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Trabalho Pronto Baldrames, Trabalhos de Engenharia Civil

Vigas baldrame e fundações

Tipologia: Trabalhos

2011
Em oferta
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Compartilhado em 28/03/2011

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jean-carlo-valduga-10 🇧🇷

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INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ – IFPR CAMPUS
PALMAS
CHIRLEY INÊS FRAPORTI TRESSINO
EDSON BINI
EVERTON PODSKARBI
HERACLITO RAFAEL
JEAN-CARLO VALDUGA
ELEANDRO TOLDO
LUIS GIRELLI
TRABALHO SOBRE VIGAS BALDRAME
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INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ – IFPR CAMPUS

PALMAS

CHIRLEY INÊS FRAPORTI TRESSINO

EDSON BINI

EVERTON PODSKARBI

HERACLITO RAFAEL

JEAN-CARLO VALDUGA

ELEANDRO TOLDO

LUIS GIRELLI

TRABALHO SOBRE VIGAS BALDRAME

PALMAS

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ – IFPR CAMPUS PALMAS

CHIRLEY INÊS FRAPORTI TRESSINO

EDSON BINI

EVERTON PODSKARBI

HERACLITO RAFAEL

JEAN-CARLO VALDUGA

ELEANDRO TOLDO

LUIS GIRELLI

TRABALHO SOBRE VIGAS BALDRAME

Trabalho elaborado para obtenção de nota a critério de avaliação pela Professora Joyce, na disciplina de Materiais de Construção Civil II, do 4° Período do curso de Engenharia Civil.

LISTA DE FIGURAS

Figura 01 Execução da viga baldrame demarcação do local e verificação do solo firme....................................................................................................... 06

Figura 02 Concreto magro de apoio do baldrame..................................... 06

Figura 03 Formas, armaduras e concretagem da viga baldrame............. 07

Figura 04 Impermeabilização da viga baldrame......................................... 07

Figura 05 Impermeabilizante........................................................................ 08

Figura 06 Alicerce......................................................................................... 09

Figura 07 Declividade................................................................................... 10

Figura 08 Tipo de estacas............................................................................ 11

Figura 09 Escorregamento entre as camadas geológicas do subsolo.. 11

Figura 10 Baldrame e capacidade de resistência..................................... 13

2 EMBASAMENTO TEÓRICO

2. 1 Vigas Baldrames

O objetivo central deste trabalho é o esclarecimento do tema viga baldrame para que possamos então depois da elaboração do trabalho enriquecer nosso conhecimento sobre mais uma etapa da parte de fundações.

O objetivo específico deste trabalho destina-se mais especificamente a viga baldrame e nela nosso estudo mais aprofundado, objetivando de forma clara, rápida e sucinta a compreensão do leitor deste trabalho seja ele o público alvo para um futuro estudo e complementação do trabalho em meio de profissionais da construção civil ou acadêmico.

Para (AZEREDO 1997, p.14), comenta que fundações são elementos estruturais destinados a transmitirão ao terreno as cargas de uma estrutura.

Na viga baldrame parte da fundação pode ser executada em alguns casos de terrenos firmes e cargas pequenas, é possível utilizar este tipo de fundação rasa e bem econômica que, onde nada mais é do que uma viga, calculada como viga sobre base elástica e construída em uma cava com muito pouca profundidade, destinada a suportar a carga de todas as paredes de uma construção, ou seja, a alvenaria, pilares e telhado e transferindo-a diretamente ao solo, a sapata, estaca, ou outro tipo de fundação que o projetista através de um estudo do solo verificará o que mais se encaixa de acordo com a obra de forma a visar segurança e economia na execução do projeto.

No caso do baldrame é o tipo mais comum de fundação. Constitui-se de uma viga, que pode ser de alvenaria, de concreto simples ou armado, construída diretamente no solo, dentro de uma pequena vala. É mais empregada em casos de cargas leves como residências construídas sobre solo firme. O alicerce é a base que sustenta a casa, dá solidez e transmite para o terreno toda carga (peso) da casa (paredes, lajes, telhados, etc.). Um alicerce bem feito evita o surgimento de trincas nas paredes, evita o surgimento de umidade na parte de baixo das paredes. Logo abaixo na figura 01 – Execução da viga baldrame demarcação do local e verificação do solo firme. Vamos demonstrar como ela é feita na grande maioria das obras.

Figura – 01 Execução da viga baldrame demarcação do local e verificação do solo firme.

Na figura acima vemos uma vala em um solo firme, que logo após será executada os primeiros passos da fundação que em seguida, demonstraremos a execução do próximo passo.

Para um solo firme pode-se executar a viga baldrame sobre um concreto magro, ou seja, apóia em cima de uma fina camada de

Podemos dizer que nesta faze a impermeabilização da viga baldrame torna esta etapa uma das principais no quesito confiabilidade na execução da alvenaria posteriormente sem o problema de patologias na construção. Veremos na figura 04 – Impermeabilização da viga balrame.

Figura 04 – Impermeabilização da viga baldrame.

A impermeabilização é feita com inúmeros produtos para este fim encontrados em lojas de materiais de construção, mais podemos citar na figura 05 Impermeabilizante.

figura 05 Impermeabilizante

ISOL 2 forma sobre as superfícies uma película elástica e impermeável, resistente à água e aos meios agressivos, podendo ser aplicado sobre superfícies úmidas.

ISOL 2 é indicado para proteção de estruturas de concreto e alvenaria em geral.

Características

Densidade: 1,00 g/cm 3

Aparência: Líquido viscoso de cor marrom

Composição básica: emulsão asfáltica

Na próxima página figura 06 alicerce, veremos, esse parte característica da fundação e sua constituição.

2 – Não trabalhe em dias chuvosos. A fundação vai ficar uma porcaria e vai trazer problemas de trincas e infiltração de umidade para o resto da vida.

3 – Abrir uma vala da largura um pouco maior que a largura do alicerce. As paredes internas da casa serão de 1/2 tijolo. Então o alicerce deve ter pelo menos 1 tijolo de largura. Se o terreno não for bem firme, o alicerce deve ser mais largo, isto é, ter 1 e 1/ tijolo de largura. As paredes externas da casa serão de 1 tijolo. Então o alicerce deve ter 1 e 1/2 tijolo de largura. Se o terreno não for bem firme, o alicerce deve ser mais largo, isto é, ter 2 tijolos de largura.

4 – A vala não pode ter menos que 40 centímetros de profundidade. Normalmente, os terrenos naturais apresentam, na camada superficial, muitas raízes de plantas e de árvores. Esta camada não serve para assentar o alicerce. Aprofundar até encontrar terreno firme sem raízes. Em terrenos aterrados não é possível o emprego de fundação direta.

5 – Em terrenos inclinados, o alicerce segura a casa, não deixando ela "escorregar". Aprofundar a vala até encontrar terreno bem firme. Em terrenos bastante inclinados, empregar estacas na fundação. Aprenda medir a DECLIVIDADE do terreno na figura 07 declividade:

Figura 07 declividade:

2. 3 Como medir declividade do terreno

1 – Escolher 2 pontos quaisquer no terreno, por exemplo pontos A e B da figura acima. 2 – No ponto mais baixo, cravar um pontalete. Se não tiver pontalete, serve caibro, sarrafo ou outro material que seja firme.

3 – Com o auxílio de uma mangueira de água,transportar o nível do ponto B para o ponto A, fazendo uma marca no pontalete.

4 – Medir a distância horizontal entre A e B. No caso do exemplo acima, a distância horizontal medida foi de L = 13,40 metros.

5 – Medir a distância vertical entre o chão e a marca feita no pontalete. No caso do exemplo acima, a distância vertical medida foi de 74 centímetros ou 0,74 metros.

6 – Dividir a distância vertical pela horizontal e multiplicar o resultado por 100: D = V / H * 100 = 0,74 / 13,40 * 100 = 5,52%. A declividade do terreno do exemplo acima é de 5,52%.

