Baixe Práticas pedagógicas e outras Trabalhos em PDF para Prática Aeroespacial, somente na Docsity! ANHANGUERA o SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA PEDAGOGIA - 1º/2º SEMESTRE MARIA ROSEANE DA SILVA ALVES A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Cidade Ocidental 2021 MARIA ROSEANE DA SILVA ALVES A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera, para as disciplinas: Didática, Pensamento Científico, Funcionamento, Funcionamento da Educação Brasileira e Políticas Públicas, Práticas Educativas em Espaços não Escolares e Psicologia da Educação da Aprendizagem, como requisito de média semestral. Tutor a Distância: Maria Clotilde Pires Barros Cidade Ocidental 2021 2 DESENVOLVIMENTO A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é mais um documento que amplia as possibilidades educativas nas salas de aula, influenciando aos educadores a promoverem novas práticas pedagógicas aliadas com a realidade do indivíduo. Diante dos aspectos trazidos pela BNCC, conseguimos ver que esse documento exige do educador uma postura mobilizadora no que nos referimos as ações educativas. Assim, também conseguimos ver que as habilidades que esse documento apresenta, sendo indispensáveis para o desenvolvimento do aluno, estão de tal forma interligados com alguma Tendência Pedagógica. Desse modo podemos ressaltar a Tendência Pedagógica Progressista como um caminho a ser percorrido pedagogicamente, que nos facilita a contribuir com o aluno e seu desenvolvimento. Pois, a Tendência Progressista consegue apresentar aspectos diretamente ligados com as habilidades que a Base Nacional Comum Curricular traz como essencial na aprendizagem e desenvolvimento do aluno. Então “[...] garantir o conjunto de aprendizagens essenciais aos estudantes brasileiros, seu desenvolvimento integral por meio das dez competências gerais para a Educação Básica [...]" (BRASIL, 2017, p. 5), é uma das finalidades da Base. Diante das dez competências gerais que a Base nos apresenta, nos deparamos com novas necessidades de mudanças no meio educacional, aonde a escola juntamente com todos que dela fazem parte, amplie um olhar para as novas demandas nos exigidas. [..] competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. (BRASIL, 2017, p. 8). Fica a reflexão citada anteriormente, a qual está na própria Base Nacional Comum curricular (BNCC), nos mostrando que a educação é o instrumento que permite ao aluno um olhar crítico, complexo e transformador da sua realidade. No entanto, é sobre essa educação transformadora que precisamos atentar nossas ações docentes, inovando nossas propostas pedagógicas. É seguindo essa linha de pensamento que a Tendência Pedagógica citada anteriormente vem nos agregar novos métodos de ensino e novas formas de interpretarmos o aluno, sua realidade e suas necessidades. A Pedagogia Progressista possui três tendências, modos de pensar a educação e os indivíduos. Elas que irão nos orientar em um diálogo voltado as necessidades educativas que vem desafiar o professor através da Base Nacional Comum Curricular. Temos a nossa disposição alguns estudos que nos auxiliam para promovermos uma prática pedagógica inovadora e de qualidade, a mesma é a Pedagogia Progressista, a qual é dividida em três Tendências, sendo elas: Progressista libertadora, Progressista libertária e Crítico-social dos conteúdos. Essas Tendências da Pedagogia Progressista nos trazem uma quebra de paradigma que inquietam as ações docentes, trazendo novas necessidades de ensino referentes as aprendizagens e habilidades que os alunos precisam aprender e desenvolver. Principalmente agora com as dez competências gerais da educação básica, os professores precisam urgentemente buscar subsídios para mediar uma aprendizagem de qualidade. Portanto, quando estudamos e refletimos essas tendências pedagógicas, conseguimos perceber as tendências Progressistas libertadora e a Progressista libertária, ambas têm “[...] em comum o anti-autoritarismo, a valorização da experiência vivida como base da relação educativa e a ideia de autogestão pedagógica" (LIBÂNEO, p.6-29, 1987). Ao olharmos profundamente para essas tendências, conseguimos notar que essa ideia antiautoritária rompe com uma educação tradicional, a qual o aluno era apenas receptor do conhecimento. Quando rompemos com essa educação tradicional, estamos falando de novas oportunidades pedagógicas em sala de aula, de possibilidades inovadoras e que inclua o aluno no processo de ensino aprendizagem, o que é está defendido nas dez competências a nós apresentadas pela BNCC. Contudo, com outra visão, temos a tendência Crítico-social dos conteúdos, nos fala que “[...] a difusão de conteúdo é a tarefa primordial. Não conteúdos abstratos, mas vivos, concretos e, portanto, indissociáveis das realidades sociais” e também defende que '“[...] a valorização da escola como instrumento de apropriação do saber é o melhor serviço que se presta aos interesses populares, já que a própria escola pode contribuir para eliminar a seletividade social e torná-la democrática” (LIBÂNEO, p.6-29, 1987). A partir dessa contribuição, podemos perceber o quão essenciais essas tendências pedagógicas influenciam de forma transformadora nas práticas pedagógicas. Partindo delas, o educador, juntamente com as instituições de ensino, consegue promover ações em que as dez competências básicas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estejam sendo apropriadas, exploradas e desenvolvidas pelos educandos. Novas propostas pedagógicas precisam serem oferecidas pelos professores nas salas de aula, pois para que o que BNCC nos propõe realmente se cumpra na aprendizagem dos alunos e nas demandas da escola, novas práticas educativas precisam serem ofertadas. É essencial que novas perspectivas de aprendizagem estejam presentes nas salas de aula, e não podemos deixar de levar em conta aspectos contemporâneos tecnológicos. Estando aliados com a Base e com as tendências progressistas as quais dialogamos anteriormente, ambas nos trazem a importância de olharmos para a realidade vivida por nossos alunos para que possamos oportunizar uma aprendizagem significativa. Partindo dessa reflexão, temos que estar atentos aos nossos alunos que estão nascendo e crescendo em um mundo digital, e que levam para as salas de aula a realidade em que vive. Portanto, não podemos estar desvinculando nossas práticas educativas da realidade dos nossos educandos, mas sim planejando estratégias em que o aluno possa aprender através dessas ferramentas. [..] somente professores hábeis no uso de tecnologia em situações de ensino-aprendizagem são capazes de levar o aluno a utilizar efetivamente os dispositivos e recursos de forma mais avançada do que em operações básicas, além de demonstrar atitudes mais próximas dos padrões desejáveis. (MARTINS, 2005, p. 1). Os instrumentos de ensino tecnológicos digitais foram um novo mundo de possibilidades e oportunidades, tanto para os docentes quanto para os alunos. Esses instrumentos permitem que a aprendizagem seja construída pelo aluno de forma independente e autônoma. Coll, salienta que “as TICs são uma ferramenta a serviço da dinâmica que as transcende e engloba, oferecendo possibilidades aos educadores e alunos para aperfeiçoar a aprendizagem e o ensino" (COLL, 2014, p. 84). Para o autor, “a educação está na capacidade de promover novas formas de ensinar e aprender a fim de implementar processos de ensino aprendizagem”. (COLL, 2014, p. 84).