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Tipos de refrigerante e o seus ingredientes
Tipologia: Teses (TCC)
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Trabalho de fim de curso DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA TEMA: PRODUÇÃO DE REFRIGERANTE Autor: Emiliano Francisco Dias Manioca Orientador: Engo^ António Bandeira Trabalho apresentado para obtenção do grau de licenciada em Engenharia Química LUANDA, 2022
Trabalho de fim de curso DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA TEMA: PRODUÇÃO DE REFRIGERANTE Autor: Emiliano Francisco Dias Manioca Orientador: Engo^ António Bandeira Trabalho de fim de curso apresentado ao Departamento de Engenharia Química Do Instituto Superior Politécnico Katangoji Para obtenção do grau de licenciado em Engenharia Química orientado pelo Professor António Bandeira LUANDA, 2022
Dedico este trabalho a todos meus familiares aos meus pais e aos meus amigos.
Agradeço primeiramente a Deus pela graça de viver que ele me concedeu para realização do mesmo trabalho. Agradeço aos meus pais aos meus irmãos, aos meus familiares, amigos me colegas de escola pelo apoio que me deram durante a minha vida académica.
Several processes must be taken into account during the production of soft drinks. The equipment should be well sanitized. Water is one of the main components of soft drinks, so in its production waters are used for this purpose by processing chlorinated compounds and the existence of certain metals. Simple syrup and compounds are the solutions that trigger a more qualitative image of the refrigerant through the addition of certain compounds such as: Acidulants, sweeteners, preservatives among other additives.
H 2 O: Água C 12 H 22 O 11 : Sacarose CO 2 : Dioxido de carbono Qsp: Quantidade suficiente para (C6H8O7): Ácido cítrico( acidulante) (H3PO4): Ácido fosfórico(acidulante) (C4H6O6): Ácido tartárico (Ácido 2,3-diidroxibutanodioico)( acidulante) Concervantes: Benzoato de sódio (C7H5O2Na) Sorbato de potássio (C6H7O2K) bato de potássio (C6H7O2K) Edulcorantes: Sacarina (C7H5NSO3) Ciclamato de sódio (C6H12NSO3Na) Aspartame (C14H18N2O5) Acesulfame-K (C4H4NSO4K)
Tabela 1Composição simple do refrigerante................................................... 9
Figura 1Cientista Joseph Priestley................................................................... 4 Figura 2 Preparo do xarope simples.............................................................. 16 Figura 3 Linha de envasamento..................................................................... 17
Descarte das lalanjas em varias zonas então surge a oportunidade de aproveita-las
Existencia de doeças biologicas devido o mal conservamento das laranjas em zonas comerciais
Abordar sobre a produção do refrigerante a base de laranja (Bue de laranja)
Mostrar os componentes da produção da Blue Citar os metodos de tratamento da agua para a produção da Blue de laranja Mostrar a quantidade de edulcorante usados na produção da blues
Coleta e tratamento das laranjas para depois serem usados para a produção do refrigerante Blue.
Tratamento do suco da laranja Tratamento da agua para a produção da Blue Elaboração do xarope simple Elaboração do xarope compsto Carbonatação 2
A história dos refrigerantes resume-se em três gandes homens: O químico Inglês Joseph Priestley que em 1767 conseguiu adicionar gás carbónico a água, produzindo assim a água carbonatada. O farmacéutico Americano Townsed Speakman que em 1807 melhorou o uso da agua carbonatada misturando-a com açúcar e sumos de frutas. John Pemberton que em 1886 descobriu o refrigerante que até hoje é conhecido como a coca-cola Company. Em meados de 1760, O cientista Joseph Priestley descobre como carbonatar água artificialmente e, o publica em 1772. Mas somente nos anos de 1830, Farmacêuticos começaram a associar água gaseificada aos refrigerantes e, a usar outros ingredientes além do sumo do limão. Figura 1 Cientista Joseph Priestley Fonte: (CRUZ, 2012) A primeira indústria de refrigerante surgiu em 1871 nos Estados Unidos, com o lançamento do primeiro refrigerante com marca registrada, o Lemon’s Superior Sparkling Ginger Aleã. No Brasil, os primeiros registros datam do 4
espaço de pouco mais de dez anos, por três desses ex-farmacêuticos. Charles Alderton inventou a fórmula da Dr. Pepper, em 1885. No ano seguinte John Pemberton tirou da manga um concentrado com “qualidades estimulantes” à base de noz-de-cola, folhas de coca e outros ingredientes ao qual daria o nome de Coca-Cola. Em 1898 surgiu a Pepsi-Cola, que usava a mesma noz-de-cola e uma enzima para “ajudar na digestão”, a pepsina.
