista a desencadear respostas adequadas às necessidades dos alunos. c). A avaliação sumativa – consiste em formulação de uma síntese de informações recolhidas sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências definidas para cada 23 área curricular e disciplina, no quadro do projecto curricular da respectiva turma, dando uma atenção especial a evolução do conjunto dessas aprendizagens e competências. Este tipo de avaliação, ocorre no final de cada período lectivo, de cada ano lectivo e de cada ciclo. No ensino básico, a informação resultante de avaliação sumativa conduz a atribuição de uma classificação, numa escala de níveis de não satisfatório como: bom, muito bom e excelente em todas as disciplinas, o qual deve ser acompanhada, de uma apreciação descritiva sobre a avaliação do aluno. Assim temos: excelente (19 a 20 valores), muito bom (17 a 18 valores), bom (14 a 16 valores), satisfatório (10 a 13 valores) e, não satisfatório (0 a 9 valores). Formas de avaliação A avaliação realiza-se ao longo do desenvolvimento de PEA, através das seguintes formas: Avaliação continua a) Avaliação contínua (AC) enquadra-se na avaliação formativa é uma actividade constante; b) Pode ser escrita, oral ou prática e realiza-se em qualquer momento da aula para identificar o nível de aprendizagem dos alunos e planificar medidas correctas para cada um e; c) Esta avaliação deve ser registada para o melhor acompanhamento do aluno. Avaliação sistemática (AS) Esta enquadra-se na avaliação formativa, é programada e visa identificar o nível de aprendizagem dos alunos e planificar medidas correctas para cada um. Pode ser escrita ou oral, podendo ocorrer no início ou no fim da aula. Esta deve ser registada qualitativa e quantitativamente e informada ao aluno. 24 Conclusão Após a confrontação directa com as fontes bibliográficas e com a tomada de notas feita no decorrer da resolução do questionário proposto pelo docente da cadeira, concluímos que as práticas pedagógicas têm um impacto prático da formação do futuro professor. Permite a familiarização com a realidade social da escola e integração em contextos reais do processo de ensino e aprendizagem. Ser Professor é cuidar que o aluno aprenda. O fazer com que alguém aprenda alguma coisa parte do acto de ensinar, que prevê a transmissão de conhecimentos variados de um indivíduo para o outro. A profissão de professor é única; o professor não é apenas professor, ele exerce várias profissões ao mesmo tempo: ele é médico, porque diagnostica cada aluno que tem à sua frente; ele é arquitecto porque constrói as suas aulas antes de as aplicar; ele é desportista porque se treina regularmente para o exercício da sua tarefa; é ainda um advogado porque defende os conteúdos que vai leccionar; é também um psicólogo porque está sempre pronto a ouvir e apoiar os seus alunos no que eles precisem; ele é jornalista porque baseia os seus conhecimentos em factos concretos e relevantes que permitam a compreensão por parte dos alunos e finalmente, é um bombeiro pois está sempre pronto a socorrer os alunos quando apresentam dúvidas. Por tudo isto, é realmente uma profissão única. 27 Universidade Católica de Moçambique Faculdade de Educação à Distância Olga Alexandre Código: 708195117 Resolução de Exercícios Propostos Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia Disciplina de Geografia 2º Ano Nampula 2020 28 Universidade Católica de Moçambique Faculdade de Educação à Distância Olga Alexandre Código: 708195117 Resolução de Exercícios Propostos Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia 2º Ano Nampula 2020 Trabalho de Carácter Avaliativo a Ser Apresentado na Universidade Católica de Moçambique, Ensino à Distância no Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia