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Romantismo: Origens e Principais Autores na Alemanha, Inglaterra e França, Slides de Português (Gramática - Literatura)

As origens do romantismo, explorando seus principais autores e obras na alemanha, inglaterra e frança. O texto destaca a influência de figuras como goethe, byron e victor hugo, além de analisar as características e o contexto histórico do movimento. Útil para estudantes de literatura que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre o romantismo.

Tipologia: Slides

2020

Compartilhado em 12/02/2025

Fabianolima81
Fabianolima81 🇧🇷

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TEMPO DE AULA: 50 (MANHÃ)
DISCIPLINA: LITERATURA
CONTEÚDO: ROMANTISMO – ORIGENS
EXPLANAÇÃO DO CONTEÚDO: AULA EXPOSITIVA E SLIDES
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TEMPO DE AULA: 50 (MANHÃ)

DISCIPLINA: LITERATURA

CONTEÚDO: ROMANTISMO – ORIGENS

EXPLANAÇÃO DO CONTEÚDO: AULA EXPOSITIVA E SLIDES

https://historia.nationalgeographic.com.es/a/werther-y-moda- suicidio-por-amor_

OS SOFRIMENTOS DO JOVEM WERTHER

Em 1774, Goethe publicou The Sorrows of the Young Werther, romance que marcou o início do Romantismo no mundo e se tornou um grande sucesso editorial, mas também gerou grande polêmica por seu protagonista tirar a própria vida quando rejeitado pela mulher que amava, Charlotte. Vários casos de suicídio por amor à imitação de Werther levaram à proibição da obra em alguns países, pois foi considerando um livro de "incitamento ao suicídio" e que poderia "impressionar jovens e mulheres fracas". DO QUE TRATA Romance epistolar em que o jovem Werther conta ao amigo Wilhelm a história de seu amor impossível pela bela Charlotte, prometida em casamento para Albert. De temperamento sensível e artístico, ele não consegue esquecê-la e no final acaba se suicidando com um tiro de pistola na cabeça. Quando lançado na Europa, o livro inspirou uma leva de jovens leitores, que passaram a se vestir e a viver como o protagonista. Atribui-se a ele uma onda de suicídios na época. Dizem que a história surgiu a partir de uma paixão não correspondida de Goethe, que afirmou ter matado Werther para poder sobreviver.

“Tenho tanto! E o sentimento que tenho por ela devora tudo. Tenho tanta coisa, mas

sem ela tudo para mim é como se nada existisse.” (p. 84)

LORD GEORGE NOEL GORDON BYRON

Byron foi o mais importante poeta inglês do século XIX. Nasceu em Londres, 23 de janeiro de 1788 e morreu aos trinta e seis anos de idade de uma febre contraída em Missolonghi, em 19 de abril de 1824. Foi um gênio poético, apaixonado, louco, exagerado, ultrarromântico, pessimista, egoísta, egocêntrico, excêntrico, amou e foi amado por mulheres e homens de seu tempo, líder da 2ª geração romântica de todo o mundo. Seus poemas de inspiração exaltada, crítica social, impetuosa e violenta, apresentam temas ligados à tristeza, solidão, infelicidade, insaciedade e morte. Seu primeiro livro foi “Horas de lazer”, de 1807. Porém os de maiores popularidades foram A Peregrinação de Childe Harold (contos) e o inacabado DON JUAN. Descrito como extravagante e notório, Byron foi festejado e criticado em vida pelos excessos aristocráticos, altas dívidas, inúmeros casos com homens e mulheres (como a meia-irmã de Mary Shelley, Claire Clairmont, com quem teve uma filha), além de boatos de uma relação incestuosa com sua própria irmã, Augusta. Foi também um dos primeiros escritores a descrever os efeitos da maconha. Seus personagens apresentam comportamento autodestrutivo, passado obscuro, aversão social, rebeldia, talentos marcantes e grande exibição de paixões, violência, crimes e maldição.

TEMPO DE AULA: 50min

DISCIPLINA: LITERATURA

CONTEÚDO: ROMANTISMO – ORIGENS (CONTINUAÇÃO)

EXPLANAÇÃO DO CONTEÚDO: AULA EXPOSITIVA E SLIDES

ROMANTISMO NA FRANÇA

O Romantismo ocorreu na França por volta de 1800, representa as mudanças no plano individual, destacando a personalidade, sensibilidade, emoção e os valores interiores. A literatura romântica, abarcando a épica e a lírica, do teatro ao romance, foi um movimento que teve grande repercussão na formação da sociedade da época, ao contrário das artes plásticas, que desempenharam um papel menos vanguardista. A arte romântica se opôs ao racionalismo da época da Revolução Francesa e de seus ideais, propondo a elevação dos sentimentos acima do pensamento. A produção romântica reforçou o individualismo, baseou-se em valores emocionais subjetivos e muitas vezes imaginários, tomando como modelo os dramas amorosos e as lendas heroicas medievais, a partir dos quais revalorizou os conceitos de pátria e república. Com destaque para a morte heroica na guerra e o suicídio por amor. A Liberdade Guiando o Povo, de Eugène Delacroix, 1830.

Jules Verne (Nantes, 1828 – Amiens, 1905), autor da região da Bretanha considerado como um gênero pioneiro da ficção científica, tendo feito predições em seus livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como os submarinos, máquinas voadoras e viagem à Lua. Principais obras: Volta ao Mundo em 80 dias; Vinte Mil Léguas Submarinas; Viagem ao Centro da Terra. Victor-Marie Hugo nasceu na cidade de Besançon (França) em 26 de fevereiro de 1802 e morreu aos 83 anos na cidade de Paris (França) em 22 de maio de 1885. Foi um importante escritor romântico francês do século XIX. Foi também dramaturgo, poeta e político. Em suas obras abordou, principalmente, questões políticas e sociais. É considerado o principal representante do Romantismo francês na Literatura. OBRAS: Os miseráveis – 1862 - Os trabalhadores do mar – 1866 - La Légende des siècles - 1859 – 1883. Inspirou todos os autores da 3ª Geração Romântica com sua poesia social e libertária.

Este Inferno de Amar

Este inferno de amar - como eu amo! -
Quem mo pôs aqui n'alma... quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
Que é a vida - e que a vida destrói -
Como é que se veio a atear,
Quando - ai quando se há-de ela apagar?
Eu não sei, não me lembra: o passado,
A outra vida que dantes vivi
Era um sonho talvez... - foi um sonho -
Em que paz tão serena a dormi!...
Só me lembra que um dia formoso
Eu passei... dava o sol tanta luz!
E os meus olhos, que vagos giravam,
Em seus olhos ardentes os pus.
Que fez ela? eu que fiz? - Não no sei;
Mas nessa hora a viver comecei...
Almeida Garrett, in 'Folhas Caídas

Infanta e viscondessa Da Luz a quem Garrett dedicava seus versos