Mas sair das drogarias e chegar sãos, salvos e borbulhantes à casa do consumidor era uma tarefa impossível para os refrigerantes. O limitador, nesses primeiros tempos da indústria, era a embalagem. “Apesar de o primeiro xarope engarrafado datar de 1835, antes da invenção da máquina para moldar vidro, obra do americano Michael Owen, em 1904, as garrafas eram sopradas artesanalmente e variavam na forma e tamanho, dificultando o transporte e o empilhamento”, afirma Jorge. Outra dificuldade era a vedação das garrafas. Das rolhas com arame (similares às de champanhe) às tampas Hutchinson, que seguravam a pressão de dentro para fora, os progressos foram tímidos e os acidentes em depósitos, constantes, transformando o estoque de refrigerantes numa atividade barulhenta (e dispendiosa). A revolução que levou definitivamente o refrigerante para dentro das casas das pessoas foi a tampinha coroa, inventada em 1892 pelo americano William Painter. A rolha metálica recoberta de cortiça (posteriormente trocada pelo plástico) era perfeita para conter a pressão do líquido gasoso. Daí por diante, os xaropes continuariam sendo vendidos nos balcões, mas o caminho até a mesa do almoço de domingo estava definitivamente aberto.
Por aqui, a moda das fontes de soda não pegou e a indústria partiu direto para o engarrafamento. “Os equipamentos eram precários para gaseificar água e mais ainda para produtos com açúcar, que necessitam de temperaturas de operação mais baixas e pressões maiores. Nosso clima não 6
ajudava a indústria”, diz Jorge Fantinel. Enquanto Coca, Pepsi e Dr. Pepper se industrializavam, abriam novas fábricas e melhoravam a distribuição nos Estados Unidos, um médico de Resende, no Rio de Janeiro, descobriu que uma frutinha vermelha e tipicamente brasileira, o guaraná, dava um tremendo xarope. Em 1905, o doutor Luiz Pereira Barreto elaborou um método de processamento da fruta. A partir de 1906 a F. Diefenthalerr, de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, lançou a primeira linha de refrigerantes industrializados, incluindo a Limonada Gazosa, o Guaraná Cyrilla e a Água Tônica de Quinino. Cervejarias como a Brahma não demoraram a entender o potencial comercial dos gaseificados. A empresa carioca lançou a marca Excelsior em
Até os anos 60, alguns processos ainda eram manuais. Usávamos máquinas com pedais mecânicos para colocar as tampinhas nas garrafas e colávamos os rótulos com cola de maisena”, afirma Ricardo Vontobel, que na infância trabalhou na fábrica do pai, a Vonpar, fundada em 1953, no Rio Grande do Sul, e que hoje é uma das maiores franquias da Coca-Cola no país. Se 7
Compreende-se por bebida todo produto industrializado, em estado líquido, destinado a ingestão humana, sem fins medicinais. A bebida é originada de uma fruta fresca e madura, ou parte de um vegetal escolhido, não é concentrada ou fermentada, nem diluída por meio de um processo tecnológico. Portanto, a bebida gaseificada é obtida pela dissolução de um suco ou extrato vegetal acrescida de açucares (CRUZ, 2012). Tabela 1 Composição simple do refrigerante Água Açucar Outros aditivos 88% do volume final 8-12% do volume final 1-2% do volume final Fonte: (CRUZ, 2012) A variação dos tipos e da quantidade de aditivos utilizados para saborizar, aromatizar e colorir a bebida gaseificada será de acordo com a características desejáveis para o refrigerante que será produzido. Bem como, a quantidade de açúcar que será adicionada é determinada de acordo com o nível de doçura desejado a ser definido pela preferência do fabricante. Para os refrigerantes de sabor cola os ingredientes desejáveis são: açúcar, extrato de cola, aroma de cola, ácido cítrico, sorbato de potássio, ácido fosfórico, corante de caramelo tipo IV (cola) e o gás carbônico (CO2). Já para os refrigerantes de sabor guaraná, pode-se usar como um início para criação da fórmula tais componentes como: açúcar, extrato de guaraná, aroma de guaraná, ácido cítrico, sorbato de potássio, corante de caramelo tipo IV (guaraná) e gás carbônico (CO2).
Tabela 2 Caracteristicas fisico químicas do refrigerante guaraná Refrigerante de guaraná Máximo Mínimo Semente de guaraná ou seu equivalente em extrato mg/100mL
Açúcar qs p Acidez titulável em ácido cítrico, g/100mL - 0, Cafeína em mg/100mL - 0, Tanino em mg/100mL - 1, Fonte: (CRUZ, 2012) Tabela 3 Característica fisico química do refrigerante cola Refrigerante de cola Máximo Mínimo Semente de noz de cola ou extrato de noz de cola mg/100mL qs p Açúcar qs p Acidez titulável em ácido cítrico, g/100mL - 0, Cafeína em mg/100mL 20 - Fonte: (CRUZ, 2012)
Este é o ingrediente de maior quantidade na composição do refrigerante, chegando a até, aproximadamente, 90% do volume total. De acordo com o Art. 15 do Decreto nº 2.314 de 1997, a água utilizada para produzir refrigerante deve ser “limpa, inodora, incolor, não conter germes patogênicos e observar o padrão de potabilidade” (CRUZ, 2012). O uso da água irá variar de acordo com cada produção, ou seja, de acordo com o tipo de fabricação, alguns dados britânicos da década de 80 indicam que o consumo de água varia de 2,3 a 6,1 m3água/m3refrigerante. Indica também, que em plantas que há somente produção de refrigerantes carbonatados e concentrados 78% da água é incorporada no produto, já quando se produz refrigerantes carbonatados e sucos de frutas é 10