Baixe trabalhos acadêmicos e simulado e outras Trabalhos em PDF para Psicologia, somente na Docsity! Psicose A psicose é um transtorno psicológico em que o estado mental da pessoa se encontra alterado, fazendo com que viva em dois mundos simultaneamente, no mundo real e no seu imaginário, porém não consegue diferenciá-los e muitas vezes eles se fundem. O principal sintoma da psicose são os delírios. A pessoa afetada geralmente não percebe que seu comportamento está alterado. Tipos de psicose e Esquizofrenia. Doença psiquiátrica em que há rompimento de contato com a realidade, comportamento social atípico e ideias delirantes. ... e Transtorno bipolar. ... e Transtorno psicótico induzido por substância. ... e Transtorno delirante. e Paranoia. Esquizofrenia: Esquizofrenia é uma doença grave e crônica e sem cura que pode ou não ter sintomas psicóticos (alucinações, delírios, paranóia), mas tem vezes que o esquizofrênico em vez de sintomas assim exuberantes igual é a psicose, faz é entrar em um quadro cheio de sintomas negativos: falta de energia, falta de vontade, param de falar, de se movimentar, as vezes até de comer etc. Transtorno bipolar: Podemos resumir o surto psicótico do transtorno bipolar como uma cisão entre a realidade e fantasia, onde o paciente apresenta um sofrimento intenso com muita angústia e desespero, muitas vezes com ideação suicida, quadro este depressivo. Transtorno psicótico induzido por substância: O transtorno psicótico induzido por substância/medicação é caracterizado por alucinações e/ou delírios que ocorrem devido aos efeitos diretos de uma substância ou pela abstinência de uma substância na ausência de delirium. Transtorno delirante: O delírio é uma perturbação súbita, flutuante, e geralmente reversível da função mental. É caracterizado por uma incapacidade de prestar atenção, desorientação, incapacidade de pensar com clareza e flutuações do nível de alerta (consciência). Paranoia. e Esforço e ansiedade. e Medo. e Desconfiança. e Amargura. e Sentimentos do isolamento. e Depressão. e Fadiga (devido à preocupação constante) Ter suspeitas e preocupações em relação aos amados é normal até certo ponto. Quando estes medos são exagerados e não fundado em alguma base real, contudo, estas noções são denominadas paranóia. Diagnóstico e tratamento A primeira etapa que precisa de ser pedido recolhido para tratar a paranóia é o indivíduo que reconhece o facto de que são paranoides e sendo preparado para procurar a ajuda. A paranóia é diagnosticada às vezes como parte de outras normas sanitárias mentais. O tratamento visa reduzir a aflição causada pela paranóia e melhorar o bem-estar total do paciente assim que podem sentir mais aterrada na realidade. As mudanças do estilo de vida que são recomendadas incluem o exercício regular, dormindo bem e tomando medidas reduzir o esforço. A vacância de determinados drogas e álcool pode igualmente ajudar a reduzir a paranóia enquanto estas podem provocar a paranóia. Um formulário da terapia de comportamento cognitiva chamada psicoterapia pode igualmente ser prescrito. Esta terapia ajuda povos a examinar e endereçar todos os testes padrões ou atitudes de pensamento que puderem alterar seu comportamento. Outros tipos de terapia de fala podem incluir a família ou os grupos de indivíduos com problemas similares. As medicamentações que são prescritas são visadas geralmente em todas as normas sanitárias mentais associadas um pouco do que na paranóia própria. Interpretação psicanalítica Na psicanálise, a psicose corresponde a um funcionamento psíquico que obedece a um princípio de rejeição primordial, que corresponde ao termo alemão Verwerfung. A rejeição primordial consiste na expulsão de ideias ou pensamentos próprios, os quais passam a ser tratados como estranhos ou não acontecidos. Como um efeito dessa rejeição, pode ocorrer a cisão do eu em duas partes, uma que é reconhecida e outra que não é reconhecida como própria. Essa cisão caracteriza a Esquizofrenia. Quando ocorre que os pensamentos não reconhecidos como próprios são localizados em outras pessoas, através da projeção, caracteriza-se a psicose como paranoia.!!êl Apesar de Freud ter introduzido essas noções de cisão e projeção, considera- se que a psicose gerou dificuldades teóricas para Freud, mas não para Lacan. Se o primeiro demonstrou-se hesitante em enquadrá-la teoricamente, concentrando-se na neurose, Lacan, tomando-a constantemente em suas conferências, associou a Verwerfung à foraclusão (ou forclusão) do nome-do- pai. A Psicose na Filosofia Michel Foucault, em seu texto A história da Loucura, aponta que a loucura (posteriormente chamada de psicose) poderia ser entendida como uma aberração da conduta em relação aos padrões em uma certa sociedade. Segundo Foucault, duas dimensões dessa loucura existiriam: a trágica e a crítica. Na trágica, o louco tem uma genialidade. Na crítica, o louco não tem a razão, e deve passar por tratamento médico. Foucault faz uma investigação sobre como a loucura foi tratada pela humanidade baseando-se na antiguidade. Ele acaba concluindo que o homem é uma invenção recente junto com a razão, neste sentido, entender a psicose é também buscar entender quais os padrões dominantes e quais as reações do grupo social à tais condutas estranhas e aos seus agentes. Psicose na Religião No Japão em uma área pouco religiosa, aproximadamente de 7 à 11% dos delírios tinham conteúdo religioso, geralmente associado com perseguição e culpa. Já nos Estados Unidos esse índice foi de 25% e 40% sendo comum também em transtorno bipolar. Na Europa a prevalência foi de 21%, sendo de 24% na Inglaterra. Na India, dos 31 visitantes de um templo conhecido como tendo poderes curativos sobre doenças mentais, 23 foram identificados com esquizofrenia paranóide e 6 com transtorno delirante. No Brasil os índices estão entre 15% e 33%. Os delírios religiosos costumavam ser mais incapacitantes, mais frequentes, mais graves, mais bizarros e necessitavam de mais medicamentos .!!& Pacientes que relataram estar curados através de religião tiveram maior frequência de recaída que os outros pacientes. Pacientes que passaram por exorcismo ou feitiçaria retornaram com quatro vezes mais frequência.!!'S Pierre (2001) defende que, para que as crenças ou as experiências religiosas sejam patológicas, elas precisam causar prejuízos significativos a própria pessoa ou a outros. Se o desempenho social ou funcional não for prejudicado, então a crença ou experiência religiosa não é considerada patológica. E possível até que a religião ajude como mecanismo de enfrentamento focalizado na emoção, ou seja, ajudando a lidar com os fatores emocionais de um evento estressante.