7 – Até 10% de declividade e sendo o terreno bem firme, você pode pensar em fundação direta. 8 – Para terrenos com mais de 10% de declividade, a fundação não pode ser direta, mas sim profunda e ainda sobre estacas. Algumas das estacas deverão ser inclinadas para segurar a casa contra o escorregamento. A profundidade das estacas deve ser tal que atinja a camada firme do terreno, presente na figura 08 tipo de estacas.

Figura 09 escorregamento entre as camadas geológicas do subsolo

10 – Examinar o fundo da vala. A terra deve apresentar-se firme, sem manchas e homogênea. Caso haja ninhos de formiga, remover e aprofundar um pouco mais a vala. 11 – Apiloar o fundo da vala com um soquete.Você mesmo poderá confeccionar um soquete, usando uma lata de tinta, tipo galão, cheia de concreto e com um cabo de vassoura fincada.

12 – Aplicar uma camada de concreto magro de cerca de 5 centímetros. O concreto magro é feito de cimento, areia, brita e água. Não vai ferro, só o concreto. 13 – Levantar a alvenaria do alicerce até a cota final. A cota do piso interno deve sempre ser mais alta que a cota do piso externo. O ideal é em torno de 17 centímetros (1 degrau de altura).

14 – Fazer a impermeabilização do alicerce conforme figura acima, aplicando uma camada de massa impermeabilizante em cima e nas laterais do alicerce. Esperar secar bem. É essa camada de impermeabilizante que vai impedir a subida da umidade do solo pelas paredes. 15 – Depois que a camada de impermeabilização secou bem, aplicar duas demãos de impermeabilizante betuminoso. (Exemplo: o produto chamado NEUTROL fabricado pela Otto Baumgart). Aplicar seguindo as recomendações do fabricante do

produto. Esperar secar bem. 16 – Fazer o reaterro do terreno, no lado de dentro e no lado de fora. 17 – Confeccionar o aterro interno. Usar terra de boa qualidade, sem mato e madeira. Entre uma terra fina e uma grossa, prefira a terra grossa. Se possível, misture um pouco de areia grossa, pedrisco, brita ou seixo rolado. Nivele na altura da camada de impermeabilização do alicerce. Soque tudo muito bem. 18 – Confeccionar a alvenaria da parede da casa. Nas duas primeiras fiadas da alvenaria da parede, empregar argamassa de assentamento com adição de impermeabilizante. (Exemplo: produto chamado VEDACIT da Otto Baumgart). Essas camadas de impermeabilizante é que vão impedir a subida da umidade pelas paredes. Em dias de chuva é comum os respingos da chuva encontrarem uma fresta para se infiltrar na parede. 19 – Depois de cobrir a casa você pode confeccionar o contrapiso interno da casa. Veja no desenho acima, a posição exata do contrapiso. Não faça como muitos que colocam o contrapiso na mesma altura que a camada de impermeabilização.

A viga baldrame permanece com a condição de possuir continuidade para o apoio dos painéis (paredes) como nos casos citados anteriormente. Estruturalmente, a viga baldrame pode ser considerada uma viga, por vezes contínua, que se apóia nos blocos com a ação de seu peso próprio e das cargas dos painéis. Pode-se dimensioná-la também como viga sobre base elástica, obtendo-se certa economia na armadura.

NBR 6489 - Prova de Carga Direta Sobre Terreno de Fundação. ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

NBR 6118 - Projeto de Estruturas de Concreto - Procedimento. ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

NBR 6123 - Forças Devidas ao Vento em Edificações. ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

NBR 8036 - Programação de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos para Fundações de Edifícios. ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

3 – CONCLUSÃO

Vimos ao longo deste trabalho como a viga baldrame é extrema importância na hora da execução da parte de fundações, percebemos que ela é responsável pela parte das cargas provenientes da alvenaria, pilares e cobertura e distribuindo todo este esforço sobre o solo ou em alguns casos sapatas, estacas ou outro tipo de fundação de acordo com cada terreno, sua declividade, característica do solo, sendo este estudado e determinado para cada tipo de situação na obra.